sexta-feira, 27 de junho de 2008
Marte, suolo compatibile con la vita
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Abundância de planetas na galáxia é boa notícia para a busca de vida ET
Para aqueles de nós que ainda sentem falta do fim da franquia “Star Trek” e da sua visão do cosmos como uma boate tremendamente multicultural e por vezes letal, o anúncio na semana passada de que muitas estrelas em nossa galáxia estão circundadas por planetas do tamanho da Terra foi, francamente, de outro mundo.
Viés em favor dos maiores
Sara Seager, uma teórica planetária do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, diz que astrônomos caçam planetas detectando intrigantes vibrações induzidas por eles em suas estrelas hospedeiras, um método que detecta seletivamente os grandes demais ou perto demais. Apesar disso, diz ela, “o fato é que, assim que os astrônomos começaram a procurar por planetas de pouca massa, eles encontraram um monte, e isso representa um grande avanço”. Apenas imagine o que uma análise mais detalhada revelaria.
Para alguns teóricos, os novos resultados garantem virtualmente a existência de outros mundos parecidos com a Terra. “Imagine que você tem uma tribo, e os membros mais notáveis são os guerreiros, porque são aventureiros, vagueiam pelos arredores, e são os primeiros a serem vistos”, diz Douglas N. C. Lin, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. “Mas você sabe que para cada guerreiro, há uma família inteira por trás.” Lin continuou: “Assim que extrapolar os guerreiros, você vê o tamanho que pode ter a população no fundo da floresta, então a presença dessas super-Terras a uma curta distância implica que há conjuntos de outros planetas mais ao longe". Planetas potencialmente agradáveis. “Eu imaginaria que uma fração significativa de estrelas como o Sol, talvez mais de 10%, tenha planetas habitáveis a seu redor,” diz Lin. Habitáveis ou abomináveis, não se pode escapar dos planetas. “Quando uma estrela é formada, ela provavelmente terá planetas”, diz Seth Shostak, cientista-sênior no Instituto SETI em Mountain View, Califórnia. “Eles são como aquelas facas dadas gratuitamente quando se compra uma churrasqueira.”
Colapso benévolo
Quando uma nuvem de poeira e gás sofre um colapso para criar uma nova estrela, girando cada vez mais rápido à medida que encolhe, forças concorrentes à da gravidade, pressão e rotação causam parte de seu achatamento em forma de disco – como a saia de uma patinadora voa em círculos quando ela coloca seu braço para trás para um giro. Os planetas, por sua vez, se condensam a partir da poeira, gás e gelo daquele disco central, em seqüências que os pesquisadores apenas começaram a modelar. Na visão de Lin, a evolução planetária é um tipo de evento darwinista, à medida que planetas embrionários competem para aumentar seus tamanhos buscando “comida” pesada no disco, enquanto lutam para não serem consumidos por um irmão ou puxados para dentro da estrela mãe. Se há planetas em abundância, cientistas suspeitam de que também haja vida em abundância, pelo menos do tipo microbiano. Afinal de contas, dizem eles, o surgimento da vida aqui foi relativamente rápido, talvez 800 milhões de anos após o nascimento da Terra — e, então, ficou unicelular pelos próximos 3 bilhões de anos. Ansiosos para identificar outras candidatas a Gaia, os astrônomos têm grandes esperanças na nave espacial Kepler, a ser lançada em fevereiro de 2009. A Kepler adotará uma abordagem diferente em sua análise planetária, diz Seager, buscando não apenas vibrações estelares mas também “pequenas quedas de brilho”, possíveis sinais de um planeta transitando através da face distante do Sol. Kepler irá rastrear 100 mil estrelas por quatro anos, o suficiente para detectar os cruzamentos ocasionais de quaisquer planetas com órbitas vagarosas como o nosso.
Era dos Descobrimentos
“Isso será parecido com a grande era da exploração do século 16”, diz Shostak. “Vamos saber que fração de estrelas tem planetas”, e o mais importante, “que fração é formada por planetas pequenos e terrestres.” Com esse abrangente atlas planetário em mãos, podemos escolher os lugares mais dignos de novas investigações: planetas que estão relativamente perto, e mais próximos do tipo que conhecemos melhor. Podemos procurar planetas rochosos que seguem caminhos estáveis, envoltos por nuvens ou vapor d’água que indiquem oceanos líquidos por baixo, e talvez oxigênio atmosférico, sinal da existência de uma biosfera. "O oxigênio é tão reagente que não deveria estar na atmosfera a menos que esteja sendo produzido por algo como a fotossíntese”, diz Seager. “É um enorme indicador de vida.” Podemos nunca visitar esses mundos pessoalmente, mas quem sabe poderemos conhecê-los melhor à distância. “Poderíamos enviar algo do tamanho de uma bola de golfe”, diz Shostak. “Poderíamos mandar algo com olhos robóticos, narizes, orelhas, dedos, todos os sentidos que tornam as coisas interessantes, evitando o risco de entrar num foguete, mas vivendo a aventura da mesma forma.” Que vivamos de maneira longa e próspera, com nossas cabeças nas estrelas, mas nossos pés mortais com segurança no solo.
