segunda-feira, 16 de maio de 2011

NASA - Endeavour



Acompanhem o lançamento da Endeavour



O último voo do ônibus espacial Endeavour, da Nasa, começou às 9h56 (horário de Brasília) desta segunda-feira (16) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), o posto orbital internacional. Levando seis astronautas a bordo, a nave ficará 14 dias no espaço e irá ajudar no transporte de equipamentos ao posto orbital e permitir operações de manutenção.

A decolagem aconteceu após três adiamentos. Inicialmente, o lançamento estava marcado para o dia 29 de abril. Horas antes do voo, a Nasa cancelou a decolagem por conta de problemas em uma unidade auxiliar de energia da nave. Novas datas foram marcadas para garantir tempo para manutenção e segurança para a missão.

Durante as duas semanas, o Endeavour equipará a ISS com um detector de partículas chamado Espectrômetro Alfa Magnético-2 (AMS-2, na sigla em inglês). Este aparelho será usado no posto orbital para identificar matéria incomum no Universo. Quatro caminhadas dos astronautas no espaço vão ocorrer durante a viagem, todas necessárias para a manutenção do posto orbital.

A tripulação vai contar com o capitão da Marinha norte-americana Mark Kelly. O comandante da missão STS-134 chegou a ser afastado para cuidar da esposa Gabriele Giffords, uma deputada no estado do Arizona que foi baleada em 8 de janeiro de 2011 durante um tiroteio na cidade de Tucson.

Com Kelly voarão também o piloto Gregory Johnson, da Força Aérea norte-americana, e pelos especialistas Mike Fincke, Andrew Feustel, Greg Chamitoff e o italiano Roberto Vittori, da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês).

História

O lançamento marca o fim de uma história que começou em 31 de julho de 1987, quando a agência espacial norte-americana recebeu o aval para construir uma nova nave para transporte, logo após a tragédia com o ônibus espacial Challenger, em 1986.

Com a construção terminada em 1990, o Endeavour foi levado ao Centro Espacial Kennedy em 1991 e fez seu primeiro voo em 7 de maio do ano seguinte, durante a missão STS-049. Contando com o lançamento feito nesta segunda-feira, a nave fez 25 operações em 20 anos de uso.

Sem contar a missão atual, o Endeavour já percorreu quase 190 milhões de quilômetros, passando 283 dias no espaço e levando 167 astronautas a bordo. Foram 11 acoplagens à ISS e apenas uma ao extinto posto orbital soviético Mir.

Entre as missões mais importantes, destacam-se a STS-62, que permitiu a primeira manutenção no Telescópio Espacial Hubble (fevereiro de 1993), e a STS-88, responsável por levar o primeiro componente feito nos Estados Unidos para equipar a ISS (abril de 1998).

Fim dos ônibus espaciais dos EUA

O programa norte-americano de ônibus espaciais está sendo encerrado em 2011, com a aposentadoria das naves restantes: Discovery, Endeavour e Atlantis. A primeira decolou pela última vez em março e foi levada para exposição no Centro Steven F. Udvar-Hazy, ligado ao Museu Aeroespacial do Instituto Smithsonian, no estado da Virgínia.

No caso do Endeavour, o ônibus será levado para o Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles. O último veículo da frota a ser usado será o Atlantis, durante a missão STS-135, marcada para junho de 2011 – a nave já havia sido aposentada no meio de 2010, mas a Nasa voltou na decisão.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nasa divulga imagens de asteroide que será visitado por sonda

Do G1, com informações da Associated Press - A Nasa divulgou nesta quarta-feira (11) as primeiras imagens do asteroide Vesta, feitas pela sonda Dawn. A foto foi captada no último dia 3. Na ocasião, a distância entre a nave e o corpo celeste era de aproximadamente 1,21 milhão de quilômetros. Na foto, o asteroide aparece como um ponto branco brilhante que lembra uma pérola, com estrelas ao fundo.
A Dawn foi lançada em setembro de 2007 com a meta de visitar Vesta e Ceres, os dois maiores asteroides do cinturão que fica entre Marte e Júpiter.

Vesta é o ponto branco em destaque, e parece maior que realmente é porque reflete muita luz solar (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

A expectativa da agência é de que a nave chegue à órbita de Vesta em 16 de julho. A partir de agosto, começa a coletar dados da superfície do asteroide, que tem diâmetro de 530 km. Até onde se sabe, Vesta é rochoso e seco, com superfície de lava congelada.

