quinta-feira, 29 de março de 2012

Sonda da Nasa faz voo 'rasante' em lua de Saturno

Do G1, em São Paulo -A sonda espacial Cassini fez um voo rasante no Polo Sul da lua Encélado, de Saturno. A nave chegou a uma distância de apenas 74 quilômetros do astro, antes de passar também pelas luas Dione e Jano.

O objetivo da aproximação foi procurar sinais de vida na região. Encélado é considerada uma das melhores candidatas a abrigar micro-organismos em nosso Sistema Solar.

 Os jatos de gelo de Encélado (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )
 
Além disso, os cientistas esperam que equipamentos da Cassini reunam informações sobre o ambiente magnético entre Saturno e a lua.

De acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a sonda carrega 12 instrumentos científicos. Entre seus achados mais importantes para a ciência, o laboratório lista a descoberta de quatro novas luas, de dois novos anéis ao redor de Saturno e, inclusive, a emissão de partículas de gelo na lua Enceladus.

A Cassini foi lançada em 1997 e entrou na órbita de Saturno em 2004. Sua primeira missão foi completada em 2008 e, desde então, foi prorrogada por duas vezes. Em 2015, ela deve se aproximar ainda mais do Polo Sul de Encelados, chegando a apenas 25 km do astro. Esta mesma distância já foi atingida em 2008 na região do equador.

A missão é uma cooperação entre a Nasa, a agências espaciais da Europa e da Itáliae deve durar até 2017.

 Fotografia de Encélado tirada pela Cassini a 'apenas' 111 mil quilômetros de distância (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )

quarta-feira, 28 de março de 2012

Via Láctea tem bilhões de planetas teoricamente habitáveis, diz estudo

Do G1, em São Paulo

Um estudo publicado nesta quarta-feira (28) descobriu que a nossa galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “superterras” em zonas habitáveis. “Superterra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas com a massa um pouco maior que a da Terra. Já a zona habitável é uma distância da estrela parecida com a que separa a Terra e o Sol, que permite a existência de água líquida.

 Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)
 
Pelas características semelhantes, estes planetas são os principais candidatos a abrigar vida fora da Terra, e por isto são um objeto de pesquisa importante na astronomia.

O estudo foi conduzido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), um projeto que conta com participação brasileira. Os dados foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.

Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.

Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.

terça-feira, 27 de março de 2012

Nasa descobre nebulosa que brilha ao misturar gases e poeira de estrelas

AFP -Um imagem registrada pela Nasa (agência espacial norte-americana), nesta terça-feira (27), mostra um emaranhado de poeira e gases estelares em luzes ultravioleta provenientes da nebulosa Cygnus Loop, que fica a cerca de 1.500 anos-luz de distância.

A nebulosa é o que restou de uma supernova, que sofreu uma enorme explosão estelar entre 5.000 e 8.000 anos atrás.

A nebulosa tem mais de três vezes o tamanho da Lua cheia, e está situada próximo a uma das "asas de cisne “ da constelação de Cygnus.

Os filamentos de gás e pó visíveis foram aquecidos pela onda de choque da supernova, que ainda se espalha a partir da explosão original. A supernova original teria sido brilhante o suficiente para ser vista a olho nu da Terra.
 
 Nebulosa criada pela mistura de gases e poeira tem efeito de luz ultravioleta (Foto: AFP/Nasa)

A supernova que 'fala italiano'


Fala italiano e poderia ser uma das supernovas mais brilhantes dos últimos anos: chamada 2012aw, situa-se na constelação de Leão e nestes dias está perto de Marte. O objeto, tão brilhante, que pode ser avistado com um pequeno telescópio de 20 cm, foi observado por um grande grupo de fãs entusiasmados pelo céu de toda a Itália.

     Entre os primeiros a relatar a descoberta para a União Astronômica Internacional (IAU) foi Paolo Fagotti, de Bastia Umbra, junto com Jure Skvarc do Observatório esloveno Crni Vrh. A descoberta foi confirmada por Alessandro Dimai, de Cortina d'Ampezzo e membro do Projeto italiano de Pesquisa de Supernovas, que reúne os ''caçadores italianos'' de supernovas. 

