quarta-feira, 4 de maio de 2011

Principais constelações de maio

Neste mês, o céu mostra-se característico da estação do outono. À meia-altura, para os lados do norte (N) situa-se Leo, o Leão (Leo), constelação símbolo da atual estação do ano. Ao norte de Leo estão Leo Minor, o Leão Menor (LMi) e Ursa Major, a Ursa Maior (UMa). Junto ao horizonte noroeste (NO) destaca-se Gemini, os gêmeos (Gem). Um pouco mais alto no céu situa-se Cancer, o Caranguejo (Cnc).

Elevando-se a nordeste (NE) está a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). Ao norte de Boötes vemos a pequenina constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça (CVn). A leste de Boötes está Corona Borealis, a Coroa Boreal (CrB) e, junto ao horizonte, vão surgindo as primeiras estrelas de Hercules, o herói Hércules (Her).

Em direção ao oeste (O), avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça do gigante Orion, Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador. Na região mais alta do céu vemos a constelação de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya). Junto à Hydra estão Sextans (Sex), o Sextante, e o inconfundível trapézio de Corvus (Crv), o Corvo.
Em direção ao sudoeste (SO) vemos as constelações de Carina, a Quilha do Navio (Car), Puppis, a Popa do navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel), Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret). Columba, a Pomba (Col), está pouco acima do horizonte sudoeste.

Ao sul (S) encontram-se Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru), a constelação mais conhecida entre os brasileiros, em excelentes condições de observação, pois a cruz encontra-se "em pé". Musca, a Mosca (Mus), Centaurus (Cen), o Centauro são vistas nas proximidades de Crux. Mais para os lados do sul (S) estão Chamæleon (Cha), o Camaleão, Apus (Aps), a Ave do Paraíso e Octans (Oct), o Oitante, onde encontra-se a estrela polar do sul, e Hydrus, a Hidra Macho (Hyi). Próximas ao horizonte sul-sudeste (SSE) vemos Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), constelação muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, e Ara, o Altar (Ara).

No alto do céu encontra-se a constelação de Virgo, a Virgem (Vir) Virgem). Mais a leste (E) está Libra, a Balança (Lib). A sudeste (SE), avistamos Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Entre Scorpius e Centaurus localizam-se as constelações de Lupus, o Lobo (Lup) e Norma, o Esquadro (Nor).

De Scorpius, em direção ao horizonte leste, vão surgindo as constelações de Ophiuchus, o Serpentário (Oph), Serpens, a Serpente (Ser) e, a sudeste, Corona Australis, a Coroa Austral (CrA), e Sagittarius, o Sagitário (Sgr).

resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.

mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
(clique para ampliar)



O céu neste mês - veja mais

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Galáxia em forma de 'S' é fotografada por telescópio no Chile

Do G1, em São Paulo - Uma imagem divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra uma galáxia chamada Meathook (do inglês para "gancho de carne", em tradução livre), distante 50 milhões de anos-luz da Terra, e com o formato da letra "S".

A foto foi feita a partir de observações com um telescópio do ESO de 2,2 metros chamado MPG, localizado em La Silla, no Chile. O país andino possui instalações do observatório europeu por ser um local com boas condições atmosféricas para os trabalhos de astrônomos.

Galáxia 'Gancho de Carne', com formato de 'S', distante 50 milhões de anos-luz da Terra.
 (Foto: ESO)

Segundo o ESO, uma possível explicação para o formato curioso da galáxia - localizada na direção da constelação do Peixe Voador, presente nos céus no hemisfério sul terrestre - seria a interação com outra galáxia durante algum momento do passado. Até agora, esta hipótese ainda não foi provada.

O braço maior (na parte inferior da foto) do "S" se estende muito além do núcleo da galáxia e é repleto de estrelas novas. Já a parte de cima abriga os resquícios de uma supernova - explosão que encerra a vida de estrelas muito grandes, mais "pesadas" que o Sol.

O telescópio espacial Hubble, das agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA, na sigla em inglês), já havia feito imagens do local, com detalhes de um dos "ganchos" da galáxia em 2006 (veja abaixo).



