sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica

Décimo primeiro curso/expedição de campo em Ecologia e conservação da Mata Atlântica
 
Olá... Saudações aos amigos...
 
    O Grupo Brasil Verde, através do seu Centro de Capacitação Técnica em Conservação da Natureza, está fechando a turma para o décimo primeiro curso de campo em "Ecologia e Conservação da Mata Atlântica". O curso será ministrado de 16 a 26 de janeiro de 2009 durante a expedição Mata Atlântica, realizada no estado do Paraná. São dez dias viajando por Unidades de Conservação e outras instituições, dentre elas: APA de Guaraqueçaba, Estrada da Graciosa, Parque Estadual do Pico do Marumbi, Município de Morretes, Floresta Estadual do Palmito, RPPN Sebuí, Parque Nacional de Superagui, Estação Ecológica de Guaraqueçaba, RPPN Salto Morato, Ilha do Mel, Associação dos Artesãos de Morato, UNILIVRE, Museu de História Natural de Curitiba, Parque Iguaçu (Zoológico de Curitiba), Parque Estadual de Vila Velha, Parque Barigui, Parque Tanguá, Jardim Botânico. Utilizamos como base os municípios de Guaraqueçaba e Curitiba.
 
    O objetivo do curso é discutir diferentes estratégias de conservação da Mata Atlântica, visitando lugares onde a preocupação com esse tema é constante. Também serão exibidos vídeos, ministradas palestras com gestores das áreas e muito bate papo sobre Ecologia e Conservação da Natureza. É também uma oportunidade para quem gosta de viajar pela natureza preservada do Brasil. No trajeto, estão incluídos passeios de barco pela Baía de Guaraqueçaba, em meio a uma fauna e flora exuberantes e o passeio de trem mais famoso do Brasil, de Morretes a Curitiba pela Serra do Mar.
 
    A turma é sempre composta por pessoas de diferentes formações e origens, participam pessoas de diferentes estados brasileiros, o que possibilita incrementar a sua rede de relacionamentos, tão importante para o sucesso profissional nos dias de hoje.
 
    Caso tenha interesse, entre em contato conosco pelos e-mails majela@fusoes.com.br  / centrodecapacitacao@grupobrasilverde.org  / andersonpedrosa@grupobrasilverde.org / majela@grupobrasilverde.org que enviamos todos os detalhes sobre o curso/expedição.
 
    Maiores informações podem ser obtidas através de e-mails ou no nosso site www.grupobrasilverde.org onde é possível ver fotos no link Expedição Mata Atlântica.
 
    Esperamos tê-lo(a) consoco e agradeceria muito se pudesse diulgar entre seus amigos...
    Atenciosamente.
   
    Prof. Geraldo Majela Moraes Salvio
    Coordenador Geral do Grupo brasil Verde
 
P.S. Ao visitar o site
www.grupobrasilverde.org além de fotos da expedição mata Atlântica, veja também outras expedições e cursos oferecidos pelo Centro de Capacitação em Conservação da Natureza do GBV.
 
SOLICITA-SE DIVULGAÇÃO

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Telescópios obtêm imagem real de planetas extra-solares

Washington (Reuters) - Telescópios terrestres obtiveram pela primeira vez imagens ópticas de planetas em torno de outra estrela. E o telescópio orbital Hubble também descobriu o seu próprio planeta, o primeiro exoplaneta encontrado apenas com buscas visuais. Um conjunto de imagens mostra três planetas gigantes em torno da estrela HR8799, da constelação de Pégaso, a cerca de 130 anos-luz (1,3 quatrilhão de quilômetros) da Terra. Esses planetas têm várias vezes a massa de Júpiter."Finalmente temos uma imagem real de um sistema inteiro", disse Bruce Macintosh, astrofísico do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, da Califórnia, integrante da equipe responsável pelas observações."Trata-se de um marco na busca e caracterização dos sistemas planetários em torno das estrelas", acrescentou.

