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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Falha geológica ameaça provocar grande terremoto e tsunami nos EUA


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Getty
A costa noroeste dos EUA enfrenta o risco de sofrer um tsunami parecido com que o devastou a costa norte do Japão em 2011
A falha geológica de San Andreas, que corta de norte a sul o Estado americano da Califórnia, é uma das mais estudadas do planeta e também a mais temida dos Estados Unidos.
Da BBC - O que muitas pessoas não sabem é que, pouco mais ao norte, em frente à costa noroeste do país, existe outra falha geológica que, segundo os cientistas, em um futuro próximo, poderá provocar um terremoto maior do que o que teve origem na falha de San Andreas em 1906 e devastou a cidade de San Francisco.
É a falha submarina de Cascadia que, com mais de 1,1 mil quilômetros, vai desde a Província canadense da Colúmbia Britânica até o norte da Califórnia.
A Cascadia está na zona de subducção da placa de Juan de Fuca e a placa da América do Norte e, até o meio da década de 1980, os cientistas não tinham total consciência do perigo que ela representa. Esta falha submarina é capaz de provocar tremores de uma magnitude acima dos nove graus, acompanhados de tsunamis parecidos com que o que arrasou a costa norte do Japão em 2011.
O desconhecimento sobre o perigo que representa a falha de Cascadia foi demonstrado há poucos dias, depois da publicação de um artigo sobre ela na revista The New Yorker.
Neste artigo vários pesquisadores informavam que, nas próximas décadas, esperam que a ruptura da falha de Cascadia provoque nos Estados de Washington e Oregon o que poderá ser a maior catástrofe natural da história dos Estados Unidos.

O terremoto de 1700

O pouco que se sabe desta falha é que a última vez que deu origem a um grande terremoto foi no ano de 1700, quando a costa noroeste dos Estados Unidos era habitada por tribos indígenas. Este terremoto causou um tsunami que chegou à costa do Japão.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cientistas apontam que núcleo da Terra se divide em 2 regiões distintas

Da EFE

O núcleo interno da Terra possui um núcleo próprio com cristais de ferro alinhados em direções diferentes (Foto: Adaptação sobre imagem de divulgação/Universidade de Illinois/Nature)

Cientistas chineses e americanos publicaram um estudo que indica que o núcleo interior da Terra é uma região sólida composta por duas partes distintas -- uma interna e outra externa --, o que pode trazer novas informação sobre a origem de nosso planeta, segundo o artigo publicado nesta terça-feira (10) pela revista "Nature Geoscience".
A pesquisa, feita por especialistas da Universidade de Illinois (EUA) e de Nanquim (China), sugere que o núcleo interior é subdividido, diferentemente do que se pensava até então. A equipe de geofísicos acredita que as estruturas dos cristais de ferro existentes nessas duas regiões sejam diferentes entre si. No núcleo interior externo, os cristais ficam no sentido dos polos (norte-sul), enquanto no núcleo interior interno, estão no sentido leste-oeste (veja ilustração acima).
Para chegarem a essa conclusão sem perfurar o centro da Terra, a equipe liderada por Xiaodong Song, professor da Universidade de Illinois, escutou as vibrações causadas por terremotos e analisou as alterações que elas sofriam na medida em que viajavam através de nosso planeta. 
A descoberta pode apresentar uma nova informação sobre a origem de nosso planeta, segundo cientistas
"O fato de estarmos descobrindo diferentes estruturas de distintas regiões do núcleo interno pode acrescentar algo para nós sobre a longa história da Terra. Poderia ser a chave para a evolução do planeta", disse Song.
A descoberta aponta que o núcleo interno contém cristais de diferente escala, que se formaram em condições distintas. Isso indica que nosso planeta pode ter sofrido uma mudança dramática durante esse tempo.
A esfera central da Terra, que se está a mais de 5.000 quilômetros abaixo do solo, começou a se solidificar há cerca de um bilhão de anos, e continua crescendo aproximadamente 0,5 milímetro por ano.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Aurora boreal cria 'show de luzes' no Canadá



Da BBC - uzes aparecem pairando acima das teepees - as tendas de lona típicas dos povos nativos da região - formando um cenário deslumbrante. Todo ano, milhares de turistas viajam até a capital do Território Noroeste do país para ver o fenômeno.
A aurora boreal é resultado da energia liberada por campos magnéticos solares. Na Terra, essa energia interage com oxigênio e nitrogênio para produzir um show de luzes vermelhas, verdes e roxas.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Agência Espacial Europeia divulga mais evidências de água em Marte

Fotografias tiradas mostram crateras que anteriormente continham água.
Marca de um pequeno e sinuoso rio também é evidência encontrada.

Da EFE

 

A cratera de 34 km de largura no canto superior esquerdo tem blocos largos de topo achatado chamados mesa. Esses blocos foram talhados a partir de sedimentos que originalmente encheram a cratera e que foram ali depositados durante uma inundação que cobriu toda a área. Com o tempo, sedimentos mais fracos foram erodidos, deixando um padrão aleatório de blocos mais fortes que permaneceram. (Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)) 
A cratera de 34 km de largura no canto superior esquerdo tem blocos largos de topo achatado. Esses blocos foram talhados a partir de sedimentos que originalmente encheram a cratera e que foram ali depositados durante uma inundação que cobriu toda a área. Com o tempo, sedimentos mais fracos foram erodidos, deixando um padrão aleatório de blocos mais fortes que sobraram. (Foto: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum)

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira (1º) novas imagens de crateras Marte na qual se observam mais evidências da presença anterior de água no planeta vermelho, de acordo com a EFE.

