terça-feira, 10 de junho de 2014

Hubble capta galáxia com núcleo brilhante a 40 milhões de anos-luz




Imagem do telescópio Hubble mostra a galáxia NGC 1566, localizada a 40 milhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa/ESA/Hubble/AFP)

Uma nova imagem feita pelo telescópio Hubble, da agência espacial americana, a Nasa, e divulgada nesta terça-feira (10) mostra a galáxia NGC 1566, localizada a 40 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Dourado.

Considerada uma galáxia espiral intermediária, a NGC 1566 tem um núcleo pequeno, mas extremamente brilhante, como observado nesta imagem do Hubble. Ela também recebe a classificação de galáxia Seyfert.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Cientistas reforçam evidência de que a Lua se originou de colisão da Terra


Meteorito lunar batizado de Kalahari 008. Impactos na Lua podem ejetar materiais em direção à Terra. O meteorito Kalahari 008 tem aproximadamente 600 gramas e foi coletado no Deserto Kalahari, em Botswana (Foto: Corteria de Addi Bischoff/Science)


Da France Presse - Cientistas alemães disseram nesta quinta-feira (5) que as amostras lunares coletadas nas décadas de 1960 e 1970 mostram novas evidências de que a Lua se formou quando a jovem Terra colidiu com outro corpo celeste. Os pesquisadores chamam de "A Hipótese do enorme Impacto" o suposto ocorrido, segundo o qual o satélite natural foi criado quando nosso planeta colidiu com um corpo chamado Theia há 4,5 bilhões de anos.
A maioria dos especialistas apoia esta hipótese, mas eles dizem que a única forma de confirmar que tal impacto ocorreu é estudando as proporções de isótopos de oxigênio, titânio, silício e outros componentes nos dois corpos celestes.
Até agora, os cientistas que estudavam as amostras lunares que chegaram da Terra em meteoritos descobriram que a Terra e a Lua têm uma composição muito similar. Mas ao estudar as amostras coletadas da superfície lunar pela equipe da Nasa das missões Apolo 11, 12 e 16, e compará-las com técnicas científicas mais avançadas, algo novo foi descoberto.
"Puderam detectar uma leve, mas claramente maior, composição do isótopo de oxigênio nas amostras lunares", destaca o estudo publicado na revista especializada "Science". "Esta mínima diferença apoia a hipótese do enorme impacto na formação da Lua".
Segundo modelos que recriaram esta colisão em um nível teórico, a Lua era formada por elementos de Theia em 70% a 90%, e elementos terrestres em 10% a 30%. Mas agora os pesquisadores revisaram para cima o papel do nosso planeta na composição do seu satélite: a Lua pode ser uma mistura 50/50 de restos da Terra e de Theia. No entanto, faltam mais estudos para confirmar esta versão.
"Agora podemos estar razoavelmente seguros de que a enorme colisão ocorreu", disse o autor principal do estudo, Daniel Herwartz, da universidade Georg-August de Gottingen, na Alemanha.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Astrônomos descobrem 'megaterra', novo tipo de planeta rochoso

Kepler-10c tem o dobro do tamanho e massa 17 vezes maior que a Terra.
Características indicam que ele pode ter condições para abrigar vida.


