terça-feira, 17 de abril de 2012

Misterioso “monólito” retangular é fotografado em Marte


Astrônomos amadores descobriram um objeto intrigante na superfície de Marte: uma misteriosa estrutura vertical perfeitamente retangular, muito parecida com os monólitos que foram colocados na Terra e na lua por alienígenas no clássico filme de ficção científica “2001: Uma Odisseia no Espaço”.

O estranho objeto foi detectado pela primeira vez há vários anos por uma câmera da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA. Mas apenas recentemente ele virou centro de atenções na internet. Mas será que o monólito é uma criação artificial, como o farol erguido por alienígenas no filme de Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke? Ou é apenas uma pedra simétrica que surgiu em terras marcianas?

De acordo com Jonathon Hill, pesquisador que processa muitas das imagens tiradas durante as missões da NASA em Marte, o objeto em questão não é nada mais do que uma rocha mais ou menos retangular.

A localização da pedra no fundo de um penhasco, perto de muitos outros pedregulhos, sugere que ela caiu do precipício para o seu lugar atual em algum momento do passado distante. Os ufólogos não estão necessariamente errados em chamar a pedra de monólito – a palavra é traduzida do latim como “uma pedra”. Mas este certamente não é um monólito criado por marcianos. [LiveScience]

Por Stephanie D’Ornelas
http://hypescience.com 
Colaboração Carlos Ossola - Campos - RJ 

Ônibus espacial Discovery faz seu último voo, desta vez rumo ao museu

 Discovery sobrevoou Washington antes de pousar; na imagem, ele acima da Casa Branca (Foto: Reuters/Jim Bourg)

Da Reuters - O ônibus espacial Discovery decolou nesta terça-feira (17) para sua última viagem, pegando carona num avião até o anexo do Museu Nacional Aeroespacial Smithsonian, na Virgínia, nos arredores da capital Washington.

Os EUA aposentaram no ano passado a sua frota de ônibus espaciais, após concluírem a construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), um projeto de US$ 100 bilhões de dólares que envolve 15 países. Agora, a Nasa começou a desenvolver uma nova geração de naves capazes de levar astronautas a destinos mais distantes do que a estação, que está a 384 quilômetros de altitude.

O Discovery, o principal dos três ônibus espaciais sobreviventes, voltou do espaço pela última vez em março de 2011. Ele foi prometido ao museu do Instituto Smithsonian, repositório oficial de artefatos espaciais do país.

"É triste ver isso acontecendo", disse Nicole Stott, astronauta que participou da última tripulação do Discovery. "Mas, olhando para isso, não dá para não se impressionar. Minha esperança agora é que sempre que alguém olhar para esse veículo irá se impressionar, irá sentir que é isso que podemos fazer quando nos desafiamos".


Discovery decolou de manhã na Flórida, acoplado a um Boeing 747 adaptado (Foto: Reuters/Joe Skipper)
 
Em vez de decolar de uma plataforma de lançamento à beira-mar, como era habitual, o Discovery desta vez subiu aos céus em cima de um Boeing 747 modificado, que taxiou de manhã cedo na pista do Centro Espacial Kennedy. A cauda da nave estava coberta por um cone aerodinâmico, e suas janelas estavam cobertas.

Depois de uma volta sobre Washington, onde foi saudado pela população o avião pousou o Aeroporto Internacional Dulles, de Washington, pouco depois de 12h (horário de Brasília). O Discovery então será transferido ao Centro Steven F. Udvar-Hazy, ligado ao Smithsonian, em Chantilly (Virgínia).

O Discovery, que entrou em atividade em 1984, substituirá a Enterprise, o primeiro dos ônibus espaciais, usado apenas em testes de voos atmosféricos na década de 1970, que está exposto hoje no museu.

O Enterprise, por sua vez, será levado neste mês para o Museu Marítimo e Aeroespacial Intrepid, em Nova York.

Os outros ônibus espaciais sobreviventes, Endeavour e Atlantis, serão expostos ainda neste ano no Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles, e no Complexo de Visitantes do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, respectivamente.

Crateras de asteroides podem esconder vida em Marte, diz pesquisa

 Crateras formadas por asteroides podem acumular micróbios (Foto: Divulgação/Universidade de
Edimburgo/via BBC)

Da BBC -Crateras formadas pela queda de asteroides podem ser os locais mais propícios para se encontrar vida em planetas como Marte, de acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Edimburgo.

Os cientistas acreditam que tais locais podem abrigar micróbios, sugerindo que crateras em outros planetas também podem 'esconder vida'.

Eles afirmam que foram descobertos organismos vivos sob o local onde um asteroide caiu na Terra há cerca de 35 milhões de anos.

Os pesquisadores escavaram por quase 2 km de profundidade sob a cratera de um grande asteroide que caiu em Chesapeake, Califórnia, EUA.

Amostras subterrâneas mostram que os micróbios estavam espalhados, de forma desigual, sob a pedra, sugerindo que o meio-ambiente estaria ainda se adaptando ao evento, mesmo 35 milhões de anos após o impacto.

Os pesquisadores dizem que o calor do impacto de uma colisão de asteroide mataria qualquer vida na superfície, mas falhas em rochas subterrâneas permitiriam que água e nutrientes chegassem até as profundezas, possibilitando a vida.

Segundo a tese dos cientistas, as crateras proporcionariam um refúgio aos micróbios, protegendo-os dos efeitos de mudanças climáticas, como aquecimentos globais e eras glaciais.

'As áreas profundamente fraturadas ao redor do local onde ocorreram os impactos poderiam proporcionar um refúgio seguro no qual os micróbios prosperariam por longos períodos de tempo' disse Charles Cockell, da equipe de pesquisadores.

'Nossas descobertas sugerem que a o subterrâneo das crateras de Marte podem ser um local promissor para se procurar por evidência de vida', completa.

Em seu 22º aniversário, Hubble faz imagem de área turbulenta no espaço

Do G1, em São Paulo

A equipe que coordena o Telescópio Espacial Hubble divulgou nesta terça-feira (17) uma foto da região de formação de estrelas conhecida como “30 Dourados”, que fica a 170 mil anos-luz da Terra, na galáxia Grande Nuvem de Magalhães, nas proximidades da Via Láctea.

A imagem é uma combinação entre observações do Hubble e dos telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), instalados no Chile. De ponta a ponta, a foto compreende uma distância de 650 anos-luz.

As estrelas retratadas são jovens, têm entre 2 milhões e 25 milhões de anos. Por isso, aparecem também nuvens de gás e poeira, que são liberadas nas explosões de supernova, no surgimento das novas estrelas.

Por ser relativamente próxima à Terra, esta região é uma das poucas que os astrônomos podem usar para estudar a formação de estrelas, por isso as imagens são importantes.

Nesta terça, o projeto do Telescópio Espacial Hubble, uma parceria entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), completa 22 anos.

 Região de formação de estrelas '30 Dourados', registrada pelo Hubble e pelo ESO (Foto: NASA/ESA/ESO)

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