quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sonda robótica vai investigar sinais de vida em cratera de Marte

Da Reuters
 
Nos próximos meses, um robô-geólogo chegará a Marte para experimentar uma nova estratégia na busca por vida fora da Terra.

Em vez de empreender uma caçada a micróbios como a das missões Viking nos anos 1970, o Mars Science Laboratory da Nasa, apelidado de Curiosity (Curiosidade), procurará locais que podem ter abrigado e preservado a vida.

"O termo 'detecção de vida' é tão mal definido e tão difícil de averiguar que não dá um bom ponto de partida", disse o geólogo John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da California.

Animação mostra como seria o interior da Cratera Gale, local por onde o robô Curiosity (Foto: Reuters/Nasa)Imagem mostra  interior da Cratera Gale, local por onde o robô Curiosity vai transitar.
(Foto: Reuters/Nasa)
 
Em vez disso, a nova missão da Nasa em Marte, cujo pouso está previsto para o dia 6 de agosto, é antes de tudo uma expedição geológica a um local intrigante chamado Cratera Gale, situada ao sul do equador marciano.

Os cientistas acreditam que a cratera tenha sido formada entre 3,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos atrás, quando Marte, a Terra e o restante dos planetas do Sistema Solar eram frequentemente bombardeados por meteoritos.

A característica mais impressionante da Gale não é a marca de 154 quilômetros de extensão no solo, mas uma montanha de 5 quilômetros de altura de fragmentos que se ergue a partir do chão da cratera. Os cientistas acreditam que a montanha, localizada no centro da bacia, seja formada por sedimentos remanescentes do que um dia preencheu a cratera.

Com o tempo, por um processo não muito bem compreendido, o sedimento foi levado embora, deixando o que hoje é conhecido como Monte Sharp. Os cientistas esperam que ele revele a história geológica de Marte, como nenhuma outra formação pode fazer na Terra.

"Não há lugar na Terra onde você pode ir para obter toda a história de uma vez", disse Grotzinger a jornalistas durante uma viagem de campo no mês passado ao Death Valley, na California, um dos poucos locais onde o registro geológico da Terra está exposto.

"Na Gale, você não precisa reconstruir as camadas. Você pode ver como elas são, das mais antigas às mais novas. Você tem a seta do tempo sempre apontada na direção correta. Está tudo exposto de forma muito simples", afirmou Grotzinger.

Curiosity (Foto: JPL-Caltech / Nasa)Imagem de 2011 mostra o jipe robô Curiosity (Foto: JPL-Caltech / Nasa)

Telescópio pequeno descobre dois planetas fora do Sistema Solar

Do G1, em São Paulo

Com lentes semelhantes às de uma câmera fotográfica, um telescópio “extremamente pequeno”, localizado no estado americano do Arizona, acaba de revelar a existência de dois planetas “estranhos” e distantes do Sistema Solar.

Os cientistas Thomas Beatty, da Universidade de Ohio, e Robert Siverd, da Universidade Vanderbilt, ambas nos EUA, relataram a descoberta nesta quarta-feira (13) à Sociedade Americana de Astronomia, em entrevista coletiva na cidade de Anchorage, no Alasca.

Um dos corpos (na foto abaixo, à direita) é uma bola superdensa e quente, feita de hidrogênio metálico e ósmio, o metal mais pesado que se conhece na natureza, encontrado na platina e de cor cinza ou azulada. O planeta foi chamado de Kelt-1b e está situado na constelação de Andrômeda, vizinha da nossa Via Láctea e duas vezes maior que ela.

Planeta Kelt-1b (Foto: Julie Turner/Vanderbilt University/Divulgação)Planeta Kelt-1b aparece à direita da foto, mais avermelhado, com sua estrela brilhante à esquerda. O planeta fica tão próximo do astro que completa uma órbita em 30h (Foto: Julie Turner/Vanderbilt University/Divulgação)
 
O Kelt-1b fica tão próximo de sua estrela, que completa uma órbita ao redor dela em 30 horas. Além disso, ele recebe cerca de seis mil vezes mais radiação que a Terra do Sol. Sua temperatura na superfície gira em torno dos 2.200° C. Comparativamente, Mercúrio orbita o Sol uma vez a cada 68 dias, e sua maior temperatura na superfície chega a 425° C.

O novo planeta e sua estrela fazem uma espécie de “dança cósmica” que se assemelha à da Terra com a Lua, embora haja uma exceção: a Lua está “presa” à Terra, por isso vemos sempre a mesma face dela. Em alguns bilhões de anos, essa estrela deve se expandir e engolir o Kelt-1b inteiro.