Do G1 em São Paulo

Concepção artística mostra o sistema Kepler-10, que integra dois planetas rochosos; em primeiro plano, o Kepler-10c, considerado uma megaterra; no fundo, o planeta Kepler-10b (Foto: David Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)
A descoberta de um planeta rochoso pesando 17 vezes mais do que a Terra surpreendeu os astrônomos. Até então, pensava-se que a força gravitacional de um planeta tão robusto atrairia um envelope de gás durante sua formação, transformando-o em um gigante gasoso, como Júpiter ou Netuno. Mas o Kepler-10c, como foi chamado, apresenta uma densa composição de rochas e outros sólidos.
"Ficamos muito surpresos quando nos demos conta do que tínhamos encontrado", disse o astrônomo Xavier Dumusque, do Centro para Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA), responsável pela análise de dados que resultou na descoberta. O achado foi apresentado nesta segunda-feira (2) em uma coletiva de imprensa em uma reunião na Sociedade Astronômica Americana (AAS), em Boston.
Para calcular seu amanho, cientistas utilizaram o "método do trânsito", ou seja, observaram o quanto o brilho de uma estrela diminuía conforme o planeta passava em frente a ela. Já a massa foi calculada pelo instrumento HARPS-North, do Telescopio Nazionale Galileo, nas Ilhas Canárias.O novo planeta, que tem um diâmetro 2,3 vezes superior ao da Terra, completa uma volta ao redor de uma estrela similar ao Sol a cada 45 dias. Localizado a 560 anos-luz da Terra, na constelação Draco, ele foi descoberto pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa.
"Este é o Godzilla das terras", disse Dmitar Sasselov, pesquisador do CfA e diretor da Iniciativa Origens da Vida, de Harvard. "Mas, diferentemente do monstro do cinema, Kepler-10c tem implicações positivas para a vida."
O sistema a que pertence a "megaterra" tem 11 bilhões de anos. Isso indica, segundo os cientistas, que a formação de planetas rochosos foi possível muito antes do que se imaginava, mesmo quando os elementos pesados, necessários para a formação desses planetas, ainda eram escassos. Também faz parte do sistema um "planeta de lava", com massa três vezes superior à Terra e denominado Kepler-10b.
Para Sasselov, as características do planeta rochoso indicam que ele pode reunir condições para abrigar vida. "Encontrar o Kepler-10c nos diz que planetas rochosos puderam se formar muito antes do que pensávamos. E se você pode produzir rochas, você pode produzir vida", diz Sasselov.

sábado, 31 de maio de 2014

Pronta la classifica dei buchi neri


Realizzata la 'classifica' dei buchi neri: è basata sull'efficienza con cui questi oggetti convertono il materiale che stanno per 'ingoiare' in getti di energia. Il nuovo metodo per classificare i buchi neri è pubblicato sulla rivista tedesca Astronomische Nachrichten ed è stato messo a punto in Italia, a Benevento, dal fisico Antonio Feoli, dell'università del Sannio.

Finora il nuovo sistema di classificazione di questi oggetti misteriosi è stato testato su 57 galassie osservate dal telescopio spaziale Spitzer della Nasa, ognuna delle quali ospita un buco nero gigante, dalla massa milioni di volte maggiori rispetto a quella del Sole. ''È uno dei primi tentativi di classificare i buchi neri in base all'efficacia con cui convertono in radiazione la materia che ruota intorno ad essi'', spiega Feoli.

Partendo dalle leggi di conservazione della fisica classica, il metodo permette di comprendere le dinamiche con cui i buchi neri trasformano in getti di energia e luce la materia in rotazione intorno ad essi, e non quella già caduta al loro interno. ''Nel 2011 - prosegue Feoli - con il fisico Luigi Mancini abbiamo ricavato una formula che fornisce l'efficienza di conversione e, in quest'ultima pubblicazione, è stata applicata a 57 buchi neri suddividendoli in tre fasce: di 'efficienza' maggiore del 10%; di efficienza compresa fra l'1% e il 10% e e di efficienza fra l'1 per mille e l'1%''. L'equazione indica inoltre che, più vasta è la zona del 'rigonfiamento' che si trova al centro della galassia (bulge), più il buco nero è efficiente, ossia emette più radiazione. Viceversa, più grande è la massa del buco nero centrale e minore sarà la quantità di radiazione emessa.

Un'altra ricerca condotta da Feoli e pubblicata sull'Astrophysical Journal ha fornito recentemente anche una possibile spiegazione teorica della legge che il fisico ha sviluppato con Davide Mele nel 2005, che mette in relazione massa del buco nero ed energia cinetica della galassia che lo ospita. ''Lo scenario risultante - osserva - è quello di un gas che prima occupava l'intera galassia e alla fine si contrae, senza scambiare calore con l'esterno, fino ad occupare solo la regione immediatamente vicina al buco nero''.


www.ansa.it/scienza

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Scoperto un full-metal jacket cosmico


Scoperto un 'full metal jacket' cosmico: come i proiettili protetti da una camicia metallica, una nube di idrogeno sfreccia nell'universo protetta da un guscio di materia oscura, ossia la materia misteriosa che costituisce il 25% del cosmo. Grazie a questa protezione la nube, che è probabilmente l'embrione di una futura galassia, è sopravvissuta ad un violento impatto con la Via Lattea.

È un'immagine quasi fantascientifica, quella che hanno analizzato i ricercatori del Green Bank Telescope (Gbt) coordinati da Matthew Nichols, dell'Osservatorio svizzero di Sauverny, e pubblicato sulla rivista Monthly Notices della Royal Astronomical Society.
Senza il suo guscio protettivo la nube ad alta velocità (Hvc), chiamata nube di Smith, si sarebbe probabilmente disintegrata nell'impatto con la nostra galassia. Secondo i ricercatori la nube, che ha attraversato la Via Lattea milioni di anni fa. 