Depois de um ano na órbita de Vesta, a nave parte rumo a Ceres, aonde deve chegar em 2015. O segundo asteroide a ser visitado é ainda maior que o primeiro.

Anteriormente, outras naves já visitaram asteroides menores antes; chegaram a orbitá-los e até realizaram pouso. Mas Dawn é a primeira que busca ir a dois asteroides na mesma missão.

Esta imagem de Vesta foi feita com longo tempo de exposição na câmera, para dar real dimensão do tamanho do asteroide e evitar que seu brilho ofuscasse as demais estrelas (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA)

'Previsão' de grande terremoto gera medo em Roma

Da AFP - O medo toma conta de Roma desde que a "previsão" de um astrônomo e autointitulado sismólogo de um terremoto devastador em 11 de maio de 2011 na capital italiana começou a ser divulgada.

Os temores de que Roma desapareça repentinamente vítima um terremoto apocalíptico criou pânico em alguns setores da capital e também alimentou debates entre especialistas, técnicos e leigos sobre a profecia de Raffaele Bendani, que morreu aos 86 anos em 1979, baseada na posição dos planetas.
Durante meses, blogs, páginas da internet e redes sociais debatem as previsões de Bendanim, cujas teorias foram estudadas por especialistas depois que ocorreu, com poucos dias de diferença, um terremoto previsto por ele em 1923.

Vista aérea de Roma e do Vaticano em 1º de maio, dia da beatificação do Papa João Paulo II
(Foto: AFP)

A Defesa Civil tem recebido centenas de ligações pedindo informações. O governo criou um número de telefone gratuito para tranquilizar a população.

O temor é tão grande que o bairro chinês se esvaziou e calcula-se que aproximadamente 20% dos moradores não irão ao trabalho ou à escola.

Segundo a Associação de Agricultores de Coldiretti, registrou-se um aumento fora do normal nas reservas de quartos nos hotéis-fazenda fora da cidade feitas pelos romanos.

Muitas lojas, especialmente no bairro Esquilono, estão pendurando cartazes de "fechado para balanço" ou por razões de saúde familiar.

Outros tentam a sorte apostando os números principais do terremoto na loteria.

"Se morrermos, pelo menos vamos ter nos divertido", afirma em um dialeto romano o proprietário de uma casa lotérica.

O abalo sísmico na cidade de L'Aquila, a 100 km da capital, no dia 6 de abril de 2009, que deixou 308 mortos, ainda está latente na memória de Roma, de onde se sentiu alguns tremores.    Nem as declarações da Presidente da Fundação Bendandi tranquilizam os mais temerosos.

"Asseguro com total confiança que nos documentos de Bendandi não se encontra nenhuma referência ao terremoto em Roma no dia 11 de maio de 2011", afirma.

Para exorcizar o "medo coletivo", o reitor da Faculdade de Ciências da Universidade de Roma La Sapienza, organizou um seminário para o dia 11 de maio com o tema: "Esperando o terremoto, conhecee o terremoto, entender seus efeitos para se defender".

Nasa divulga imagens inéditas do Sol em alta definição

Da BBC - A agência espacial americana Nasa divulgou novas imagens do Sol capturadas pelo seu satélite chamado Observatório Dinâmico Solar (SDO, em inglês).
A Nasa está trabalhando em conjunto com a universidade central de Lancashire (UCLan), na Grã-Bretanha, para monitorar detalhes inéditos sobre o campo magnético do astro e a coroa solar.

As imagens têm qualidade dez vezes superior ao de uma televisão em alta-definição. Veja a galeria.

A UCLan é um dos centros europeus que estuda dados coletados pelo SDO. Na Grã-Bretanha, é o único instituto que fornece fotos com estudos sobre o Sol.

Imagem do Sol capturada pelo satélite Observatório Dinâmico Solar (SDO, em inglês)
(Foto: Nasa)

O telescópio do satélite faz 80 imagens do Sol a cada minuto, gerando o equivalente a 1,5 terabyte de dados por dia, o equivalente a meio milhão de músicas baixadas no iTunes.

Além do interesse científico, as imagens também serão usadas como inspiração para uma obra do artista digital Chris Meigh-Andrews, que é professor da mesma universidade.

As imagens captadas estão sendo projetadas em um telão em uma das ruas da cidade britânica de Preston até o final desta semana.