Cerca de 300 planetas já foram localizados em torno de outras estrelas além do Sol, mas em geral isso ocorre por mensurações indiretas, como a alteração que sua passagem provoca sobre o campo gravitacional das suas estrelas, distorcendo a luz ao redor.Em nota, Macintosh disse que "todos os planetas extra-solares detectados até agora eram uma hesitação num gráfico"."Passamos oito anos tentando fazer imagens de um planeta, sem sorte, e agora temos a foto de três de uma só vez."

Em artigo na edição de sexta-feira da revista Science, os astrônomos disseram ter usado os telescópios Keck e Gemini (Havaí) para tirar as fotos, que podem ser vistas no site http://www.gemini.edu/. Parecem meros borrões, mas os astrônomos têm certeza de que são os planetas.Em outro estudo, Paul Kalas e seus colegas, da Universidade da Califórnia (Berkeley), usaram o Hubble para localizar um planeta que batizaram de Fomalhaut b, em torno da estrela Fomalhaut, que fica a 25 anos-luz, na constelação de Piscis Australis (Peixe Austral).Kalas tem duas fotos do planeta, tiradas em 2004 e 2006. Seu deslocamento em 21 meses sugere uma órbita de 872 anos a uma distância de 17,7 bilhões de quilômetros. O cientista descreveu a experiência de descobrir um planeta como "profunda e avassaladora". "Quase tive um ataque no final de maio, quando confirmei que o Fomalhaut b orbita sua estrela."Nenhum desses planetas pode ter vida - são grandes, quentes e distantes demais do seu sol. Mas, se planetas como Júpiter estão por lá, nada impede que haja também pequenos planetas rochosos, como Terra e Marte, teoricamente capazes de abrigar vida, mas que são muito mais difíceis de visualizar.O estudo desse e de outros sistemas solar pode contribuir também com a contribuição da evolução da Terra. "Fomalhaut b pode na verdade nos demonstrar como Júpiter e Saturno eram quando o Sistema Solar tinha cerca de 1 milhão de anos", disse Kalas.

A equipe do Gemini havia noticiado em setembro a visualização de um planeta extra-solar, orbitando uma estrela a cerca de 500 anos-luz.

Por Maggie Fox

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Clima da Terra flutua entre calor e frio, dizem pesquisadores




Simulação da camada de gelo que cobrirá a Eurásia e a América do Norte. (Foto: Nature/ Thomas J. Crowley e William T. Hyde)




As estações são cíclicas. Teoricamente, no verão o calor é forte e no inverno o frio é intenso. Alguns anos, até neva em cidades desacostumadas ao fenômeno. No outro, as estações voltam ao normal. Segundo uma pesquisa divulgada na revista “Nature” esta semana, uma situação semelhante ocorre com o clima da Terra. Mas englobando todo o planeta e que perdura milhares de anos. Os cientistas Thomas J. Crowley e William T. Hyde, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, afirmam que entre as Eras Glaciais -- períodos onde a atmosfera e os oceanos permanecem gélidos -- o clima é instável. Há uma dramática flutuação climática, entre períodos extremamente quentes ou frios, que já dura mais de três milhões de anos. De acordo com os pesquisadores, essas alterações são uma longa resposta à sutil, natural e também cíclica mudança na órbita da Terra. Ela pode ficar mais distante do Sol. A esse fato se soma às variações do gás carbônico (CO2) localizado mais próximo ao solo. Por exemplo, como ocorre com o efeito estufa, quando gases como o carbônico retém o calor no planeta. Crowley afirma que o clima da Terra se aproxima de um ponto de bifurcação. Ele transita para um frio mais intenso. Como conseqüência a Eurásia -- parte continental que forma a Europa e a Ásia -- e a América do Norte serão cobertas por uma superfície de gelo que atingirá a latitude média do hemisfério norte. Chegará até a altura da França e, praticamente, cobrirá todo o Canadá.
Mas a mudança não é imediata. Segundo simulações, o fenômeno deve ocorrer entre os próximos 10.000 e 100.000 anos. O que, em termos geológicos, significa pouco tempo. Para comparar, o planeta possui por volta de 4,5 bilhões de anos. Como fica o aquecimento global? “A descoberta fornece uma perspectiva mais ampla sobre o clima dos últimos milhões de anos e o processo que causa essas mudanças”, diz Thomas J. Crowley ao G1. “Também um novo panorama sobre as possíveis relações mais próximas, em uma escala temporal de mil anos, com a flutuação climática que observamos em núcleos de gelo na Groelândia”, afirma.

