quinta-feira, 12 de junho de 2008

Nasa lança com sucesso novo telescópio espacial


O telescópio espacial Glast, da Nasa, foi lançado com sucesso nesta quarta-feira do Cabo Canaveral, na Flórida. O Glast vai explorar alguns dos eventos mais violentos do universo, que emitem enormes quantidades de energia na forma de raios gama. O telescópio será usado para observar grandes explosões cósmicas, buracos negros gigantes que lançam matéria no universo e estrelas de nêutrons densas com fortes campos magnéticos. O observatório espacial de US$ 690 milhões vai coletar imagens de alta definição do universo em raios gama.

Da BBC

Missão de nave que deixou Sistema Solar em busca de ETs faz 25 anos

Pioneer 10 deixou o Sistema Solar em 1983 com informações sobre a Terra.Último contato ocorreu em 2003, quando nave estava a 12 bilhões de quilômetros daqui.




Em 13 de junho de 1983, a nave Pioneer 10 abandonou o Sistema Solar em busca de seres de outros mundos para entregar a eles uma mensagem do Homem que povoa o pequeno planeta Terra. A nave partiu a esse encontro às cegas no dia 2 de março de 1972 montada em um foguete Atlas-Centaur de três módulos que a colocou na órbita de Júpiter a mais de 51.850 km/h, a máquina mais veloz fabricada pelo homem até então.

Além dos instrumentos com os quais transmitiu informação sobre os planetas de nosso sistema, a Pioneer 10 levava consigo uma placa de ouro que descreve o Homem, nossa aparência e a data do começo da missão. O último contato de rádio com o Centro Glenn de Pesquisa da Nasa (agência espacial americana) que tinha o controle da missão ocorreu em 23 de janeiro de 2003.Na ocasião, o mensageiro espacial do homem se encontrava a 12,160 bilhões de quilômetros da Terra, além do cinturão de asteróides, de Júpiter e de Plutão.

Segundo engenheiros da Nasa, as transmissões da "Pioneer 10" morreram devido ao esgotamento da fonte radioisotópica de energia da nave. "Para nós, a missão terminou quando foram interrompidas as comunicações. Não sabemos nada da 'Pioneer 10', mas supomos que continuou sua viagem pelo cosmos na busca de seu destino final", disse um porta-voz do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, em inglês) da Nasa. "Passou-se toda uma geração e quem tinha em mãos a missão, engenheiros e cientistas, já não estão conosco", acrescentou. Entretanto, suas façanhas científicas estão longe de ficar no esquecimento e a "Pioneer 10" continua sendo considerada uma das grandes façanhas da exploração espacial dos Estados Unidos.

Em 15 de julho de 1972, a "Pioneer 10" ingressou no cinturão de asteróides, uma zona de mais de 288 milhões de quilômetros de largura e mais de 80 milhões de quilômetros de espessura. O cinturão é povoado por milhões e milhões de corpos que vão desde partículas de pó estelar até massas de rochas de milhares de quilômetros de diâmetro. Desta região a nave foi para Júpiter, planeta em frente do qual cruzou em 3 de dezembro de 1973.

A "Pioneer 10" foi a primeira nave espacial que fez observações diretas e transmitiu imagens em primeiro plano de Júpiter. Também enviou informação sobre seus cinturões de radiação, localizou seus campos magnéticos e constatou que esse planeta é gasoso. Após seu encontro com Júpiter e passar além da órbita de Plutão, o "ex-planeta" mais distante do Sol, a "Pioneer 10" explorou os extramuros do Sistema Solar e estudou o vento do Sol e os raios cósmicos que invadem a parte da Via Láctea onde se encontra a Terra. A nave continuou fornecendo informação sobre os extremos do Sistema Solar até que se deu oficialmente por concluída sua missão, em 31 de março de 1997. "A 'Pioneer 10' foi uma pioneira no mais rígido sentido da palavra. Após deixar Marte para trás em sua viagem rumo às profundezas do espaço, entrou em lugares onde nunca tinha chegado algo construído pelo homem", disse então Colleen Hartman, diretora da Divisão de Prospecção do Sistema Solar na Nasa. "A 'Pioneer 10' figura entre as missões mais históricas e mais ricas em prospecção científica empreendidas", acrescentou.