No passado, o corpo celeste recém-descoberto pode ter sido empurrado por uma estrela companheira que está hoje orbitando esse sistema solar. Os pesquisadores acreditam que o planeta, mais parecido com uma anã marrom, seja capaz de mudar a atual concepção de como os sistemas solares evoluem.

Menos de 1% dos exoplanetas ou planetas extrassolares – fora do Sistema Solar – já descobertos são extremamente grandes e, ao mesmo tempo, muito próximos de suas estrelas hospedeiras.


Telescópio (Foto: KELT North Photos/Divulgação)Telescópio pequeno descobriu dois planetas fora do Sistema Solar (Foto: KELT North Photos/Divulgação)
 
O outro planeta encontrado pelo telescópio é denominado Kelt-2ab e se apresenta como uma estrela muito brilhante, 30% maior e 50% mais densa que Júpiter. Ele está localizado na constelação de Auriga, a cerca de 12 mil anos-luz da Terra.

A estrela-mãe do Kelt-2ab é tão brilhante que pode ser vista da Terra por meio de binóculos. Os astrônomos acreditam que poderão observar diretamente a atmosfera desse planeta, estudando a luz da estrela que brilha através dele e do calor infravermelho que irradia dele, usando telescópios localizados não só no espaço, mas também no solo.

Esse telescópio e seu “irmão gêmeo” foram projetados para observar milhões de estrelas brilhantes de uma vez só, em extensas áreas do Universo, com baixa resolução de imagem. É um meio de “caçar” planetas fora do sistema solar por um baixo custo. Enquanto a construção de um telescópio tradicional sai por milhões de dólares, esse exemplar sai por US$ 75 mil ou menos de R$ 155 mil.

A equipe usa métodos como o de trânsito, em que o brilho de uma estrela é ofuscado quando um planeta atravessa a sua frente. A recente passagem de Vênus pelo Sol foi um exemplo do uso dessa técnica, que pode trazer mais informações astronômicas.

Telescópio gigante mostrará fotos 15 vezes maiores do que as do Hubble

Da BBC

A construção do maior telescópio ótico do mundo foi aprovada pelos países membros do European Southern Observatory (ESO).

O European Extremely Large Telescope (E-ELT) terá um espelho primário equivalente a um campo de futebol e será construído no topo de uma montanha no Chile.

O equipamento vai produzir imagens 15 vezes maiores mais detalhadas do que as atuais.

A expectativa é de que novas imagens estejam disponíveis em dez anos.

Telescópio gigante mostrará fotos 15 vezes maiores do que as do Hubble (Foto: BBC)Telescópio gigante mostrará fotos 15 vezes maiores do que as do Hubble (Foto: BBC)
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Il telescopio Fermi cattura la più potente ‘esplosionè solare

                            

                           Rappresentazione artistica del campo magnetico del Sole (fonte: NASA)
La più potente emissione di energia mai prodotta da un'eruzione solare è stata osservata dal telescopio spaziale della Nasa Fermi al quale l'Italia partecipa con Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf), Istituto nazionale di fisica nucleare (Infn) e Agenzia Spaziale italiana (Asi).

La scoperta è stata annunciata dall'astrofisico italiano Nicola Omodei, che lavora nell’università californiana di Stanford, nel convegno della Società Americana di Astronomia in corso in Alaska ad Anchorage.

Il risultato, osservano gli esperti, annuncia il nuovo ruolo di Fermi come osservatorio solare: il telescopio nato per osservare le più potenti esplosioni dell’universo diventa anche un potente nuovo strumento per studiare un fenomeno molto vicino, come l’attività del Sole.

L'eruzione osservata da Fermi è avvenuta il 7 marzo scorso: è stata la più ricca di raggi gamma mai osservata e ha fatto del Sole l'oggetto più brillante del cielo nei raggi gamma. ‘’Per gran parte dei suoi quattro anni in orbita, lo strumento Lat (Large Area Telescope) ha visto il Sole come una debole fonte di raggi gamma'’, ha osservato Omodei. ''Ora - ha aggiunto - stiamo iniziando a vedere quello che il Sole stesso può fare’'.

Al momento del picco dell'esplosione, lo strumento Lat ha registrato che i raggi gamma sono stati due miliardi di volte più luminosi della luce visibile, un record per la luce alle più alte energie mai rilevato durante o immediatamente dopo un'eruzione solare.

