quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nasa capta poderosa erupção no Sol

Radiação emitida por evento deve chegar à Terra nesta semana, mas não oferece riscos aos humanos.

Da BBC

 
Imagem da erupção divulgada pela Nasa (Foto: Nasa/BBC) 
Imagem da erupção divulgada pela Nasa (Foto: Nasa/BBC)
 
 
Uma poderosa erupção no Sol foi registrada no sábado e gerou uma série de ondas de radiação e vento solar que provavelmente chegarão à Terra, de acordo com o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos.

Estas ondas são chamadas de ejeções de massa coronal (CME, na sigla em Inglês), que ocorrem na camada externa da estrela.

Esta erupção, disse a Nasa, foi classificada como do tipo X1, o que significa que ela está entre as maiores e mais poderosas.


De acordo com o site especializado spaceweather.com, a erupção, um flash de radiação ultravioleta, causou uma perturbação relativamente menor do campo magnético do planeta, conhecida como efeito de 'crochê magnético', que resultou em uma breve interferência nas transmissões de rádio terrestres.

No entanto, a Nasa disse que as erupções solares não podem passar através da atmosfera e afetar fisicamente os seres humanos. As ejeções CME possivelmente chegarão à Terra nesta quarta-feira, mas não terão qualquer impacto sobre o planeta, disseram fontes da Nasa.

De acordo com especialistas, há chances de que mais erupções ocorram nos próximos dias. Há vários tipos de erupções solares, mas as classes M e X são mais notórias porque podem causar tempestades geomagnéticas na Terra.

Os números que são adicionados às letras indicam a força do evento. Para se ter uma idéia, um das erupções mais poderosas do atual ciclo solar de 11 anos ocorreu em 25 de fevereiro e foi uma X4, de acordo com a Nasa.

Galáxia ‘assassina’ se aproxima de nova vítima

  • Nova imagem da NGC 1316 destaca sinais de seu violento passado, enquanto vizinha NGC 1317 permaneceu intacta


Nova imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul evidencia a interação entre as galáxias NGC 1316 (esquerda) e sua vizinha menor NGC 1317 (direita)
Foto: ESO
Nova imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul evidencia a interação entre as galáxias NGC 1316 (esquerda) e sua vizinha menor NGC 1317 (direita) ESO
RIO - Uma nova imagem do par de galáxias NGC 1316 e NGC 1317, localizadas a cerca de 60 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação de Fornax (Fornalha), destaca o violento passado da primeira, com indicações de que a segunda pode se tornar sua próxima “vítima”. Para os astrônomos, as estruturas vistas na NGC 1316, como as longas faixas de poeira próximas de seu centro e uma população incomum de pequenos aglomerados estelares, revelam que ela já “engoliu” várias outras galáxias, o que lhe valeu o apelido de “galáxia assassina”.
Enquanto isso, a vizinha NGC 1317, uma pequena galáxia em formato espiral similar ao da Via Láctea, parece ter levado uma vida tranquila – até agora. Mas as longas e tênues “caudas” que podem ser vistas partindo da NGC 1316 - formadas por estrelas lançadas no espaço intergaláctico - sugerem que a interação gravitacional entre os dois objetos está ficando mais forte. Assim, os astrônomos esperam que em algum momento no futuro a NGC 1317 também acabe sendo engolida pela galáxia maior, em um processo que pode levar bilhões de anos para ser concluído.

A imagem do par de galáxias foi produzida a partir de novas observações com o telescópio de La Silla, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), no Chile, combinadas com imagens de arquivo da instituição com o objetivo de evidenciar a interação entre os dois objetos. Como bônus, ela ainda traz um vislumbre de regiões muito mais distantes do Universo, já que a maior parte dos nebulosos objetos vistos ao fundo na verdade são outras galáxias a bilhões de anos-luz da Terra.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/galaxia-assassina-se-aproxima-de-nova-vitima-12060850#ixzz2xk0CO6wI

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