quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tempestade solar pode afetar satélites e redes elétricas na Terra

Da France Presse - Uma tempestade solar incomum, localizada por um observatório espacial da Nasa, poderá perturbar a atividade dos satélites, assim como das comunicações e das redes elétricas na Terra esta quarta-feira, alertaram autoridades.

Desde 2006 não se via uma tempestade solar desta magnitude, segundo a meteorologia nacional americana (NWS).


Tempestade solar vista por observatório da Nasa (Foto: Nasa / SDO)

"O Sol sofreu em 7 de junho uma tempestade de força mediana (M-2), com emissão de massa coronal (CME, na sigla em inglês) visualmente espetacular", noticiou o observatório dinâmico solar da agência espacial americana, em um comunicado.

O centro de previsões espaciais da NWS descreveu o fenômeno como "espetacular" e "suscetível de provocar uma tempestade geomagnética de pequena a moderada, em 8 de junho, a partir das 15h (horário de Brasília), aproximadamente".
Esta tempestade "contém uma quantidade importante de prótons de alta energia, superior a 100 megaelétron-volts (MeV)", algo que não ocorria desde dezembro de 2006, segundo o comunicado.

A tempestade geomagnética poderia provocar perturbações nas redes elétricas, especialmente nos satélites GPS, e obrigar os aviões a modificar seu itinerário ao sobrevoar as regiões polares, explicou um porta-voz.

Astrônomos descobrem novo tipo de supernova

Da France Presse - Astrônomos anunciaram, nesta quarta-feira (8), que seis flashes ultrabrilhantes detectados no espaço foram de antigas estrelas que explodiram, formando uma nova classe de supernova.

"Temos uma nova classe de objetos que não podem ser explicados por qualquer um dos modelos que vimos antes", disse Robert Quimby, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), que realizou a sondagem sobre as estranhas explosões.


Imagens da nova classe de supernovas (Foto: Caltech/Robert Quimby and Nature)

A maioria das supernovas ocorre quando uma estrela maciça fica sem combustível, seu núcleo entra em colapso e explode, deixando para trás uma estrela de nêutrons ou um buraco negro.

Também há um tipo mais raro no qual os fluxos de massa de uma estrela em processo de envelhecimento, chamada estrela vermelha, para uma "anã-branca", o núcleo quente e denso de uma estrela antiga, que eventualmente colapsa em si mesma e, então, explode.

Mas seis supernovas observadas por Quimby e sua equipe não tinham nenhuma das assinaturas químicas destas supernovas conhecidas.

A pesquisa começou em 2005, quando Quimby localizou uma supernova, chamada SN 2005ap, que era 100 bilhões de vezes mais brilhante do que o Sol e revelou-se duas vezes mais brilhante do a recordista anterior.

Quase ao mesmo tempo, o telescópio espacial Hubble descobriu uma supernova, também com um espectro químico incomum, chamada SCP 06F6.

Isto levou à formação de uma equipe especial para vasculhar os céus em busca de "transientes", como são chamados os fhashes efêmeros, combinando a potência óptica de telescópios robustos instalados em Califórnia, Havaí e Ilhas Canárias.

Quatro novos objetos foram adicionados à rede da supernova, todos com a assinatura incomum de falta de hidrogênio. Todos foram encontrados em galáxias pequenas, compostas por alguns poucos bilhões de estrelas, conhecidas como galáxias anãs.

Em estudo publicado na revista científica Nature, a equipe disse que as supernovas recém-descobertas são extremamente quentes, com temperaturas que chegam a 20.000 graus Celsius e sua onda explosiva viaja pelo espaço a uma velocidade de 10 mil quilômetros por segundo.

Além disso, elas levam muito tempo para desaparecer - cerca de 50 dias - contra alguns dias ou algumas semanas no caso de supernovas 'comuns', cujo brilho é produzido pelo decaimento radioativo.

O que causa seu brilho, no entanto, permanece sem resposta.

Uma teoria é que a fonte seja uma estrela "pulsante", uma estrela muito grande que libera cápsulas de gás livre de hidrogênio. Quando a estrela explode como uma supernova, a explosão aquece as cápsulas a temperaturas incandescentes e isto causa sua luminosidade.

"Estas supernovas são muito interessantes porque são 10 vezes mais brilhantes do que outras e nos permitem investigar mais profundamente o espaço e o tempo de volta aos primeiros 10% de idade do universo", explicou a astrônoma francesa Françoise Combes, em um comentário.

Immagini mozzafiato dal telescopio Vst

Ammasso Omega Centauri, nell'immagine circa 300.000 stelle
 (ESO/INAF-VST/OmegaCAM, A. Grado/INAF-Osservatorio Astronomico di Capodimonte)


La Nebulosa del Cigno che si trova nel cuore della Via Lattea e circa 300.000 stelle nell'ammasso globulare Omega Centauri sono i protagonisti delle prime, spettacolari, immagini del cielo australe riprese dallo strumento italiano OmegaCAM, realizzato per il telescopio Vst (Vlt Survey Telescope), sulle Ande cilene. Lo strumento e' nato dalla collaborazione fra l'osservatorio di Capodimonte dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) e l'Osservatorio Meridionale Europeo (Eso e il telescopio è la ''spalla scientifica'' del Vlt (Very Large Telescope).

''Il progetto del Vst ha dovuto superare molte difficolta' ma ora, con le sue immagini di eccellente qualita', sta ripagando le aspettative della comunita' astronomica e gli sforzi di molte persone che nell'Inaf si sono dedicate alla sua costruzione'', osserva il presidente dell'Inaf, Tommaso Maccacaro. ''Siamo in attesa di una ricca messe di risultati scientifici e di scoperte inattese provenienti dalle ricerche del Vst'', aggiunge il responsabile del progetto Vst, Massimo Capaccioli.

Grazie al grande campo visivo di Vst e' stato possibile osservare nella sua interezza e con una definizione altissima la zona di formazione stellare Messier 17, nota anche come Nebulosa Omega o Nebulosa del Cigno. Sono ben visibili il gas, le polveri e le stelle che si trovano al suo interno. La seconda immagine e' una delle migliori mai realizzate dell'ammasso globulare Omega Centauri, il piu' grande oggetto di questo tipo finora conosciuto. L'altissima risoluzione dell'immagine permette di osservare anche le regioni esterne piu' deboli. L'Inaf ha progettato e costruito il telescopio con la collaborazione delle principali industrie italiane del settore, mentre l'Eso e' responsabile dell'edificio e dei lavori di ingegneria civile. Pesante 770 chilogrammi e con 32 rivelatori CCD che insieme costruiscono le immagini da 268 megapixel, lo strumento OmegaCAM e' stato progettato e costruito da un consorzio che comprende istituti olandesi, tedeschi e italiani, con gli osservatori Inaf di Napoli e Padova, e con un importante contributo dell'Eso.

 
http://www.ansa.it/

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