Estudo diz que Universo é mais transparente do que cientistas pensavam
Colisão na infância definiu futuro do planeta Marte
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Nasa e ESA se aliam para descobrir segredos dos buracos negros
Imagem arquivo
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Nasa lança com sucesso novo telescópio espacial
Missão de nave que deixou Sistema Solar em busca de ETs faz 25 anos
Além dos instrumentos com os quais transmitiu informação sobre os planetas de nosso sistema, a Pioneer 10 levava consigo uma placa de ouro que descreve o Homem, nossa aparência e a data do começo da missão. O último contato de rádio com o Centro Glenn de Pesquisa da Nasa (agência espacial americana) que tinha o controle da missão ocorreu em 23 de janeiro de 2003.Na ocasião, o mensageiro espacial do homem se encontrava a 12,160 bilhões de quilômetros da Terra, além do cinturão de asteróides, de Júpiter e de Plutão.
Segundo engenheiros da Nasa, as transmissões da "Pioneer 10" morreram devido ao esgotamento da fonte radioisotópica de energia da nave. "Para nós, a missão terminou quando foram interrompidas as comunicações. Não sabemos nada da 'Pioneer 10', mas supomos que continuou sua viagem pelo cosmos na busca de seu destino final", disse um porta-voz do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, em inglês) da Nasa. "Passou-se toda uma geração e quem tinha em mãos a missão, engenheiros e cientistas, já não estão conosco", acrescentou. Entretanto, suas façanhas científicas estão longe de ficar no esquecimento e a "Pioneer 10" continua sendo considerada uma das grandes façanhas da exploração espacial dos Estados Unidos.
Em 15 de julho de 1972, a "Pioneer 10" ingressou no cinturão de asteróides, uma zona de mais de 288 milhões de quilômetros de largura e mais de 80 milhões de quilômetros de espessura. O cinturão é povoado por milhões e milhões de corpos que vão desde partículas de pó estelar até massas de rochas de milhares de quilômetros de diâmetro. Desta região a nave foi para Júpiter, planeta em frente do qual cruzou em 3 de dezembro de 1973.
Para Larry Lasher, que dirigiu o projeto, a "Pioneer 10" cumpriu seus objetivos além do esperado. "Originalmente designada como uma missão de 21 meses, a 'Pioneer 10' durou mais de 30 anos. Poderíamos dizer que valeu cada centavo gasto", manifestou. Os cientistas admitem que não sabem o que aconteceu com a "Pioneer 10" nos últimos anos de uma viagem virtualmente eterna. Caso não tenha acontecido nada, o mensageiro do homem no espaço interestelar deveria estar agora se deslocando em direção à estrela vermelha Aldebarã, no centro da constelação de Touro e vai demorar dois milhões de anos para chegar a seu destino final.
Ônibus espacial Discovery inicia viagem de volta à Terra
Os sete membros da tripulação da nave e os três inquilinos da estação Alfa se despediram nesta terça-feira, e imediatamente fecharam as escotilhas de suas naves. Pouco antes tinham transferido equipamentos e pelo menos um dos trajes espaciais ao Discovery. Além disso, revisaram alguns instrumentos e equipamentos que precisavam para o desacoplamento. Durante a missão de 14 dias, que incluiu três caminhadas espaciais, os astronautas Mike Fossum e Ron Garan instalaram a segunda parte do laboratório científico japonês Kibo, que se uniu ao laboratório Columbus, da Agência Espacial Européia (ESA), e ao Destiny, dos Estados Unidos.
Após rebaixamento, Plutão batiza nova classe de corpos celestes: plutóides
Ele foi rebaixado ao deixar de ser planeta, mas Plutão agora vai dar nome à nova classe de corpos celestes de seu tipo. Os "planetas anões" como ele passarão a se chamar "plutóides". Plutão deixou de ser considerado um planeta em agosto de 2006 durante reunião da União Astronômica Mundial. Mais tarde, em junho de 2007, os astrônomos descobriram que ele sequer era o maior dos planetas anões. O vizinho Éris (antigamente apelidado de "Xena") é maior que ele.
