Aún así, fue recompensado con este impresionante registro del eclipse lunar de agosto desde una perspectiva única sobre el planeta Tierra.
(Fuente: Astronomy Picture of the Day)
Laboratório Columbus, da EADS (Companhia Européia Espacial e de Defesa Aeronáutica)
A empresa européia EADS (European Aeronautic Defence and Space Company) executará, a partir de agora e até o lançamento, os últimos testes e colocará no Columbus os dispositivos necessários para suas experiências, informou ontem (12) a companhia em entrevista coletiva em Bremen (norte da Alemanha).
O Columbus tem custo de 880 milhões de euros (US$ 1,223 milhão) e é a maior contribuição da Europa à ISS. Ele já passou em todos os testes de pressão em uma câmara a vácuo, informou a EADS.
O laboratório, com forma cilíndrica e dimensões de 6,7 metros de comprimento por 4,5 metros de largura, permitirá que até três astronautas possam trabalhar nele ao mesmo tempo, informa a ESA (Agência Espacial Européia).
No momento do lançamento, que foi atrasado em relação aos planos iniciais da ESA, o Columbus terá um peso de 12.800 quilos, incluída a carga útil.
Dois dias após sua partida, o Columbus será acoplado à ISS, a cerca de 400 quilômetros de distância da Terra.
O astronauta alemão Hans Schlegel e o francês Leopold Eyhartss serão os responsáveis por levar o Columbus até a ISS.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u328107.shtml
AstronomyNews-Português
Satélite Kaguya (Selene), da Jaxa (Agência Espacial Japonesa), lançado nesta quinta.
A luz da explosão, que lançou ao universo metais e elementos necessários para o nascimento da vida, atravessou essa distância e maravilhou os cientistas por cerca de 70 dias. Antes que todo o material desaparecesse no espaço, a explosão conformou uma supernova que cientistas disseram ter sido cerca de cinco vezes mais brilhante que qualquer outra já vista.
'Semear o universo'
O astrônomo Nathan Smith, que coordenou a pesquisa conjunta das Universidades da Califórnia, em Berkeley, e do Texas, em Austin, disse que supernovas podem ter sido importantes para "semear" o universo no período de sua formação, ao espalhar elementos necessários para o desenvolvimento de vida.
Segundo os cientistas, outra estrela, desta vez na nossa própria galáxia, a Via Láctea, poderia estar a ponto de explodir, formando uma supernova ainda mais brilhante que a da SN 2006gy. Eles afirmaram que a Eta Carinae – de massa similar à SN 2006gy, mas bem mais próxima da Terra, a de cerca de 'apenas' 7,4 mil anos-luz – tem expelido grandes quantidades de materiais, como a sua estrela semelhante, pouco antes de explodir. Uma supernova não ocorre na Via Láctea há mais de 400 anos.
O astrônomo Dave Pooley, da Universidade da Califórnia, afirmou que a explosão da Eta Carinae "seria tão brilhante que poderia ser vista durante o dia, e se poderia até ler um livro sob a sua luz durante a noite".
Fontes:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070508_supernova_pu.shtml
AstronomyNews - Português
Em 5 bilhões de anos, quando a principal fonte de energia do Sol acabar, ele vai inchar absurdamente, a ponto de engolir Mercúrio e Vênus. O destino da Terra ainda é incerto, mas um grupo internacional de cientistas acaba de apresentar evidências de que ela tem boa chance de escapar da destruição. Roberto Silvotti, do Observatório Astronômico de Capodimonte, na Itália, e seus colegas encontraram um planeta fora do Sistema Solar que está passando por uma situação semelhante à que a Terra será submetida no futuro -- e está agüentando firme.
Ele gira ao redor de uma estrela chamada V 391 Pegasi, localizada na constelação do Pégaso. O astro central é uma estrela gigante vermelha -- um dos últimos estágios na vida de um objeto como o nosso Sol. Uma estrela normal se tornar gigante vermelha quando o hidrogênio combustível rareia em seu núcleo. O resultado é que ela incha, sua atmosfera se expande e fica até 100 vezes maior do que seu tamanho inicial. O astro ganha a cor avermelhada e "aprende" a usar hélio como combustível, em vez de hidrogênio. Isso dá uma sobrevida à estrela, antes que ela esgote de vez suas possibilidades de seguir funcionando e se encolha alucinadamente, por força da gravidade. O resultado final é uma anã branca. Aparentemente, a V 391 Pegasi passou por um processo estranho, em que o astro perde rapidamente suas camadas exteriores durante a fase de gigante vermelha.
"Em certo sentido é um mistério: essa estrela é uma estrela subanã B, e todas essas estrelas, que são bem raras, experimentam uma perda de massa particularmente forte durante a fase de gigante vermelha", disse ao G1 Silvotti. "A razão para essa perda de massa muito forte não está clara, mas ela também não parece ter relação com a sobrevivência do planeta."
Esse mundo sobrevivente em nada se parece com a Terra. Em vez de um planeta rochoso, ele deve ser um astro gasoso, com 3,2 vezes a massa de Júpiter. Sua única similaridade com a Terra é a órbita -- quase um círculo perfeito, com um raio de cerca de 254 milhões de quilômetros (1,7 vez a distância Terra-Sol). Mas o mais importante mesmo é que, após tudo que aconteceu, ele ainda está lá. E os cientistas acreditam que, antes que a estrela se tornasse uma gigante vermelha, esse planeta estava ainda mais perto, a mais ou menos 150 milhões de quilômetros de V 391 Pegasi -- a mesma distância entre a Terra e sua estrela-mãe. Os resultados foram publicados nesta semana do periódico científico britânico "Nature", mas não são garantia de que a Terra vá mesmo sobreviver ao inchaço do Sol, alerta Jonathan Fortney, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, que comentou o estudo na mesma edição da revista.
"Astronomia não é uma ciência experimental -- não podemos fazer um sistema solar para testar uma hipótese -- e por isso os astrônomos são obrigados a vasculhar os céus para encontrar um número estatisticamente significativo de amostras, em vários estágios de evolução, para construir interpretações físicas consistentes. No presente, a descoberta de Silvotti e seus colegas é o único sistema planetário que sabe-se ter sobreevivido à fase de gigante vermelha de sua estrela-mãe", disse o pesquisador americano.
Silvotti concorda. "Para sabermos algo sobre o destino da Terra, precisaremos de mais estatísticas -- ou seja, mais sistemas planetários similares a esse em torno de estrelas pós-gigantes vermelhas -- e melhores modelos. Essa descoberta certamente produzirá mais pesquisas nesse campo e, portanto, no futuro -- não tão longínquo, eu acho -- seremos capazes de predizer o que acontece com um planeta durante e depois da fase de gigante vermelha, incluindo a Terra."
Claro, para efeito da sobrevivência da vida, toda essa discussão é pouco importante. Muito antes que o Sol se torne uma gigante vermelha, em coisa de 1 bilhão de anos, o aumento gradativo de atividade solar fará com que os oceanos terrestres evaporem, extinguindo todas as formas biológicas em nosso planeta.
Fonte: O Globo on line