Detalhes de um dos braços, em foto produzida pelo Telescópio Espacial Hubble. (Foto: ESO)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Foto de telescópio mostra 'raio verde' antes da Lua sumir no horizonte

Do G1, em São Paulo - Um astrônomo do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiu detectar um efeito visual durante o ocaso da Lua causado pela refração da atmosfera terrestre e raro de ser observado: um raio verde no topo do satélite (veja foto abaixo).
A imagem foi obtida com o Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande, em tradução livre), instrumento localizado no Chile. Gerhard Hüdepohl, engenheiro eletrônico do ESO, foi o responsável pela realização da foto.

Os raios verdes são mais comuns de serem vistos durante o pôr do sol, em lugares com atmosfera muito limpa e quando o observador está a uma distância ideal da linha do horizonte. O fenômeno dura apenas alguns segundos.


Raro de ser detectado, o raio verde aparece no topo da Lua na imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul. O fenômeno ocorre pela refração sofrida pela luz na atmosfera terrestre. (Foto: G.Hüdepohl / ESO)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Para comemorar aniversário, Hubble divulga foto de 'rosa' de galáxias

Fenômeno é derivado da interação de duas galáxias e tem formato espiral.    Telescópio espacial da Nasa foi lançado em abril de 1990.


Do G1, em São Paulo  - Esta fotografia foi divulgada nesta quarta-feira (20) para comemorar os 21 anos do Hubble. O telescópio espacial foi lançado pela agência norte-americana em 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. A imagem mostra a interação entre um par de galáxias conhecido como Arp 273. Ela foi obtida em dezembro do ano passado e divulgada agora por ser especialmente bonita. Os astrônomos se referem à imagem como uma 'rosa' de galáxias, em alusão ao formato da espiral, que lembra a flor. (Foto: Nasa, ESA, A. Riess (STScI/JHU), L. Macri (Texas A&M University), e Hubble Heritage Team (STScI/AURA) / Divulgação)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quebra da barreira do som pode fazer surgir gás interestelar

Do G1, em São Paulo - Os (belos) filamentos de gás vistos em nuvens entre estrelas podem ser causados pelo rompimento da barreira do som quando esses astros explodem, sugere um estudo feito na Agência Espacial Europeia (ESA) no Observatório Espacial Herschel.

Esses gases já tinham sido detectados por telescópios infravermelhos antes e os cientistas sabiam as partes mais densas deles são um verdadeiro “berçário de estrelas”. Mas eles nunca tiveram suas dimensões medidas antes. A nova observação mostra que embora o comprimento e a densidade dos filamentos varie, sua largura é sempre a mesma – o que pode ser um sinal do rompimento da barreira do som quando ocorre uma explosão estelar.


Imagem feita pela ESA mostra os longos fialmentos de gases interestelares (Foto: Esa)

sábado, 9 de abril de 2011

Principais constelações de Abril

O céu, este mês, mostra-se característico da estação do outono. Orion, o gigante caçador Órion (Ori), constelação símbolo do verão e onde situam-se as Três Marias, encontra-se à meia-altura para os lados do oeste (O). Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col).

A noroeste (NO), à meia altura, destacam-se Gemini, os gêmeos (Gem) e Cancer, o Caranguejo (Cnc). À meia-altura, para os lados do norte (N) situa-se Leo, o Leão (Leo), constelação símbolo da estação do outono. Ao norte de Leo avistamos Linx, o Lince (Lyn), formada por estrelas de fraco brilho, Leo Minor, o Leão Menor (LMi) e Ursa Major, a Ursa Maior (UMa). Elevando-se a nordeste (NE), parcialmente visível, está a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). Pouco acima do horizonte nor-nordeste (NNE), notamos a pequenina constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça (CVn).

De Orion em direção ao sudeste (SE), avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça de Orion . A leste de Orion estão Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador. Na região mais alta do céu vemos a constelação de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya). Junto à Hydra estão Sextans (Sex), o Sextante, e o inconfundível trapézio de Corvus (Crv), o Corvo.

Em direção ao sudoeste (SO) vemos as constelações de Carina, a Quilha do Navio (Car), Puppis, a Popa do Navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel). Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret), estão ao sul e sudoeste de Carina e são formadas por estrelas de fraco brilho aparente.