     Outras indicações italianas chegaram de Luigi Fiorentino de Bari; Gianluca Masi, responsável pelo Telescópio Virtual de Ceccano (Frosinone); e Ulisse Munari, do Observatório de Pádua do Instituto Nacional de Astrofísica (Inaf).

     A supernova está no centro da galáxia M95 e atualmente "toca a 13ª magnitude, mas ainda esperamos um aumento de sua luminosidade", afirma a União Italiana dos Astrônomos Amadores (UAI).

     De acordo com as análises preliminares, poderia ser uma supernova do tipo II, uma estrela com uma massa muito grande que no fim de sua vida entrou em colapso com uma enorme explosão. Segundo os astrônomos da UAI, a 2012aw ''deverá ser uma das supernovas mais luminosas dos nossos céus dos últimos anos, graças à sua proximidade da galáxia''. A M95 está a apenas 37 milhões de anos-luz da Terra. 
 

www.ansa.it/www.italianos.it

quarta-feira, 21 de março de 2012

Telescópio faz visão infravermelha mais 'profunda' do Universo

Do G1, em São Paulo

O Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira, publicou nesta quarta-feira (21) a imagem mais “profunda” já obtida do céu. O telescópio Vista, que observa o céu no infravermelho, foi apontado várias vezes para a mesma região, acumulando a radiação emitida pelas galáxias mais distantes, que chega fraca até a Terra.

A imagem que vemos é a combinação de mais de seis mil exposições do telescópio, que captou a luz por um total de 55 horas. Essas exposições foram feitas com cinco filtros de cores diferentes.

O resultado é uma imagem que inclui mais de 200 mil galáxias. Os pontos brilhantes não são estrelas, como o que vemos no céu, mas sim galáxias inteiras, com bilhões de estrelas cada. Daqui a alguns anos, o ESO espera obter imagens bem mais profundas que esta, pois novas observações estão sendo feitas.

 Imagem obtida pelo ESO é a mais 'profunda' já feita do céu (Foto: ESO/UltraVISTA team)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Hubble faz imagem de estrelas mais antigas da galáxia

Do G1 em SP - Aglomerado estelar Messier 9 está a 25 mil anos-luz da Terra.Imagem do telescópio espacial foi divulgada nesta sexta (16).



Imagem do telescópio espacial Hubble mostra o aglomerado estelar Messier 9, que fica perto do centro da nossa galáxia. Os cientistas acreditam que as estrelas ali estão entre as mais antigas da Via Láctea, cerca de duas vezes mais velhas que nosso Sol. (Foto: NASA/ESA)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Dias após ser descoberto, cometa deve colidir com Sol

Do G1, em São Paulo

Menos de duas semanas depois de ser descoberto, o cometa Swan deve chegar ao seu fim, em uma grande explosão após colidir com nosso Sol, informa o site especializado “Space.com”. O astro foi descoberto na última quinta-feira (8) e não deve sobreviver além da próxima quarta (21).

A rota do Swan é parecida com a do Lovejoy, que passou pela Terra em 21 de dezembro. Mas quando o Lovejoy passou perto do Sol, em 16 de dezembro, ele não colidiu – como os astrônomos esperavam. O Swan pode ter a mesma sorte, mas os cientistas acreditam que é improvável.

 Imagem do cometa Swan feita pela Nasa e divulgada pelo Space.com (Foto: Reprodução)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Telescópio flagra ‘hábitos alimentares’ das galáxias jovens

Do G1, em São Paulo

Pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto do qual o Brasil faz parte, publicaram nesta quarta-feira (14) uma imagem de estrelas “adolescentes”. Adolescência, no jargão dos astrônomos, é o período entre 3 bilhões e 5 bilhões de anos após o Big Bang – a explosão que deu origem ao Universo há pouco menos de 14 bilhões de anos, segundo a teoria mais aceita.