Imagem do Sol capturada pelo satélite Observatório Dinâmico Solar (SDO, em inglês)
(Foto: Nasa)

Vídeo faz sucesso com 'síntese' de 170 horas de imagens da Via Láctea

Da BBC - O fotógrafo norueguês Terje Sørgjerd passou uma semana sobre a montanha mais alta da Espanha, El Teide, para captar imagens impressionantes do céu. A sequência de imagens captada ao longo de 170 horas foi montada no vídeo "A Montanha", que mostra a evolução da paisagem local a uma altitude de 3.718 metros.

Em menos de um mês, o vídeo já foi visto por mais de 8 milhões de pessoas nos sites Vimeo e YouTube.

Via Láctea é vista com detalhe no centro da foto.
(Foto: Terje Sørgjerd / www.facebook.com / TSO Photography)

As imagens captadas por Sørgjerd mostram a evolução da Via Láctea no céu em diversas fases do dia, vista a partir do topo da montanha, no parque nacional de mesmo nome localizado nas ilhas Canárias.

"O local é também uma de minhas ilhas favoritas, com uma variedade fantástica de natureza e paisagens. Sabia que se eu conseguisse colocar essas coisas juntas eu certamente inspiraria as pessoas", disse o fotógrafo.

Sørgjerd diz que para conseguir captar suas imagens, dormiu menos de dez horas ao todo ao longo da semana em que ficou sobre a montanha e enfrentou desafios como uma tempestade de areia vinda do deserto do Sahara. A visibilidade quase nula a olho nu não o impediu de capturar com sua câmera a luz das estrelas por trás das nuvens de poeira.


O norueguês subiu na montanha mais alta da Espanha, a 3.718 metros de altitude, para fazer 170 horas de imagens do céu na região. (Foto: Terje Sørgjerd / www.facebook.com / TSO Photography)

Sørgjerd já havia feito sucesso com um trabalho anterior, A Aurora, no qual conseguiu capturar imagens da aurora boreal em um parque nacional no norte da Rússia, a temperaturas que chegavam a 25 graus Celsius negativos.

"Depois do sucesso de A Aurora, me senti imensamente inspirado a fazer algo semelhante depois. A Via Láctea me pareceu um grande desafio, e El Teide, a montanha mais alta da Espanha, me pareceu a locação perfeita", diz o fotógrafo.

Sørgjerd conta que sua forte paixão pela natureza o levou a adotar como profissão em 2006 o antigo hobby.

Mas ele diz que fotografar o céu com qualidade está cada vez mais fácil, mesmo para os amadores. "As câmeras estão cada vez melhores e capturar mais luz sem muito ruído se torna mais fácil a cada ano. É só sair e praticar, praticar e praticar", sugere.


Amanhecer flagrado pelas lentes de Terje.
(Foto: Terje Sørgjerd / www.facebook.com / TSO Photography)

sábado, 7 de maio de 2011

Imagens revelam fissuras no solo marciano

Do G1, em São Paulo - Imagens feitas pela sonda Mars Express da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês) mostram fissuras de até 500 metros de profundidade no solo marciano. As fotos foram feitas na bacia de Isidis, uma área que teria sido criada após um forte impacto no planeta, provavelmente por um asteroide.

Imagem mostra fissura em área de mais de 10 mil quilômetros quadrados em Marte
(Foto: ESA/DLR/FU Berlin)

O local interessa aos cientistas porque telescópios terrestres mostraram que há um aumento na concentração de metano sobre essa área – o que sugere que o gás pode ter se formado no planeta por ali. A origem do gás pode ser geológica ou biológica. Se for o segundo, pode ser um sinal de que vida já existiu no planeta em algum ponto do passado.

Em 2016, a agência européia, em parceria com a Nasa, lançará a sonda ExoMars exatamente para investigar esse mistério.


Algumas dessas incisões do solo marciano têm 500 metros de profundidade
(Foto: ESA/DLR/FU Berlin)
Fotografias foram feitas com a câmera de alta resolução da sonda Mars Express
 (Foto: ESA/DLR/FU Berlin)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Asteroide vai passar pela Terra a distância menor que a da Lua

Do G1, em São Paulo -

Foto feita com pouco definição do asteroide YU22  em março de 2010. (Foto: Nasa / Cornell / Arecibo)

A agência espacial norte-americana (Nasa) divulgou que um asteroide de 400 metros de diâmetro irá passar perto da Terra, a uma distância menor do que a do planeta em relação à Lua.     O asteroide é chamado YU22 e deve se aproximar em 8 de novembro de 2011, ficando a apenas 325 mil quilômetros da Terra. Esse valor é menor que a distância média da Lua para o planeta: aproximadamente 385 mil quilômetros. Mas para os especialistas, é comum a cada 25 anos a chegada de um objeto do tamanho de YU22 e passando à mesma distância.