As fotografias foram tiradas em janeiro pela sonda europeia Mars Express, em funcionamento desde 2003, e mostram o que foram as áreas montanhosas de Marte, uma região alguns graus ao sul do equador do planeta.

Nas fotografias, distingue-se uma cratera de 34 quilômetros de diâmetro com vários blocos de pedra que, segundo a ESA, se formaram com a sedimentação de partículas dissolvidas em água depois de uma inundação, deixando assim uma forma 'caótica'.

Outras evidências da presença de líquido nesta região são a marca de um pequeno e sinuoso rio, assim como vários deslizamentos de terra que poderiam ter sido formados pela presença de água que teria debilitado as paredes da cratera.

No entanto, não apenas a água teria influenciado o relevo desta região, mas também erupções vulcânicas, como demonstram as cinzas que cobrem a parte esquerda da cratera.


Imagem colorida evidencia topografia do solo de Marte. (Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum)) 
Imagem colorida evidencia topografia do solo de Marte.
 (Foto: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum)
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fim do mundo já começou, mas agonia será lenta, alertam cientistas

Da AFP -Guerra nuclear, pandemia viral, mudança climática: a suposta profecia maia do fim do mundo não será cumprida, mas o apocalipse já começou e a agonia será lenta, alertam os cientistas.

"A ideia de que o mundo acabará subitamente, por uma causa qualquer, é absurda", declarou o cientista da Nasa e especialista em vida no espaço David Morrison.

"A Terra existe há mais de 4 bilhões de anos, e passarão ainda muitos outros antes de o Sol tornar nosso planeta inabitável", afirmou o cientista, que criticou as "ridículas" versões que preveem o fim do mundo para 21 de dezembro de 2012, injustamente atribuído ao calendário maia.

Mais um dia de sol e temperaturas sobem em todas as regiões do estado do Rio (Foto: Foto: Marcos Teixeira Estrella / TV Globo) 
Aquecimento é o que mais preocupa cientistas sobre fim do mundo 
(Foto: Marcos Teixeira Estrella/TV Globo)
 
Daqui a quase 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em um "gigante vermelho", mas o calor crescente terá, muito antes, provocado a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da atmosfera terrestre. O astro se resfriará depois, até a extinção.

"Até lá, não existe nenhuma ameaça astrônomica ou geológica conhecida que poderia destruir a Terra", disse Morrison.

Mas será que a ameaça poderia vir do céu, como demonstram algumas produções de Hollywood que descrevem gigantescos asteroides em choque com a Terra? Uma catástrofe similar, que implica um astro de 10 km a 15 km de diâmetro, caiu sobre a atual península mexicana de Yucatán, causando provavelmente a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos.

Os astrônomos da Nasa afirmam que não é provável que aconteça uma catástrofe similar em um futuro previsível.

"Estabelecemos que não há asteroides tão grandes perto do nosso planeta como o que terminou com os dinossauros", declarou o cientista, acalmando os temores de alguns sobre um fim do mundo em breve.

Além disso, se um asteroide provocou a extinção dos dinossauros e de muitas espécies, não conseguiu erradicar toda a vida na Terra. A espécie humana teria a oportunidade de sobreviver, destacou Morrison.

Risco de pandemias
Sobreviver a uma pandemia mundial de um vírus mutante, como a gripe aviária H5N1, poderia ser mais complicado, mas "não provocaria o fim da humanidade", explica Jean-Claude Manuguerra, especialista em virologia do Instituto Pasteur de Paris.

"A diversidade de sistemas imunológicos é tão importante que há pelo menos 1% da população que resiste naturalmente a uma infecção", afirmou o especialista da revista francesa "Sciences & Vie", que consagrou um número especial ao fim do mundo.

Apesar da tese de uma guerra nuclear ter perdido força desde o fim da Guerra Fria, ela não desapareceu completamente.

O número de vítimas dependeria de sua magnitude, mas inclusive um conflito regional – como entre Paquistão e Índia – bastaria para causar um "inverno nuclear" com efeitos em todo o planeta, como uma queda das temperaturas que impossibilitaria a agricultura, por exemplo.

Mas os cientistas demonstram inquietação com a mudança climática a alertam que o aquecimento do planeta é o que mais se parece com o temido fim do mundo.

E desta vez não são simples temores e hipóteses. Secas, tempestades e outras catástrofes naturais se tornariam mais frequentes e intensas com o aumento das temperaturas mundiais, que poderiam registrar alta de 2° C, 4° C e até 5,4° C até 2100.

Isso equivaleria a um suicídio coletivo da espécie humana, advertem os cientistas, que intensificam os pedidos para conter o devastador aquecimento do planeta.

domingo, 14 de outubro de 2012

Il più grande sombrero del Sudamerica

E' fatto di magma e sta sollevando la regione andina


Il satellite Envisat che ha individuato il magma che si sta sollevando sotto la regione andina (fonte: Yuri Fialko, SIO/UCSD, ESA e NASA) 
Il satellite Envisat che ha individuato il magma che si sta sollevando sotto la regione andina
 (fonte: Yuri Fialko, SIO/UCSD, ESA e NASA)
 
Un gigantesco 'sombrero' di magma sta sollevando la crosta continentale del Sudamerica in corrispondenza della regione andina. La scoperta, pubblicata sulla rivista Science, potrebbe aiutare a comprendere lil modo in cui nascono le gigantesche caldere dei supervulcani, ossia dei pochissimi vulcani presenti sulla Terra capaci di eruzioni potentissime ma per fortuna molto rare.