Os dois cientistas chegaram a tais conclusões analisando, principalmente, a quantidade de radiação solar refletida pelo gelo polar. Mas os autores sugerem que mesmo uma pequena mudança no nível de gás carbônico na atmosfera, como ocorre atualmente, pode impedir indefinitivamente essa transição. “As emissões de gás carbônico pela sociedade atual é um grande problema, pois caminhamos para uma escala de níveis de CO2 que não experimentamos por dezenas de milhões de anos”, explica. “É necessária cautela no momento em que entramos em um estado tão diferente do presente”, diz. Crowley conta que, agora, prossegue estudando uma escala de tempo de mil anos “gravadas” do último período glacial. “O objetivo é ver se uma nova perspectiva pode nos ajudar a entender melhor as rápidas mudanças do passado na temperatura”.
Isis Nóbile Diniz Do G1, em São Paulo

Cientistas ‘fotografam’ exoplanetas orbitando uma estrela pela primeira vez


Gráfico elaborado pelo cientista Maley mostra a distância entre os planetas e suas estrelas. (Foto: Editoria de Arte/G1)



Isis Nóbile Diniz Do G1, em São Paulo

Os pesquisadores captaram pela primeira vez a imagem de três planetas em torno de uma estrela diferente do Sol. E, em outro estudo, conseguiram a imagem ótica do possível objeto mais frio e de menor massa corporal já "fotografado" fora do Sistema Solar. As “fotos” foram feitas com telescópios terrestres e com o espacial Hubble. Com essas fotografias, os cientistas poderão observar os planetas diretamente. Tornando o estudo mais prático do que supor, por meio da matemática e outros instrumentos, que os planetas estão lá. Os trabalhos foram publicados na revista “Science” desta semana.

Essa é a primeira vez que três exoplanetas -- planetas que orbitam outras estrelas, não o Sol -- têm suas imagens digitalizadas. Geralmente, os pesquisadores concluem que o objeto que observam pelo telescópio é um planeta devido à influência gravitacional que ele sofre pela estrela.

Veja galeria de fotos dos planetas

Uma imagem mostra os planetas “d”, “c” e “b” em torno da sua estrela intitulada HR 8799. O pesquisador Christian Marois, junto com a equipe, usou os telescópios terrestres Keck e Gemini para conseguir a façanha. Na outra pesquisa, Paul Kalas e colegas utilizaram o telescópio espacial Hubble para a capturar a imagem ótica do planeta chamado Fomalhaut b orbitando a sua estrela imerso em um grande cinturão de poeira. Em outro artigo publicado na mesma revista, Mark S. Marley, cientista do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, descreve as dificuldades de "fotografar" diretamente os planetas. O clarão das estrelas próximas atrapalha a captura das imagens, principalmente em telescópios terrestres. O jeito é driblar usando técnicas de ótica -- luz refletida.

