quinta-feira, 13 de março de 2014

'Arco-íris' em Vênus é fotografado pela primeira vez

Fenômeno conhecido como 'glória', registrado pela Agência Espacial Europeia, ocorre quando a luz do Sol brilha sobre as gotas de uma nuvem.

Da BBC

 

Fenômeno conhecido como 'glória', registrado pela Agência Espacial Europeia, ocorre quando a luz do Sol brilha sobre as gotas de uma nuvem. (Foto: ESA/MPS/DLR/IDA) 
Fenômeno conhecido como 'glória', registrado pela
Agência Espacial Europeia, ocorre quando a luz do Sol
brilha sobre as gotas de uma nuvem
(Foto: ESA/MPS/DLR/IDA)
 
 
Fenômeno semelhante a um arco-íris - e conhecido como 'glória' - foi pela primeira vez fotografado em outro planeta.
A espaçonave Venus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que decolou em 2005 com a missão de estudar o planeta vizinho, fotografou as nuvens venusianas em posição adequada para registrar a glória, e conseguiu.

Arco-íris e glórias ocorrem quando a luz do Sol brilha sobre as gotas de uma nuvem - que, no caso da Terra, são de água.

Enquanto um arco-íris tem a forma de um arco no céu, as glórias são menores. São uma série de anéis concêntricos de cores com um núcleo brilhante.

Só são vistas quando o observador estiver localizado entre o Sol e as partículas que refletem a luz.

Na Terra, glórias costumam ser vistas por passageiros de aviões em voo, rodeando a sombra das aeronaves nas nuvens, ou por montanhistas no topo de morros cobertos de névoa, explica a ESA em seu comunicado.

A glória venusiana - retratada na primeira imagem completa de um fenômeno como este a ser registrado em outro planeta - foi vista nas nuvens de Vênus, a 70 km da superfície do planeta, em 24 de julho de 2011. As fotos foram divulgadas nesta semana.

Química misteriosa
Mas a ocorrência de uma glória depende que as partículas das nuvens sejam esféricas - ou seja, provavelmente gotas de líquido - e de tamanho similar. Acredita-se que as gotas da atmosfera de Vênus contenham ácido sulfúrico.

Ao capturar imagens das nuvens com o Sol diretamente atrás da Venus Express, os cientistas da ESA explicam que esperavam detectar um fenômeno como este, com o objetivo de analisar as gotas da atmosfera do planeta mais próximo a nós.

A partir das observações feitas a partir da glória, os cientistas estimam que as partículas da nuvem sejam de 1,2 micrômetros, o equivalente a um quinto da largura de um fio de cabelo humano.

Além disso, após analisar as variações de brilho dos anéis do fenômeno, os cientistas creem que uma química incomum talvez esteja em ação em Vênus, produzindo um resultado diferente do esperado de nuvens de ácido sulfúrico misturado com água.

Serão necessárias mais pesquisas para descobrir que outro componente químico pode estar em ação.

Arrivano cinque asteroidi in quattro giorni

A mezzanotte l'osservazione in diretta con il Virtual Telescope


Rappresentazione artistica della fascia di asteroidi fra Marte e Giove (fonte: NASA/JPL-Caltech) 
 Rappresentazione artistica della fascia di asteroidi fra Marte e Giove (fonte: NASA/JPL-Caltech)
 
 
Ben cinque asteroidi visiteranno la Terra nei prossimi quattro giorni, ma tutti si terranno ad una distanza di sicurezza senza che il nostro pianeta corra alcun rischio. ''La statistica dei passaggi ravvicinati alla Terra è sempre la stessa, ma adesso abbiamo strumenti più raffinati che permettono di vedere anche gli asteroidi più piccoli, che prima sfuggivano ai telescopi'', rileva l'astrofisica Gianluca Masi, responsabile del Virtual Telescope e coordinatore scientifico del Planetario di Roma.

Si comincia questa sera con i primi tre asteroidi e l'osservazione sul sito ANSA Scienza e Tecnica in diretta con il Virtual Telescope, in programma a mezzanotte.

Il primo asteroide in arrivo si chiama 2014 DU22, ha un diametro stimato di circa 40 metri e alle 19.51 italiane raggiungerà la distanza minima di 3 milioni di chilometri (pari a 7,87 la distanza fra Terra e Luna), muovendosi con una velocità relativa rispetto alla Terra di 13.5 chilometri al secondo.
 
Dopo poche ore, alle 2.39 italiane, si avvicinerà anche 2014 EP12, dal diametro di circa 35 metri, che raggiungerà la distanza minima di 1.1 milioni di chilometri (pari a 2,9 la distanza fra Terra e Luna) muovendosi alla velocità relativa di 9.9 chilometri al secondo.
 
Il terzo, 2014 EB25, sarà visibile solo dall'emisfero australe. Ha diametro stimato sui 15 metri e raggiungerà la distanza minima di 1.0 milioni di chilometri (2.72 distanze lunari) alle ore 10.58 italiane.
 
Alle 6,00 del mattino del 15 marzo sarà la volta di 2014 EM, del diametro stimato sui 40 metri, che raggiungerà la distanza minima di 1.6 milioni di chilometri (4.3 distanze lunari) con una velocità relativa di 11.6 chilometri al secondo.
 
Il 18 marzo, alle 02.03 italiane, è previsto il passaggio di 2014 EY24, dal diametro di circa 70 metri, che raggiungerà la distanza minima di 3.2 milioni di chilometri (8.4 distanze lunari) con una velocità relativa di 7.9 chilometri al secondo.

Gli asteroidi che, come questi, si avvicinano al nostro pianeta entro il raggio di dieci volte la distanza fra Terra e Luna sono riuniti nel primo portale dedicato a questi oggetti potenzialmente minacciosi. Si chiama ''Asteroid Live'' ed è un servizio del Virtual Telescope dal quale è possibile accedere a immagini, dati e 'appuntamenti in diretta' degli asteroidi vicini alla Terra.
 
 
www.ansa.it/scienza

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