Secondo i ricercatori, coordinati da Yuri Fialko e Jill Pearse, dell'università della California a San Diego, il fenomeno è in atto sotto l'Altipiano della Puna, che si trova al confine fra Argentina, Bolivia e Cile e che ospita il più grande corpo di magma attivo nella crosta continentale terrestre, protagonista in passato di catastrofiche eruzioni.

I fenomeno, rassicurano gli esperti, è così lento che non vi sono rischi di eruzioni immediate: "il movimento del magma sta avvenendo ad una grande profondità e a un ritmo tale da sollevare la superficie terrestre molto lentamente, di circa un centimetro l'anno. Ciò - rilevano - fa escludere il pericolo di imminenti eruzioni".
La formazione geologica osservata, e diversa da tutte le altre finora osservate sulla Terra, è stata individuata analizzando 20 anni di dati satellitari. Le analisi hanno rivelato che il fenomeno riguarda un'area larga 100 chilometri e che la bolla di magma sta sciogliendo la roccia circostante, causando un cedimento della crosta: il risultato è un sollevamento della crosta andina, circondato da uno sprofondamento della crosta che rende la struttura simile ad un gigantesco sombrero. "E' un movimento sottile - ha osservato Fialko - che a poco a poco sta spingendo verso l'alto, ogni giorno, la crosta. Ma é questa insistenza che rende il fenomeno molto insolito. La maggior parte dei altri sistemi magmatici di cui siamo a conoscenza mostrano, invece, episodi di sollevamento e abbassamento".


www.ansa.it

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Nasa divulga foto com maior definição já feita da Terra

Do G1 em SP -  A Nasa divulgou nesta quarta-feira (25) o que chamou de "a mais incrível imagem em alta definição da Terra", feita pelo satélite Suomi NPP. A fotografia foi tirada em 4 de janeiro.

As fotos da Terra são uma tradição da Nasa que começou com a Apollo 17, que tirou uma das mais famosas fotografias já feitas do espaço. Chamada de "Blue Marble" (que significa tanto "Bola de Gude Azul" quanto "Mármore Azul", em inglês), ela foi capa de revistas por todo o mundo
 
 A 'Blue Marble 2012' é, segundo a Nasa, a 'mais incrível imagem em alta definição da Terra' (Foto: NASA/NOAA/GSFC/Suomi NPP/VIIRS/Norman Kuring)

sábado, 3 de setembro de 2011

Estudo alerta para risco do lixo espacial ao redor da Terra

Da Reuters - O volume de entulho orbitando a Terra chegou a um "ponto extremo" para colisões, o que gera mais detritos e põe em risco astronautas e satélites, segundo estudo de uma instituição norte-americana de pesquisas divulgado nesta quinta-feira (1º).    A agência espacial norte-americana (Nasa) precisa de um novo plano estratégico para diminuir os riscos impostos por carcaças de foguetes usados, satélites descartados e milhares de outros pedaços de lixo espacial voando ao redor do planeta a velocidades da 28.164 quilômetros por hora, afirmou o Conselho de Pesquisa Nacional dos EUA - uma organização privada e sem fins lucrativos que fornece consultoria científica.


Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre.
 (Crédito: Nasa / AP Photo)

Os detritos em órbita representam uma ameaça para os cerca de mil satélites comerciais, militares e civis na órbita do planeta - parte de uma indústria global que gerou US$ 168 bilhões em receita no ano passado, de acordo com dados da Associação da Indústria de Satélites.
O primeiro choque espacial ocorreu em 2009, quando um satélite de telecomunicações da Iridium e um satélite russo não-operacional colidiram 789 quilômetros acima da Sibéria, gerando milhares de novos detritos em órbita.
A colisão aconteceu após a destruição, em 2007, por parte da China, de um de seus satélites climáticos fora de uso como parte de um teste amplamente criticado de mísseis anti-satélite.
O volume de detritos em órbita monitorados pela Rede de Vigilância Espacial saltou de 9.949 objetos catalogados em dezembro de 2006 para 16.094 em julho de 2011. Quase 20% dos objetos são provenientes da destruição do satélite chinês Fengyun 1-C, afirmou o Conselho de Pesquisa Nacional.
Alguns modelos computacionais mostram que a quantidade de lixo em órbita "chegou a um nível extremo, com detritos suficientes em órbita para causar colisões contínuas e criar ainda mais destroços, o que aumenta o risco de falha de viagens espaciais", disse o conselho em um comunicado divulgado nesta quinta-feira, como parte de seu relatório de 182 páginas.
Além de mais de 30 descobertas, o painel fez recomendações para a Nasa sobre como diminuir e melhorar a situação do lixo espacial, o que incluiria a colaboração do Departamento de Estado para desenvolver um sistema para regular a remoção de lixo espacial.
Atualmente, por exemplo, acordos internacionais proíbem países de remover ou coletar objetos espaciais de outros países.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Geólogos encontram evidências de água em rocha lunar

Pesquisadores do Caltech acharam grupos de hidroxilas no minério.Detalhes da descoberta serão publicados na revista 'Nature'.

Do G1, em São Paulo



Evidência de água é mostrada em foto tirada por meio de microscópio de uma fina camada de rocha obtida na Lua, durante a missão Apollo 14 (Foto: Larry Taylor / University of Tennessee)Uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) encontrou grupos de hidroxilas estruturados em rocha trazida da Lua pela missão Apollo 14, conforme estudo presente na edição desta semana da revista Nature.