“Já sabíamos que havia planetas em torno de estrelas usando métodos indiretos, mas hoje podemos observar esses planetas”, diz Marley ao G1. “Seria como, por exemplo, viver em um apartamento e ouvir as vozes na sala ao lado. Você conhece as pessoas que estão dentro, mas não pode vê-las. Agora, temos a porta aberta para observar os vizinhos com nossos próprios olhos”, explica. Essa é a primeira detecção ótica de um exoplaneta. “O último planeta gigante diretamente visual visto por comprimentos de ondas foi Netuno, em 1846”, conta o cientista Paul Kalas ao G1. “ A detecção ótica é como um prêmio porque ela é parte do espectro onde nós esperemos ver refletida luz de planetas maduros capazes de suportar vida", explica.Estrela HR 8799 A estrela HR 8799 está a 128 anos-luz da Terra. Ela é ainda uma “criança”, se alimenta de reações nucleares que acontecem dentro seu núcleo. Os planetas que orbitam em volta da HR 8799 possuem entre cinco e 13 vezes a massa de Júpiter. O menor está mais perto dela e o maior mais distante. Essa relação é comum a outros exoplanetas. Sugere que eles tenham se formado por meio da soma de partículas do disco de gás e redemoinhos de poeiras em torno da estrela -- veja ilustração. Os três planetas são diferentes da Terra e mais quentes. “Eles são como Júpiter, ‘bolas gigantes’ compostas em sua maioria por gás hidrogênio”, diz Marley.A relação entre a estrela e os planetas, de certa forma, é semelhante a que ocorre no Sistema Solar. Se a HR 8799 fosse mais fraca como o Sol, a distância entre a estrela e os planetas “d”, “c” e “b” seriam como a de Saturno, Urano e Netuno. Estrela Fomalhaut A estrela Fomalhaut é uma das mais brilhantes no céu. “Ela é facilmente vista do Brasil durante o verão”, afirma Kalas. Está localizada a “apenas” 25 anos-luz da Terra -- isso significa que a sua luz demora 25 anos até chegar aos olhos dos terrestres. “Ela é mais próxima de nós do que muitas outras estrelas. Seria como se estivéssemos ‘vendo’ os vizinhos que estão no nosso prédio, no fundo do corredor. Não os vizinhos de porta ou as pessoas da rua”, explica Marley. O planeta Fomalhaut é parecido com Netuno. As três semelhanças são: possui muito gás; está distante da estrela quatro vezes a distância entre Netuno e o Sol; e está situado em um cinturão de cometas e asteróides, tal como Netuno reside no interior do Cinturão de Kuiper.O planeta Fomalhaut b está longe de sua estrela-mãe, 120 vezes mais distante do que a Terra do Sol. Mas a estrela Fomalhaut é 16 vezes mais luminosa que o Sol. Assim, Netuno e Fomalhaut b recebem praticamente a mesma quantidade de radiação de suas estrelas-mãe.Ver para crer Agora será possível tentar responder, com mais exatidão, perguntas como do que esses planetas são feitos e como são formados. As imagens podem dar a composição química da Fomalhaut b. Além disso, com elas será possível medir diretamente o movimento orbital em torno da estrela e determinar sua massa.“No caso de Fomalhaut b, sem as fotos precisaríamos de oito séculos de observação para responder a essas perguntas”, diz Kalas. O pesquisador Marley vai ainda mais longe: “No futuro, com a melhora dos telescópios espaciais esperamos obter imagens como as que conseguimos do planeta Terra e verificar se há vida lá”. Atualmente, os cientistas acreditam ter descoberto mais de 300 exoplanetas. Haja foto.

Sonda Cassini mostra aurora boreal de Saturno


Imagem fornecida pela Nasa mostra a aurora boreal de Saturno. Segundo os cientistas, o planeta tem um tipo próprio de aurora boreal, que faz brilhar sua calota polar. Auroras são causadas por partículas carregadas que fluem ao longo das linhas do campo magnético de um planeta para a atmosfera. As imagens foram captadas pela sonda Cassini. (Foto: Divulgação Nasa/AP)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sem comunicação, Nasa abandona sonda em Marte

Phoenix Mars Lander pousou em Marte em maio deste ano.Sonda registrou uma nevasca e arranhou pedaços de gelo.

Da Reuters



A Nasa disse nesta segunda-feira (10) que não consegue mais se comunicar com a sonda Phoenix Mars Lander e que por isso está efetivamente encerrando a missão, que passou mais de cinco meses em Marte. "Estamos realmente cessando as operações, declarando um fim para as operações a esta altura", disse Barry Goldstein, gerente da missão Phoenix no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, na Califórnia.Lançada em agosto de 2007, a sonda pousou em Marte no final de maio deste ano. Aterrissou num deserto gelado perto do Pólo Norte, onde procurou água e condições para a vida.Desde então, a Phoenix registrou uma nevasca, arranhou pedaços de gelo e descobriu que a poeira marciana se parece quimicamente com a água do nosso mar, o que reforça a crença de que o planeta já pode ter tido um ambiente líquido e favorável à vida.No final de outubro, a sonda já havia ultrapassado em dois meses a sua expectativa de vida operacional.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Primeira missão espacial da Índia entra com sucesso na órbita lunar


Lançada em 22 de outubro, Chandrayaan-1 atinge órbita no dia previsto.Nave não-tripulada deve ficar dois anos em torno da Lua.