A viaggiare così protetta attraverso l'universo è una galassia nana dalla quale potrebbe nascere una vera e propria galassia. "La nube di Smith è davvero unica nel suo genere: è veloce, dalla forma allungata e abbastanza vicina per essere studiata in dettaglio", ha detto Nichols. "È misteriosa - ha aggiunto - perché non dovrebbe sopravvivere ad un viaggio attraverso la Via Lattea, ma tutte le informazioni ci dicono che l'ha fatto".

Gli unici strumenti che al momento permettono di osservare questi oggetti sono i radiotelescopi estremamente sensibili come quello di Green Bank, in grado di rilevare anche una debole emissione di idrogeno. Se fosse visibile ad occhio nudo, la nube di Smith sarebbe grande quasi quanto la costellazione di Orione.



Attualmente, la nube si trova a circa 8.000 anni luce dalla Via Lattea, si sta muovendo alla velocità di oltre 150 chilometri al secondo ed entro i prossimi 30 milioni di anni potrebbe tornare a scontrarsi con la Via Lattea.


www.ansa.it/scienza

A gennaio 2016 parte ExoMars, missione europea su Marte


E' il 7 gennaio 2016 la prima data utile per il lancio di ExoMars, la missione che porterà l'Europa su Marte e nella quale l'Italia gioca un ruolo di primo piano con l'Agenzia Spaziale Italiana (Asi) e con la sua industria. 

''La finestra di lancio prevista va dal 7 al 26 gennaio 2016'', ha detto a Torino Walter Cugno, direttore del programma ExoMars per la Thales Alenia Space, azienda primo contraente dell'intero programma ExoMars dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa), che prevede una prima fase nel 2016, con il lancio di un modulo orbitante e un modulo di discesa, e una seconda fase nel 2018, condotta dall'Esa con la partecipazione della Russia, che prevede un modulo di discesa e un rover destinato ad esplorare la superficie marziana. 

Negli stabilimenti di Torino è in costruzione il modulo di discesa della missione 2016: un dimostratore tecnologico chiamato Edm (Entry Descent and Landing Demonstrator Module'': adesso il suo 'cuore' si trova in una camera 'super-pulita', l'unica del genere attualmente in funzione in Europa, dove il rischio che batteri terrestri possano contaminare Marte viene ridotto al massimo. ''Questo dimostratore - ha spiegato Cugno - permetterà di valutare la capacità dell'Europa di far atterrare un veicolo su Marte''.


www.ansa.it/scienza

sábado, 24 de maio de 2014

Chuva de meteoros decepciona na América do Norte

O fenômeno tinha sido descrito como 'potencialmente espetacular'.
Nasa transmitiu imagens ao vivo do céu na madrugada deste sábado.



Meteoro é visto no norte de Costaic Lake, na Califórnia, na madrugada deste sábado; chuva de meteoros decepcionou (Foto: Reuters/Gene Blevins)
Astrônomos profissionais e amadores da América do Norte não esconderam sua decepção neste sábado (24), depois que uma chuva de meteoros anunciada como "potencialmente espetacular" pelo Observatório Natal dos Estados Unidos acabou se mostrando quase imperceptível.
Acreditava-se que a chuva de meteoros, chamada de "Camelopardálidas", seria visível do Canadá e Estados Unidos a partir das 22h30 locais desta sexta-feira (23), mas apenas alguns pontos brilhosos ocasionais iluminaram o céu. Nem a câmera da Nasa, que estava transmitindo imagens do céu ao vivo pelo site da agência, conseguiu captar mais do que passagens escassas de meteoros.
Esse show de estrelas cadentes estava previsto para acontecer quando a Terra cruzasse, pela primeira vez, com um enxame de dejetos procedente do cometa 209P/LINEAR, descoberto em fevereiro de 2004.
Os astrônomos haviam alertado que não sabiam exatamente o que esperar, já que nunca haviam observado um fenômeno semelhante. "As chuvas de meteoro são como o clima. São difíceis de prever", disse Paul Wiegert, professor associado à Universidade de Western Ontario, no Canadá.
Os meteoros são restos de corpos celestes que se queimam ao entrar na atmosfera, produzindo uma luz, fenômeno popularmente conhecido como estrelas cadentes.
Fotógrafo aponta suas câmeras para o céu, esperando capturar imagens de meteoros prevista para a madrugada deste sábado no norte de Castaic Lake, na Califórnia (Foto: Reuters/Gene Blevins)
g1.globo.com