As evidências de água na Lua, divulgadas nesta quarta-feira (20), foram detectadas em uma pedra conhecida como apatita, composta por cálcio e fósforo, inserida no basalto colhido pelos astronautas norte-americanos em 1971.

"A Lua, tida geralmente como desprovida de materiais hídricos, tem água", afirma John Eiler, especialista em geologia do Caltech. "Há mais água na Lua do que as pessoas suspeitam, mas as ordens de grandeza do material na Lua são muito menores do que as encontradas na Terra."

A molécula H2O não foi encontrada, porém os pesquisadores detectaram um íon com hidrogênio conhecido como ânion OH-. "O hidróxido é um 'parente' próximo da água", explica George Rossman, professor de mineralogia e um dos autores do estudo. "Se você aquecer a apatita, os íons de hidroxila vão se decompor e virar água."
A ideia de procurar por indícios de água na rocha veio do professor Larry Taylor, da Universidade de Tennessee, que enviou o material com basalto e apatita para os pesquisadores do Caltech.

Uma primeira análise da apatita lunar foi feita em 1975, mas para o autor principal do estudo divulgado na Nature, o professor de geologia da Universidade da Califórnia Jeremy Boyce, os resultados foram diferentes por não considerarem o íon OH.

Mesmo com a descoberta, os especialistas no Caltech ainda não estão certos sobre a quantidade de água presente no satélite natural da Terra. O montante de evidências de água encontrado na apatita - 1600 partes em um milhão - é insuficiente para determinar quanto H20 a Lua pode conter em sua superfície.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Curso Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Sustentável - 041

CURSO: GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS e DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
(60 horas, sendo: 45 presenciais + 15 horas à distância)

16ª turma - Juiz de Fora - MG

Amplie seu mercado de trabalho com o mais tradicional centro de capacitação em Conservação da Natureza da Zona da Mata Mineira - 15 anos de atuação

Programa proposto:

Ü  Aula 01 – 27 de março: Apresentação geral do curso / Introdução ao estudo da Biodiversidade: Natureza e valores;
Ü  Aula 02 – 17 de abril – Origem, evolução, extinção e manejo de espécies;;
Ü  Aula 03 – 24 de abril – Hotspots de biodiversidade e as ameaças às espécies;
Ü  Aula 04 – 08 de maio – Genética da conservação e populações mínimas viáveis;
Ü  Aula 05 – 22de maio – Ecologia, manejo e conservação de paisagens fragmentadas;
Ü  Aula 06 – 29 de maio – Inventários, monitoramentos e translocação de espécies (Revigoramentos populacionais e reintrodução de espécies);
Ü  Aula 07 – 19 de junho – Conservação in situ (Unidades de Conservação) e inter situ (Ecologia da paisagem);
Ü  Aula 08 – 26 de junho – Manejo ex situ de espécies;
Ü  Aula 09 – 10 de julho – O futuro da Biodiversidade.

A quem se destina o curso:

      Estudantes, professores, ambientalistas, gerentes de Unidades de Conservação, funcionários públicos, membros de Organizações Não Governamentais e Governamentais, além de interessados em se capacitar na área.

Horário:

            Sábados - das 14:00 às 19:00

Observações:

Ø  Serão oferecidas atividades extras de campo cujos custos não estão incluídos no valor do curso, sendo, portanto, atividades opcionais;
Ø  O curso terá 45 horas de atividades presenciais e 15 horas de atividades à distância.
   
Local:

    Colégio e curso Pré – Universitário – Av. Barão do Rio Branco, 2370, terceiro andar, Juiz de Fora - MG

Investimento:

            Valor: R$ 150,00 (cento e cinquenta reais);

            OBS: Material didático incluído.

Inscrições e maiores informações:

    Centro de capacitação em Conservação da Natureza – GBV: centrodecapacitacao@grupobrasilverde.org / majela@grupobrasilverde.org / Tel: 32 9122 0977 - www.grupobrasilverde.org

Certificado:
             
            Os certificados serão emitidos a todos os participantes que cumprirem pelo menos 75% das atividades presenciais.

Vagas:

            30 vagas

Facilitador:   

Professor Geraldo Majela Moraes Salvio, Mestre em Ciências Biológicas, Coordenador Geral do Grupo Brasil, Professor de Ecologia, Biogeografia e Conservação da Natureza. Coordenador e idealizador dos cursos de campo "Ecologia e conservação de campos rupestres" e da expedição Mata Atlântica.


REALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO:

            Grupo Brasil Verde

APOIO:

            Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais
            Sociedade Além paraibana de Educação - SAPE
            Colégio e curso Pré-Universitário.


O CENTRO DE CAPACITAÇÃO EM CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (CECACN/GBV)

           
O Centro de Capacitação em Conservação da Natureza surgiu em 2000 graças a uma parceria com a Escola da Comunidade Prof. Sérgio Ferreira – CNEC de Além Paraíba com o objetivo de capacitar profissionais para atuarem de forma responsável, de disseminar e democratizar a informação técnica-científica sobre os assuntos relacionados à Conservação da Natureza e suas múltiplas faces. O Centro surgiu para disciplinar as ações do GBV direcionando esforços na formação e capacitação profissional de qualidade. Por não existir fisicamente, foi possível a realização de cursos, palestras e treinamentos em dezenas de municípios brasileiros envolvendo estudantes, professores, ambientalistas, gerentes de Unidades de Conservação, funcionários públicos, representantes de empresas e ONG´s, além de pessoas interessadas na Conservação da Natureza. Nesse período, foram realizados dezenove cursos presenciais, três cursos de pós graduação, 40 cursos de campo no Parque Estadual de Ibitipoca e 12 expedições técnicas à Mata Atlântica do Paraná na região de Guaraqueçaba, capacitando 1288 profissionais a atuarem em questões que envolvam a Conservação da Natureza e a Educação Ambiental. Contamos com um grupo técnico formado por 07 (sete) pesquisadores de reconhecida competência. Além de nossa equipe técnica, recebemos o apoio de professores colaboradores, especialistas, mestres e doutores. A união desses profissionais permitiu e permite a elaboração de uma rica coleção de material didático e a experiência adquirida até hoje, nos possibilitou pleitear a criação de um curso de pós graduação Lato sensu que é oferecido anualmente em parceria com o Instituto Metodista Granbery em Juiz de Fora.

