quinta-feira, 30 de julho de 2015

A Lua azul de julho

Sexta feira, 31 de julho, último dia do mês e dia de Lua Cheia. A segunda Lua Cheia do mês, a tão falada Lua Azul. Não se trata da Super Lua, que vem a ser a Lua Cheia que ocorre quando ela está no ponto da órbita mais próximo da Terra, chamado de perigeu. Muito menos se trata da Lua de Sangue, que é quando a Lua fica com uma cor alaranjada ou avermelhada durante um eclipse lunar. Aliás, esse é um termo bem infeliz. 

Lua cheia


A expressão “Lua Azul” tem sido usada há pelo menos 400 anos, mas não como sendo a segunda Lua Cheia do mês. Este significado nasceu de um erro ocorrido em 1946 e se tornou popular nos últimos 20 anos. 

Ao longo da história recente da humanidade, esse termo tem sido usado de diferentes formas. Olha só.

No século XVI dizer que a Lua era azul significava exprimir algum tipo de exagero. Dizia-se: “fulano é tão desligado que poderia falar que a Lua é azul!” Esse conceito levou a outra expressão que indicava uma probabilidade bem remota de algo acontecer. Por exemplo, no século XVIII, dizia-se: “eu pagarei minha dívida com você quando a Lua estiver azul!”

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/blog/observatorio/post/lua-azul-de-julho.html

China anuncia que vai inaugurar maior radiotelescópio do mundo em 2016

Telescópio 'Fast' tem refletor de 500 metros de diâmetro.
Instrumento fica nas montanhas da província de Guizhou, no sudoeste.


A China deve inaugurar em 2016 o maior radiotelescópio do mundo, segundo a imprensa local. Chamado Fast - sigla para Five-hundred-meter Aperture Spherical Telescope, ou Telescópio Esférico de Quinhentos Metros de Abertura - o instrumento começou a ser construído em 2011.

Segundo a agência de notícias estatal chinesa, Xinhua, técnicos já começaram a montar o radiotelescópio, que fica em meio às montanhas da província de Guizhou, no sudoeste da China.
O refletor do telescópio, com diâmetro de 500 metros, é composto de 4.450 painéis triangulares. Cada um tem 11 metros de lado.
"Um radiotelescópio é como um ouvido sensível, escutando para distinguir mensagens de rádio do ruído branco do universo. É como identificar o som das cigarras durante uma tempestade", disse Nan Rendong, cientista chefe do projeto Fast, à agência Xinhua.
Atualmente, o maior radiotelescópio do mundo é o Observatório de Arecibo, que fica em Porto Rico e tem um diâmetro de 305 metros.
Estrutura do que será a abertura de 500 metros de diâmetro de um telescópio gigante é visto em construção em Pingtang, na província de Guizhou, China. Conhecido pela sigla Fast, ele será o maior radiotelescópio do mundo; a inauguração debe ocorrer em 2016 (Foto: Reuters/Stringer)Estrutura do que será a abertura de 500 metros de diâmetro de um telescópio gigante é visto em construção em Pingtang, na província de Guizhou, China. Conhecido pela sigla Fast, ele será o maior radiotelescópio do mundo; a inauguração debe ocorrer em 2016 (Foto: Reuters/Stringer)
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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Falha geológica ameaça provocar grande terremoto e tsunami nos EUA


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Getty
A costa noroeste dos EUA enfrenta o risco de sofrer um tsunami parecido com que o devastou a costa norte do Japão em 2011
A falha geológica de San Andreas, que corta de norte a sul o Estado americano da Califórnia, é uma das mais estudadas do planeta e também a mais temida dos Estados Unidos.
Da BBC - O que muitas pessoas não sabem é que, pouco mais ao norte, em frente à costa noroeste do país, existe outra falha geológica que, segundo os cientistas, em um futuro próximo, poderá provocar um terremoto maior do que o que teve origem na falha de San Andreas em 1906 e devastou a cidade de San Francisco.
É a falha submarina de Cascadia que, com mais de 1,1 mil quilômetros, vai desde a Província canadense da Colúmbia Britânica até o norte da Califórnia.
A Cascadia está na zona de subducção da placa de Juan de Fuca e a placa da América do Norte e, até o meio da década de 1980, os cientistas não tinham total consciência do perigo que ela representa. Esta falha submarina é capaz de provocar tremores de uma magnitude acima dos nove graus, acompanhados de tsunamis parecidos com que o que arrasou a costa norte do Japão em 2011.
O desconhecimento sobre o perigo que representa a falha de Cascadia foi demonstrado há poucos dias, depois da publicação de um artigo sobre ela na revista The New Yorker.
Neste artigo vários pesquisadores informavam que, nas próximas décadas, esperam que a ruptura da falha de Cascadia provoque nos Estados de Washington e Oregon o que poderá ser a maior catástrofe natural da história dos Estados Unidos.