Agora, os astrônomos aprovaram uma compensação a tanto rebaixamento e resolveram chamar toda essa categoria de "plutóides". A definição diz que plutóides são corpos celestes em órbita do Sol, mais distantes que Netuno, que têm massa suficiente para sua gravidade criar uma forma quase esférica e que não conseguiram limpar a vizinhança em torno de sua órbita.
Com isso, o planeta anão Ceres não terá direito à nova nomenclatura, uma vez que ele fica no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter -- os cientistas acreditam que ele é o único de seu tipo. Até agora, apenas Plutão e Éris preenchem esses requisitos. Os especialistas acreditam que mais plutóides serão encontrados no futuro.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Sonda Phoenix pode já ter encontrado seu primeiro registro de gelo em Marte
Imagens feitas pela câmera instalada no braço robótico permitem pensar que pode existir gelo debaixo da sonda Phoenix.
"O que vemos nestas imagens corresponde a idéia, talvez, de gelo e suspeitamos que tornaremos a vê-lo na zona de escavação", destacou o comunicado. O braço mecânico da Phoenix tem quatro articulações que permitem movimentos laterais e verticais, além da possibilidade de escavar o solo e retirar amostras. Esta é a primeira etapa de uma série de experimentos, que tem por objetivo retirar porções do solo marciano que serão estudadas na Terra. Esta exploração sem precedentes pode permitir descobrir indícios de vida primitiva passada no planeta.
Discovery atraca com a Estação Espacial Internacional
O ônibus espacial Discovery atracou com sucesso à Estação Espacial Internacional (ISS) às 15h03 (horário de Brasília) desta segunda-feira (02). Cerca de uma hora antes, o comandante Mark Kelly e o piloto Ken Ham fizeram uma manobra para permitir que a tripulação do complexo orbital observasse a nave, para verificar se não houve nenhum dano durante a decolagem.
Astrônomos encontram menor planeta já visto fora do Sistema Solar
Há um novo recordista para menor planeta fora do Sistema Solar. Um grupo de cientistas liderado por David Bennett, da Universidade de Notre Dame, nos EUA, encontrou um planeta que tem apenas três vezes a massa da Terra. E não é só isso. Ele também orbita, muito possivelmente, o menor tipo de estrela possível -- uma anã marrom, com apenas seis centésimos da massa do Sol. "Nossos resultados mostram que qualquer tipo de estrela pode ter planetas", disse Bennett ao G1. "Antes disso, não tínhamos tanta certeza, mas agora ficou claro."
O astro está a cerca de 3.000 anos-luz da Terra (1 ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros). Sua descoberta só foi possível graças a um fenômeno conhecido como microlente, que envolve uma feliz coincidência em que uma estrela mais próxima se alinha com uma mais distante, do ponto de vista de um observador na Terra. Quando isso acontece, a estrela mais próxima age como uma "lente", aumentando a luminosidade da que está atrás. Dependendo do padrão de aumento de luminosidade, é possível dizer se há planetas ao redor desse astro mais próximo.
A técnica faz a alegria dos cientistas -- que podem descobrir astros não identificáveis pelos métodos usuais -- e dos astrônomos amadores -- que podem participar dos eventos mais intensos. "Temos muitos colaboradores amadores na Nova Zelândia e na África do Sul", diz Bennett, alertando que gostaria também de ter alguém no Brasil olhando para o céu. (Se houver algum interessado com uma câmera CCD de alta resolução, Bennett pede que contate-o por e-mail.) A idéia é que os amadores fiquem de olho em potenciais eventos de microlente. Uma vez detectados, os profissionais podem seguir a trilha e complementar as descobertas. A expectativa é de grandes achados para o futuro próximo. Bennett e seus colegas esperam que essa técnica permita a localização do primeiro planeta com a mesma massa que a Terra. Os cientistas estão chegando cada vez mais perto. Antes da nova descoberta, o recorde era de cinco massas terrestres. Agora está em três.
O planeta recém-descoberto, designado MOA-2007-BLG-192Lb, está a uma distância de cerca de 100 milhões de quilômetros de sua estrela-mãe -- mais ou menos o percurso Sol-Vênus. Mas, como a estrela é muito fria (possivelmente uma anã marrom, que nem é capaz de produzir energia por fusão nuclear, mas talvez uma anã vermelha, ligeiramente maior e capaz de fusão), o planeta deve ser mais gelado que Plutão -- incapaz de abrigar vida, portanto. Ele entra na categoria das "superterras", planetas maiores que a Terra, mas ainda assim rochosos. Não há equivalentes no Sistema Solar, de modo que eles ainda figuram como um grande mistério para os astrônomos.
A descoberta foi relatada durante a Reunião Anual da Sociedade Americana de Astronomia e será publicada no "Astrophysical Journal" em setembro.