SOLICITAMOS APOIO NA DIVULGAÇÃO!!!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Fotógrafo registra erupção de vulcão nas Antilhas



Fotografia do astrônomo italiano Marco Fulle mostra momento da erupção do vulcão Soufrière, na dependência britânica de Montserrat, nas Antilhas, no final de janeiro. A erupção começou em 8 de janeiro. Os moradores disseram que foi uma das maiores que eles já viram desde que o vulcão voltou à ativa em 1995, obrigando a evacuação da cidade de Plymouth. Durante a madrugada de 10 de janeiro, houve outra explosão, logo seguida por uma terceira. Os cientistas não acreditam que a cúpula do vulcão tenha cedido, mas acreditam que uma grande quantidade de material foi perdida. (Foto: Marco Fulle/Barcroft Media/Getty Images)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Atlântico tem maior número de furacões em mil anos, diz estudo

Pesquisa dos EUA compara fenômeno com atividade ocorrida durante Idade Média.

Da BBC
Uma pesquisa da Universidade Penn State, dos Estados Unidos, sugere que os furacões são mais frequentes atualmente no Oceano Atlântico do que em qualquer outra época dos últimos mil anos. No estudo, publicado na revista "Nature", os pesquisadores examinaram camadas de sedimento criadas por furacões que cruzaram a costa na América do Norte e Caribe.

O registro sugere que a atividade dos furacões atualmente é incomum, mas pode ter sido ainda mais alta mil anos atrás. A possível influência da mudança climática do planeta na ocorrência de furacões tem sido um assunto polêmico nos últimos anos.

Para o líder do estudo, Michael Mann, apesar de a pesquisa não esclarecer isso, acrescenta mais uma peça muito útil ao quebra-cabeças. "(A ocorrência de furacões) tem sido debatida acaloradamente e várias equipes já usaram modelos diferentes, criados por computador, e apresentaram respostas diferentes", disse. "Eu diria que esse estudo apresenta alguns dados paleoclimáticos úteis."

Lagoas
Furacões atingem o continente com ventos que podem chegar a 300 km/h, fortes o bastante para recolher areia e terra da costa e levar para o continente. Em locais onde há uma lagoa próxima da praia, isto faz com que o material da praia seja depositado na lagoa, onde forma uma camada no sedimento.

Os pesquisadores estudaram oito lagoas perto de praias onde os furacões do Atlântico passam, sete delas nos Estados Unidos e uma em Porto Rico. A equipe de cientistas acredita que, com o tempo, o número de furacões que passa por esses locais é semelhante ao total de furacões que se forma. Por isso, a análise dessas regiões forneceria um registro de como a frequência dos furacões mudou durante os séculos.

Os níveis atuais da frequência de furacões são iguais ou superados apenas pelos registrados durante uma anomalia ocorrida na Idade Média, também conhecida como Período Medieval Quente, há mil anos.

Água aquecida
A equipe de Michael Mann usou também um modelo por computador para análise de formação de furacões, já existente, para estimar este tipo de atividade durante 1,5 mil anos. O modelo inclui fatores que se sabe que são importantes na formação de furacões, como a temperatura da superfície da água na área tropical do Atlântico e o ciclo dos fenômenos El Niño/La Niña no leste do Oceano Pacífico.

De acordo com Mann, a análise sugere que a atividade de furacões chegou ao máximo há mil anos e os atuais níveis altos não são produzidos por circunstâncias idênticas.

Mil anos atrás, segundo o pesquisador, um período extenso do fenômeno La Niña no Pacífico, que ajuda na formação de furacões, coincidiu com um período de águas relativamente quentes no Atlântico.

Atualmente, o alto número de furacões se deve simplesmente ao aquecimento das águas no Atlântico, algo que deve aumentar nas próximas décadas. "Mesmo com os níveis de atividade parecidos (entre mil anos atrás e agora), os fatores que levaram a isso são diferentes", disse Mann.

"A implicação é que se tudo mais é equivalente, e não sabemos a respeito do El Niño, então o aquecimento na área tropical do Atlântico deve levar ao aumento dos níveis de atividade de ciclone nessa área", afirmou.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Visões da Terra - Cliclo de Palestras


Jardim Botânico do Rio de Janeiro

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Temperatura aumenta 700 graus Celsius em planeta a 200 anos-luz da Terra


Simulação computadorizada do planeta HD 80606b (Foto: NASA/JPL-Caltech/D. Kasen (UC Santa Cruz))
Tão temidas na Terra, as mudanças climáticas acontecem de forma natural e absolutamente espetacular a cada três meses em um planeta fora do Sistema Solar: quando, em razão de sua órbita, se aproxima de sua estrela, ele aquece nada menos que 700 graus em apenas seis horas. Pela primeira vez, o surpreendente aquecimento foi testemunhado por especialistas e pode servir para compreender características atmosféricas em momentos de aquecimento, revela matéria publicada nesta quinta-feira no jornal O Globo.

