quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Primeira imagem colorida da atmosfera de Plutão revela céu azul

Cor é formada por reflexo da luz do sol em partículas da atmosfera.
Imagem foi feita pela New Horizons em sua passagem pelo planeta anão.

Do G1, em São Paulo
Imagem feita por sonda New Horizons mostra atmosfera azul de Plutão (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)Imagem feita por sonda New Horizons mostra atmosfera azul de Plutão (Foto: NASA/JHUAPL/SwRI)
A Nasa divulgou, nesta quinta-feira (8), a primeira imagem em cores da atmosfera de Plutão, que revelou que o céu do planeta anão é azul, assim como o da Terra. A descoberta surpreendeu os cientistas. "Quem esperaria um céu azul no Cinturão de Kuiper [região do Sistema Solar onde fica Plutão]? É deslumbrante", disse Alan Stern, pesquisador do projeto New Horizons.
A imagem que revela a atmosfera azul foi feita pela sonda New Horizons durante sua passagem por Plutão e enviada para a Terra na semana passada.
"Essa tonalidade azul impressionante nos fala sobre o tamanho e composição das partículas da atmosfera", disse a cientista Carly Howett, do projeto New Horizons. "Um céu azul geralmente resulta da dispersão da luz solar por partículas muito pequenas. Na Terra, essas partículas são pequenas moléculas de nitrogênio. Em Plutão, elas parecem ser partículas maiores - mais ainda relativamente pequenas - que chamamos de tolinas."   
As novas imagens de Plutão também revelaram, em vários pontos, a existência de gelo de água exposto em Plutão. "Grandes extensões de Plutão não apresentam gelo de água exposto", disse o cientista Jason Cook, "porque ele está aparentemente escondido por outros tipos de gelo, mais voláteis, que estão em grande parte do planeta. Entender por que a água aparece exatamente onde aparece, e não em outros lugares, é um desafio em que estamos começando a trabalhar."

Chuva de meteoros terá pico de atividade na noite de hoje

Chuva de meteoros poderá ser vista na madrugada de hoje (Foto: Reprodução)


Todos os anos nessa mesma época, em meados de outubro, a Terra atravessa uma região um tanto poeirenta do espaço. Trata-se do rastro de minúsculos detritos deixados para trás pelo cometa21P/Giacobini-Zinner, que completa uma volta ao redor do Sol mais ou menos a cada seis anos e meio. Quando nosso planeta cruza com estes pequenos grãos de poeira congelada, eles se incandescem na atmosfera e nós aqui da superfície podemos admirar uma chuva de meteoros, cujo pico de atividade ocorre na noite desta quinta-feira (8).
Ela é chamada de Draconídeas, pois suas estrelas cadentes parecem irradiar pelo céu noturno partindo da constelação de Draco, o Dragão. A má notícia é que esta é uma constelação do hemisfério norte, ou seja - não conseguimos observá-la diretamente daqui do Brasil. Isso com certeza prejudica a observação, mas há também uma boa notícia. A região da constelação terá uma maior concentração de meteoros, por isso é chamada de radiante, mas a verdade é que eles são imprevisíveis. Podem aparecer em qualquer lugar do céu.
www.revistagalileu.globo.com

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