quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Observação de estrela pode mostrar os 'primeiros passos' de um planeta

Estrela 'T Cha' foi estudada com telescópio do Observatório Europeu do Sul.Astro está a 350 anos-luz de distância da Terra.

Do G1, em São Paulo - Uma equipe de astrônomos internacional utilizou o Telescópio Very Large, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) para estudar um possível planeta em redor da estrela T Chamaeleontis (T Cha), na constelação do Camaleão.
A estrela está a 350 anos-luz de distância da Terra. Um disco de poeira e gás contorna o astro, que ainda está em um estágio inicial de desenvolvimento. Apesar de ser parecida com o Sol, ela está uma idade muito menor: aproximadamente 7 milhões de anos.

Uma falha neste anel de poeira e gás - que fica a uma distância de 20 milhões de quilômetros de T Cha - foi detectada pelo telescópio do ESO e divulgada nesta quinta-feira (22). O "buraco" pode indicar a presença de um planeta na região.


Reprodução artística da presença de um planeta em disco de poeira e gás ao redor de uma estrela com pouca idade localizada na constelação do Camaleão, a 350 anos-luz de distância (Crédito: L. Calçada / ESO)

O próximo passo dos astrônomos é descobrir se esta falha é de fato causada por um planeta durante os seus "primeiros passos", que tenta se livrar do material à frente para poder estabelecer uma órbita, ou de uma anã-marrom - uma estrela pequena, com pouco luminosidade e energia, menor que as estrelas comuns.

Segundo o ESO, esta é a primeira vez que um objeto com dimensões comparáveis as de um planeta é detectado dentro do disco de formação planetária de uma estrela jovem.

Ônibus espacial Discovery é lançado rumo à sua última missão

Do G1, em São Paulo - Após quatro meses de tentativas frustradas e adiamentos, o ônibus espacial Discovery foi lançado no Centro Espacial Kennedy, nos Estados Unidos, partindo para sua última missão no espaço nesta quinta-feira (24), às 18h50 (horário de Brasília).

O lançamento acontece após uma série de adiamentos por conta de vazamentos, problemas elétricos e rachaduras nos tanques externos. A equipe também sofreu baixas, com a substituição do especialista Tim Kopra, que se machucou após cair da bicicleta, pelo astronauta Steve Bowen.


Lançamento da Discovery acontece após quase quatro meses de adiamentos (Foto: Nasa / arquivo)

Após reparos no sistema de combustível do veículo, a Discovery retornou ao complexo de lançamento 39A, no Centro Espacial Kennedy, em fevereiro de 2011. Os tanques externos foram completamente abastecidos durante a manhã desta quinta-feira.

A missão STS-133 leva seis astronautas e um robo humanoide à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). A equipe deve permanecer no espaço durante 11 dias, levando novos instrumentos aos posto orbital. Para instalá-los, duas caminhadas no espaço serão feitas pelos especialistas a bordo Steve Bowen e Alvin Drew.

Será a 35ª viagem de um ônibus espacial à ISS. O programa de ônibus espaciais da Nasa será aposentado até o final de 2011, com o voo final da Endeavour, na missão STS-134, e da Atlantis, que será utilizada novamente após a agência espacial norte-americana ter anunciado o fim do uso desta nave em 2010.


Da esquerda para a direita, os tripulantes da missão STS-133, a última da Discovery: Nicole Scott, Michael Barratt, Alvin Drew, Steve Bowen, Eric Boe e Steve Lindsey, comandante da tripulação (Foto: Nasa)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Imagens da Nasa mostram grande explosão solar

Assista o vídeo


BBC - A mais forte explosão na superfície do Sol dos últimos quatro anos foi registrada por observadores recentemente. A erupção emitiu um intenso feixe luminoso em direção à Terra. O fenômeno, chamado de "X-flare" pelos cientistas, é do tipo mais forte e pode afetar as comunicações aqui na Terra.

Feixe é o mais forte a ser observado nos últimos quatro anos

O Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (SDO, na sigla em inglês) gravou na última terça-feira imagens da chama intensa, com radiação ultravioleta extrema sendo emanada a partir de um ponto do Sol.