Da EFE



A primeira missão lunar indiana, a Chandrayaan-1, chegou neste sábado (8) à órbita da Lua, anunciou o porta-voz da Organização de Pesquisa Espacial Indiana (Isro, em inglês), S. Satish. Segundo a fonte, citada pela agência Ians, a nave não-tripulada da Isro chegou à órbita lunar às 17h15 (9h45 de Brasília) após efetuar complexas manobras. A Chandrayaan-1 foi lançada no último dia 22 das instalações da Isro na ilha de Sriharikota, na baía de Bengala, sul da Índia, e alcançou a órbita lunar no dia previsto.Com o lançamento da Chandrayaan-1, a Índia se uniu ao clube de potências com missões na Lua, integrado por Rússia, Estados Unidos, União Européia, China e Japão.Com custo de 3,86 bilhões de rúpias (cerca de US$ 80 milhões), a sonda viajou à Lua equipada com 11 instrumentos científicos que servirão para traçar um mapa tridimensional do satélite e estudar sua composição geológica. A Chandrayaan-1 orbitará a 100 quilômetros do satélite durante dois anos, segundo previsões da Isro.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

CÉU DE NOVEMBRO - PARTE III

DESTAQUES DO MÊS

1 de novembro - sábado:

Bela configuração entre a Lua e o planeta Vênus, vista ao anoitecer, a oés-sudoeste (OSO). Observe a olho nu ou por binóculo.

3 de novembro - segunda-feira:

Conjunção da Lua e o planeta Júpiter, vista ao anoitecer a oés-sudoeste (OSO). Observe a olho nu, por binóculo ou por telescópio.

6 de novembro - quinta-feira:

Bela configuração entre a Lua e o planeta Netuno, vista a nor-noroeste (NNO), ao anoitecer. Netuno está a cerca de 1° a oeste da Lua. Observe por telescópio.

8 de novembro - sábado:

Bela configuração entre a Lua e o planeta Urano, vista a nordeste (NE), ao anoitecer. Urano está a cerca de 2° a sudeste da Lua. Observe por telescópio.

11 de novembro - terça-feira:

Observe a Lua junto às principais estrelas que formam a constelação de Aries, o Carneiro: Hamal, Sheratan e Mesartin (Alpha, Beta e Gamma Arietis, respectivamente), no início da noite a és-nordeste (ENE). Observe a olho nu ou por binóculo.

12 de novembro - quarta-feira:

Bela configuração entre o planeta Vênus e as Nebulosas da Lagoa (M 8) e Trífida (M 20), situadas na constelação de Sagittarius (o Sagitário), vista no início da noite a oés-sudoeste (OSO). Observe por binóculo ou por telescópio.

13 de novembro - quinta-feira:

Bela configuração entre a Lua e o aglomerado estelar aberto das Plêiades, situado na constelação de Taurus (o Touro), vista a partir das 19h 45min a nordeste (NE). Observe a olho nu ou por binóculo.

14 de novembro - sexta-feira:

Bela configuração entre a Lua e a estrela Elnath (Beta Tauri), vista a nordeste (NE), a partir das 21h 15min. Pouco antes do Sol nascer em 15 de novembro, os dois astros estão bem juntos a noroeste (NO) Observe a olho nu ou por binóculo.

15 de novembro - sábado:

Bela configuração entre a Lua e as estrelas Castor e Pollux (Alpha e Beta Geminorum, respectivamente), vista a nordeste (NE), a partir das 13h 30min. Observe a olho nu ou por binóculo.