Segundo o programa da Nasa responsável pela detecção e estudo de objetos que passam perto da Terra (Near-Earth Object Program, em inglês), não há risco de colisão com a Terra. A agência também minimiza o efeito gravitacional do asteroide, afirmando que não seria possível sequer medi-lo.

Asteroide passa de raspão pela Terra, afirmam astrônomos Dois asteroides passarão próximo à Terra nesta quarta-feira, diz Nasa Um impacto entre a Terra e YU22 também está descartado pelos próximos 100 anos, segundo o chefe do programa Don Yeomans. Mas outro objeto com esse tamanho a passar tão perto do planeta só deverá existir em 2028.

O asteroide foi visto pela primeira fez em dezembro de 2005 pelo astrônomo Robert McMillan, chefe de um trabalho de monitoramento do céu financiado pela Nasa e realizado na Universidade do Arizona.

No começo do 2010, as melhores imagens do objeto foram feitas, quando YU22 estava bem mais longe: a 2,3 milhões de quilômetros de distância da Terra.

Para os astrônomos, o interesse está na oportunidade de poder estudar com detalhes da composição mineral e do formato do asteroide.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Principais constelações de maio

Neste mês, o céu mostra-se característico da estação do outono. À meia-altura, para os lados do norte (N) situa-se Leo, o Leão (Leo), constelação símbolo da atual estação do ano. Ao norte de Leo estão Leo Minor, o Leão Menor (LMi) e Ursa Major, a Ursa Maior (UMa). Junto ao horizonte noroeste (NO) destaca-se Gemini, os gêmeos (Gem). Um pouco mais alto no céu situa-se Cancer, o Caranguejo (Cnc).

Elevando-se a nordeste (NE) está a constelação de Boötes, o Boieiro (Boö). Ao norte de Boötes vemos a pequenina constelação de Canes Venatici, os Cães de Caça (CVn). A leste de Boötes está Corona Borealis, a Coroa Boreal (CrB) e, junto ao horizonte, vão surgindo as primeiras estrelas de Hercules, o herói Hércules (Her).

Em direção ao oeste (O), avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça do gigante Orion, Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador. Na região mais alta do céu vemos a constelação de Hydra, a Hidra Fêmea (Hya). Junto à Hydra estão Sextans (Sex), o Sextante, e o inconfundível trapézio de Corvus (Crv), o Corvo.
Em direção ao sudoeste (SO) vemos as constelações de Carina, a Quilha do Navio (Car), Puppis, a Popa do navio (Pup), e Vela, as Velas da embarcação (Vel), Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor), e Reticulum, o Retículo (Ret). Columba, a Pomba (Col), está pouco acima do horizonte sudoeste.

Ao sul (S) encontram-se Crux, o Cruzeiro do Sul (Cru), a constelação mais conhecida entre os brasileiros, em excelentes condições de observação, pois a cruz encontra-se "em pé". Musca, a Mosca (Mus), Centaurus (Cen), o Centauro são vistas nas proximidades de Crux. Mais para os lados do sul (S) estão Chamæleon (Cha), o Camaleão, Apus (Aps), a Ave do Paraíso e Octans (Oct), o Oitante, onde encontra-se a estrela polar do sul, e Hydrus, a Hidra Macho (Hyi). Próximas ao horizonte sul-sudeste (SSE) vemos Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), constelação muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, e Ara, o Altar (Ara).

No alto do céu encontra-se a constelação de Virgo, a Virgem (Vir) Virgem). Mais a leste (E) está Libra, a Balança (Lib). A sudeste (SE), avistamos Scorpius, o Escorpião (Sco), associada às noites do inverno. Entre Scorpius e Centaurus localizam-se as constelações de Lupus, o Lobo (Lup) e Norma, o Esquadro (Nor).

De Scorpius, em direção ao horizonte leste, vão surgindo as constelações de Ophiuchus, o Serpentário (Oph), Serpens, a Serpente (Ser) e, a sudeste, Corona Australis, a Coroa Austral (CrA), e Sagittarius, o Sagitário (Sgr).

resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim

OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.

Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.

mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
(clique para ampliar)



O céu neste mês - veja mais

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Galáxia em forma de 'S' é fotografada por telescópio no Chile

Do G1, em São Paulo - Uma imagem divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra uma galáxia chamada Meathook (do inglês para "gancho de carne", em tradução livre), distante 50 milhões de anos-luz da Terra, e com o formato da letra "S".

A foto foi feita a partir de observações com um telescópio do ESO de 2,2 metros chamado MPG, localizado em La Silla, no Chile. O país andino possui instalações do observatório europeu por ser um local com boas condições atmosféricas para os trabalhos de astrônomos.

Galáxia 'Gancho de Carne', com formato de 'S', distante 50 milhões de anos-luz da Terra.
 (Foto: ESO)

Segundo o ESO, uma possível explicação para o formato curioso da galáxia - localizada na direção da constelação do Peixe Voador, presente nos céus no hemisfério sul terrestre - seria a interação com outra galáxia durante algum momento do passado. Até agora, esta hipótese ainda não foi provada.

O braço maior (na parte inferior da foto) do "S" se estende muito além do núcleo da galáxia e é repleto de estrelas novas. Já a parte de cima abriga os resquícios de uma supernova - explosão que encerra a vida de estrelas muito grandes, mais "pesadas" que o Sol.

O telescópio espacial Hubble, das agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA, na sigla em inglês), já havia feito imagens do local, com detalhes de um dos "ganchos" da galáxia em 2006 (veja abaixo).



Detalhes de um dos braços, em foto produzida pelo Telescópio Espacial Hubble. (Foto: ESO)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Foto de telescópio mostra 'raio verde' antes da Lua sumir no horizonte

Do G1, em São Paulo - Um astrônomo do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiu detectar um efeito visual durante o ocaso da Lua causado pela refração da atmosfera terrestre e raro de ser observado: um raio verde no topo do satélite (veja foto abaixo).
A imagem foi obtida com o Very Large Telescope (Telescópio Muito Grande, em tradução livre), instrumento localizado no Chile. Gerhard Hüdepohl, engenheiro eletrônico do ESO, foi o responsável pela realização da foto.

Os raios verdes são mais comuns de serem vistos durante o pôr do sol, em lugares com atmosfera muito limpa e quando o observador está a uma distância ideal da linha do horizonte. O fenômeno dura apenas alguns segundos.


Raro de ser detectado, o raio verde aparece no topo da Lua na imagem divulgada pelo Observatório Europeu do Sul. O fenômeno ocorre pela refração sofrida pela luz na atmosfera terrestre. (Foto: G.Hüdepohl / ESO)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Para comemorar aniversário, Hubble divulga foto de 'rosa' de galáxias

Fenômeno é derivado da interação de duas galáxias e tem formato espiral.    Telescópio espacial da Nasa foi lançado em abril de 1990.


Do G1, em São Paulo  - Esta fotografia foi divulgada nesta quarta-feira (20) para comemorar os 21 anos do Hubble. O telescópio espacial foi lançado pela agência norte-americana em 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery. A imagem mostra a interação entre um par de galáxias conhecido como Arp 273. Ela foi obtida em dezembro do ano passado e divulgada agora por ser especialmente bonita. Os astrônomos se referem à imagem como uma 'rosa' de galáxias, em alusão ao formato da espiral, que lembra a flor. (Foto: Nasa, ESA, A. Riess (STScI/JHU), L. Macri (Texas A&M University), e Hubble Heritage Team (STScI/AURA) / Divulgação)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quebra da barreira do som pode fazer surgir gás interestelar

Do G1, em São Paulo - Os (belos) filamentos de gás vistos em nuvens entre estrelas podem ser causados pelo rompimento da barreira do som quando esses astros explodem, sugere um estudo feito na Agência Espacial Europeia (ESA) no Observatório Espacial Herschel.

Esses gases já tinham sido detectados por telescópios infravermelhos antes e os cientistas sabiam as partes mais densas deles são um verdadeiro “berçário de estrelas”. Mas eles nunca tiveram suas dimensões medidas antes. A nova observação mostra que embora o comprimento e a densidade dos filamentos varie, sua largura é sempre a mesma – o que pode ser um sinal do rompimento da barreira do som quando ocorre uma explosão estelar.


Imagem feita pela ESA mostra os longos fialmentos de gases interestelares (Foto: Esa)

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