Os cientistas estão usando o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), instalado no Chile. O principal objetivo dessas pesquisas é descobrir como crescem essas galáxias.

No início dessa fase, as galáxias se “alimentavam” de correntes de gás. Mais tarde, a principal forma de crescimento mudou e passou a ser o "canibalismo" – ou a fusão – de galáxias menores.

 Região da constelação da Baleia com uma seleção de galáxias, marcadas com cruzes vermelhas, utilizadas em pesquisa sobre os hábitos alimentares de galáxias jovens (Foto: ESO/CFHT)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Casa é atingida por suposto meteorito na Noruega

Da Reuters -O telhado de uma casa em Oslo, capital da Noruega, foi atingido por pedaços de rocha que parecem ser um meteorito. A pedra caiu no domingo (11) e causou estragos na casa de Anne Margrethe Thomassen.

 Pedra que seria uma meteorito se quebrou quando bateu no telhado (Foto: Reuters/Terje Bendiksby/Scanpix)

 Rocha causou estragos na casa de Anne Margrethe Thomassen (Foto: Reuters/Terje Bendiksby/Scanpix)

Radiação solar provoca tempestade magnética moderada na Terra

Do G1 em SP -A Terra está enfrentando tempestades geomagnéticas “moderadas” nesta segunda-feira (12), segundo informações da Nasa. Elas foram provocadas por erupções solares ocorridas no último sábado.

 Atividade do Sol no último sábado (10), quando ocorreu a última erupção
(Foto: NASA/SDO/AIA)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tempestade solar chega à Terra hoje e pode afetar equipamentos

Da Reuters -Uma forte tempestade geomagnética originária do Sol deve chegar nesta quinta-feira (8) à Terra. O fenômeno pode afetar redes elétricas, transportes aéreos e aparelhos de GPS e de comunicações, segundo especialistas norte-americanos.

A tempestade - uma gigantesca nuvem de partículas expelidas pelo Sol a cerca de 7,2 milhões km/h - foi provocada por duas erupções solares, de acordo com os cientistas.

Essa é provavelmente a mais violenta tempestade solar em quase seis anos, superando uma semelhante no final de janeiro, segundo Joseph Kunches, um meteorologista espacial que trabalha na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

A perturbação solar, segundo Kunches, tem três estágios, dos quais dois já estão afetando a Terra.

 Imagem fornecida pela Nasa mostra ‘labareda’ solar já em direção à Terra. (Foto: Nasa / AP Photo)
 
Primeiro, duas labaredas solares, movendo-se quase à velocidade da luz, chegaram à Terra, na noite de terça-feira (6). Elas podem afetar transmissões de rádio.

Em seguida, a radiação solar atingiu, na quarta-feira (7), o campo magnético terrestre, com possível impacto sobre o tráfego aéreo, especialmente perto dos polos. Satélites e astronautas em caminhadas espaciais também estão sujeitos aos efeitos dessa fase, que pode durar vários dias.

Finalmente, a nuvem de plasma emitida pela ejeção de massa coronal - que é basicamente um pedaço grande da atmosfera solar - deve chegar na manhã de quinta à Terra.

Essa fase pode afetar o funcionamento de redes elétricas, satélites, GPSs de alta precisão usados em operações petrolíferas e agrícolas, segundo os cientistas.

O GPS comum, como o dos carros, não deve ser afetado, segundo Doug Biesiecker, da NOAA.

Kunches disse que o componente geomagnético da tempestade pode se antecipar um pouco por ocorrer logo depois de uma tempestade anterior, que saiu do Sol no domingo (4) e está atualmente castigando a magnetosfera terrestre. “Quando você já teve uma tempestade de ejeção de massa coronal, às vezes a próxima tempestade de ejeção de massa coronal é mais rápida em chegar aqui”, disse Kunches.

As tempestades podem produzir auroras polares. No Hemisfério Norte, o fenômeno poderia ser visto até em latitudes médias, como em Nova York.