O terremoto de 1700

O pouco que se sabe desta falha é que a última vez que deu origem a um grande terremoto foi no ano de 1700, quando a costa noroeste dos Estados Unidos era habitada por tribos indígenas. Este terremoto causou um tsunami que chegou à costa do Japão.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Nasa encontra planeta similar à Terra em potencial zona habitável

Planeta Kepler-452b é 60% maior que a Terra e orbita a estrela Kepler 452.
Informação foi divulgada nesta quinta-feira pela agência espacial americana.

Do G1, em São Paulo









Cientistas da Nasa divulgaram nesta quinta-feira (23) que descobriram um exoplaneta com características muito similares à Terra e que orbita uma estrela semelhante ao Sol.
O planeta Kepler-452b foi chamado pelos cientistas de "primo distante" da Terra. Ele é 60% maior e tem boa chance de ser rochoso, embora sua massa e composição ainda não tenham sido determinados.
Ele demora 385 dias para dar uma volta completa ao redor de sua estrela, chamada de Kepler-452, astro do sistema que está a 1.400 anos-luz de distância da Terra.
Concepção artística mostra o exoplaneta Kepler-452b, o primeiro com tamanho aproximado da Terra a ser encontrado em uma zona habitável (Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)Concepção artística mostra o exoplaneta Kepler-452b, o primeiro com tamanho aproximado da Terra a ser encontrado em uma zona habitável (Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)


Essa estrela é um pouco mais velha que o Sol (tem "só" 1,5 bilhão de anos a mais), tem a mesma temperatura, é 20% mais brilhante e possui um diâmetro 10% maior.
Os achados desta quinta foram publicados no periódico "The Astronomical Journal". Com a descoberta, aumentou para 521 o total de exoplanetas descobertos pelo satélite Kepler.
'Condições necessárias para a vida'
Em comunicado divulgado pela Nasa, Jon Jenkins, chefe do projeto do satélite Kepler, disse que a descoberta fornece uma oportunidade de entender e refletir sobre o ambiente em evolução da Terra.
[...] Devem existir todos os ingredientes e as condições necessárias para a vida existir
neste planeta"
Jon Jenkins, chefe do projeto do satélite Kepler
"É inspirador considerar que esse planeta já vive há 6 bilhões de anos na área habitável dessa estrela, mais do que a Terra. Isso é uma oportunidade substancial para a vida surgir, devem existir todos os ingredientes e as condições necessárias para a vida existir neste planeta", afirmou o pesquisador.
Além desse achado, foram descritos ainda outros 11 candidatos à planeta que também estão em zona habitável.
A busca de planetas similares à Terra é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial, e embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície.
Comparação feita pela Nasa mostra o Sol e a Terra (à esquerda) e a estrela Kepler-452 com o planeta Kepler-452b (Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)Comparação feita pela Nasa mostra o Sol e a Terra (à esquerda) e a estrela Kepler-452 com o planeta Kepler-452b (Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)

Comparação entre o Sistema Kepler-452 e o Sistema Solar feita pela agência espacial americana, a Nasa (Foto: NASA/JPL-CalTech/R. Hurt)Comparação entre o Sistema Kepler-452 e o Sistema Solar feita pela agência espacial americana, a Nasa (Foto: NASA/JPL-CalTech/R. Hurt)
 www,g1,globo.com

NASA’s Kepler Mission Discovers Bigger, Older Cousin to Earth



Kepler-452b and Earth
This artist's concept compares Earth (left) to the new planet, called Kepler-452b, which is about 60 percent larger in diameter.
Credits: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle

Scale of Kepler-452b System
This size and scale of the Kepler-452 system compared alongside the Kepler-186 system and the solar system. Kepler-186 is a miniature solar system that would fit entirely inside the orbit of Mercury.
Credits: NASA/JPL-CalTech/R. Hurt

Kepler Planet Candidates July 2015
There are 4,696 planet candidates now known with the release of the seventh Kepler planet candidate catalog - an increase of 521 since the release of the previous catalog in January 2015.
Credits: NASA/W. Stenzel