A sudeste (SE) encontram-se Musca, a Mosca (Mus), Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru) e constelação de Centaurus (Cen), o Centauro. Mais para os lados do sul (S) estão Chamæleon (Cha), o Camaleão, Apus (Aps), a Ave do Paraíso e Octans (Oct), o Oitante, onde encontra-se a estrela polar do sul e Hydrus, a Hidra Macho (Hyi). Próximas ao horizonte sul-sudeste (SSE) vemos Triangulum Australe (o Triângulo Austral (TrA), constelação muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, e Ara, o Altar (Ara).

Acima do horizonte leste (E) encontram-se as constelações de Virgo, a Virgem (Vir) Virgem) e de Libra, a Balança (Lib). A sudeste (SE), parcialmente acima do horizonte, encontra-se Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Entre Scorpius e Centaurus localizam-se as constelações de Lupus, o Lobo (Lup) e Norma, o Esquadro (Nor).

resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.
mapa com as principais constelações visíveis durante o mês de Abril(clique na figura  para ampliar)


Saiba mais sobre o céu no mês de abril


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Simulação comprova origem das explosões mais brilhantes do universo

Do G1 em São Paulo - Por meio de uma simulação feita por um supercomputador, cientistas comprovaram que a emissão de raios gama – as explosões mais brilhantes do universo – podem ser causadas pela colisão entre duas estrelas de nêutrons. Uma estrela de nêutrons é o que resta de uma estrela que entra em colapso e explode. Esses corpos são bastante densos, com uma massa maior que a do sol concentrada numa esfera com pouco menos de 30 km de diâmetro.

Quando as estrelas de nêutrons colidem, dão origem a um buraco, liberando grande quantidade de energia. O campo magnético das estrelas em colisão se organiza de tal maneira que se formam jatos com partículas que se movem quase na velocidade da luz. Esses jatos geram a emissão de raios gama.

“Pela primeira vez, conseguimos rodar a simulação para além da colisão e da formação do buraco negro”, afirmou Chryssa Kouveliotou, pesquisadora do Centro Marshall de Voo Espacial, nos EUA, uma das coautoras do estudo.

A simulação levou mais de seis semanas para ser feita, num grupo de computadores do Instituto Albert Einstein, em Potsdam, no Leste da Alemanha. O processo que ela descreve dura apenas 35 milésimos de segundo, cerca de um terço do tempo de um piscar de olhos.

 
Simulação da colisão de estrelas de nêutrons e da emissão de raios gama em etapas
 (Foto: Nasa/AEI/ZIB/M. Koppitz e L. Rezzolla)
 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sonda europeia fotografa dupla de vulcões em Marte

Sonda europeia fotografa dupla de vulcões em Marte.    Montes ficam no hemisfério norte do planeta.   Imagens foram feitas pela nave Mars Express.

Do G1, em São Paulo - A agência espacial européia (ESA, na sigla em inglês) divulgou imagens de um par de vulcões na superfície de Marte. As fotos foram feitas pela sonda Mars Express e mostram uma área castigada por meteoros e repleta de crateras.


Vulcão Ceraunius Tholus e a cratera no topo com 25 km de extensão. (Foto: FU Berlin / DLR / ESA)

O maior deles, conhecido como Ceraunius Tholus, tem 130 quilômetros de extensão na base e 5.000 metros de altura. A cratera no cume tem 25 quilômetros de diâmetro. Já o vulcão vizinho, chamado Uranius Tholus, tem 62 quilômetros de comprimento e 4.500 metros da base ao topo.A região fica no hemisfério norte do planeta. As imagens foram geradas a partir de três voltas da sonda ao redor de Marte, feitas entre 25 de novembro de 2004 e 22 de junho de 2006. A cada passagem, a sonda coletava dados diferentes que foram reunidos nas fotos divulgadas pela ESA nesta sexta-feira (1º) pela primeira vez.

Uma das fotos apresenta uma nuvem cortada ao meio - observada durante a segunda órbita da sonda, mas que já havia desaparecido na terceira viagem da Mars Express ao redor do planeta.