Cientistas dizem que o Sol está numa fase de atividade ascendente no seu ciclo de 11 anos, e o pico está previsto para 2012.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Impatto asteroide raffreddo' terra

Roma - E' stato l'impatto di un asteroide, o forse di una cometa, a causare un raffreddamento del clima sulla Terra che, 12.900 anni fa, provocò la decimazione della popolazione umana nel Nord America e l'estinzione dei grandi mammiferi. Nuove prove a sostegno di questa ipotesi sono state trovate da un gruppo internazionale di ricercatori nei sedimenti del lago Cuitzeo, nel Messico centrale, e sono illustrate sulla rivista dell'Accademia americana delle scienze, Pnas.

Acidente do Titanic foi precedido por alinhamento de Sol e Lua, diz estudo

Da EFE -A colisão do Titanic com um iceberg em 1912 pode ter sido consequência de um raro alinhamento do Sol e da Lua ocorrido mais de quatro meses antes, segundo um artigo publicado na edição de abril da revista "Sky & Telescope".

Aproveitando a renovada fascinação em torno do naufrágio do transatlântico, pela proximidade do centenário do acidente no qual morreram aproximadamente 1,5 mil pessoas, os astrônomos da Universidade Estadual do Texas Donald Olson e Russell Doescher explicaram sua hipótese sobre a abundância de icebergs na rota da embarcação.

Na noite do dia 14 de abril de 1912, o navio, que "nem Deus era capaz de afundar", segundo a publicidade da época, bateu em um iceberg e naufragou.

Outras embarcações que responderam aos chamados de socorro encontraram na região do Atlântico Norte uma abundância incomum de icebergs.


Foto mostra trabalho de resgate na área do naufrágio do Titanic (Foto: Divulgação)

 
Pesquisa
Junto com a proliferação de reportagens, romances e filmes que transformaram o afundamento do Titanic no "acidente do século 20", se multiplicaram por décadas as perguntas sobre o motivo da existência de um número de icebergs superior ao habitual na área.

Os astrônomos partiram do trabalho do oceanógrafo Fergus J. Wood, da Califórnia, um estudioso das marés. Ele sugeriu que uma aproximação rara da Lua à Terra, ocorrida em 4 de janeiro de 1912, pode ter contribuído para marés também mais altas do que o normal.

Olson e Doescher descobriram que nessa data também ocorreu um acontecimento pouco comum: a Lua e o Sol se alinharam de uma maneira que fez com que sua atração gravitacional se reforçasse mutuamente, formando o que é conhecido como maré de sizígia.

Além disso, a proximidade da Lua foi a maior registrada em cerca de 1.400 anos e ocorreu dentro dos seis minutos de uma lua cheia. Já a aproximação máxima do Sol havia ocorrido no dia anterior.

"Foi a maior aproximação da Lua à Terra em mais de 1.400 anos e esta configuração maximizou as forças lunares que levantam as marés nos oceanos da Terra", disse Olson.

Icebergs
Inicialmente, os pesquisadores procuraram determinar se marés mais cheias tinham aumentado os desprendimentos de icebergs na Groenlândia, que é o local de origem da maioria dos icebergs dessa região atlântica.

Mas logo se deram conta que, para chegar à rota de navegação do Titanic por volta de abril, os icebergs desprendidos das geleiras da Groenlândia em janeiro deveriam ter se deslocado muito rápido e em sentido contrário às correntes.

No entanto, segundo o depoimento das tripulações dos outros navios que responderam ao chamado do Titanic, havia muitos icebergs na área, tantos que pelo resto da temporada de 1912 as rotas de navegação foram desviadas para o sul.

A resposta à questão sobre a procedência de tantos icebergs na região está nos icebergs encalhados e à deriva.

À medida que os icebergs desprendidos da Groenlândia se movimentam para o sul, muitos ficam encalhados nas águas menos profundas do litoral de Terra Nova e Labrador (Canadá).

Normalmente, os icebergs ficam ali e não conseguem se movimentar até que derretam o suficiente para voltar a flutuar, ou até que uma maré alta os libere.

