quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cientistas descobrem frequência de brilho de aurora em Saturno

Fenômeno pulsaria uma vez a cada 11 horas.


Estudo foi liderado por pesquisador da Universidade de Leicester.

Do G1, em São Paulo

Um estudo divulgado pela Universidade de Leicester, na Inglaterra, descobriu a frequência do brilho da aurora observada no pólo norte de Saturno, conforme artigo a ser publicado na próxima edição do Geophysical Research Letters.

O planeta, assim como todos os astros magnetizados, emite ondas de rádio ao espaço a partir das regiões polares, a cada 11 horas. O período era tido como medida da rotação de Saturno, porém com o passar dos anos desde o final da década de 1980, as emissões variaram e desde então os astrônomos se esforçam para descobrir a fonte do fenômeno.

No caso do segundo gigante gasoso do Sistema Solar, o estudo mostrou que a luz proveniente da aurora também é intensificada no mesmo intervalo de tempo. O trabalho utiliza imagens capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, entre 2005 e 2009.


Imagem obtida em 2009 pelo Telescópio Espacial Hubble a partir de luz ultravioleta revela aurora no pólo norte de Saturno. (Foto: Jonathan Nichols / NASA / ESA / University of Leicester)

"A descoberta é importante por duas razões: primeiro, é um elo a muito tempo suspeitado entre emissões de rádio e auroras; segundo, por prover uma ferramenta para entender a alteração na frequência nesses sinais emitidos por Saturno", explica Jonathan Nichols, pesquisador da universidade britânica e coordenador do estudo que contou com astrônomos

Auroras são fenômenos observados após o afunilamento de partículas carregadas, oriundas do espaço, no campo magnético dos planetas por meio dos pólos. A descarga pode ser causada tanto pelo comportamento do Sol como de satélites de astros grandes como Io, de Júpiter, e Enceladus, de Saturno.

Segundo Nichols, a descoberta pode apresentar uma solução para o mistério da variação na emissão de ondas de rádio no sexto planeta do Sistema Solar e aprimorar os estudos da sonda Cassini, das agências espaciais norte-americana e europeia, que orbita Saturno.

Astrônomos enxergam explosão estelar em 3D pela primeira vez

Very Large Telescope, do European South Observatory, registra fenômeno.

Supernova 1987A está localizada na Grande Nuvem de Magalhães.

Do G1, em São Paulo




Impressão artística de explosão da supernova 1987A, localizada na galáxia satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. Vista pela primeira vez, a olho nu, em 1987, a estrela que existia ali agora é estudada pela primeira vez por uma visão 3D. O fenômeno chama a atenção pela relativa proximidade em relação à Terra e por ter sido a primeira supernova observada a olho nu em 383 anos. A detecção em 3D foi feita pelo Very Large Telescope, do European South Observatory. (Crédito: ESO)

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