In arrivo stelle cadenti spettacolari

In arrivo il 24 maggio una spettacolare pioggia di stelle cadenti
I più fortunati potranno vedere le prime già nella notte del 23 maggio, nuvole permettendo, ma la pioggia di stelle cadenti davvero spettacolare e attesa da mesi arriverà nelle prime ore del mattino del 24 maggio, fra le 8,00 e le 10,00 italiane: troppo tardi per riuscire a vederle a occhio nudo in Italia, ma si potranno comunque osservare online sul canale ANSA Scienza e Tecnica a partire dalle 7,30, grazie alla diretta in streaming organizzata dal Virtual Telescope, dove arriveranno le immagini più belle riprese da Canada, Stati Uniti, Panama e Costa Rica.

''Contiamo di assistere a uno spettacolo davvero unico'', dice l'astrofisico Gianluca Masi, responsabile del Virtual Telescope e curatore scientifico del Planetario di Roma. Contrariamente alle stelle cadenti che tornano puntualmente ogni anno, come quelle di agosto, lo sciame in arrivo non ha precedenti: ''stando ai calcoli - prosegue Masi - il 24 maggio dovremmo intercettare la scia di particelle lasciata un secolo fa dalla cometa 209P Linear''. Le stelle cadenti in arrivo si chiamano Camelopardalidi, dal nome della costellazione del loro radiante, quella della Giraffa (Camelopardalis) e si stima che durante il picco possano raggiungere una frequenza fino a 600-1.000 ogni ora.

Il passaggio della cometa risale al periodo compreso tra fine '800 e i primi del '900, ma soltanto adesso la Terra incrocia la nume di polveri lasciata da quel passaggio. ''Soltanto domani sapremo se la previsione dello sciame di meteore era giusta, ma a suggerire l'ottimismo - osserva Masi - sono i tanti calcoli fatti da più persone in tutto il mondo.

E' anche possibile che allo spettacolo delle stelle cadenti ne segua un altro, con una pioggia di 'lampi' sulla Luna. Gli astrofili sono già mobilitati. ''Essendo la Luna, al contrario della Terra, priva di atmosfera - scrive l'Unione Astrofili Italiani (Uai) - le meteore potrebbero arriveranno sul suolo lunare come meteoriti, dando così origine a impatti e conseguenti eventuali bagliori (flash) luminosi, quindi a fenomeni lunari transitori (c.d. TLP) visibili dagli osservatori posti sulla Terra e muniti di strumenti ottici, anche piccoli''.



www.ansa.it/scienza

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Estudo diz que meteorito da Rússia se originou de choque de asteroides

Da Reuters
Jornalistas observam pedaço de meteorito exposto em um museu de Chelyabinsk, na Rússia. Segundo as autoridades, a rocha retirada do fundo do Lago Chebarkul é o maior parte do meteorito que causou estragos e deixou cerca de mil feridos em fevereiro. (Foto: Andrey Tkachenko/Reuters)Jornalistas observam pedaço de meteorito exposto em um museu de Cheliabinsk, na Rússia. (Foto: Andrey Tkachenko/Reuters)
Um meteorito que caiu no ano passado sobre Cheliabinsk, na Rússia, deixando mais de mil pessoas feridas por estilhaços de vidro e destroços, se separou de um asteroide que colidiu com outro asteroide nos espaço, mostra uma nova pesquisa científica.
“Este impacto pode tê-lo separado do seu corpo principal e o enviado à Terra”, escreveu o pesquisador-chefe Shin Ozawa, da Universidade de Tohoku, no Japão, em um estudo publicado nesta semana no periódico "Scientific Reports".
Análises de um mineral chamado jadeíta, que estava impregnado em fragmentos recuperados depois da explosão, mostram que o asteroide do qual o meteorito se separou atingiu outro ainda maior a uma velocidade relativa de 4.800 quilômetros por hora.
A descoberta deve esclarecer aos cientistas como um asteroide pode acabar em uma colisão com a Terra. Os cientistas suspeitam que a colisão aconteceu cerca de 290 milhões de anos atrás.
A maior parte do asteroide de 20 metros de largura que brilhou sobre Cheliabinsk, no sudoeste da Sibéria, em 15 de fevereiro de 2013, foi incinerada e virou uma grande bola de fogo, resultado do aquecimento da fricção ao atingir a atmosfera voando a 67,6 mil km/h. Mas muitos fragmentos sobreviveram.
O asteroide viajava quase 60 vezes a velocidade do som e explodiu a cerca de 30 km do solo com uma força quase 30 vezes maior que a da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima, no Japão, em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial.
A explosão sobre Cheliabinsk causou ondas de choque que destruíram edifícios e deixou janelas quebradas. Mais de mil pessoas foram feridas por estilhaços.
Os cientistas ainda estão analisando fragmentos do asteroide para calcular a sua trajetória exata em direção à Terra. Em um e-mail à Reuters, Ozawa descreveu o meteorito de Cheliabinsk como "um exemplo único".
  •  
Trilha de um meteorito é visto em Chelyabinsk, na Rússia, nesta sexta (15). O meteorito se desintegrou numa enorme onda de choque explosão, que quebrou vidros e deixou quase mil feridos, segundo as autoridades (Foto: AP/Chelyabinsk.ru)Trilha de um meteoro é vista em Cheliabinsk, na Rússia, nesta sexta (15). O meteorito se desintegrou numa enorme onda de choque explosão, que quebrou vidros e deixou quase mil feridos, segundo as autoridades (Foto: AP/Chelyabinsk.ru)