Assim, os astrônomos do Texas levantaram a hipótese de as marés mais elevadas do que o normal de janeiro de 1912 terem desencalhado estes icebergs, que se deslocaram rumo ao sul pelas correntes oceânicas e em direção às rotas de navegação.

terça-feira, 6 de março de 2012

Nova erupção solar envia partículas em direção à Terra

Da EFE -Uma forte erupção na superfície do Sol, somada com a temporada de tempestades, enviou ondas de plasma e partículas que alcançarão a Terra, conforme informou nesta segunda-feira (5) o Centro de Prognósticos Climatológicos Espaciais (SWPC).

O SWPC, operado pelo Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos, indicou que o clarão foi de classe X1.1, o que significa que se trata de uma das mais poderosas das erupções solares.

A expectativa é de que a onda de plasma e partículas solares alcance a Terra em dois ou três dias.

As erupções solares interferem no campo magnético da Terra e as ondas, que obrigaram a mudar a rota de alguns aviões comerciais que sobrevoavam os pólos, continuarão se intensificando, segundo os especialistas.

O Sol passa por ciclos regulares de atividade, que a cada 11 anos aproximadamente se intensificam e provocam tempestades que às vezes deformam e inclusive atravessam o campo magnético da Terra.

 Tempestade solar vista por observatório da Nasa em junho de 2011 (Foto: Nasa / SDO)
 
Os especialistas indicaram que a atual temporada de tempestades é a mais intensa registrada desde setembro de 2005 e que estas provocam efeitos especiais únicos como as auroras boreais, além de interferir nas comunicações.

Além disso, as redes de transmissão de eletricidade, as comunicações via rádio e os sistemas de satélites são afetados, mas a Nasa afirmou que os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) não correm perigo.
Em janeiro, os cientistas detectaram duas erupções no período de quatro dias seguidos por ondas com bilhões de toneladas de plasma viajando a cerca de 8 milhões de km/h.

A onda causada pelo segundo dos dois clarões alcançou a Terra cerca de 34 horas depois da erupção, em vez dos dois ou mais dias que habitualmente esse deslocamento demora.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sonda detecta oxigênio em uma das luas de Saturno

Da EFE -A sonda espacial Cassini detectou oxigênio em uma baixa concentração em Dione, uma das luas de Saturno, o que indica que ela teria uma atmosfera tênue, muito menos densa que a da Terra.

"A sonda Cassini encontrou pela primeira vez íons de oxigênio molecular na gelada lua de Saturno de Dione", anunciou um comunicado emitido na última sexta-feira (2) pela equipe encarregada da missão.

Imagem de 2005 combina fotos em ultravioleta e infravermelho para destacar as crateras de Dione (Foto: Nasa/JPL/Space Science Institute)
 
No entanto, os íons de oxigênio estão muito dispersos -- um por cada 11 centímetros cúbicos --, o que faz esta concentração equivalente à da atmosfera da Terra a uma altitude de 480 quilômetros -- o monte Everest, ponto mais alto do planeta, fica a menos de 9 mil km acima do nível do mar.

"Agora sabemos que Dione, da mesma forma que os anéis de Saturno e sua lua Rhea, é uma fonte de moléculas de oxigênio", indicou Robert Tokar, um membro da missão Cassini no Laboratório Nacional de Los Álamos (EUA).

Em sua opinião, esta descoberta confirma que o oxigênio é comum no sistema de luas de Saturno e que pode surgir em processos que não implicam formas de vida.

O oxigênio, elemento básico para a vida na Terra -- onde sua concentração na atmosfera chega a cerca de 21% --, poderia se originar nas luas de Saturno devido a fótons solares ou partículas de energia que impactam contra a superfície de água congelada do satélite.

Os cientistas não pensavam que Dione, devido a seu pequeno tamanho, pudesse abrigar uma atmosfera. A nova descoberta faz deste pequeno satélite um objeto de estudo muito mais interessante.

A sonda Cassini, lançada em 1997, é uma missão que conta com a participação da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana, cujo objetivo é estudar as mudanças climáticas em Saturno e em suas luas.

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