As erupções devem chegar ao campo magnético da Terra nos próximos dias, causando um aumento da atividade geomagnética.

O Serviço Geológico Britânico (BGS) emitiu um alerta, dizendo que luzes noturnas decorrentes da atividade solar podem ser observadas no norte da Grã-Bretanha e que esse tipo de atividade radioativa pode afetar nossas comunicações e navegação via satélite, redes elétricas e operações de aeronaves que voam em altitudes elevadas.

Especialistas dizem que o Sol está "acordando", após um período de diversos anos de pouca atividade. As erupções e consequentes feixes luminosos são causados por uma repentina liberação de energia magnética guardada na atmosfera solar.

O BGS acredita que o estudo das atividades solares prévias pode ajudar a estabelecer previsões sobre feixes futuros e evitar eventuais danos a infraestruturas terrestres.

Em 1972, uma tempestade geomagnética provocada por um feixe solar derrubou a rede de comunicações do Estado americano de Illinois.

E, em 1989, a rede elétrica de Québec, no Canadá, foi prejudicada pela atividade solar.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sonda da Nasa se aproxima da órbita de Mercúrio

Lançada em 2004, nave Messenger está perto de chegar ao planeta mais próximo do Sol.

Da BBC

Crateras na superfície do planeta foram mostradas pela sonda Messenger (Foto: Nasa / via BBC)

Nas próximas semanas, a sonda Messenger, enviada ao espaço pela Nasa em 2004, deve entrar na órbita de Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar e também o mais próximo do Sol.


Como as temperaturas em Mercúrio chegam a 400 graus Celsius, um dos maiores desafios para a Nasa foi construir um isolamento térmico capaz de evitar que a sonda derreta ao chegar a seu destino.

"Fizemos uma espécie de sombrinha extremamente fina, como um biscoito. Ela mantém a temperatura exterior a mais de 315ºC, enquanto atrás da barreira, onde estão os equipamentos, ela fica por volta de 20ºC", afirmou à BBC o engenheiro Eric Finnegan, da universidade Johns Hopkins.

O centro de controle, em Washington, está enviando os últimos comandos para reduzir a velocidade da nave. Qualquer erro nesta fase pode levar a sonda a se despedaçar na superfície de Mercúrio ou a se perder no espaço.

O próximo passo vai ser a ignição dos retrofoguetes para a entrada em órbita. Só então a sonda começará a observar Mercúrio de perto - embora já tenha enviado à Terra fotos nítidas da superfície do planeta.

Cientistas acreditam que, ao conhecer Mercúrio mais a fundo, será possível compreender melhor como a Terra e os outros planetas do Sistema Solar se formaram.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nova foto do Hubble mostra galáxia na constelação de Ursa Maior

Nova foto do Hubble mostra galáxia na constelação de Ursa Maior.   Conjunto de estrelas está a 46 milhões de anos-luz de distância da Terra.   Pontos brilhantes na imagem mostram estrelas de diferentes idades.

Do G1, em São Paulo



Uma nova imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) mostra a galáxia NGC 2841, uma espiral localizada na direção da constelação da Ursa Maior. O conjunto de estrelas está a 46 milhões de anos-luz de distância da Terra. A foto foi obtida com o Telescópio Espacial Hubble, com quatro filtros de cor diferentes e dados tanto em luz visível como em ondas infravermelhas e ultravioletas. Os pontos azuis, nos 'braços' da galáxia espiral, mostram estrelas grandes e jovens. Os(Foto: Nasa / ESA)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Observatório europeu divulga foto de nebulosa perto das 'Três Marias'

'Messier 78' reflete radiação ultravioleta de estrelas ao redor.   Imagem foi obtida por meio de telescópio localizado no Chile.

