sexta-feira, 7 de novembro de 2014

La materia oscura diventa energia e 'gonfia' l'Universo


L'Universo visto dagli strumenti di Planck (fonte: Esa/LFI & HFI Consortia)


Le componenti più misteriose dell'universo, la materia oscura e l'energia oscura che spinge il cosmo ad espandersi, potrebbero essere legate a doppio filo. Non si sa ancora che cosa siano, nè di che cosa siano fatte, ma si sa che insieme costituiscono ben il 95% dell'universo, mentre il 5% è formato dalla materia visibile. Adesso c'è il sospetto che la materia oscura possa 'evaporare', trasformandosi in energia oscura. In questo modo si spiegherebbe il ritmo un po' piu' intenso al quale l'universo si sta espandendo.

Sono le conclusioni a cui è giunta la ricerca pubblicata sulla rivista su Physical Review Letters e nata dalla collaborazione fra l'università Sapienza di Roma e quella di Portsmouth. I ricercatori sono riusciti a spiegare l'anomalia secondo cui i modelli elaborati dai cosmologi sul ritmo di accelerazione dell'universo non coincidono pienamentecon quello osservato. Analizzando i dati ottenuti dal telescopio Planck, dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa), e quelli dello Sloan Digital Sky Survey, lo studio condotto da Valentina Salvatelli e Najla Said potrebbe ora aver trovato una soluzione a questo enigma.


“Se supponiamo che nel corso del tempo la materia oscura si trasformi in energia oscura riusciamo a spiegare queste incongruenze”, ha spiegato Alessandro Melchiorri, astrofisico della Sapienza e uno dei responsabili dello studio. L'idea dei ricercatori era stata già proposta nel passato, ma è la prima volta che l'ipotesi trova riscontri con i dati, molto accurati, ottenuti da Planck. “Si tratta ovviamente di una ipotesi – ha proseguito Melchiorri – e attendiamo i nuovi dati della missione Planck previsti per dicembre che potrebbero darci un maggior supporto”. 

Se l'ipotesi che la materia oscura 'evapori' in energia venisse ulteriormente supportata, non solo si riuscirebbe a risolvere il mistero dell'espansione accelerata dell'universo ma si potrebbe capire qualcosa in più su cosa siano materia ed energia oscura, 'entità' sfuggenti mai osservate finora ma che secondo gli astronomi costituirebbero circa l'80% dell'Universo.


www.ansa.it

Supertelescópio colhe imagem inédita de 'nascimento' de planeta

Segundo pesquisadores, imagens podem revolucionar teorias de formação planetária e ajudar a entender como a Terra surgiu no Sistema Solar


Da BBC

Imagem registrada pelo Alma mostra estrela HL Tauri rodeada por um disco de poeira (Foto: Alma/ESO/BBC)

Um supertelescópio no Deserto do Atacama, no Chile, flagrou uma imagem que revela detalhes sobre a formação dos planetas. As antenas do observatório Alma (Atacama Large Millimeter Array) apontaram para a estrela HL Tauri, localizada a 450 anos-luz de distância, que se encontra rodeada por um disco de poeira.
A imagem mostra uma série de anéis brilhantes enigmáticos nesse disco - que seriam os corpos planetários em formação.
Essas são as mais nítidas imagens obtidas até hoje com o Alma. Segundo os pesquisadores, representam um enorme passo no estudo do desenvolvimento de discos planetários e na formação de planetas.
"Assim que vimos a imagem, ficamos impressionados, sem palavras. A HL Tauri não tem mais do que um milhão de anos e, ainda assim, parece que o disco em volta dela já está repleto de planetas em formação", explica Catherine Vlahakis, cientista do Alma.
"Só esta imagem já é suficiente para revolucionar as teorias de formação planetária."
Detalhes reveladores
De acordo com os pesquisadores, o disco de poeira em torno da HL Tauri parece estar muito mais desenvolvido do que o esperado para um sistema com essa idade.

Por conta disso, eles concluem que o processo de formação planetária deve ser muito mais rápido do que o que se supunha até o momento.
"Temos quase certeza de que essas estruturas são o resultado de jovens corpos do planetários se formando no disco", disse Stuartt Corder, diretor-adjunto do Alma.
"Isso é surpreendente, porque não se espera que estrelas jovens como essa possuam na sua órbita corpos planetários suficientemente grandes, capazes de produzir as estruturas observadas na imagem."
Por causa das muitas colisões que sofrem, as partículas de poeira vão se juntando em volta das estrelas, crescendo em aglomerações que têm o tamanho de grãos de areia.
Nesse processo, podem se formar asteroides, cometas e até planetas no disco.
No caso de jovens planetas, eles quebram o disco e dão origem a anéis, espaços e buracos vazios, como esses que foram flagrados na imagem do Alma.
A investigação desses discos de formação planetária seria crucial para descobrir como a Terra se formou no Sistema Solar.
Para os cientistas, as observações dos primeiros estágios de formação planetária em torno da HL Tauri podem ajudar a entender como o próprio sistema planetário da Terra teria sido há mais de quatro bilhões de anos, na época da sua formação.
"A maior parte do que sabemos hoje se baseia em teoria. Imagens com esse nível de detalhe têm se resumido até agora a simulações de computador e concepções artísticas", esclarece Tim de Zeeuw, Diretor Geral do ESO (Observatório Europeu).
Imagem mostra comparação da HL Tauri e do disco que a rodeia com o Sistema Solar (Foto: Alma/ESO/BBC)Imagem mostra comparação da HL Tauri e do disco que a rodeia com o Sistema Solar (Foto: Alma/ESO/BBC)

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