O maior vulcão de Marte é o Monte Olimpo, com 25 mil metros de altura e 624 quilômetros de extensão na base – tamanho equivalente ao estado de Arizona, nos Estados Unidos. Essa formação rochosa no planeta vermelho é também a maior montanha do Sistema Solar e é quase três vezes superior aos 8.849 metros do Everest, maior elevação na Terra.


Nuvem aparece 'cortada' ao meio na foto divulgada pela ESA nesta sexta-feira. (Foto: FU Berlin / DLR / ESA)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Planetário de Moscou se prepara para a reinauguração

Da EFE - "Proletária, proletário, vá e veja o planetário", escrevia há pouco mais de 80 anos o poeta soviético Vladimir Maiakovski, ao convidar os moscovitas para esse templo da astronomia, que se prepara para iniciar uma nova vida.

Após permanecer fechado durante 16 anos, o agora reconstruído planetário de Moscou se prepara para sua inauguração, que acontecerá em 12 de junho e que será, sem dúvida, um acontecimento na vida da capital russa.

Operários, decoradores e especialistas em informática e em iluminação dão os últimos retoques às novas instalações do planetário, cuja reconstrução custou mais de US$ 100 milhões.

O histórico edifício construtivista de cúpula acentuada abriu pela primeira vez suas portas ao público em 23 de setembro de 1929, para surpreender uma população que vivia as penúrias que seguiram a guerra civil no país.

As chamadas de Maiakovski nem eram necessárias: as filas que os soviéticos faziam para apreciar as profundezas do universo eram comparáveis com as que se formavam perante o mausoléu de Lênin, o líder da revolução bolchevique.
Entre 1960 e 1975 aspirantes a cosmonautas assistiam à conferências de astronavegação no planetário moscovita.

"O caminho a Baikonur começou aqui", afirmou o cosmonauta soviético Alexei Leonov, o primeiro homem a realizar uma "caminhada espacial", em uma conferência realizada no planetário.

A corrida pela conquista do espaço deu nova vida ao planetário, que na década de 1970 chegou a receber anualmente mais de um milhão de visitantes.


Planetário de Moscou fechado, em foto de 2008 (Foto: Mikhail Metzel/AP)

Reforma - Para ampliar o histórico edifício e dotá-lo de três andares, os engenheiros elevaram em seis metros o antigo primeiro andar sobre o qual fica a cúpula, de uma superfície interior de mil metros quadrados e sobre o qual um projetor de última geração mostrará imagens de alta resolução.

A reconstrução do planetário permitiu aumentar sua superfície em quase seis vezes, até os 17 mil metros quadrados.

Os três andares que, além do planetário, abrigam dois museus, um deles interativo, cafeterias e uma praça astronômica, com o maior relógio solar vertical da Europa, estão unidos por um espaço aberto onde se encontra instalado um pêndulo de Foucault.

Sua corda, de 16 metros, está fixada no topo de uma pirâmide situada no teto do edifício, e o pêndulo, de 50 quilos, oscila sobre um círculo de seis metros de diâmetro e mostra como a Terra viaja sobre seu eixo.

O museu do planetário guarda várias peças históricas, entre elas o enorme globo terrestre que ficava no escritório de Lavrenti Beria, o chefe do temível NKVD, o Ministério do Interior durante a época da ditadura de Joseph Stalin.

Não há na Rússia um centro de divulgação científica mais bem dotado tecnicamente que nosso planetário"Oxana Maltseva, diretora artísticaSegundo a gerência do planetário, suas renovadas instalações estão calculadas para receber mais de um milhão e meio de visitantes por ano e espera-se que 80% deles sejam crianças.

O preço da entrada oscilará entre 350 e 500 rublos (US$ 12 e US$ 17, respectivamente) e haverá um amplo sistema de descontos.

"Não há na Rússia um centro de divulgação científica mais bem dotado tecnicamente que nosso planetário", diz à Agência Efe Oxana Maltseva, diretora artística do local.

Inicialmente, a ideia era inaugurar o planetário em 12 de abril, o mesmo dia em que se completam 50 anos da façanha de Yuri Gagarin, o primeiro homem a viajar pelo espaço, mas os organizadores acabaram optando por esperar que todos os trabalhos se concluam para receber o público em plena forma.