Do G1, em São Paulo




A nebulosa Messier 78, a 1.350 anos-luz de distância da Terra, foi fotografada pelo telescópio MPG/ESO no Observatório La Silla, no Chile. O local faz parte do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). A foto foi divulgada nesta quarta-feira (16) e mostra uma nuvem de poeira e gás que reflete a radiação ultravioleta de estrelas ao redor. Messier 78 pode ser vista com um telescópio pequeno perto do grupo de estrelas conhecido no Brasil como Três Marias, na constelação de Órion (Foto: Igor Chekalin / ESO)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nasa divulga imagem de nebulosa que lembra a América do Norte

Imagem feita pelo telescópio Spitzer e cedida pela Nasa mostra um grupo de estrelas conhecido como Nebulosa Norte-americana, por causa da semelhança com o mapa do continente. Este formato é causado por nuvens de poeira obstruindo a luz. (Foto: Nasa / ASSOCIATED PRESSAP)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Telescópios fotografam duas galáxias em formato de 'anéis'

Dados do Chandra e do Hubble foram reunidos para gerar a imagem.Os conjuntos de estrelas estão a 440 milhões de anos-luz de distância.

Do G1, em São Paulo


Os telescópios espaciais Chandra e Hubble fotografaram uma região a 440 milhões de anos-luz de distância, mostrando duas galáxias em formato de anéis. A imagem é obtida pela montagem de dados colhidos em luz visível (parte vermelha, verde e azul) e em raios-x (parte violeta). No 'anel' da direita, as cores azuis são estrelas jovens, com muita massa. Já os pontos rosa mostram possíveis buracos negros, que 'puxam' matéria das companheiras ao redor, segundo os cientistas. O conjunto é conhecido como Arp 147 e está localizado na direção da Constelação da Baleia. (Foto: Nasa)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vídeo registra aurora boreal no céu da Noruega

Eirik Evjen deixou a câmera fixa por oito horas no topo de uma montanha para capturar imagens do fenômeno natural.

BBC - O cinegrafista Eirik Evjen registrou uma aurora boreal, no céu da Noruega.   Fotógrafo deixou a câmera fixa ao longo de oito horas.


Ele deixou sua câmera fixa no topo de uma montanha e registrou o céu da cidade de Lofoten, no norte do país, ao longo de oito horas.O fotógrafo diz ter ficado impressionado com as iamgens que conseguiu capturar.

Fotógrafo diz ter ficado impressionado com as imagens que conseguiu capturar (Foto: BBC)

A aurora boreal é causada pelos ventos solares que carregam um fluxo contínuo de partículas elétricas liberadas pelas explosões que ocorrem na superfície do Sol.

Quando estas partículas atingem os campos magnéticos da Terra algumas ficam retidas provocando a luminosidade intensa pela liberação de energia ocorrida com a colisão destas partículas com as moléculas e átomos presentes na atmosfera.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Nasa apresenta pela 1ª vez imagens completas do Sol



Washington, 6 fev (EFE).- A Nasa, agência espacial americana, apresentou neste domingo pela primeira vez imagens da superfície solar e de sua atmosfera, que darão uma visão do astro e ajudarão a melhorar os prognósticos climatológicos.

Este trabalho é o resultado das observações realizadas pelas duas sondas solares do Observatório de Relações Solares -Terrestres (Stereo, por sua sigle em inglês), que a Nasa enviou em 2006.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Le esplosioni solari somigliano alle nuvole


Si increspano come le nuvole, i getti liberati dalle esplosioni che avvengono nel Sole
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Roma -  Si increspano come le nuvole, i getti liberati dalle esplosioni che avvengono nel Sole e studiarne il comportamento potrebbe aiutare i fisici nelle ''previsioni del tempo'' solari, ad esempio a capire quando sono in arrivo tempeste magnetiche. Lo ha scoperto una ricerca condotta dall'universita' britannica di Warwick e pubblicata sulla rivista Astrophysical Journal Letters.
Riuscire a riconoscere il tipo di movimento che avviene nelle nubi prodotte dalle esplosioni solari e' stato possibile studiando le nuove immagini fornite dal satellite della Nasa Solar Dynamics Observatory (Sdo), lanciato lo scorso anno.

Gli strumenti dell'osservatorio solare sono riusciti a cogliere, nell'estremo ultravioletto, immagini dell'attivita' del Sole che avvengono a temperature vicine a 11 milioni di gradi e che finora non era mai stato possibile osservare.