- Esta é a primeira observação de clima tão alterado em um planeta que não pertence ao Sistema Solar - afirmou Gregory Laughlin, principal autor do estudo publicado na edição de ontem da revista científica britânica "Nature".

O HD8606b é um gigante de gás com um tamanho quatro vezes superior ao de Júpiter, que orbita ao redor de uma estrela situada a 200 anos-luz da Terra. Depois de analisarem as informações proporcionadas pelo telescópio Spitzer, da Nasa, e medir a luz infravermelha irradiada pelo planeta, os cientistas conseguiram determinar que sua temperatura passou de 527 graus Celsius para 1.277 graus Celsius em um período de seis horas. O HD8606b tem uma temperatura média abrasadora de 525 graus Celsius, mas, as variações são extremas, como revelaram as medições. - Esta é a primeira observação de clima tão alterado em um planeta que não pertence ao Sistema Solar - afirmou Gregory Laughlin, principal autor do estudo publicado na edição de ontem da revista científica britânica "Nature".

Os efeitos desse enorme aumento de temperatura poderiam ser descritos como uma explosão. À medida que a atmosfera de aquece e expande, produz fortes ventos, da ordem de 18 mil quilômetros por hora. Os ventos, devido à rotação em órbita, formam tormentas em grande escala, que só começam a serenar quando o planeta se afasta de seu sol.

O Globo

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Buraco gigante é descoberto em campo magnético da Terra


Ilustração indica interação do campo magnético terrestre com o vento solar (Foto: BBC)

Os satélites da missão espacial Themis, lançados em 2007, descobriram um grande buraco no campo magnético da Terra. Segundo os cientistas da Nasa, a agência espacial americana, a abertura é dez vezes maior do que a esperada, e o buraco é quatro vezes mais amplo do que a Terra e sete vezes maior do que o diâmetro terrestre. O campo magnético da Terra, também conhecido como magnetosfera, é uma espécie de bolha magnética que circunda o planeta e protege a superfície terrestre das partículas carregadas pelo vento solar. Os cientistas explicam que o vento solar carregado de partículas "abre" o buraco na magnetosfera da mesma forma como um polvo envolve um objeto com seus tentáculos - um processo conhecido como "reconexão magnética". "O campo magnético do Sol se reveste ao redor da magnetosfera, provocando a sua ruptura", afirma o cientista David Sibeck, da Nasa. A descoberta do buraco foi feita no dia 3 de junho, quando os cinco satélites da nave espacial passaram pela cavidade no momento em que estava se abrindo. "Já vimos cavidades como essa antes, mas não em escala tão grande", disse Jimmy Raeder, físico da Universidade de New Hampshire que também trabalha no projeto. "O lado diurno inteiro da magnetosfera estava aberto para o vento solar."

Orientação
Além do tamanho da cavidade, a orientação dos campos magnéticos do Sol e da Terra no momento da abertura também surpreendeu os cientistas. Até a descoberta, pensava-se que o escudo de proteção funcionava melhor e impedia que as partículas conseguissem atravessar o campo magnético terrestre quando ele estava alinhado com o campo magnético do Sol. Acreditava-se ainda que, quando os campos estavam em direções opostas, a abertura era maior. Os cientistas descobriram, no entanto, que, quando os dois campos magnéticos estão orientados em direções opostas, o número de partículas que atravessam o escudo terrestre é 20 vezes maior do que no momento em que os campos estão alinhados. Quando um número grande de partículas atravessa o campo magnético terrestre, isso pode provocar tempestades solares, causadas pela liberação das partículas, e também tempestades magnéticas, que podem sobrecarregar cabos de energia com excesso de corrente elétrica e causar apagões.

BBC

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O acordo do clima pode criar nova divisão para os países


O acordo global para o clima pode criar nova classificação para os países. Pelo menos nos bastidores da negociação internacional para um acordo do clima, na Polônia. Representantes dos países estão preparando as bases para um tratado contra as mudanças climáticas, que será assinado em dezembro do ano que vem. Agora, o que circula nos corredores das salas de negociação é uma nova divisão do mundo. Até então, qualquer tentativa de reduzir as emissões dos países esbarrava em uma dicotomia complicada. Hoje, os países desenvolvidos, listados em um grupo chamado Anexo 1, têm obrigações de reduzir os gases que contribuem para o aquecimento global. Os outros países não têm obrigação alguma, incluindo a China que hoje deve ser quem mais emite no mundo. A briga de governos como dos EUA, Canadá e Japão é que eles se recusam a assumir metas ambiciosas, sem a participação de países como Brasil, China, Rússia e Índia. Esse bloco emergente, por sua vez, argumenta que os ricos devem fazer sua parte primeiro.Para sair do impasse, o mundo deverá ser fatiado de outra forma. A proposta mais forte nas mesas de discussão cria outros grupos de países. O Anexo 1 são os países desenvolvidos: EUA, Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia e o grupo da Europa Ocidental (Alemanha, França, Itália, etc). O Anexo 2 seriam os países do ex-socialista europeu: Polônia, Hungria, Ucrânia e inclusive a Rússia. O Anexo 3 teria os países emergentes e influentes: Brasil, China, Índia, Coréia do Sul, México e África do Sul. O Anexo 4 seriam os países emergentes e menos influentes: Argentina, Chile, Indonésia, Venezuela, etc. E finalmente o Anexo 5 teria os países pobres: Bolívia, Timor, países africanos, etc.“Pode ser uma forma de criar compromissos diferentes, de acordo com a condição de cada grupo”, diz Ernesto Cavasin, da PriceWaterhouseCoopers, e observador da conferência na Polônia. Segundo ele, a proposta vem sendo bem aceita pelos diplomatas e ministros dos vários países. “Para o Brasil, isso significa assumir obrigações como metas de redução nas emissões, mas por outro lado cria uma situação de liderença no grupo da América Latina”, diz.