Twelve Small Habitable Zone Kepler Planets
Since Kepler launched in 2009, twelve planets less than twice the size of Earth have been discovered in the habitable zones of their stars.
Credits: NASA/N. Batalha and W. Stenzel

Kepler-452 in space
This artist's concept depicts one possible appearance of the planet Kepler-452b, the first near-Earth-size world to be found in the habitable zone of star that is similar to our sun.
Credits: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle
NASA's Kepler mission has confirmed the first near-Earth-size planet in the “habitable zone” around a sun-like star. This discovery and the introduction of 11 other new small habitable zone candidate planets mark another milestone in the journey to finding another “Earth.” 
The newly discovered Kepler-452b is the smallest planet to date discovered orbiting in the habitable zone -- the area around a star where liquid water could pool on the surface of an orbiting planet -- of a G2-type star, like our sun. The confirmation of Kepler-452b brings the total number of confirmed planets to 1,030.
"On the 20th anniversary year of the discovery that proved other suns host planets, the Kepler exoplanet explorer has discovered a planet and star which most closely resemble the Earth and our Sun," said John Grunsfeld, associate administrator of NASA’s Science Mission Directorate at the agency’s headquarters in Washington. “This exciting result brings us one step closer to finding an Earth 2.0."
Kepler-452b is 60 percent larger in diameter than Earth and is considered a super-Earth-size planet. While its mass and composition are not yet determined, previous research suggests that planets the size of Kepler-452b have a good chance of being rocky.
While Kepler-452b is larger than Earth, its 385-day orbit is only 5 percent longer. The planet is 5 percent farther from its parent star Kepler-452 than Earth is from the Sun. Kepler-452 is 6 billion years old, 1.5 billion years older than our sun, has the same temperature, and is 20 percent brighter and has a diameter 10 percent larger.
“We can think of Kepler-452b as an older, bigger cousin to Earth, providing an opportunity to understand and reflect upon Earth’s evolving environment," said Jon Jenkins, Kepler data analysis lead at NASA's Ames Research Center in Moffett Field, California, who led the team that discovered Kepler-452b. "It’s awe-inspiring to consider that this planet has spent 6 billion years in the habitable zone of its star; longer than Earth. That’s substantial opportunity for life to arise, should all the necessary ingredients and conditions for life exist on this planet.”
To help confirm the finding and better determine the properties of the Kepler-452 system, the team conducted ground-based observations at the University of Texas at Austin's McDonald Observatory, the Fred Lawrence Whipple Observatory on Mt. Hopkins, Arizona, and the W. M. Keck Observatory atop Mauna Kea in Hawaii. These measurements were key for the researchers to confirm the planetary nature of Kepler-452b, to refine the size and brightness of its host star and to better pin down the size of the planet and its orbit.
The Kepler-452 system is located 1,400 light-years away in the constellation Cygnus. The research paper reporting this finding has been accepted for publication in The Astronomical Journal.
In addition to confirming Kepler-452b, the Kepler team has increased the number of new exoplanet candidates by 521 from their analysis of observations conducted from May 2009 to May 2013, raising the number of planet candidates detected by the Kepler mission to 4,696. Candidates require follow-up observations and analysis to verify they are actual planets.
Twelve of the new planet candidates have diameters between one to two times that of Earth, and orbit in their star's habitable zone. Of these, nine orbit stars that are similar to our sun in size and temperature.
“We've been able to fully automate our process of identifying planet candidates, which means we can finally assess every transit signal in the entire Kepler dataset quickly and uniformly,” said Jeff Coughlin, Kepler scientist at the SETI Institute in Mountain View, California, who led the analysis of a new candidate catalog. “This gives astronomers a statistically sound population of planet candidates to accurately determine the number of small, possibly rocky planets like Earth in our Milky Way galaxy.”
These findings, presented in the seventh Kepler Candidate Catalog, will be submitted for publication in the Astrophysical Journal. These findings are derived from data publicly available on the NASA Exoplanet Archive.
Scientists now are producing the last catalog based on the original Kepler mission’s four-year data set. The final analysis will be conducted using sophisticated software that is increasingly sensitive to the tiny telltale signatures of Earth-size planets.
Ames manages the Kepler and K2 missions for NASA’s Science Mission Directorate. NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, California, managed Kepler mission development. Ball Aerospace & Technologies Corporation operates the flight system with support from the Laboratory for Atmospheric and Space Physics at the University of Colorado in Boulder.
For more information about the Kepler mission, visit:
A related feature story about other potentially habitable planets is online at:http://www.nasa.gov/jpl/finding-another-earth
-end-
Felicia Chou
Headquarters, Washington
202-358-0257
felicia.chou@nasa.gov
Michele Johnson
Ames Research Center, Moffett Field, Calif.
650-604-6982
michele.johnson@nasa.gov
Last Updated: July 23, 2015
Editor: Michele Johnson

