terça-feira, 23 de julho de 2013

Nasa divulga imagem da Terra tirada a partir de Saturno, a 1,5 bilhão de km



Da AFP
Imagem da Terra divulgada pela Nasa, tirada a partir da órbita de Saturno, a 1,5 bilhões de quilômetros. (Foto: AFP Photo / NASA/JPL-Caltech/SSI) 
Imagem da Terra divulgada pela Nasa, tirada a partir da órbita de Saturno, a 1,5 bilhão de quilômetros. (Foto: AFP Photo / NASA/JPL-Caltech/SSI)
 
A agência espacial americana Nasa divulgou imagens da Terra tiradas nesta sexta-feira (19) a partir da missão Cassini, que está orbitando ao redor de Saturno. As imagens foram recebidas na Terra neste sábado (20).
O nosso planeta é o ponto mais brilhante na imagem acima, perto do centro, e a Lua é vista do lado esquerdo inferior. A câmera estava a quase 1,5 bilhão de quilômetros da Terra.

Buraco gigante é visto no polo norte da camada mais externa do Sol

Região escura foi registrada por observatório da Nasa/ESA na sexta (18).
Fenômeno é importante para entender clima espacial, dizem astrônomos.

Do G1, em São Paulo
 

Buraco escuro é visto no polo norte do Sol (Foto: ESA/Nasa/Soho) 
Buraco escuro é visto no polo norte da camada mais externa do Sol, a coroa solar
 (Foto: ESA/Nasa/Soho)
 
Um buraco gigantesco no polo norte da camada mais externa da atmosfera do Sol, chamada coroa solar (ou corona), foi detectado pelo Observatório Solar e Heliosférico (Soho), da Agência Espacial Europeia (ESA) e da agência espacial americana (Nasa), na sexta-feira (18), às 10h06 pelo horário de Brasília.

Embora não esteja claro o que provoca esses buracos, eles correspondem a áreas solares em que os campos magnéticos do astro sobem e vão para longe, e não conseguem retornar à superfície.

Esses buracos são regiões de baixa densidade que contêm pouco material solar, apresentam temperaturas mais baixas e, portanto, parecem mais escuras que as áreas ao redor.

Regiões como essa são uma característica típica do Sol, apesar de aparecerem em lugares diferentes e em momentos distintos do ciclo de atividade do astro – que está aumentando em direção ao fenômeno conhecido como "máximo solar", cujo pico de atividade está previsto para o final deste ano.

Durante parte desse ciclo, o número de buracos coronais diminui. Já no máximo solar, os campos magnéticos da estrela se invertem e novos buracos aparecem perto dos polos. Eles, então, aumentam em número e tamanho, estendendo-se para longe dos polos, enquanto o Sol caminha novamente para o "mínimo solar".

Segundo os astrônomos, esses buracos são importantes para a compreensão do clima espacial, pois são fonte de um vento de alta velocidade vindo de partículas solares que saem três vezes mais rápido em relação a outros locais do Sol.

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