Alexandre Mansur - Blog do Planeta

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica
 
Olá... Saudações aos amigos...
 
    O Grupo Brasil Verde, através do seu Centro de Capacitação Técnica em Conservação da Natureza, está fechando a turma para o décimo primeiro curso de campo em "Ecologia e Conservação da Mata Atlântica". O curso será ministrado de 16 a 26 de janeiro de 2009 durante a expedição Mata Atlântica, realizada no estado do Paraná. São dez dias viajando por Unidades de Conservação e outras instituições, dentre elas: APA de Guaraqueçaba, Estrada da Graciosa, Parque Estadual do Pico do Marumbi, Município de Morretes, Floresta Estadual do Palmito, RPPN Sebuí, Parque Nacional de Superagui, Estação Ecológica de Guaraqueçaba, RPPN Salto Morato, Ilha do Mel, Associação dos Artesãos de Morato, UNILIVRE, Museu de História Natural de Curitiba, Parque Iguaçu (Zoológico de Curitiba), Parque Estadual de Vila Velha, Parque Barigui, Parque Tanguá, Jardim Botânico. Utilizamos como base os municípios de Guaraqueçaba e Curitiba.
 
    O objetivo do curso é discutir diferentes estratégias de conservação da Mata Atlântica, visitando lugares onde a preocupação com esse tema é constante. Também serão exibidos vídeos, ministradas palestras com gestores das áreas e muito bate papo sobre Ecologia e Conservação da Natureza. É também uma oportunidade para quem gosta de viajar pela natureza preservada do Brasil. No trajeto, estão incluídos passeios de barco pela Baía de Guaraqueçaba, em meio a uma fauna e flora exuberantes e o passeio de trem mais famoso do Brasil, de Morretes a Curitiba pela Serra do Mar.
 
    A turma é sempre composta por pessoas de diferentes formações e origens, participam pessoas de diferentes estados brasileiros, o que possibilita incrementar a sua rede de relacionamentos, tão importante para o sucesso profissional nos dias de hoje.
 
    Caso tenha interesse, entre em contato conosco pelos e-mails majela@fusoes.com.br  / centrodecapacitacao@grupobrasilverde.org  / andersonpedrosa@grupobrasilverde.org / majela@grupobrasilverde.org que enviamos todos os detalhes sobre o curso/expedição.
 
    Maiores informações podem ser obtidas através de e-mails ou no nosso site www.grupobrasilverde.org onde é possível ver fotos no link Expedição Mata Atlântica.
 
    Esperamos tê-lo(a) consoco e agradeceria muito se pudesse diulgar entre seus amigos...
    Atenciosamente.
   
    Prof. Geraldo Majela Moraes Salvio
    Coordenador Geral do Grupo brasil Verde
 
P.S. Ao visitar o site
www.grupobrasilverde.org além de fotos da expedição mata Atlântica, veja também outras expedições e cursos oferecidos pelo Centro de Capacitação em Conservação da Natureza do GBV.
 
SOLICITA-SE DIVULGAÇÃO

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Clima da Terra flutua entre calor e frio, dizem pesquisadores




Simulação da camada de gelo que cobrirá a Eurásia e a América do Norte. (Foto: Nature/ Thomas J. Crowley e William T. Hyde)




As estações são cíclicas. Teoricamente, no verão o calor é forte e no inverno o frio é intenso. Alguns anos, até neva em cidades desacostumadas ao fenômeno. No outro, as estações voltam ao normal. Segundo uma pesquisa divulgada na revista “Nature” esta semana, uma situação semelhante ocorre com o clima da Terra. Mas englobando todo o planeta e que perdura milhares de anos. Os cientistas Thomas J. Crowley e William T. Hyde, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, afirmam que entre as Eras Glaciais -- períodos onde a atmosfera e os oceanos permanecem gélidos -- o clima é instável. Há uma dramática flutuação climática, entre períodos extremamente quentes ou frios, que já dura mais de três milhões de anos. De acordo com os pesquisadores, essas alterações são uma longa resposta à sutil, natural e também cíclica mudança na órbita da Terra. Ela pode ficar mais distante do Sol. A esse fato se soma às variações do gás carbônico (CO2) localizado mais próximo ao solo. Por exemplo, como ocorre com o efeito estufa, quando gases como o carbônico retém o calor no planeta. Crowley afirma que o clima da Terra se aproxima de um ponto de bifurcação. Ele transita para um frio mais intenso. Como conseqüência a Eurásia -- parte continental que forma a Europa e a Ásia -- e a América do Norte serão cobertas por uma superfície de gelo que atingirá a latitude média do hemisfério norte. Chegará até a altura da França e, praticamente, cobrirá todo o Canadá.
Mas a mudança não é imediata. Segundo simulações, o fenômeno deve ocorrer entre os próximos 10.000 e 100.000 anos. O que, em termos geológicos, significa pouco tempo. Para comparar, o planeta possui por volta de 4,5 bilhões de anos. Como fica o aquecimento global? “A descoberta fornece uma perspectiva mais ampla sobre o clima dos últimos milhões de anos e o processo que causa essas mudanças”, diz Thomas J. Crowley ao G1. “Também um novo panorama sobre as possíveis relações mais próximas, em uma escala temporal de mil anos, com a flutuação climática que observamos em núcleos de gelo na Groelândia”, afirma.

