sábado, 27 de agosto de 2011

Vídeo mostra possível meteoro no céu de cidade peruana

Imagens foram feitas às 14 horas de quinta-feira (25) em Cuzco.Autoridades fazem buscas no sul da cidade para encontrar meteorito.


Imagem mostra passagem do possível meteoro   pelos céus peruanos.
  (Foto: Canal N / Reprodução)

Do G1 em São Paulo - Um vídeo divulgado por uma emissora peruana mostra o que seria um meteoro rasgando os céus da cidade de Cuzco na tarde da quinta-feira (25). As imagens foram feitas às 14 horas e podem ser vistas na íntegra aqui.
As imagens do Canal N, uma rede de televisão a cabo, revelam um objeto caindo em chamas, rumo a uma região florestal afetada pela seca no sul da cidade.
Segundo a emissora, autoridades peruanas fazem buscas na região e conversam com fazendeiros locais para tentar encontrar algum meteorito.
A última vez que os peruanos viram algo parecido foi em 2007, quando um meteorito do tamanho de uma bola de basquete foi encontrado em uma cratera de 13,1 metros de diâmetro na fronteira com a Bolívia.
Fragmentos de níquel, ferro, cobalto e irídio foram achados na rocha, que teve uma idade estimada de 4,5 bilhões de anos -- quase a mesma idade do próprio Sistema Solar.

Montado em jardim, centro em Uganda quer levar africanos ao espaço

Da BBCSeria fácil não levar a sério Chris Nsamba, fundador do Programa Africano de Pesquisas Espaciais. Para começar, seu centro de pesquisas está baseado no jardim de sua casa, onde não se vê muitas evidências do tipo de maquinaria e ferramentas sofisticadas que alguém imaginaria serem necessárias para esse tipo de trabalho.

Quando a BBC visitou o local, a maioria dos engenheiros estava equipada apenas com lixas e pincéis. Eles nem começaram ainda a trabalhar na construção de sua espaçonave, que no momento é mais um projeto teórico.

Mas eles já começaram a construir uma aeronave, aparentemente para testar suas habilidades de engenharia antes de começar a construir a espaçonave na qual esperam, um dia, enviar um astronauta ugandense ao espaço.

Técnicos do Programa Africano de Pesquisas Espaciais trabalham sob a sombra de uma árvore
(Foto: Brooke Bocast / BBC)

O avião que eles estão construindo está ensanduichado entre dois edifícios de um andar que abriga Nsamba e sua equipe. Ele está pintado de azul e branco e leva orgulhosamente uma bandeira de Uganda na lateral da cabine.
Ainda está longe de ser completado e ainda não tem motor - apenas uma pilha de tijolos para simular o peso e uma série de cabos pendurados do lado de baixo.
Mas ainda assim parece um grande feito e deixaria qualquer um impressionado se não fosse um programa espacial. Nsamba acha que, se sua equipe tiver sucesso, essa será a primeira aeronave desenvolvida e construída em Uganda.
Tempo
A equipe de Nsamba é formada por voluntários, principalmente de estudantes de engenharia, e quando a BBC visitou o local todos estavam trabalhando exaustivamente, lixando a fuselagem da aeronave. Todos menos um, cujo trabalho parecia ser pintar o mesmo ponto no topo da cabine várias vezes.
Questionado sobre quanto tempo ele acha que vai levar para conseguir enviar uma aeronave tripulada para a órbita da Terra, Nsamba diz que é algo que levará tempo.
"Deixe-me dizer uma coisa para você", ele responde. "Construir uma aeronave é um trabalho grande", diz. Em sua avaliação, isso poderá acontecer num prazo entre quatro e seis anos.

Bandeira de Uganda já está pintada na fuselagem do protótipo
(Foto: Brooke Bocast / BBC)

Uganda não é conhecida por seu papel na exploração espacial. Na verdade, Nsamba terá que certificar pessoalmente os candidatos a astronautas, porque não há mais ninguém no país capaz ou qualificado para fazê-lo.

