sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Europeus e americanos se unem para explorar luas de Júpiter


A Agência Espacial Americana (Nasa) e a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciaram um plano ambicioso para enviar sondas para o sistema de Júpiter e duas de suas luas, Europa e Ganimedes. A proposta pode vir a ser o próximo grande projeto das agências espaciais, após a bem-sucedida missão Cassini-Huygens enviada ao sistema de Saturno.

"Esse esforço conjunto é um desafio maravilhoso e será um dos marcos da ciência interplanetária do século 21", disse David Southwood, diretor de exploração científica e robótica da ESA.

Embora o projeto bilionário seja de longo prazo e possa ser adiado ou cancelado por falta de verbas, se viabilizado, pode fornecer informações importantes sobre a lua Europa, um dos locais com potencial de ter abrigado vida. Os cientistas acreditam que, sob a superfície gelada de Europa, corre um oceano. "Uma missão à lua gelada de Júpiter, Europa, nos levaria a um dos habitats mais prováveis no Sistema Solar, excetuando a Terra", disse Louis Friedman, diretor da The Planetary Society, uma das maiores instituições não-governamentais do mundo dedicada à astronomia.Ele elogiou o fato de que europeus e americanos devem dividir os custos e conhecimento científico "tornando o projeto mais razoável e aumentando seu apoio".

A equipe do Europa Jupiter System Mission (EJSM) recomendou que tanto a Nasa como a ESA enviem suas sondas orbitais. A ideia é que a sonda americana (JEO) e a européia (JGO) explorem objetos diferentes e também ângulos distintos dos mesmos objetos.Mas apenas a nave americana se aproximaria da lua Europa, por causa de seu grande índice de radioatividade. Os cientistas americanos acreditam que a JEO vai conseguir operar por meses, apesar da radioatividade. A sonda europeia se concentraria na lua de Ganimedes, a maior de Júpiter.O plano é que ambas as sondas encerrem suas missões caindo sobre suas respectivas luas.

BBC

Nasa detecta maior explosão de raios gama já vista no espaço


Imagem obtida pelo satélite Swift mostra explosão de raios gama (em laranja) (Foto: AFP/Nasa)

Um telescópio espacial da Nasa detectou o que deve ser a mais intensa rajada de raios gama já vista no Universo. A descoberta foi feita em 16 de setembro de 2008, com o Telescópio Espacial Fermi de Raios Gama, e acaba de ser divulgada online pelo periódico científico "Science". O achado pode permitir definir com mais clareza que fenômenos estão envolvidos nessas explosões da alta energia. Os cientistas suspeitam fortemente de que as rajadas de raios gama estejam relacionadas ao surgimento de supernovas -- estrelas muito grandes que, ao fim de suas vidas, explodem violentamente.
G1

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