Os dois cientistas chegaram a tais conclusões analisando, principalmente, a quantidade de radiação solar refletida pelo gelo polar. Mas os autores sugerem que mesmo uma pequena mudança no nível de gás carbônico na atmosfera, como ocorre atualmente, pode impedir indefinitivamente essa transição. “As emissões de gás carbônico pela sociedade atual é um grande problema, pois caminhamos para uma escala de níveis de CO2 que não experimentamos por dezenas de milhões de anos”, explica. “É necessária cautela no momento em que entramos em um estado tão diferente do presente”, diz. Crowley conta que, agora, prossegue estudando uma escala de tempo de mil anos “gravadas” do último período glacial. “O objetivo é ver se uma nova perspectiva pode nos ajudar a entender melhor as rápidas mudanças do passado na temperatura”.
Isis Nóbile Diniz Do G1, em São Paulo

terça-feira, 20 de maio de 2008

Nasa usa figuras gigantes de cartolina para estudar luz solar


Agência americana faz pesquisa sobre reflexão e absorção dos raios solares.Na Austrália, figura é um canguru de 32 por 18 metros.

Alunos de uma universidade de Melbourne, na Austrália, montaram na terça-feira (20) um canguru gigante de cartolina para ajudar a Nasa numa pesquisa sobre a incidência dos raios solares na Terra. Um satélite da agência espacial americana está percorrendo o mundo e fotografando figuras gigantes para medir o quanto dos raios solares o planeta absorveria se, num quadro de mudança climática, ficasse coberto por uma camana fina de nuvem. Em condições normais e atuais, o índice albedo da Terra é de 0,39, ou seja, o planeta reflete 39% de toda a luz do Sol que a ele chega. (Foto: AFP/William West)

Do Globo on line

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Nível de gás carbônico na Terra é o maior em 800 mil anos, diz estudo


Pesquisa achou variações em ar armazenado em cilindros de gelo obtidos na Antártida.Concentração de dióxido de carbono é quase 30% maior hoje do que no resto do período.

A concentração de gases do efeito estufa na atmosfera é mais alta atualmente do que em qualquer momento dos últimos 800 mil anos, no mínimo. É o que afirma um estudo divulgado nesta quarta-feira (14) e realizado com base em amostras de gelo da Antártida. É mais uma prova de que a humanidade está alterando o clima do planeta. O dióxido de carbono e o metano presos nas pequenas bolhas de ar de camadas antigas de gelo, encontradas a 3.200 metros de profundidade abaixo da superfície da Antártida, acrescentam 150 mil anos a mais de dados aos registros que se estendiam até então a 650 mil anos atrás.

"Podemos dizer com segurança que a concentração de dióxido de carbono e de metano é hoje, respectivamente, 28% e 124% maior do que durante os últimos 800 mil anos", afirmou Thomas Stocker, pesquisador da Universidade de Berna (Suíça) e autor do estudo.

Revolução Industrial
Antes da Revolução Industrial, os níveis de concentração dos gases do efeito estufa pautavam-se principalmente pelas alterações de longo prazo na órbita da Terra ao redor do Sol, responsáveis por iniciar e finalizar oito eras glaciais nos últimos 800 mil anos. No ano passado, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), responsabilizou as atividades humanas, e em especial a queima de combustíveis fósseis que libera gases do efeito estufa, pelo aquecimento global dos tempos modernos, o qual vem prejudicando o abastecimento de água e alimentos ao provocar uma intensificação de fenômenos como secas, enchentes e ondas de calor. "As forças determinantes hoje são muito diferentes das forças determinantes do passado, quando havia apenas a variação natural", afirma Stocker.

Também participaram da pesquisa outros cientistas da Suíça, da França e da Alemanha. Os especialistas, membros do Projeto Europeu de Prospecção do Gelo na Antártida, escavaram quase até o leito de pedra daquela região. Ao fazer isso, recuperaram camadas formadas por gelo comprimido e que guardam características da época em que surgiram.

Gelo mais profundo
Segundo Stocker, cientistas chineses e australianos analisam agora a possibilidade de escavar em regiões da Antártida onde há camadas de gelo ainda mais antigas, em alguns pontos a 4.500 metros de profundidade, o que poderia fornecer dados sobre o clima existente na Terra 1,5 milhão de anos atrás. O artigo científico também revelou um novo recorde mínimo para a concentração de gás carbônico na atmosfera, de 172 partes por milhão (ppm) cerca de 667 mil anos atrás, ou algo em torno de 10 ppm menor que o recorde mínimo registrado antes. Sendo assim, essa cifra variou nos tempos remotos entre 172 ppm e 300 ppm.

O estudo sugeriu ainda que o recorde negativo pode ser um sinal de que os oceanos, antigamente, absorviam mais dióxido de carbono. Hoje em dia, a concentração desse gás na atmosfera é de cerca de 380 ppm. Vistos em conjunto, os dados "nos permitem conhecer mais a respeito do ciclo de carbono e de suas respostas às mudanças climáticas". As temperaturas em uma era do gelo ficam entre 5 e 6 graus Celsius abaixo das temperaturas de hoje. As mudanças climáticas poderiam acrescentar algo entre 1,8 e 4 graus Celsius às temperaturas deste século, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).

Da Reuters

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