Para Larry Lasher, que dirigiu o projeto, a "Pioneer 10" cumpriu seus objetivos além do esperado. "Originalmente designada como uma missão de 21 meses, a 'Pioneer 10' durou mais de 30 anos. Poderíamos dizer que valeu cada centavo gasto", manifestou. Os cientistas admitem que não sabem o que aconteceu com a "Pioneer 10" nos últimos anos de uma viagem virtualmente eterna. Caso não tenha acontecido nada, o mensageiro do homem no espaço interestelar deveria estar agora se deslocando em direção à estrela vermelha Aldebarã, no centro da constelação de Touro e vai demorar dois milhões de anos para chegar a seu destino final.

Da EFE
Foto NASA

Ônibus espacial Discovery inicia viagem de volta à Terra

Nave americana se desacoplou da Estação Espacial Internacional na manhã desta quarta.Pouso no Centro Espacial Kennedy está previsto para ocorrer neste sábado.

Discovery deixa a estação espacial e segue rumo à Terra (Foto: Nasa/Reuters)


O ônibus espacial Discovery se desacoplou nesta quarta-feira (11) da Estação Espacial Internacional (ISS) quando sobrevoava a Terra no leste da Austrália, após uma missão que levou ao complexo orbital o laboratório japonês Kibo. O piloto Ken Ham estava nos controles quando a nave se separou da ISS às 8h42 de Brasília, e se afastou cerca de 120 metros para iniciar uma pirueta de 360 graus, durante a qual os astronautas na estação tiraram fotografias de alta resolução do lado de fora do Discovery. A nave, que completava sua órbita 168 a uma velocidade de mais de 27.000 km/h a 380 quilômetros da Terra, começará a se distanciar mais da ISS às 10h25 de Brasília, para iniciar seu retorno ao Centro Espacial Kennedy, onde a aterrissagem está programada para sábado.

Os sete membros da tripulação da nave e os três inquilinos da estação Alfa se despediram nesta terça-feira, e imediatamente fecharam as escotilhas de suas naves. Pouco antes tinham transferido equipamentos e pelo menos um dos trajes espaciais ao Discovery. Além disso, revisaram alguns instrumentos e equipamentos que precisavam para o desacoplamento. Durante a missão de 14 dias, que incluiu três caminhadas espaciais, os astronautas Mike Fossum e Ron Garan instalaram a segunda parte do laboratório científico japonês Kibo, que se uniu ao laboratório Columbus, da Agência Espacial Européia (ESA), e ao Destiny, dos Estados Unidos.
Da EFE

Após rebaixamento, Plutão batiza nova classe de corpos celestes: plutóides

Ilustração da Nasa mostra Plutão e sua lua Caronte (Foto: Nasa)


Planetas anões na região agora receberão denominação em homenagem ao ex-planeta.Plutão foi 'rebaixado' após decisão da União Astronômica Mundial em 2006.

Ele foi rebaixado ao deixar de ser planeta, mas Plutão agora vai dar nome à nova classe de corpos celestes de seu tipo. Os "planetas anões" como ele passarão a se chamar "plutóides". Plutão deixou de ser considerado um planeta em agosto de 2006 durante reunião da União Astronômica Mundial. Mais tarde, em junho de 2007, os astrônomos descobriram que ele sequer era o maior dos planetas anões. O vizinho Éris (antigamente apelidado de "Xena") é maior que ele.

Agora, os astrônomos aprovaram uma compensação a tanto rebaixamento e resolveram chamar toda essa categoria de "plutóides". A definição diz que plutóides são corpos celestes em órbita do Sol, mais distantes que Netuno, que têm massa suficiente para sua gravidade criar uma forma quase esférica e que não conseguiram limpar a vizinhança em torno de sua órbita.

Com isso, o planeta anão Ceres não terá direito à nova nomenclatura, uma vez que ele fica no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter -- os cientistas acreditam que ele é o único de seu tipo. Até agora, apenas Plutão e Éris preenchem esses requisitos. Os especialistas acreditam que mais plutóides serão encontrados no futuro.

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