sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Cientistas tentam determinar ameaça ligada a colisão de satélites

Os cientistas estão acompanhando com grande atenção os destroços orbitais que surgiram quando dois satélites de comunicação, um americano e um russo, colidiram centenas de quilômetros acima da Terra. De acordo com a Nasa, deve levar semanas até que a magnitude da pancada seja conhecida e as possíveis ameaças contra outros satélites, ou mesmo contra o Telescópio Espacial Hubble, sejam determinadas.


Concepção artística mostra como era o satélite americano antes da pancada (Foto: AP/Nasa)

Segundo a agência espacial americana, trata-se do primeiro impacto de alta velocidade entre dois satélites intactos. De acordo com a Nasa, os riscos para a Estação Espacial Internacional e seus astronautas é baixo, porque ela orbita a Terra mais de 400 km abaixo do local da colisão. A Roscosmos, agência espacial russa, concorda. Também não deve haver perigo para o lançamento do ônibus espacial no próximo dia 22, mas isso terá de ser reavaliado nos próximos dias.

De acordo com Nicholas Johnson, especialista em lixo espacial do Centro Espacial Houston, o risco de danos é maior para o Telescópio Espacial Hubble e para os satélites de observação da Terra, que estão numa órbita mais alta e mais próxima do campo de destroços.

A colisão envolveu um satélite comercial americano Iridium, lançado em 1997, e um satélite russo colocado em órbita em 1993, que aparentemente não estava mais funcionando e tinha ficado fora de controle. Ninguém tem idéia de quantos pedaços sobraram da batida -- podem ficar na casa das dezenas ou das centenas. A estimativa dos pesquisadores é de que existem cerca de 17 mil pedaços de destroços de origem tecnológica girando em torno da Terra hoje. A situação é tão séria que esses cacos são considerados hoje a pior ameaça aos vôos dos ônibus espaciais, e a Nasa diz esperar que o problema se torne cada vez mais sério nas próximas décadas.


Marcia Dunn - Da Associated Press

Europeus fazem simulação de 'tráfego intenso' de satélites no espaço

Cerca de 12 mil objetos giram ao redor do planeta atualmente.Imagens da ESA (Agência Espacial Européia) ajudam a entender colisão.
As imagens impressionam. São parte de uma simulação da ESA (Agência Espacial Européia) para mostrar onde estão os mais de 12 mil satélites artificiais da Terra, colocados em órbita por foguetes nos últimos 50 anos. Olhando para elas, fica mais fácil entender como, apesar de todo o esforço de rastreio feito por agências espaciais ao redor do mundo, dois satélites, um russo e um americano, colidiram no espaço, sobre a Sibéria.


Imagem da Agência Espacial Européia mostra como é o 'congestionamento' de satélites em órbita (Foto: ESA/AFP)

Nas imagens, há um exagero, claro: os satélites na verdade são bem menores do que parecem na simulação, em comparação com o tamanho da Terra. Por isso, ao tirar fotos de nosso planeta, as sondas espaciais não revelam a montanha de metal, lixo e painéis fotovoltaicos que gira o tempo todo sobre nossas cabeças. Ainda assim, está tudo lá. As preocupações de segurança são maiores para missões tripuladas. Em caso de uma colisão de algum desses satélites com a Estação Espacial Internacional, é improvável que os tripulantes do complexo orbital pudessem sobreviver. Daí a necessidade de monitorar de perto tudo que é colocado em órbita da Terra.


Em órbitas mais distantes, o tráfego também é intenso (Foto: ESA/AFP)
G1

Imagem revela detalhes de ninho revoltoso de estrelas gigantes

Nebulosa a 7.500 anos-luz é lar da maior estrela da galáxia, Eta Carina.Ventos estelares poderosos agitam gases e poeira nos arredores.


Imagem mostra detalhes da nebulosa Carina, lar da estrela Eta Carina, um astro prestes a se tornar uma hipernova (Foto: ESO)

Imagem produzida por pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile, revelam detalhes incríveis da nebulosa Carina. Localizada a cerca de 7.500 anos-luz da Terra, ela é um famoso ninho de estrelas de grande porte. Entre suas habitantes ilustres está Eta Carina, uma estrela binária gigante que, nos próximos milhares de anos, deve explodir numa potente hipernova. Ela é a estrela mais maciça conhecida hoje na Via Láctea.

G1

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