www.nasa.gov

NASA’s Kepler Mission Discovers Bigger, Older Cousin to Earth




NASA's Kepler mission has confirmed the first near-Earth-size planet in the “habitable zone” around a sun-like star. The newly discovered Kepler-452b is the smallest planet to date discovered orbiting in the habitable zone -- the area around a star where liquid water could pool on the surface of an orbiting planet -- of a G2-type star, like our sun. The confirmation of Kepler-452b brings the total number of confirmed planets to 1,030. For more information about the Kepler mission, please visit http://www.nasa.gov/kepler For more information about NASA Ames, please visit http://www.nasa.gov/ames.

www,nasa.gov

terça-feira, 21 de julho de 2015

Nasa divulga fotos feitas por sonda das luas Nix e Hydra, ambas de Plutão



magens das luas Nix, à esquerda, e Hydra, à direita, feitas pela sonda New Horizons (Foto: NASA/JHUAPL/SWRI)

A agência espacial americana, a Nasa, divulgou nesta terça-feira (21) a foto de duas das cinco luas de Plutão feita pela sonda New Horizons. Na imagem é possível ver Nix, que recebeu um tratamento de cores, e Hydra, de cor acinzentada.
Enquanto Nix tem cerca de 42 km de comprimento e 36 km de largura, Hydra tem 55 km de comprimento e 40 km de largura. As duas foram descobertas em 2006 com a ajuda do telescópio Hubble.
No dia 14, o equipamento, que viajou pelo espaço por mais de nove anos, atingiu a distância mais próxima de Plutão, 12,5 mil quilômetros. O feito ajudará cientistas a descobrir mais detalhes sobre o corpo celeste e o chamado Cinturão de Kuiper.
A New Horizons captou mais de 1.200 fotos de Plutão durante sua passagem. Pelas imagens, foi possível concluir que Caronte, a maior lua de Plutão, tem uma superfície cheia de penhascos, vales e uma marca apelidada pelos cientistas de "Mordor", no norte da região polar da lua.
O momento mais emocionante já passou, mas a missão está longe de sua conclusão. Nos próximos 16 meses a nave, agora a caminho de outros objetos que estão no cinturão, vai continuar enviando tudo o que registrar durante a expedição. A interpretação destes dados pode demorar anos.
www.g1.globo.com

La Terra come una biglia blu nell'ultima foto Nasa

La Terra illuminata dal Sole nell'ultimo ritratto del satellite Deep Space Climate Observatory (fonte: NASA/NOAA)
La Terra illuminata dal Sole nell'ultimo ritratto del satellite Deep Space Climate Observatory (fonte: NASA/NOAA)
Una biglia blu immersa nel buio dello spazio profondo: ecco come appare il 'volto' della Terra illuminato dal Sole nell'ultimo ritratto targato Nasa.


L'immagine è stata scattata da una distanza di oltre un milione e mezzo di chilometri dalla fotocamera Epic (Earth Polychromatic Imaging Camera) montata a bordo del satellite Deep Space Climate Observatory (Dscovr), la 'sentinella' delle tempeste solari lanciata lo scorso febbraio dalla Nasa in collaborazione con l'aeronautica e l'agenzia statunitense per l'atmosfera e gli oceani (Noaa).


Milioni di occhi sono già rimasti ipnotizzati dall'immagine della Terra che rappresenta la versione più recente della famosa 'Blue marble' (biglia blu) scattata nel 1972 dall'equipaggio dell'Apollo 17. Tra questi ci sono perfino gli occhi del Presidente degli Stati Uniti Barack Obama, che su Twitter definisce l'immagine come ''un meraviglioso promemoria della necessità di proteggere l'unico Pianeta che abbiamo''.