Il flusso di alta energia dei raggi gamma, è stato 1.000 volte superiore a quello di uscita costante del Sole. Il brillamento del 7 marzo scorso, rilevano gli esperti, è stato notevole non solo per l'intensità, ma per la persistenza delle emissioni. Fermi ha rivelato raggi gamma di alta energia per circa 20 ore, un tempo due volte e mezzo maggiore di ogni record precedente.

www.ansa.it

Oggi il lancio di NuStar, cacciatore di buchi neri

Rappresentazione artistica del nuovo telescopio spaziale NuStar (fonte: NASA)
 
Un nuovo e potente telescopio scruterà negli angoli più remoti dello spazio. E' previsto per le 17:30 di oggi da Kwajalein, nel Pacifico, il lancio di NuStar (telescopio spettroscopico nucleare) la missione della Nasa che fa parte del programma Small Explorer.

L'osservatorio, che andrà a caccia di buchi neri ed altri corpi celesti con la sua speciale vista a raggi X, sarà lanciato da un razzo Pegasus XL e trasportato dall'aereo Stargazer L-1011 della Orbital Science Corporation. Il velivolo decollerà dall'atollo di Kwajalein un'ora prima del lancio, per poi sorvolare l'Oceano Pacifico. Circa cinque secondi prima del lancio effettivo, il razzo Pegasus XL calerà dall'aereo, si accenderà ed accompagnerà NuStar nello spazio.

Il motivo per cui il lancio viene eseguito in volo, spiega la Nasa, è economico perché "i lanci assistiti in volo sono meno costosi di quelli che avvengono da terra. Viene consumato meno carburante, rispetto a quello necessario per spingere il carico oltre la gravità terrestre".

Lo Stargazer decollerà un'ora prima del lancio per raggiungere gli 11.900 metri di quota. A cinque secondi dal lancio ci sarà la prima fase di accensione del motore del razzo, che durerà per circa 70 secondi, dopodiché la seconda fase farà spingere il razzo per circa un minuto e mezzo. A questo punto il razzo si spoglierà delle carene di copertura con dei dispositivi pirotecnici e NuStar vedrà lo spazio aperto per la prima volta. Durante la terza fase, la sonda si sgancerà dal razzo ed inizierà le manovre per il posizionamento in orbita, a circa 600 chilometri dalla superficie terrestre, ed il dispiegamento dei pannelli solari necessari per la sua alimentazione.

Circa una settimana dopo il lancio gli ingegneri ordineranno al telescopio di allungare il suo braccio lungo 10 metri per consentirgli di focalizzare la luce a raggi X in immagini nitide. "A differenza dei telescopi ottici, quelli a raggi X - spiega la Nasa - richiedono una lunga distanza tra gli specchi ed i rilevatori per la focalizzare la luce. E' un po' come indossare gli occhiali a qualche metro di distanza dal viso". Le operazioni scientifiche potranno iniziare a circa 30 giorni dal lancio.

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Nel 2015 la prima donna italiana nello spazio

L’astronauta Samantha Cristoforetti (fonte: ESA)
 
Potrebbe partire nei primi mesi del 2015 l'astronauta italiana Samantha Cristoforetti, per affrontare una missione di sei mesi sulla Stazione Spaziale Internazionale. Membro del corpo astronautico dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa), l'italiana sta concludendo un corso di addestramento in Canada, diventando il settimo italiano a andare nello spazio.

"Se non ci saranno sorprese, Samantha Cristoforetti partirà in missione nella prima metà del 2015", ha spiegato il responsabile della comunicazione in Italia di Esa, Fulvio Drigani. Il lancio della prima donna italiana astronauta seguirà di pochi mesi la missione, anche questa di sei mesi, di Luca Parmitano che diventerà così il sesto italiano nello spazio.

In occasione dell'inaugurazione della mostra "Orbita Italia", organizzata a Roma per celebrare i vent'anni del primo italiano nello spazio, Drigani ha spiegato che "l'assegnamento della missione di Samantha Cristoforetti è coordinato dalla Nasa" e che l'astronauta partirà a bordo di una navetta russa Soyuz russa. Attualmente Samantha si trova in Canada, dove sta completando le fasi di addestramento per il controllo del braccio robotico istallato a bordo della Stazione Spaziale Internazionale (Iss) utilizzato per 'agganciare' le capsule e i 'cargo' per i rifornimenti.

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Al via a breve cacciatore pianeti Harps

Roma - Dovrebbe entrare in funzione questa estate il cacciatore di pianeti Harps, installato sul Telescopio Nazionale Galileo dell'Istituto Nazionale di Astrofisica, presso l'Osservatorio spagnolo Roque de Los Muchachos nell'arcipelago delle Canarie. Lo ha detto l'astrofisico Luigi Mancini, che lavora nell'Istituto per l'Astronomia Max Planck a Heidelberg.

Harps e' uno spettrografo di precisione progettato per identificare e caratterizzare pianeti extrasolari simili per massa e struttura alla Terra.

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