Do orçamento, 12% irão anualmente para países em desenvolvimento.Brasil deve participar da construção do maior telescópio do mundo.
Cláudia Bojunga Especial para o G1
A 27ª Assembleia da União Astronômica Nacional (IAU, na sigla em inglês) terminou nesta sexta-feira (14) com a promessa de um investimento maior em astronomia nos países em desenvolvimento. Do orçamento trienal da instituição (4 milhões de euros), 12% passarão a ser destinados, anualmente, às nações mais pobres, informou e coordenadora do Comitê Organizador Nacional do congresso, Daniela Lazzaro. “A ideia é fortalecer a pesquisa na área e incentivar a astronomia nas escolas”, disse.
A reunião contou com cerca de 2.400 inscritos de 76 países. “Havia representantes de todas as nações da América Latina, exceto Uruguai. Também contamos com a participação de muitos países africanos”, informou Daniela. “Tivemos também uma grande quantidade de jovens estudantes, um total de 540.”
Brasil
A assembleia também pode representar um grande passo no desenvolvimento da astronomia brasileira. A Comissão Nacional de Astronomia negociou com a Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) a participação na construção do que será o maior telescópio do mundo, com 42 metros de diâmetro.
Para se ter um parâmetro, atualmente, eles têm no máximo 10 metros de diâmetro. O observatório ficará no Chile.
Só falta a liberação de uma verba de R$180 milhões pelo Ministério da Ciência e Tecnologia: “Ainda não se sabe construir um telescópio desse tamanho. O projeto contribuirá para formação de pessoal e trará desenvolvimento de tecnologia de ponta para o país,” explicou o astrônomo Kepler de Souza Oliveira Filho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
“Ainda temos a vantagem da localização e uma forte produção de aço. Os europeus já reconheceram a capacidade brasileira”, acrescentou. “Se o ministério der o aval, o país vai passar a estar na fronteira mundial em termos de astronomia”, afirmou Kepler.
A reunião contou com cerca de 2.400 inscritos de 76 países. “Havia representantes de todas as nações da América Latina, exceto Uruguai. Também contamos com a participação de muitos países africanos”, informou Daniela. “Tivemos também uma grande quantidade de jovens estudantes, um total de 540.”
Brasil
A assembleia também pode representar um grande passo no desenvolvimento da astronomia brasileira. A Comissão Nacional de Astronomia negociou com a Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) a participação na construção do que será o maior telescópio do mundo, com 42 metros de diâmetro.
Para se ter um parâmetro, atualmente, eles têm no máximo 10 metros de diâmetro. O observatório ficará no Chile.
Só falta a liberação de uma verba de R$180 milhões pelo Ministério da Ciência e Tecnologia: “Ainda não se sabe construir um telescópio desse tamanho. O projeto contribuirá para formação de pessoal e trará desenvolvimento de tecnologia de ponta para o país,” explicou o astrônomo Kepler de Souza Oliveira Filho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
“Ainda temos a vantagem da localização e uma forte produção de aço. Os europeus já reconheceram a capacidade brasileira”, acrescentou. “Se o ministério der o aval, o país vai passar a estar na fronteira mundial em termos de astronomia”, afirmou Kepler.