L'immagine policromatica, che risale al 6 luglio scorso, è stata ottenuta combinando tre diverse foto per ottenere uno scatto di qualità: in primo piano mostra il nord e il centro America, mentre il turchese che colora le zone centrali è quello dei cristallini mari caraibici. La tinta blu assunta dal Pianeta in questo ritratto è dovuta alla diffusione della luce solare generata dalle molecole dell'atmosfera. Per quanto romantico, questo effetto verrà eliminato dai tecnici che controllano la fotocamera Epic: a breve lo strumento inizierà a inviare ogni giorno nuove immagini della Terra, permettendo di monitorare il vento solare e il 'meteo' spaziale in tempo reale.


na splendida immagine della Terra vista dallo spazio e l'invito ad averne cura di piu'. E' l'ultimo messaggio postato da Barack Obama su Twitter, nel suo account personale. "Ho appena avuto la foto di questa nuova 'blue marble' dalla Nasa. Un meraviglioso monito - scrive il presidente americano - sulla necessita' di proteggere l'unico pianeta cha abbiamo". Il riferimento e' alla "New Marble", famoso scatto del "pianeta blu" che fu realizzato dall'Apollo 17 nel dicembre del 1972. 


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Depois de Plutão, 6 projetos que devem revolucionar a forma como vemos o espaço


Esta ilustração mostra como será a Solar Orbiter, que será lançada na direção do sol em 2018 (Foto: ESA/BBC)

Da BBC - Na semana passada, a comunidade científica mundial presenciou uma das missões espaciais mais fascinantes dos últimos tempos: depois de viajar por mais de nove anos, a sonda New Horizons, da Nasa, se aproximou de Plutão e capturou imagens que mostram o planeta anão como nunca antes.
O momento mais emocionante já passou, mas a missão está longe de sua conclusão. Nos próximos 16 meses a nave, agora a caminho de outros objetos que estão no cinturão de asteroides de Kuiper, vai continuar enviando tudo o que registrar durante a expedição. A interpretação destes dados pode demorar anos.
Mas, além deste projeto, há outros que prometem surpreender os cientistas nos próximos anos. Veja abaixo quais são.
ExoMars
O veículo robótico viajará para Marte em 2018  (Foto: ESA/BBC)O veículo robótico viajará para Marte em 2018 (Foto: ESA/BBC)
A missão ExoMars visa descobrir, basicamente, se há ou já existiu vida em Marte. Trata-se se um programa conjunto entre a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a Roscosmos, a agência russa.
Se já existiu vida em Marte, o mais provável é que isto ocorreu nos primeiros bilhões de anos depois da formação do planeta, quando sua superfície era mais quente e úmida do que no presente.
Em 2016, a ESA vai enviar uma nave para pegar amostras da atmosfera marciana e, em 2018, enviará um veículo de seis rodas que pode perfurar o solo chegando até dois metros de profundidade, para buscar eventual matéria orgânica preservada da intensa radiação que o planeta recebe em sua superfície.
Ainda não foi definido o local exato do pouso do veículo, mas será em uma área que mostre evidências de erosão por água no passado.
Missão de redirecionamento de asteroides
A missão contribuiria para o desenvolvimento de tecnologia que pode ser útil para desviar asteroides perigosos que venham na direção da Terra  (Foto: Nasa)A missão contribuiria para o desenvolvimento de tecnologia que pode ser útil para desviar asteroides perigosos que venham na direção da Terra (Foto: Nasa)

