sábado, 4 de julho de 2015

Imagens da Nasa mostram buraco negro 'arrotando' raios-X

Da BBC - Um satélite dos Estados Unidos fotografou o que astrônomos descreveram como simplesmente o "arroto" de um buraco negro.

O Swift, controlado pela Agência Espacial Americana (Nasa), detectou um pulso de raios-X emitido por um buraco negro batizado de V404 Cygni.
Localizado na constelação de Cisne, a 8 mil anos-luz da terra, o corpo celeste já tinha "arrotado" antes, mas a última vez tinha sido em 1989.
Raridade
"Esse tipo de erupção é bastante raro. Quando detectamos um, usamos tudo o que temos para monitorar suas emissões, dos sinais de rádio aos raios gama", explica Neil Gehrels, astrônomo da Nasa.

"No momento, V404 Cygni está mostrando uma variação excepcional nas emissões e oferece uma rara chance de observarmos (o fenômeno)".
O Swift não é um satélite comum: ele tem a habilidade de girar rapidamente para observar as emissões de raios gama, que normalmente duram menos de um minuto, assim como outras rajadas energéticas, incluindo os raios-X. Emissões deste tipo são brilhantes, mas atingem seu pico de intensidade em apenas alguns dias.
Ocorrem quando gases são atraídos pela gravidade dos buracos negros - apesar do nome, eles são estrelas contraídas e cujo pulso gravitacional é capaz de atrair até a luz.
Os buracos negros são extremamente difíceis de serem observados e sua localização normalmente é "denunciada" pelo movimento de corpos celestes próximos.
Por isso, a oportunidade apresentada pelo V404 Cygni foi preciosa. Ainda mais porque o buraco negro voltou a "dormir", segundo a Nasa.
BBC/g1.globo.com

Satélite Gaia faz foto inédita da Via Láctea


                                             Imagem inédita da Via Láctea foi capturada pelo satélite Gaia. EFE

A Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou nesta sexta-feira uma imagem diferente da Via Láctea feita pelo satélite Gaia, cuja missão é elaborar um mapa 3D da galáxia e produzir um catálogo de 1 bilhão de estrelas.
A imagem, na qual também aparecem as galáxias vizinhas conhecidas como Nuvens de Magalhães, mostra a Via Láctea de perfil, de modo que as regiões mais brilhantes da foto indicam uma maior concentração de estrelas.
"As regiões mais escuras correspondem a densas nuvens interestelares de gás e pó que absorvem a luz das estrelas ao interpor a linha de visão. Esse é plano galáctico, ou seja, a projeção no céu do disco galáctico, uma estrutura plana de 100 mil anos luz de diâmetro e grossura de apenas 1.000 anos luz", explicou a ESA em comunicado.
Além do plano só são visíveis alguns poucos objetos, especialmente as Nuvens de Magalhães - Grande e Pequena -, e duas galáxias anãs que orbitam a Via Láctea, na parte inferior direita da imagem.
www.efe.com


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