terça-feira, 22 de abril de 2008

Stephen Hawking pede que conquista do espaço continue


O astrofísico britânico Stephen Hawking afirmou nesta segunda-feira (21) que o homem deve persistir na exploração do espaço com a mesma ambição com que se lançou à conquista de um novo mundo após a chegada de Cristóvão Colombo a território americano em 1492. Em uma palestra na Universidade de Georgetown, em Washington, para comemorar os 50 anos da Nasa, Hawking disse que a situação no mundo é semelhante à que reinava na Europa no final do século XV. "É possível que (na Europa) tenham argumentado que era uma perda de tempo enviar Colombo a uma missão inútil", manifestou o teórico da física quântica e cosmologia. Hawking, que sofre de esclerose lateral amiotrófica e tem que utilizar um sintetizador de voz, recorreu ao humor para explicar as diferenças que a chegada de Colombo produziu no Novo Continente.

"Não teríamos o Big Mac ou o KFC", disse o cientista de 66 anos em referência às redes de fast-food americanas. "Se a raça humana vai continuar por outro milhão de anos, teremos que ir até onde ninguém jamais foi", afirmou.

Ao mesmo tempo, indicou que isso "não resolverá nenhum dos problemas imediatos no planeta Terra". As viagens espaciais "nos permitirão ter uma melhor perspectiva sobre esses problemas e, espero, nos unirão para enfrentar um desafio comum", acrescentou.Para Hawking, a exploração espacial deveria incluir a criação de uma base permanente na Lua dentro dos próximos 30 anos, assim como o desenvolvimento de um novo sistema de propulsão para levar o homem além do sistema solar. Sobre a velha pergunta de se o homem está ou não sozinho no Universo, Hawking respondeu que "provavelmente não". Mais uma vez, recorreu a seu bom humor para dizer que "a vida primitiva é muito comum e a vida inteligente é muito pouca...alguns diriam que ainda não existe na Terra".

Da EFE
Postado por Leila Ossola

Microsoft e Google travam corrida espacial com telecópios virtuais


Telescópios virtuais usam informações dos telescópios reais (Foto: Divulgação)
Os gigantes tecnológicos Microsoft e Google levarão em breve sua rivalidade para além da internet, até um lugar sem limites: o espaço.

As duas empresas começaram sua corrida espacial particular com dois serviços semelhantes que aproximam galáxias e planetas dos internautas graças a alguns dos mais avançados telescópios e satélites do mundo. A Microsoft pretende lançar ainda este semestre um serviço chamado WorldWide Telescope, um telescópio virtual que mostrará 1,2 milhão de galáxias -- mais de 2 bilhões em um futuro próximo -- aos usuários do Windows. Já a Google apresentou em agosto o Sky, um serviço semelhante a sua ferramenta Google Earth mas com imagens do espaço acessadas diretamente da internet sem necessidade de instalar nenhum programa.Ambos permitem ao usuário navegar livre e gratuitamente pelos céus e se baseiam em dados fornecidos por telescópios e satélites como o Hubble e o Spitzer Infrared."A Microsoft lançará o WorldWide Telescope como uma ferramenta gratuita para a comunidade educativa e astronômica com a esperança de inspirar as pessoas a explorarem e entenderem o Universo como nunca fizeram antes", afirma o gigante dos softwares.

O projeto é dedicado à memória do cientista americano Jim Gray, membro da Microsoft Research, que faleceu no ano passado enquanto navegava em um veleiro perto de San Francisco.
Como os demais serviços do Google, o Sky é gratuito para o usuário, mas, neste caso, sequer inclui anúncios publicitários -- pelo menos por enquanto.Alinhados com este espírito altruísta, os dois grupos tecnológicos deixaram de lado o belicismo nesta guerra nas estrelas particular e não descartam inclusive uma cooperação no futuro. Segundo o jornal "The Washington Post", os dois programas poderão ser compatíveis algum dia."Se existe uma coisa universal, é o céu e o espaço", disse Lior Ron, gerente de produto do Google Sky, ao jornal americano.No entanto, as duas ferramentas apresentam diferenças e são fruto de processos muito diferentes.

O Google Sky nasceu quase como um hobby nos 20% de tempo de trabalho os quais a empresa permite que seus empregados se dediquem a idéias próprias. Algumas delas, como o serviço de e-mail Gmail, se transformaram em grandes sucessos. O serviço é fácil de utilizar, embora a qualidade das imagens ainda seja melhorável em alguns casos, e os usuários podem inserir informação adicional como ocorre no Google Earth e no Google Maps. O navegante espacial pode aplicar o zoom sobre as fotos, ouvir podcasts sobre os objetos celestes ou pesquisar dados, como quanto tempo levaria para viajar da Terra a qualquer ponto do universo.

Já o WorldWide Telescope foi desenvolvido por alguns dos principais engenheiros da Microsoft e está orientado tanto aos usuários particulares quanto à comunidade científica. O grupo estuda lançar, inclusive, uma versão para profissionais. Uma das principais características do WorldWide Telescope adiantadas pela imprensa americana é que permitirá criar visitas guiadas por determinadas partes do céu. Os usuários poderão inserir comentários, música e compartilhar estas viagens multimídia com outros fãs da astronomia.

Da EFE
Postado por Leila Ossola

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