17 de novembro - segunda-feira:

Bela configuração entre a Lua e o aglomerado estelar aberto do Presépio (M 44), situado na constelação de Cancer (o Caranguejo), vista a partir das 23h 45min, a és-nordeste (ENE). Pouco antes do amanhecer do dia 18, a Lua e o aglomerado encontram-se ao norte, bem juntos. Observe por telescópio.

20 de novembro - quinta-feira:

Bela configuração entre a Lua e a estrela Regulus (Alpha Leonis), vista a partir da 1h a és-nordeste (ENE). Observe a olho nu ou por binóculo.

21 de novembro - sexta-feira:

Bela configuração entre a Lua e o planeta Saturno, vista a partir das 2h a leste (E). Com o decorrer da madrugada, os dois astros estarão mais próximos, aparentemente. Observe a olho nu ou por binóculo.

24 de novembro - segunda-feira:

Bela configuração entre a Lua e a estrela Spica (Alpha Virginis), vista a leste (E), a partir das 3h 15min. Observe a olho nu ou por por binóculo.

25 de novembro - terça-feira:

Conjunção superior de Mercúrio (com o Sol), às 21h. Neste dia, os dois astros nascem e se põem praticamente ao mesmo tempo.

29 de novembro - sábado:

Bela configuração entre a Lua e as Nebulosas da Lagoa (M 8) e Trífida (M 20), situadas na constelação de Sagittarius (o Sagitário), vista no início da noite a oés-sudoeste (OSO). Observe por binóculo ou por telescópio.

29 de novembro - sábado:

Conjunção dos planetas Mercúrio e Marte. A configuração não será observada pois os dois astros estão juntos ao Sol.

29 de novembro a 3 de dezembro - sábado a quarta-feira:

Bela configuração entre os planetas Júpiter e Vênus, vista ao anoitecer a oés-sudoeste (OSO). Observe a olho nu ou por binóculo.

1 de dezembro - segunda-feira:

Bela configuração entre a Lua e os planetas Vênus e Júpiter, vista ao anoitecer a oés-sudoeste (OSO). Observe a olho nu ou por binóculo.

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FONTE: Observatório Céu Austral

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CÉU DE NOVEMBRO - PARTE II

Visibilidade dos planetas em Novembro
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MERCÚRIO
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visibilidade - visto junto ao horizonte, por poucos dias no início do mês, a és-sudeste (ESE), pouco antes do nascer do Sol. A partir do dia 6 torna-se um astro de difícil observação, por sua aparente proximidade ao Sol.

movimentação - em Virgo (a Virgem) até o dia 9, quando ingressa em Libra (a Balança), permanecendo nesta constelação até o dia 23. Em 23 de novembro adentra em Scorpius (o Escorpião) e no dia 28 ingressa em Ophiuchus (o Serpentário).

brilho - m = - 0,9 no dia 1; m = - 1,3 no dia 15 e m = - 1,2 em 30 de novembro.

condições de observaçãoruins, ao longo de todo o mês.

coloração - branca.

VÊNUS

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visibilidadevisto ao anoitecer a oés-sudoeste (OSO), à meia altura em relação ao horizonte.

movimentação - em Ophiuchus (o Serpentário) até o dia 9, quando adentra em Sagittarius (o Sagitário).

brilho - intenso, com m = - 4,0 no início do mês e m = - 4,2 no final do período.

condições de observação - boas, ao longo de todo o mês.

coloração - levemente azulada.

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MARTE

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visibilidadeastro de difícil observação ao longo de todo o período devido à sua aparente proximidade ao Sol.

movimentação - em Libra (a Balança) até o dia 15 quando adentra em Scorpius (o Escorpião), permanecendo nesta constelação até o dia 27 quando ingressa em Ophiuchus (o Serpentário).

brilho - praticamente estável, com sua magnitude aparente variando de m = + 1,5 no início do mês a m = + 1,4 no final do período.

condições de observação - ruins , durante todo o mês.

coloração - avermelhada.

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JÚPITER

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visibilidade - observado à meia-altura para os lados do oeste (O), ao longo de todo o mês.

movimentação - em Sagittarius (o Sagitário).

brilhoapresenta um pequeno decréscimo com sua magnitude aparente variando de m = - 2,1 a m = - 2,0.

condições de observação - excelentes, durante todo o mês.

coloração - branca.