Sono state queste immagini a rivelare che nelle nubi create dalle esplosioni solari i movimenti avvengono secondo gli stessi schemi seguiti, sulla Terra, dai movimenti delle nuvole e da quelli delle onde. Movimenti come questi sono descritti dai fisici come instabilita' di Kelvin-Helmholtz e avvengono quando vengono a contatto due superfici di tipo diverso (come aria e acqua nel caso delle onde) e che si muovono a velocita' diverse.

http://www.ansa.it/

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Chuva forte localizada em parte do Brasil - ESTADO DE ATENÇÃO

Chuva forte localizada em parte do Brasil
 
Estado de Atenção

Hoje (04/02) ocorrerá chuva forte localizada no noroeste do RS, centro-oeste e nordeste de SC, PR, MS, grande parte de SP (poucas chances no Vale Histórico e exceto no litoral norte), Triângulo Mineiro, GO (poucas chances no leste e no DF), TO, MT, AC, RO, centro-sul e leste do AM, grande parte do PA (exceto o noroeste), AP, MA (menores chances no litoral), grande parte do PI (exceto no norte), e centro-sul do CE.


Amanhã (05/02) a chuva forte localizada se concentrará entre o extremo norte do RS, SC, PR, grande parte de SP (exceto o Vale do Paraíba), mas incluindo a capital), sul e oeste de GO, TO, PI, oeste de PE, CE, MA, PA (exceto o noroeste), AP, centro-sul do AM, AC, RO, MT e MS.


Neste dia poderão ocorrer acumulados diários de chuvas superiores aos 70 mm em algumas localidades do centro-leste de SC, principalmente na faixa litorânea.
IMPORTANTE



No domingo (06/02) a chuva forte deverá se concentrar sobre grande parte de SC, PR, sul, centro-oeste, norte e centro de SP, SP Capital, sudoeste e centro-oeste de GO, sudoeste e centro-norte do TO, PI, CE, centro-oeste do PE e da PB, CE, MA, PA, AP e no centro-sul do AM.


Neste dia ainda poderão ocorrer acumulados significativos de chuva no centro-leste e nordeste de SC. Em algumas localidades os acumulados diários de chuva poderão ultrapassar os 100 mm.


Na segunda-feira (07/02) ainda poderá chover intensamente no centro-leste de SC.


Ressalta-se que as chuvas fortes previstas para estas áreas de aviso deverão ser localizadas, porém acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e ocasional queda de granizo. Embora os acumulados de chuva previstos não sejam significativos, o poder destrutivo do fenômeno poderá ser alto.


Por outro lado o impacto do fenômeno meteorológico previsto sobre uma determinada área dependerá principalmente do grau de vulnerabilidade da mesma. Por isso, o GPT recomenda entrar em contato com os centros de previsão de tempo dos diferentes Estados ou municípios.



Em situações de risco consulte a Defesa Civil.
 
 
Lucimary Vargas
Presidente
Estação Meteorológica 083/MG-5ºDISME-INMET
Observatório Astronômico Monoceros
Planetário Além Paraíba
AHAP/CEPESLE
Além Paraíba-MG-Brasil
http://www.monoceros.xpg.com.br
http://astronomicando.blogspot.com
http://arqueoastronomy.blogspot.com
http://cepesle-news.blogspot.com
http://www.arquivohistorico-mg.com.br
http://verbodeluz.ning.com

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Principais constelações de Fevereiro

O céu, este mês, é característico do verão. Dominando a região mais alta do céu notamos Orion, o caçador Órion (Ori), constelação símbolo da estação, onde brilham, bem no centro, as Três Marias. Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col). De Orion em direção ao noroeste vemos Taurus, o Touro (Tau), com seus dois aglomerados abertos de estrelas: Híades e Plêiades. Ao norte de Taurus situa-se Auriga, o Cocheiro (Aur). Perseus, o herói Perseu (Per), formada por estrelas de fraco brilho encontra-se junto ao horizonte noroeste.

Ao norte, à meia altura, destaca-se Gemini, os gêmeos (Gem). Para os lados do noroeste, vemos Aries, o Carneiro (Ari) e a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri). A nordeste destacam-se as constelações de Cancer, o Caranguejo (Cnc) e, junto ao horizonte, Leo (o Leão), constelação símbolo da estação do outono.

