segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Meteoros Perseidas terão máxima intensidade às 2h desta terça-feira

Chuva anual poderá ser vista do Brasil por quem olhar na direção norte.
Fenômeno ocorre porque a Terra cruza a órbita do cometa Swift-Tuttle.

Do G1, em São Paulo

Chuva de meteoros associados ao cometa Swift-Tuttle, ou “perseidas”, pôde ser vista na região central da Grécia, na madrugada deste sábado (10). Os meteoros queimam na atmosfera da Terra. O fenômeno ocorre entre julho e agosto, e é visto a partir da const (Foto: Petros Giannakouris / AP Photo) 
Chuva de meteoros associados ao cometa Swift-Tuttle pôde ser vista na região central da Grécia, na madrugada deste sábado (10). meteoros queimam na atmosfera da Terra (Foto: Petros Giannakouris/AP)
 
A anual chuva de meteoros Perseidas, conhecida popularmente como "lágrimas de San Lorenzo", alcançará sua intensidade máxima às 2h da manhã (horário de Brasília) desta terça-feira (13).

As Perseidas poderão começar a ser vistas com maior clareza quando seu ponto radiante, na direção norte, sair sobre o horizonte. Será possível observar meteoros durante toda a noite, mas é a partir do nascimento da constelação de Perseu que mais meteoros vão poder ser visualizados, segundo o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1. Por hora, será possível ver de 10 a 15 meteoros, de acordo com o especialista.
Isso ocorre porque, a cada ano, a Terra cruza a órbita do cometa Swift-Tuttle, que passou próximo do Sol pela última vez em 1992. Essa chuva de meteoros costuma ter sua máxima atividade entre os dias 12 e 13 de agosto, mas o fenômeno é apreciável em menor intensidade desde a segunda metade de julho até o fim de agosto.

No momento da observação dos meteoros, a Lua estará em fase crescente e será ocultada no momento em que será possível avistar os meteoros. Por essa razão, segundo assegura o Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), em comunicado citado pela agência espanhola EFE, o satélite natural da Terra "não será um obstáculo para a observação".

As estrelas cadentes são pequenas partículas de pó de diferentes tamanhos – algumas menores que grãos de areia –, deixadas pelos cometas ao longo de suas órbitas ao redor do Sol.

Quando um cometa se aproxima de regiões interiores do Sistema Solar (onde ficam os planetas terrestres: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), seu núcleo formado por gelo e rochas se sublima pela ação da radiação solar. Assim, o cometa gera sua característica cauda de pó e gás, e a corrente de partículas resultante se dispersa pela órbita do cometa e é atravessada todos os anos pela Terra em seu percurso ao redor do Sol.

É nesse encontro, quando as partículas de pó se desintegram ao entrar em grande velocidade na atmosfera terrestre, que os conhecidos traços luminosos recebem o nome científico de meteoros, explica o IAC.


Meteoros (Foto: Amir Cohen/Reuters) 
Imagem feita após longa exposição mostra 'chuva de meteoros' atrás de árvore
(Foto: Amir Cohen/Reuters)
 
 
Meteoros Perseidas vistos em 12 agosto de 2008 no estado americano de Nevada (Foto: Ethan Miller/Getty Images North America/AFP) 
Meteoros observados em 12 de agosto de 2008 nos EUA
 (Foto: Ethan Miller/Getty Images North America/AFP)
 
Meteoro é visto no céu sobre a vila de Uklici, conhecida por suas rochas que têm formas semelhantes a silhuetas humanas, perto de Kratovo, na Macedônia. Fenômeno chamado de Perseidas – porque fica na constelação de Perseu –, é visível nesta época do ano. (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters) 
Meteoro é visto no céu sobre a vila de Uklici, conhecida por suas rochas que têm formas semelhantes a silhuetas humanas, perto de Kratovo, na Macedônia (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)
 
Perseidas é registrada sobre Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra. Foto de exposição longa. (Foto: Doherty Kieran / Reuters) 
Perseidas sobre Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra 
(Foto: Doherty Kieran/Reuters)

Fotógrafo registra chuva de meteoros perto de Madri, na Espanha

Dani Pozo fez fotos em longa exposição e conseguiu efeito rotatório.
Imagens foram feitas nas montanhas da Sierra Norte de Madrid.

Do G1, em São Paulo
 

Uma chuva de meteoros foi registrada de forma diferente no céu de La Hiruela, na Espanha. O fotojornalista Dani Pozo, da France Presse, subiu nas montanhas da Sierra Norte de Madrid, perto da capital espanhola, e registrou com fotos de longa exposição os rastros deixados pelas estrelas cadentes.

Relacionada à proximidade do cometa Swift-Tuttle, ou “persêidas”, à Terra, a chuva de estrelas cadentes ganhou sentido rotatório devido à longa exposição e ao movimento do planeta em torno de seu próprio eixo.

Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP) 
Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP)
 
Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP) 
Chuva de meteoros é vista perto de Madri (Foto: Dani Pozo/AFP)

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