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SATURNO

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visibilidade - visível na madrugada a Leste (E), a partir das 3h no início do mês, das 2h 15min em meados de novembro e da 1h 15 min no final do período.

movimentação - em Leo (o Leão).

brilhopraticamente estável, com sua magnitude aparente variando de m = + 1,1, no início do mês, a m = + 1,0, no final do período.

condições de observação - boas ao longo de todo o mês.

coloração - amarelada.

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URANO

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atenção - astro observável, preferencialmente, por meio de instrumentos ópticos, com diâmetros superiores a 50mm.

visibilidade - observado ao anoitecer, alto no céu a nordeste (NE) no início do mês e ao norte (N) no final do período.

movimentação - em Aquarius (o Aquário), a leste de Phi Aquarii (m = + 4,4).

brilho - estável ao longo do mês: m = +5,8.

condições de observação - excelentes, durante todo o período.

coloração - levemente esverdeada.

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NETUNO

atenção - astro visto por meio de instrumentos ópticos. Recomenda-se, para uma melhor observação, que o diâmetro do telescópio seja superior a 110mm.

visibilidade - observado ao anoitecer na região alta do céu, a nor-noroeste (NNO) no início do mês e a oeste (O) no final do período.

movimentação - em Capricornus (o Capricórnio), nas proximidades de Nashira (Gamma Capricorni - m = + 3,8).

brilho - estável ao longo do mês: m = +7,9.

condições de observação - excelentes, durante todo o período.

coloração - levemente azulada.

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FONTE: Observatório Céu Austral

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CÉU DE NOVEMBRO - PARTE I

Principais constelações de Novembro

roteiro de observação



O céu, este mês, mostra-se característico da estação da primavera, simbolizada pela constelação de Pegasus, o cavalo alado (Peg), que domina a região norte do céu. Junto a Pegasus, próxima ao horizonte nor-nordeste, está Andromeda, a Princesa Andromeda (And). A nordeste, vemos Aries, o Carneiro (Ari) e a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri). Ao norte de Pegasus e Andromeda, junto ao horizonte, encontra-se Cassiopeia, a rainha Cassiopéia (Cas).

A noroeste, em plena faixa da Via Lactea, está Cygnus, o Cisne (Cyg), também conhecido como "o Grande Cruzeiro do Norte". Ao sul de Cygnus, próxima ao horizonte oeste, notamos Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del) e a pequena constelação de Vulpecula, a Raposinha (Vul).

Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se à meia altura, para os lados do oeste. A sudeste de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). A leste de Capricornus avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).

Altas no céu destacam-se três constelações: a oeste, Aquarius, o Aquário (Aqr); ao norte, Pisces, os Peixes (Psc), e a leste, Cetus, a Baleia (Cet). Aquarius e Pisces são formadas por estrelas de fraco brilho. De Cetus em direção ao sul avistamos Eridanus, o rio Eridano (Eri), Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), e Tucana, o Tucano (Tuc).

A sudoeste, vemos a cauda de Scorpius, o Escorpião (Sco), símbolo do inverno, e Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Ao sul de Sagittarius vemos Ara, o Altar (Ara), Apus, a Ave do Paraíso (Aps), Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul, e a constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo. Ao sul, alta no céu, observamos Pavo, o Pavão (Pav).

A sudeste, próxima ao horizonte, observamos a constelação de Carina, a Quilha do Navio (Car). A leste, notamos Orion, o caçador Órion (Ori), associada ao verão, onde brilham as Três Marias. Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col).

Junto ao horizonte és-nordeste vemos parte de Taurus, o Touro (Tau) com seus dois aglomerados abertos de estrelas: Híades e Plêiades. A nordeste está Perseus, o herói Perseu (Per), formada por estrelas de fraco brilho.



resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação"



de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim



OBSERVAÇÕES:



mapa com as principais constelações visíveis durante o mês de novembro

clique na imagem para aumentá-la



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