Se a missão Rosetta - bem-sucedida em seu objetivo de pousar em um asteroide - já parecia ambiciosa, esta será ainda mais.
O plano da Missão de Redirecionamento de Asteroides (ARM, na sigla em inglês), da Nasa, consiste em identificar, capturar e fazer o traslado de um asteroide para uma órbita ao redor da Lua para que astronautas, no futuro, possam se aproximar e obter amostras.
A missão ainda está na fase de planejamento, mas se conseguir o financiamento, começará em 2020.
A análise destas rochas espaciais pode fornecer dados importantes sobre a origem do Sistema Solar, segundo os defensores do projeto.
Por outro lado, a missão contribuiria para o desenvolvimento da tecnologia que poderia ser útil para desviar qualquer asteroide perigoso que chegue perto demais da Terra, de acordo com os cientistas.
A Nasa tem em vista seis possíveis asteroides, apesar de a agência ainda não ter decidido como o escolhido será capturado. Uma das possibilidades inclui até envolver a rocha em uma bolsa inflável.
Júpiter
Os cientistas suspeitam que embaixo da capa de gelo das luas geladas de Júpiter existem oceanos de água em estado líquido (Foto: BBC)Os cientistas suspeitam que embaixo da capa de gelo das luas geladas de Júpiter existem oceanos de água em estado líquido (Foto: BBC)
A ESA também tem previsão de enviar em 2022 uma nave para estudar as luas geladas de Júpiter.
A nave, que demorará cerca de oito anos para chegar, sobrevoará Calisto e Europa antes de pousar em Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar.
Ganimedes é a única lua do Sistema Solar que gera seu próprio campo magnético.
A sonda fará observações durante três anos. Os cientistas acreditam que abaixo da capa gelada destes satélites de Júpiter existam oceanos de água líquida.
Solar Orbiter
 A sonda Solar Orbiter será submetida a temperaturas de 520 graus  (Foto: ESA/BBC)A sonda Solar Orbiter será submetida a temperaturas de 520 graus (Foto: ESA/BBC)
Com a data de lançamento prevista para 2018, a sonda Solar Orbiter (também da ESA) será a primeira a chegar mais perto do Sol, orbitando a apenas 42 milhões de quilômetros da estrela.
Naquela região a intensidade da radiação solar é 13 vezes superior à registrada na Terra e as temperaturas podem chegar aos 520 graus.
Ela fará fotografias e medições desde a órbita interna do planeta Mercúrio para obter dados que permitam conhecer melhor a dinâmica do Sol.
A missão visa aprofundar os conhecimentos sobre o funcionamento do Sol e sua influência sobre a vizinhança, especialmente o modo como gera e acelera o fluxo de partículas carregadas que envolvem o resto dos planetas.
Orion
Em 2014 a nave Orion fez um voo não tripulado de cerca de quatro horas para testar sua tecnologia (Foto: Reuters/BBC)Em 2014 a nave Orion fez um voo não tripulado de cerca de quatro horas para testar sua tecnologia (Foto: Reuters/BBC)
A nave Orion, da Nasa, está projetada para levar até seis astronautas até as profundezas do espaço.
O objetivo final é levar o homem a Marte até o meio da década de 2030.
A nave já foi colocada à prova em 2014, com sucesso, em um voo não tripulado. A primeira missão tripulada deve ocorrer em 2021.
Telescópio James Webb
Este telescópio espacial tentará substituir o Hubble.

Os cientistas afirmam que ele tem uma potência cem vezes superior ao antecessor e poderá obter imagens sem precedentes das primeiras galáxias que formaram no início do Universo.
O espelho principal deste telescópio tem um diâmetro de 6,5 metros (em comparação aos 2,4 m do Hubble) e está formado por 18 espelhos hexagonais que, juntos, formam um.
É tão grande que não cabe dentro do lançador. Os espelhos irão dobrados e vão se desdobrar uma vez que o aparato todo já esteja no espaço.
Ao invés de orbitar ao redor da Terra como o Hubble (uma vez a cada aproximadamente 97 minutos a uma altura entre 550 e 600 quilômetros), o James Webb ficará em um ponto conhecido como Lagrange 2, a 1,5 milhão de quilômetros de nosso planeta.
O telescópio orbitará ao redor do Sol, conservando esta distância da Terra.
Sua data de lançamento é outubro de 2018.
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sábado, 18 de julho de 2015

Cruz formada por lua, planetas e estrela é vista no céu no Rio

Evento astronômico foi registrado no fim da tarde e na noite deste sábado.
Conjunção de Júpiter e Vênus possibilitou o 'falso Cruzeiro do Oeste'.




Uma cruz formada no céu pela lua, pelos planetas Júpiter e Vênus e pela estrela Régulus foi vista no fim de tarde deste sábado (18) no Rio. O evento astronômico, anunciado na coluna de Ancelmo Gois, no "Globo", foi registrado pelo fotógrafo Marcos Estrella e enviado ao G1.

O evento acontece porque Júpiter e Vênus, os dois planetas mais brilhantes do firmamento, estão em conjunção desde 29 de junho. O fenômeno faz com que dois corpos celestes, que estão distantes, pareçam estar próximos quando observados da Terra.
Alinhados também com a lua, formaram um "falso Cruzeiro do Oeste", segundo astrônomos. A cruz pôde ser vista logo no pôr do sol, olhando para o oeste.
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Lua, Júpiter, Vênus e a estrela Régulo formaram uma cruz no céu do Rio (Foto: Marcos Estrella / Globo)Lua, Júpiter, Vênus e a estrela Régulo formaram uma cruz no céu do Rio (Foto: Marcos Estrella / Globo)
Simulação da conjunção de Júpiter e Vênus (Foto: Julio Lobo)Simulação da conjunção de Júpiter e Vênus (Foto: Julio Lobo)
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