sexta-feira, 6 de abril de 2012

Nasa estende missões de telescópios espaciais

Do G1, em São Paulo

 
A Nasa (agência espacial norte-americana) está ampliando três missões filiadas com o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) em Pasadena, na Califórnia.

As escolhidas foram a sonda Kepler e o telescópio espacial Spitzer, da parte dos EUA, e a sonda Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), como resultado de um relatório lançado pela agência espacial neste ano.

"Isso significa que os cientistas podem continuar usando as três sondas para estudar tudo, desde o nascimento do universo com a Planck, e as galáxias, estrelas, planetas, cometas e asteróides com a Spitzer, enquanto a função da Kepler que é determinar qual a porcentagem de Sol visto como estrelas são potencialmente habitáveis na Terra como planetas", disse Michael Werner, cientista-chefe de Astronomia e Física no JPL.

A prorrogação dos trabalhos da Kepler foi aprovada para até 30 de setembro de 2016. A extensão oferece mais quatro anos para encontrar planetas planetas do tamanho da Terra em zonas habitáveis, isto é, em regiões do sistema planetário onde possam existir água líquida na superfície da órbita do planeta, em torno de estrelas como o Sol na nossa galáxia.

A Spitzer, lançada em 2003, teve mais dois anos prorrogados de sua missão. Em todo esse tempo a sonda continua a oferecer a comunidade astronômica suas únicas imagens infravermelhas. Entre os seus muitos deveres durante a missão, o observatório está sondando as atmosferas de planetas além do Sol e investigam o brilho de algumas das galáxias mais distantes já conhecidas.

Já a missão Planck vai ser financiada pela Nasa por mais um ano. Lançada em 2009, a sonda está, desde então, recolhendo informações do universo a partir da explosão do bing bang. O grande objetivo da missão é dar pistas sobre a origem, evolução e destino do universo. 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Sonda da Nasa faz voo 'rasante' em lua de Saturno

Do G1, em São Paulo -A sonda espacial Cassini fez um voo rasante no Polo Sul da lua Encélado, de Saturno. A nave chegou a uma distância de apenas 74 quilômetros do astro, antes de passar também pelas luas Dione e Jano.

O objetivo da aproximação foi procurar sinais de vida na região. Encélado é considerada uma das melhores candidatas a abrigar micro-organismos em nosso Sistema Solar.

 Os jatos de gelo de Encélado (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )
 
Além disso, os cientistas esperam que equipamentos da Cassini reunam informações sobre o ambiente magnético entre Saturno e a lua.

De acordo com o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, a sonda carrega 12 instrumentos científicos. Entre seus achados mais importantes para a ciência, o laboratório lista a descoberta de quatro novas luas, de dois novos anéis ao redor de Saturno e, inclusive, a emissão de partículas de gelo na lua Enceladus.

A Cassini foi lançada em 1997 e entrou na órbita de Saturno em 2004. Sua primeira missão foi completada em 2008 e, desde então, foi prorrogada por duas vezes. Em 2015, ela deve se aproximar ainda mais do Polo Sul de Encelados, chegando a apenas 25 km do astro. Esta mesma distância já foi atingida em 2008 na região do equador.

A missão é uma cooperação entre a Nasa, a agências espaciais da Europa e da Itáliae deve durar até 2017.

 Fotografia de Encélado tirada pela Cassini a 'apenas' 111 mil quilômetros de distância (Foto: NASA/JPL/Space Science Institute )

quarta-feira, 28 de março de 2012

Via Láctea tem bilhões de planetas teoricamente habitáveis, diz estudo

Do G1, em São Paulo

Um estudo publicado nesta quarta-feira (28) descobriu que a nossa galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “superterras” em zonas habitáveis. “Superterra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas com a massa um pouco maior que a da Terra. Já a zona habitável é uma distância da estrela parecida com a que separa a Terra e o Sol, que permite a existência de água líquida.

 Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)
 
Pelas características semelhantes, estes planetas são os principais candidatos a abrigar vida fora da Terra, e por isto são um objeto de pesquisa importante na astronomia.

O estudo foi conduzido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), um projeto que conta com participação brasileira. Os dados foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.

Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.

Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia.

terça-feira, 27 de março de 2012

Nasa descobre nebulosa que brilha ao misturar gases e poeira de estrelas

AFP -Um imagem registrada pela Nasa (agência espacial norte-americana), nesta terça-feira (27), mostra um emaranhado de poeira e gases estelares em luzes ultravioleta provenientes da nebulosa Cygnus Loop, que fica a cerca de 1.500 anos-luz de distância.

A nebulosa é o que restou de uma supernova, que sofreu uma enorme explosão estelar entre 5.000 e 8.000 anos atrás.

