sexta-feira, 5 de julho de 2013

Satélite que monitorava oceanos falha e é desativado, diz Nasa

Jason-1 está no espaço desde 2001 e ajudou a meteorologia.
Equipamento feito pelos EUA e França falhou em transmissão de dados.

Da AP
Ilustração mostra satélite Jason-1, projeto dos EUA e França, que desde 2001 monitorava os oceanos. Equipamento entrou em colapso e parou de transmitir dados para a Terra (Foto: Arquivo/Nasa/AP) 
Ilustração mostra satélite Jason-1, projeto dos EUA e França, que desde 2001 monitorava os oceanos. Equipamento entrou em colapso e parou de transmitir dados para a Terra (Foto: Arquivo/Nasa/AP)
 
O satélite Jason-1, que acompanhou o aumento do nível do mar por mais de uma década e ajudou meteorologistas de todo mundo a realizarem melhores previsões meteorológicas, entrou em colapso nesta quarta-feira (3) e já não consegue mais realizar transmissões de dados.

O equipamento foi construído em uma parceria entre os Estados Unidos e a França, sendo lançado ao espaço em 2001. De acordo com a agência espacial americana, Nasa, o satélite deve ficar sem bateria nos próximos 90 dias, mas vai permanecer em órbita por pelo menos mil anos antes de cair em qualquer parte do planeta.

O Jason-1 foi responsável por realizar uma vasta varredura da superfície dos oceanos, realizando medições precisas sobre a altura das ondas e as mudanças de temperatura nos mares.

Além disso, segundo os cientistas, o equipamento foi fundamental para controlar dados sobre o El Niño e outras condições climáticas. O El Niño é caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico perto dos trópicos, afetando o regime de chuvas nessas regiões.

Estudo mostra novas evidências sobre a formação de galáxias

Galáxias crescem ao agregarem material que a rodeia, dizem cientistas.
Dados foram coletados no Observatório Austral Europeu (ESO).

Da EFE

Concepção artística de uma galáxia agregando material do meio circundante (Foto: Divulgação/ESO) 
Concepção artística de uma galáxia agregando material do meio circundante
 (Foto: Divulgação/ESO)
 
Cientistas do Observatório Austral Europeu (ESO) conseguiram observar uma galáxia no processo de absorção de gás do exterior, a melhor evidência direta obtida até o momento para sustentar as teorias existentes sobre a formação das galáxias.

Os dados, coletados com a ajuda do telescópio VLT que fica no Deserto do Atacama (Chile), reforçam as teorias que defendem que as galáxias atraem e "consomem" matéria próxima para possibilitar a formação estelar e impulsionar a própria rotação.

O objeto de estudo, que deu origem a conclusões publicadas nesta quinta-feira (4) em um artigo na revista "Science", foi um estranho alinhamento entre uma galáxia distante e um "quasar" - núcleo brilhante alimentado por um buraco negro supermassivo.

"Este tipo de alinhamento é muito incomum e nos permitiu fazer observações únicas", explicou o autor principal do artigo, Nicolas Bouché, em comunicado divulgado pelo ESO, sediado em Garching (Alemanha).

A luz do quasar atravessa o material que rodeia a galáxia antes de chegar à Terra, o que faz com que seja possível explorar de forma detalhada as propriedades do gás que fica no entorno da galáxia. "Esses novos resultados nos oferecem a melhor visão obtida até o momento de uma galáxia em pleno processo de 'ingestão'"', ressaltou o ESO.

Durante o processo de criação de novas estrelas, as galáxias esgotam rapidamente suas reservas de gás, que, por isso, deve ser repostas gradualmente para que a atividade possa continuar.

O coautor do artigo, Michael Murphy, garantiu que as propriedades do gás são exatamente as que os cientistas esperavam encontrar, já que se movimenta como supunham, além de estar presente nas quantidade e composição corretas estipuladas nos modelos previamente desenvolvidos.

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