Telescópio no Chile fez observações de região interna da Via Láctea.Dados ajudarão a estudar dinâmica de formação de novas estrelas.
Do G1, em São Paulo
Uma parceria entre pesquisadores europeus e da Nasa obteve uma espécie de "guia do mochileiro da galáxia" -- em especial para os interessados em saber onde as futuras estrelas da Via Láctea vão nascer. As observações, feitas pelo telescópio Apex, situado no Chile, formam um novo atlas das regiões internas da nossa galáxia, que estão repletas de "nós" densos de poeira cósmica.
O guia para astrônomos, apelidado de Atlasgal, revela a estrutura de larga escala da Via Láctea vista à luz de comprimento de onda submilimétrico (faixa de radiação que fica entre o infravermelho e as ondas de rádio). Para obter as imagens, os especialistas se aproveitaram da posição privilegiada do telescópio Apex, que foi construído a uma altitude de 5.100 m, num platô dos Andes chilenos. Essa localização ajuda a obter imagens em comprimento de onda submilimétrico, já que só em condições atmosféricas muito secas esse tipo de "fotografia" do Cosmos fica boa. O chamado meio interestelar (entre as estrelas) captado no novo atlas do céu é composto por gás (basicamente hidrogênio) e poeira, que mais parece areia fina ou fuligem. Em alguns locais, surgem amontoados densos de poeira e gás, muitos dos quais nunca vistos pelos astrônomos antes, que marcam o provável local do futuro nascimento de estrelas de grande massa. Outros marcos do mapa são a região central da Via Láctea, uma nuvem maciça e densa de gás molecular chamada de Sagitário B2 e uma bolha de gás em expansão conhecida como RCW120, em torno da qual a formação de novas estrelas já pode ser vista.
O guia para astrônomos, apelidado de Atlasgal, revela a estrutura de larga escala da Via Láctea vista à luz de comprimento de onda submilimétrico (faixa de radiação que fica entre o infravermelho e as ondas de rádio). Para obter as imagens, os especialistas se aproveitaram da posição privilegiada do telescópio Apex, que foi construído a uma altitude de 5.100 m, num platô dos Andes chilenos. Essa localização ajuda a obter imagens em comprimento de onda submilimétrico, já que só em condições atmosféricas muito secas esse tipo de "fotografia" do Cosmos fica boa. O chamado meio interestelar (entre as estrelas) captado no novo atlas do céu é composto por gás (basicamente hidrogênio) e poeira, que mais parece areia fina ou fuligem. Em alguns locais, surgem amontoados densos de poeira e gás, muitos dos quais nunca vistos pelos astrônomos antes, que marcam o provável local do futuro nascimento de estrelas de grande massa. Outros marcos do mapa são a região central da Via Láctea, uma nuvem maciça e densa de gás molecular chamada de Sagitário B2 e uma bolha de gás em expansão conhecida como RCW120, em torno da qual a formação de novas estrelas já pode ser vista.