quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Chuva de meteoros sexta e sábado

Agora sim, vamos de chuva de meteoros.
Agora por esses dias, a Terra atravessa a órbita do cometa Halley, o mais famoso dos cometas, que tem um período orbital de 75-76 anos. A última passagem dele pelas vizinhanças da Terra foi em 1986. Esse cometa é assim chamado em homenagem ao astrônomo inglês Edmond Halley que não foi descobridor (existem registros antiquíssimos da passagem dele), mas sim quem calculou sua órbita prevendo que aproximadamente a cada 76 anos ele retornaria.
Quando um cometa atravessa o espaço, ele deixa para trás um rastro de partículas, que vão de minúsculos grãos de poeira a pequenas pedras. Quando a Terra intercepta esse rastro, essas partículas entram na atmosfera e com o atrito com o ar acabam evaporando. São as populares “estrelas cadentes”. Alguns conseguem sobreviver a esta entrada e acabam chegando à superfície.
Agora entre os dias 21 e 22 de outubro a Terra estará atravessando essa trilha de detritos deixados pelo Halley.

Isso significa que haverá um aumento significativo no número de meteoros por esses dias, ocorrendo a chuva Orionídeos. Na verdade, esse máximo deve ocorrer nas horas antes do amanhecer destes dias, com uma forte concorrência da Lua que está na fase crescente. Já pode ser possível notar alguns meteoros (especialmente os mais brilhantes) a partir da meia noite.
Os meteoros vão parecer todos surgirem de uma mesma região do céu, justamente na constelação de Órion, daí o seu nome.
Órion é bem fácil de achar, pois as Três Marias formam o seu cinturão. Então procure um local escuro, leve uma cadeira de praia (acredite, isso ajuda a evitar torcicolos no dia seguinte) e procure por Órion. Mesmo com a Lua atrapalhando um pouco, os Orionídeos são conhecidos por serem brilhantes e deixarem um rastro persistente no céu. Vale a pena tentar!

Astrônomos desvendam mistério de estrela ‘vampira’

 
Do G1, em São Paulo - Um tipo de estrela que não deveria existir pode ter sido finalmente entendido por astrônomos em um estudo a ser publicado nesta quinta-feira (19) na revista científica britânica “Nature”. Entre os cientistas elas são conhecidas oficialmente como “retardatárias azuis”, mas têm o apelido de “estrelas vampiras”, por parecem mais jovens do que são.
Esses astros se destacam por parecem mais quentes e jovens do que seus vizinhos, embora tenham sido formados mais ou menos na mesma época que eles.

Estava claro para os cientistas que essas estrelas tinham mais energia do que as outras. O mistério era como isso acontecia: se através de colisões com a vizinhança ou por meio da boa e velha roubalheira mesmo.


A imagem mostra o aglomerado estelar NGC 188 com as estrelas ‘vampiras’ circuladas (Foto: Noaa)
Agora, a equipe de Aaron Geller e Robert Mathieu descartou a possibilidade de colisões. Sobrou a outra: as estrelas vampiras roubariam a energia de outras para ficarem mais jovens.

A maioria delas, segundo o grupo, é parte de um sistema binário: ou seja, tem uma estrela “irmã” presa em sua órbita. O difícil é ver essa irmã: uma vez que a vampira suga sua energia, o brilho fica muito fraco para ser detectado por telescópios.

A dupla pretende agora usar o telescópio espacial Hubble para confirmar seus achados.

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