"Pretendemos resgatar a tradição de círculos de astronomia, que começaram a operar no planetário em 1934 e formou uma galáxia inteira de importantes cientistas, engenheiros, físicos e astrônomos", diz Oxana.

Muitos deles, acrescenta, "amaram e chegaram à cosmonáutica graças ao planetário".

Sonda Kepler permite a astrônomos saber mais sobre estrelas vermelhas

Equipamento da Nasa é usado para detectar pequenas variações de brilho. Estudos podem ajudar a compreender como o Sol vai se extinguir.

Região entre as constelações de Cisne e Lira monitorada pela sonda Kepler, da agência espacial dos EUA
(Foto: Ames / JPL-Caltech / Nasa)

Do G1, em São Paulo - Dados da sonda Kepler - lançada ao espaço pela agência espacial norte-americana (Nasa) em 2009 para procurar por planetas fora do Sistema Solar – permitiram a astrônomos classificar estrelas gigantes vermelhas em duas categorias e conhecer mais sobre a natureza desses astros.

As gigantes vermelhas representam o envelhecimento de estrelas parecidas com o Sol. Após consumirem todo o hidrogênio presente no seus centros para produzir energia, esses astros passam a utilizar as camadas externas como fontes de combustível.

A estrela então passa a tentar consumir o hidrogênio das camadas mais externas até que todo o suprimento acabe. Sem átomos de hidrogênio para usar, em uma segunda fase, a estrela começa a “queimar” hélio para sobreviver.

Durante esta fase da vida, a estrela aumenta muito de tamanho, embora sua temperatura seja baixa na comparação com outras estrelas. O próprio Sol vai evoluir, daqui a 5 bilhões de anos, ao estágio de gigante vermelha, crescendo a ponto de engolfar os planetas mais próximos de sua órbita - até mesmo a Terra.

gora, conforme mostra estudo divulgado na revista "Nature", as observações da sonda Kepler - responsável por monitorar uma região no espaço entre as constelações do Cisne e da Lira - permitiram aos cientistas separar melhor essas duas fases de expansão estelar.

O trabalho da Kepler consiste em detectar mudanças sensíveis no brilho das estrelas. Essas alterações podem indicar a presença de planetas. O objetivo é encontrar mundos nos quais as condições naturais permitem o desenvolvimento da vida. É como se a sonda "caçasse" planetas parecidos com a Terra com características, entre outras, como a presença de água líquida na superfície.

Foto mostra 'mancha de sangue' em berçário de estrelas

Imagem foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul. 'Nuvem' vermelha de gás cerca o conjunto de estrelas chamado 'NGC 371'.

Do G1, em São Paulo - Uma imagem divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra uma região vermelha a 200 mil anos-luz de distância, marcada por uma "mancha de sangue" - na verdade, uma nuvem de gás hidrogênio que cerca um conjunto de estrelas chamado NGC 371.

O aglomerado fica dentro de uma galáxia vizinha à nossa Via Láctea conhecido como Pequena Nuvem de Magalhães. A olho nu, é uma mancha visível em locais com boas condições de observação do céu no hemisfério sul - sem poluição luminosa.

Trata-se de uma região onde estrelas são criadas constantemente. Boa parte do hidrogênio disponível no local é usado para a geração de novos astros luminosos e a "casca" vermelha do foto mostra os restos de gás ao redor de NGC 371.

Para captar a foto, os astrônomos utilizaram o Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande, em tradução livre), equipamento localizado no Chile. A região em vermelho é possível de ser vista graças à radiação ultravioleta que vem das estrelas recém-nascidas.



A região de formação estelar NGC 371, com uma 'casca' vermelha ao seu redor (Foto: ESO)

Nasa divulga primeira imagem de Mercúrio enviada pela Messenger

Na última terça-feira, a Messenger capturou esta imagem histórica de Mercúrio, a primeira obtida de um satélite em órbita do planeta mais próximo do sistema solar. A Messenger fez mais 363 imagens antes de enviar alguns dados para a Terra. A equipe que trabalha no projeto do satélite está analisando essas informações.

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