Ele tem tido até que fazer o treinamento da equipe. Seu curso se baseia fortemente em sua experiência como estudante de astronomia -- ensinando como calcular a distância entre os planetas, o que é a Linha de Kármán (limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior) ou educá-los sobre os perigos da reentrada na atmosfera.

A falta de instalações adequadas está prejudicando o projeto, mas ao ser questionado como simular a gravidade zero em Campala, a capital do país, Nsamba não se deixa abater.

"É fácil. Tenho um jato pedido, então estou planejando construir um túnel, colocar o motor do avião do lado de baixo e quando jogarmos o cara no túnel ele vai flutuar de maneira semelhante à que flutuaria no espaço", garante.

Trabalho ainda é feito sem muita estrutura (Foto: Brooke Bocast / BBC)


Orgulho
Outro grande desafio é o financiamento do projeto. Nos Estados Unidos, uma recente decisão de reduzir o financiamento da Nasa, a agência espacial americana, foi recebida com fortes críticas, mas ela ainda assim receberá vários bilhões de dólares neste ano e no próximo.

O Programa Africano de Pesquisas Espaciais depende de doações de seus associados, que são hoje cerca de 600, principalmente em Uganda. Eles terão que ser bastante generosos para garantir que a aeronave de Nsamba saia do chão e ainda mais para colocá-la em órbita.

Por isso tudo, é fácil ridicularizar o programa ou descartar Nsamba como um sonhador e dizer que a espaçonave africana é uma fantasia. Mas muitos ugandenses pensam diferente e veem com orgulho a contribuição do país para a exploração espacial.

O primeiro negro diretor de voo na Nasa foi Kwatsi Alibaruho, filho de pai ugandense. O presidente do país, Yoweri Musevei, frequentemente se refere a Alibaruho como um exemplo do que o povo de Uganda é capaz de alcançar. Para Museveni, seus feitos contradizem a visão do mundo de uma Uganda subdesenvolvida e atrasada.

Por tudo isso, não há como não ter um certo grau de admiração por Nsamba, ainda que sem grande confiança de que a primeira espaçonave tripulada de Uganda levantará voo de Campala na próxima década.

Análise de amostras de asteroide dá pistas sobre o início do Sistema Solar

Cápsula da sonda japonesa Hayabusa ao pousar na Austrália em 2010. (Foto: Copyright JAXA)

Do G1 em São Paulo - As primeiras análises de material trazido de um asteroide próximo à Terra por uma espaçonave mostram que este tipo de astro está presente desde o ínicio da formação do Sistema Solar. As conclusões foram feitas por um grupo de cientistas e divulgadas na edição desta semana da revista "Science".
A sonda Hayabusa foi lançada ao espaço em 2003 pela agência espacial japonesa (Jaxa, na sigla em inglês), com o objetivo de coletar material de um asteroide próximo à Terra chamado 25143 Itokawa.
A nave não tripulada alcançou o asteroide em novembro de 2005, quando fez duas aterrissagens no local. Mesmo com algumas falhas de operação, a sonda conseguiu coletar material do astro e retornou à Terra em junho de 2010, pousando no sul da Austrália.
Desde então, os cientistas japoneses analisaram várias vezes o material coletado. A ideia de que certos tipos de asteroides estão rodando pelo Sistema Solar desde o ínicio já era suspeita da comunidade científica. A prova necessária era comparar os condritos - meteoritos muito comuns de serem encontrados na superfície da Terra - com amostras coletadas diretamente de um asteroide.
Como os condritos datam do início do Sistema Solar e são idênticos ao material encontrado no Itokawa, os cientistas concluíram que os asteroides "habitam" a região do Sistema Solar desde o começo.


Instrumento usado para coletar o material do asteroide Itokawa. (Foto: Copyright JAXA)

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