terça-feira, 4 de junho de 2013

La nuova 'casa' del Sistema Solare

E' in uno dei bracci principali della Via Lattea


A sinistra la vecchia collocazione del Sistena Solare nella Via Latte; a destra la nuova posizione (fonte: Robert Hurt, IPAC; Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF)     
 A sinistra la vecchia collocazione del Sistena Solare nella Via Latte; a destra la nuova posizione (fonte: Robert Hurt, IPAC; Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF)



Non più in una periferica appendice ma all'interno di uno dei bracci principali: la posizione del nostro Sistema Solare nella Via Lattea è stata rivalutata alla luce di nuove misurazioni. Lo studio internazionale, pubblicato sull'Astrophysical Journal, è coordinato dall'italiano Alberto Sanna, che ora lavora presso l'Istituto Max Planck di Radioastronomia di Bonn. Il risultato ha permesso di costruire una nuova e più accurata immagine della nostra galassia.

La determinazione dell'esatta 'forma' della nostra galassia, la Via Lattea, e della nostra posizione al suo interno è da sempre un difficile problema per gli astronomi. Questo è dovuto principalmente al fatto che ci troviamo al suo interno e dalla necessità di avere misure accurate delle distanze delle miliardi di stelle che la costituiscono.

Grazie alle osservazioni realizzate negli ultimi anni si è compreso che la Via Lattea è una galassia di tipo a spirale barrata, che ha quindi una serie di bracci a spirale che partono dal centro, un nucleo molto allungato a forma di barra. All'interno di questa enorme struttura il Sistema Solare si trova in una posizione molto periferica, nel cosiddetto braccio Locale o di Orione. Non si tratterebbe neppure di un vero braccio, piuttosto di una protuberanza, uno sperone, del principale braccio del Sagittario.

Nuove misurazioni realizzate dal 2008 al 2012 grazie al Very Long Baseline Array (Vlba), il più grande radiotelescopio al mondo, hanno ora permesso di ricostruire una nuova immagine più accurata della forma della Via Lattea. La nuova mappa ha di fatto 'promosso' la posizione del Sole: il cosiddetto braccio Locale non sarebbe una semplice protuberanza bensì una struttura più importante, forse una diramazione del braccio di Perseo oppure un piccolo braccio indipendente.

www.ansa.it

Estudo explica por que gravidade da Lua é irregular

Do G1, em São Paulo
 
Ilustração mostra como funcionam as sondas 'gêmeas' do Grail (Foto: NASA/JPL-Caltech) 
Ilustração mostra como funcionam as sondas 'gêmeas' do Grail (Foto: NASA/JPL-Caltech)
 
 
Uma missão da Nasa que estudou a Lua ao longo de nove meses conseguiu desvendar alguns segredos sobre a gravidade do satélite natural da Terra. A gravidade da Lua varia de regiões para regiões, e essa irregularidade afeta o projeto de naves que fiquem na órbita lunar.

Desde 1968, os cientistas sabem que a Lua tem áreas com grande concentração de massa, e que nessas áreas a força gravitacional. No entanto, até o momento, não se sabia por que essas áreas existiam e nem como identificá-las com imagens.

O Laboratório de Interior e Recuperação de Gravidade (Grail, na sigla em inglês) estudou a estrutura da Lua durante nove meses e chegou a essa resposta em um estudo publicado nesta semana pela revista “Science”. Segundo o artigo, essas áreas foram formadas pelo impacto de asteroides e cometas sobre a superfície da Lua.

O Grail consiste de duas sondas “gêmeas” que ficaram na órbita lunar estudando a superfície com equipamentos especializados na análise da força gravitacional, em busca dessas concentrações de massa. 

Elas revelaram a localização exata dessas áreas mais densas, algo que as câmeras ópticas tradicionais nunca conseguiriam mostrar.

Como essas variações gravitacionais afetam o percurso de sondas na órbita da Lua, a melhor compreensão do fenômeno vai aumentar a precisão da navegação desses satélites. A técnica pode ainda ser repetida em outros corpos celestes que a Nasa venha a explorar.

Além disso, os cientistas acreditam que o estudo possa ter relevância até mesmo nos estudos sobre a geologia da própria Terra.

“Nosso planeta sofreu impactos similares em seu passado distante, e entender as concentrações de massa pode nos ensinar mais sobre a Terra antiga, talvez sobre como as placas tectônicas surgiram e o que criou os primeiros depósitos de minério”, comentou o autor do estudo, Jay Melosh, da Universidade Purdue, no estado americano de Indiana.

Planeta descoberto pode ser o mais leve fora do Sistema Solar, diz estudo

Do G1, em São Paulo
Imagem do exoplaneta HD 95086 b (Foto: ESO/Divulgação) 
Exoplaneta HD 95086 b aparece como um pequeno ponto azul abaixo do círculo; a estrela HD 95086 foi substituída por um desenho para melhorar a visualização do planeta (Foto: ESO/J. Rameau)
 
Astrônomos identificaram o que pode ser o planeta com menor massa fora do Sistema Solar já observado de forma direta, por meio de um telescópio terrestre. A descoberta a cerca de 300 anos-luz de distância do nosso planeta, na constelação de Carina ou Quilha, foi feita pelo Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO), instalado no Deserto do Atacama, no norte do Chile.

Os resultados da pesquisa, que envolveu autores de países como França, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda, EUA e Chile, serão publicados na revista especializada "Astrophysical Journal Letters".

O planeta gigante HD 95086 b tem de quatro a cinco vezes a massa de Júpiter – o maior do Sistema Solar, equivalente a 318 Terras – e orbita uma estrela brilhante chamada HD 95086, que tem uma temperatura de 700º C, está rodeada por um disco de detritos e fica a uma distância de 56 vezes entre o nosso planeta e o Sol.
 
As observações foram feitas em raios infravermelhos, por uma técnica conhecida como imagem diferencial, que aumenta o contraste entre o planeta e a estrela hospedeira, cuja massa é pouco maior que a do Sol.

Esse astro tem "apenas" entre 10 e 17 milhões de anos, o que leva os astrônomos a pensar que o novo planeta se formou provavelmente no interior do disco cheio de gás e poeira que envolve a estrela.

De acordo com a astrofísica francesa Anna-Marie Lagrange, interações entre o planeta e o disco podem ter feito o corpo celeste se deslocar do lugar onde "nasceu".


Observações indiretas
Até agora, quase mil exoplanetas (planetas fora do Sistema Solar) já foram detectados indiretamente, pelo método de trânsito (fenômeno durante o qual um astro passa por outro maior e bloqueia sua visão) ou de velocidade radial (velocidade com que um objeto se aproxima ou se afasta do observador). Mas apenas uma dúzia deles foi achada por observação direta, com instrumentos em solo ou no espaço.
O principal autor da pesquisa, Julien Rameau, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble, na França, explica que obter imagens de planetas de forma direta requer o uso de técnicas extremamente complexas.
Segundo os cientistas, a descoberta poderá ajudar a entender a formação e a evolução dos planetas gigantes e dos sistemas planetários.


Céu ao redor da jovem estrela HD 95086, na constelação de Carina, ou Quilha (Foto: ESO/Digitized Sky Survey 2) 
Céu ao redor da jovem estrela HD 95086, na constelação de Carina
 (Foto: ESO/Digitized Sky Survey 2)

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