A nebulosa tem mais de três vezes o tamanho da Lua cheia, e está situada próximo a uma das "asas de cisne “ da constelação de Cygnus.

Os filamentos de gás e pó visíveis foram aquecidos pela onda de choque da supernova, que ainda se espalha a partir da explosão original. A supernova original teria sido brilhante o suficiente para ser vista a olho nu da Terra.
 
 Nebulosa criada pela mistura de gases e poeira tem efeito de luz ultravioleta (Foto: AFP/Nasa)

A supernova que 'fala italiano'


Fala italiano e poderia ser uma das supernovas mais brilhantes dos últimos anos: chamada 2012aw, situa-se na constelação de Leão e nestes dias está perto de Marte. O objeto, tão brilhante, que pode ser avistado com um pequeno telescópio de 20 cm, foi observado por um grande grupo de fãs entusiasmados pelo céu de toda a Itália.

     Entre os primeiros a relatar a descoberta para a União Astronômica Internacional (IAU) foi Paolo Fagotti, de Bastia Umbra, junto com Jure Skvarc do Observatório esloveno Crni Vrh. A descoberta foi confirmada por Alessandro Dimai, de Cortina d'Ampezzo e membro do Projeto italiano de Pesquisa de Supernovas, que reúne os ''caçadores italianos'' de supernovas. 

     Outras indicações italianas chegaram de Luigi Fiorentino de Bari; Gianluca Masi, responsável pelo Telescópio Virtual de Ceccano (Frosinone); e Ulisse Munari, do Observatório de Pádua do Instituto Nacional de Astrofísica (Inaf).

     A supernova está no centro da galáxia M95 e atualmente "toca a 13ª magnitude, mas ainda esperamos um aumento de sua luminosidade", afirma a União Italiana dos Astrônomos Amadores (UAI).

     De acordo com as análises preliminares, poderia ser uma supernova do tipo II, uma estrela com uma massa muito grande que no fim de sua vida entrou em colapso com uma enorme explosão. Segundo os astrônomos da UAI, a 2012aw ''deverá ser uma das supernovas mais luminosas dos nossos céus dos últimos anos, graças à sua proximidade da galáxia''. A M95 está a apenas 37 milhões de anos-luz da Terra. 
 

www.ansa.it/www.italianos.it

quarta-feira, 21 de março de 2012

Telescópio faz visão infravermelha mais 'profunda' do Universo

Do G1, em São Paulo

O Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira, publicou nesta quarta-feira (21) a imagem mais “profunda” já obtida do céu. O telescópio Vista, que observa o céu no infravermelho, foi apontado várias vezes para a mesma região, acumulando a radiação emitida pelas galáxias mais distantes, que chega fraca até a Terra.

A imagem que vemos é a combinação de mais de seis mil exposições do telescópio, que captou a luz por um total de 55 horas. Essas exposições foram feitas com cinco filtros de cores diferentes.

O resultado é uma imagem que inclui mais de 200 mil galáxias. Os pontos brilhantes não são estrelas, como o que vemos no céu, mas sim galáxias inteiras, com bilhões de estrelas cada. Daqui a alguns anos, o ESO espera obter imagens bem mais profundas que esta, pois novas observações estão sendo feitas.

 Imagem obtida pelo ESO é a mais 'profunda' já feita do céu (Foto: ESO/UltraVISTA team)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Hubble faz imagem de estrelas mais antigas da galáxia

Do G1 em SP - Aglomerado estelar Messier 9 está a 25 mil anos-luz da Terra.Imagem do telescópio espacial foi divulgada nesta sexta (16).



Imagem do telescópio espacial Hubble mostra o aglomerado estelar Messier 9, que fica perto do centro da nossa galáxia. Os cientistas acreditam que as estrelas ali estão entre as mais antigas da Via Láctea, cerca de duas vezes mais velhas que nosso Sol. (Foto: NASA/ESA)

quinta-feira, 15 de março de 2012

Dias após ser descoberto, cometa deve colidir com Sol

Do G1, em São Paulo

Menos de duas semanas depois de ser descoberto, o cometa Swan deve chegar ao seu fim, em uma grande explosão após colidir com nosso Sol, informa o site especializado “Space.com”. O astro foi descoberto na última quinta-feira (8) e não deve sobreviver além da próxima quarta (21).

A rota do Swan é parecida com a do Lovejoy, que passou pela Terra em 21 de dezembro. Mas quando o Lovejoy passou perto do Sol, em 16 de dezembro, ele não colidiu – como os astrônomos esperavam. O Swan pode ter a mesma sorte, mas os cientistas acreditam que é improvável.

