segunda-feira, 16 de março de 2015

Eclissi di Sole, il 20 marzo eventi in tutta Italia


Grande mobilitazione per l'attesa eclissi di Sole del 20 marzo: dalle decine di Sun Party organizzati dall'Unione Astrofili Italiani (Uai)fino ai mini-satelliti Proba mobilitati dall'Agenzia Spaziale Europea (Esa) per seguire l'evento dallo spazio. In diretta web sul sito di ANSA Scienza e Tecnica sarà possibile seguire le immagini trasmesse in diretta dal Virtual Telescope dal parco dell'Appia Antica.

Il 'bacio' tra Sole e Luna inizierà alle 10,31 a Roma, pochi secondi dopo anche a Milano, e durerà complessivamente un'ora. Dal Nord Italia si potrà vedere la Luna coprire più del 70% del disco solare, dal Sud circa il 50%, mentre sarà totale solo dalle remote isole Svalbard. Saranno decine gli eventi organizzati in tutta Italia per seguire lo spettacolo in compagnia di astrofili 'armati' di telescopi e in completa sicurezza. La Uai organizza Sun Party dalla Sicilia al Piemonte, la lista completa è sul sito web della rete astrofili, mentre il canale ANSA Scienza e Tecnica trasmetterà le immagini del Virtual Telescope dal suggestivo parco dell'Appia Antica. Anche l'Esa punterà gli 'occhi' al Sole con i minisatelliti Proba che riprenderanno l'eclissi da 800 chilometri di altezza. Le immagini verranno trasmesse a Terra nella sede di Noordwijk nei Paesi Bassi che rimarrà aperta al pubblico.

www.ansa.it

Por que a Lua está se afastando da Terra


A Lua se afasta da Terra cerca de 4 cm por ano

Da BBC - Você certamente não percebeu, mas a Lua está se afastando de nós.
O satélite da Terra está atualmente 18 vezes mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos.
Sem a Lua, nosso planeta seria irreconhecível. Os oceanos quase não teriam marés, os dias teriam outra duração e nós poderíamos não estar aqui, de acordo com alguns cientistas que acreditam que a Lua foi fundamental para o início da vida em nosso planeta.
Mas como esse afastamento nos afeta e com que rapidez ele está ocorrendo?

Distância exata

A Lua, como explica à BBC a pesquisadora Margaret Ebunoluwa Aderin-Pocock, do Departamento de Ciência e Tecnologia do University College de Londres, está se afastando da Terra a uma velocidade de 3,78 centímetros por ano.
E graças ao pouso na lua da missão Apollo, da Nasa, entre 1969 e 1972, podemos medir essa distância com incrível precisão.
Em três das missões, os astronautas deixaram no satélite unidades retrorefletoras cheias de pequenos espelhos.

Credito: Reuters
Os astronautas da missão Apollo deixaram pequenos espelhos no satélite que permitem medir a distância entre a Lua e a Terra

Desde então, os astrônomos têm disparado raios laser em direção a essas unidades refletoras, para manter um registro exato de o quanto a Lua está se afastando.
"Enviamos cerca de 100 quatrilhões de fótons com cada pulso de laser. Se tivermos sorte, para cada pulso que enviamos, volta (à Terra) um fóton", disse à BBC Russet McMilllan, do observatório astronômico científico Apache Point Observatory (APO, por sua sigla em Inglês), localizado nas montanhas de Sacramento, no Novo México (EUA).
Apesar de à primeira vista um fóton parecer pouco, ele é suficiente para medir a distância entre a Lua e da Terra até o seu último milímetro.
No momento em que a BBC conversou com McMillan, a distância exata era 393.499 km, 257 metros e 798 mm.

Por quê?

Esse afastamento se deve à fricção entre a superfície da Terra e a enorme massa de água que está sobre ela e faz com que, ao longo do tempo, a Terra gire um pouco mais lentamente sobre o seu eixo.
Para cada ação há uma reação igual e oposta. Esta é a terceira lei de Newton.

Crédito: Thinkstock
À medida que o movimento da Terra diminui, o da Lua se acelera

A Terra e a Lua são unidas por uma espécie de abraço gravitacional. Então, à medida que o movimento da Terra diminui, o da Lua acelera.
E, quando algo que está em órbita acelera, essa aceleração o empurra para fora.

Efeito

A distância da Lua afeta nosso planeta de várias formas. Para começar, à medida em que a Terra gira mais devagar, os dias ficam mais longos.
Eles já estão mais longos, em dois milésimos de segundo a cada século.
Além disso, os invernos serão muito mais frios e os verões, muito mais quentes.
Isso pode ter um efeito devastador sobre a Terra, ante a dificuldade dos animais em se adaptar a extremos climáticos.
E se a força gravitacional da Lua torna-se mais fraca, as marés na Terra não serão tão acentuadas.
No entanto, mesmo sem a Lua, existiriam marés - ainda que suaves - pelo efeito do Sol.
No entanto, nenhuma dessas consequências deve preocupar: as mudanças são sutis demais para que possamos testemunhá-los.
A Lua nunca vai escapar da Terra. Mesmo que a Terra continue diminuindo sua velocidade, irá girar na mesma velocidade em que orbita a Lua. Nesse momento, a Terra e a Lua vão chegar a um equilíbrio e a Lua deixaria de se afastar.
Mas, muito antes que isso aconteça, o Sol vai se expandir até virar um gigante vermelho e engolir, no processo, a Terra e seu satélite.
Dito isso, não há necessidade de se preocupar. Ainda faltam cerca de 5 bilhões de anos para isso acontecer.

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