De Orion em direção ao sudeste, avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça de Orion . A leste de Orion estão Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador.

A oeste de Orion, à meia altura, encontra-se Cetus (Cet), a Baleia. A sudeste de Cetus avistamos Eridanus, o rio Eridano (Eri), grande constelação que se estende das proximidades de Orion em direção ao sul. Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), e Tucana, o Tucano (Tuc), estão para os lados do sul junto a Eridanus.

A sudeste, altas no céu, vemos as constelações de Carina, a Quilha do Navio (Car), Puppis, a Popa do navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel). Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret), estão a oeste de Carina e são formadas por estrelas de fraco brilho aparente. Próximas ao horizonte sul-sudeste encontram-se Musca, a Mosca (Mus), Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru) e parte da constelação de Centaurus (cen), o Centauro.

Mais para os lados do sul estão Chamæleon (Cha), o Camaleão, Apus (Aps), a Ave do Paraíso e Octans (Oct), o Oitante, onde encontra-se a estrela polar do sul. A leste vemos boa parte da constelação de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya). Junto à Hydra estão Sextans (Sex), o Sextante, e o inconfundível trapézio de Corvus (Crv), o Corvo.

resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.

mapa com as principais constelações visíveis durante este mês




Mais
 
http://www.ceuaustral.astrodatabase.net/ceunestemes.htm

Nasa anuncia descoberta de 'sistema planetário' em estrela similar ao Sol

Do G1, em São Paulo - A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou nesta quarta-feira (2) a descoberta de seis planetas fora do Sistema Solar, localizados nas proximidades de uma estrela chamada Kepler-11. O nome vem da sonda responsável por detectar a estrela - muito parecida com o nosso Sol e a 2.000 anos-luz de distância da Terra.  Este é o sistema com mais planetas - com exceção do próprio Sistema Solar - já descoberto por astrônomos. Todos os seis planetas possuem densidade menor que a da Terra, um dado que permite a análise da composição dos astros. Cinco deles giram ao redor de Kepler-11 em menos de 50 dias e possuem massas de 2,3 a 13,5 vezes maior que a do nosso planeta. O sexto exoplaneta não teve seu peso determinado e sua órbita é mais longa, durando 118 dias.


Representação divulgada pela Nasa de Kepler 11 e seus seis planetas. (Crédito: Tim Pyle / Nasa)

Os tamanhos e órbitas dos exoplanetas foram determinados por especialistas da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. Esses dados serão relatados na edição da primeira semana de fevereiro da publicação científica "Nature".

A sonda Kepler foi lançada em 6 de março de 2009, com o objetivo de procurar planetas fora do Sistema Solar, especialmente aqueles nos quais as condições de vida poderiam ser desenvolver. A pesquisa é feita em uma região próxima à constelação de Cisne. Para isso, normalmente os astros precisam estar em uma região em relação a estrela que orbitam conhecida como "zona habitável" (goldilocks, em inglês) - sob esta condição, os planetas poderiam ter água líquida em sua superfície.

Coletiva da Nasa - Uma coletiva de imprensa foi convocada pela Nasa na tarde desta quarta-feira (2) para comentar os dados obtidos pela sonda Kepler. Participaram os membros da missão Douglas Hudgins, William Boruchi e Jack Lissauer, além da professora de astronomia da Universidade Yale, Debra Fischer.

Segundo Douglas Hudgins, a descoberta de um planeta do tamanho da Terra levará tempo. Já William Boruchi afirmou que os astrônomos já trabalham com candidatos a planetas menores que a Terra, com diâmetros similares ao de Marte, porém ainda não confirmados.

 
Representação mostra diâmetro do sistema planetário Kepler-11. (Crédito: Tim Pyle / Nasa)

Desde o início das investigações da missão Kepler, foram descobertos 68 candidatos a planetas do tamanho da Terra, 288 maiores que o nosso planeta, 662 planetas com o tamanho de Netuno, 165 com a dimensão de Júpiter e 19 maiores que o maior planeta do Sistema Solar.

A grande parte deles não foi confirmada, já que a detecção é baseada em oscilações nas estrelas observadas pela sonda. Estas interferências podem ser fruto de outras fontes, diferentes de planetas.

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