 Imagem do cometa Swan feita pela Nasa e divulgada pelo Space.com (Foto: Reprodução)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Telescópio flagra ‘hábitos alimentares’ das galáxias jovens

Do G1, em São Paulo

Pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), projeto do qual o Brasil faz parte, publicaram nesta quarta-feira (14) uma imagem de estrelas “adolescentes”. Adolescência, no jargão dos astrônomos, é o período entre 3 bilhões e 5 bilhões de anos após o Big Bang – a explosão que deu origem ao Universo há pouco menos de 14 bilhões de anos, segundo a teoria mais aceita.

Os cientistas estão usando o Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), instalado no Chile. O principal objetivo dessas pesquisas é descobrir como crescem essas galáxias.

No início dessa fase, as galáxias se “alimentavam” de correntes de gás. Mais tarde, a principal forma de crescimento mudou e passou a ser o "canibalismo" – ou a fusão – de galáxias menores.

 Região da constelação da Baleia com uma seleção de galáxias, marcadas com cruzes vermelhas, utilizadas em pesquisa sobre os hábitos alimentares de galáxias jovens (Foto: ESO/CFHT)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Casa é atingida por suposto meteorito na Noruega

Da Reuters -O telhado de uma casa em Oslo, capital da Noruega, foi atingido por pedaços de rocha que parecem ser um meteorito. A pedra caiu no domingo (11) e causou estragos na casa de Anne Margrethe Thomassen.

 Pedra que seria uma meteorito se quebrou quando bateu no telhado (Foto: Reuters/Terje Bendiksby/Scanpix)

 Rocha causou estragos na casa de Anne Margrethe Thomassen (Foto: Reuters/Terje Bendiksby/Scanpix)

Radiação solar provoca tempestade magnética moderada na Terra

Do G1 em SP -A Terra está enfrentando tempestades geomagnéticas “moderadas” nesta segunda-feira (12), segundo informações da Nasa. Elas foram provocadas por erupções solares ocorridas no último sábado.

 Atividade do Sol no último sábado (10), quando ocorreu a última erupção
(Foto: NASA/SDO/AIA)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tempestade solar chega à Terra hoje e pode afetar equipamentos

Da Reuters -Uma forte tempestade geomagnética originária do Sol deve chegar nesta quinta-feira (8) à Terra. O fenômeno pode afetar redes elétricas, transportes aéreos e aparelhos de GPS e de comunicações, segundo especialistas norte-americanos.

A tempestade - uma gigantesca nuvem de partículas expelidas pelo Sol a cerca de 7,2 milhões km/h - foi provocada por duas erupções solares, de acordo com os cientistas.

Essa é provavelmente a mais violenta tempestade solar em quase seis anos, superando uma semelhante no final de janeiro, segundo Joseph Kunches, um meteorologista espacial que trabalha na Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

A perturbação solar, segundo Kunches, tem três estágios, dos quais dois já estão afetando a Terra.

 Imagem fornecida pela Nasa mostra ‘labareda’ solar já em direção à Terra. (Foto: Nasa / AP Photo)
 
Primeiro, duas labaredas solares, movendo-se quase à velocidade da luz, chegaram à Terra, na noite de terça-feira (6). Elas podem afetar transmissões de rádio.

Em seguida, a radiação solar atingiu, na quarta-feira (7), o campo magnético terrestre, com possível impacto sobre o tráfego aéreo, especialmente perto dos polos. Satélites e astronautas em caminhadas espaciais também estão sujeitos aos efeitos dessa fase, que pode durar vários dias.

Finalmente, a nuvem de plasma emitida pela ejeção de massa coronal - que é basicamente um pedaço grande da atmosfera solar - deve chegar na manhã de quinta à Terra.

Essa fase pode afetar o funcionamento de redes elétricas, satélites, GPSs de alta precisão usados em operações petrolíferas e agrícolas, segundo os cientistas.

O GPS comum, como o dos carros, não deve ser afetado, segundo Doug Biesiecker, da NOAA.

Kunches disse que o componente geomagnético da tempestade pode se antecipar um pouco por ocorrer logo depois de uma tempestade anterior, que saiu do Sol no domingo (4) e está atualmente castigando a magnetosfera terrestre. “Quando você já teve uma tempestade de ejeção de massa coronal, às vezes a próxima tempestade de ejeção de massa coronal é mais rápida em chegar aqui”, disse Kunches.

As tempestades podem produzir auroras polares. No Hemisfério Norte, o fenômeno poderia ser visto até em latitudes médias, como em Nova York.

Cientistas dizem que o Sol está numa fase de atividade ascendente no seu ciclo de 11 anos, e o pico está previsto para 2012.

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