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Chuva de meteoros poderá ser vista na América do Norte no sábado

Fenômeno deve ser intenso, de acordo com especialistas.
Dejetos são procedentes do cometa 209P/LINEAR.

Da France Presse
Área em amarelo é onde chuva de meteoros poderá ser vista na América do Norte (Foto: Nasa)Área em amarelo é onde chuva de meteoros poderá
ser vista na América do Norte (Foto: Nasa)
Uma chuva de meteoros com intensidade excepcional, só visível nos Estados Unidos e Canadá, pode ocorrer na madrugada desta sexta-feira (23) para sábado (24).
Este show de estrelas cadentes pode acontecer quando a Terra cruzar, pela primeira vez, um enxame de dejetos procedente do cometa 209P/LINEAR, descoberto em fevereiro de 2004 e que leva cinco anos para completar uma órbita ao redor do sol.
"Por enquanto ninguém sabe exatamente o que vai acontecer, porque será a primeira vez que a Terra atravessará esta nuvem de material procedente deste cometa", explica Bill Cooke, diretor do escritório da agência espacial americana (Nasa), encarregado de estudar os meteoros.
"Na verdade é a gravidade de Júpiter que atraiu esta massa de dejetos na órbita da Terra e, portanto, será a primeira vez que a humanidade poderá ver fragmentos deste cometa se queimarem na atmosfera", acrescentou.
Mas, o astrônomo esclarece, "não sabemos se será um grande espetáculo porque atualmente não se desprendem muitos dejetos do cometa e não temos como saber o que produzia há duzentos ou trezentos anos".
Na melhor das hipóteses, esta chuva de estrelas cadentes pode ser tão espetacular quanto a que ocorre a cada ano no começo de agosto, durante a passagem das Perseidas, na qual é possível ver mais de uma centena de meteoros por hora. As Perseidas são causadas pela passagem do cometa Swift-Tuttle perto do sol.200 meteoros por hora 

"Se o cometa deixa muitos fragmentos, teremos um lindo espetáculo, com 200 meteoros por hora. Se, ao contrário, houver pouco material, não acontecerá praticamente nada", disse o cientista, detalhando que o melhor momento de observação será no sábado, 24 de maio, entre (3h e 5h de Brasília), ou seja, entre as 2h e 4h na costa leste americana.

O enxame de meteoros na madrugada de sexta para sábado acompanhará o sentido de rotação da Terra, fazendo com que sua velocidade de entrada na atmosfera seja menor do que a maioria das chuvas anuais de estrelas cadentes, esclarecem os astrônomos.
Esta chuva de estrelas cadentes tem o nome de 'Camelopardalidas', do nome em latim da constelação da girafa, 'Camelopardalis', situada perto do polo celeste norte, entre Cassiopeia e Ursa Maior.
O cometa 209P/LINEAR é pouco brilhante e pequeno, com diâmetro próximo dos 600 metros, enquanto muitos destes corpos celestes medem dezenas de quilômetros de diâmetro. Em 29 de maio, o cometa estará no ponto mais próximo da Terra, a 8,3 milhões de quilômetros.

Fotografato uno spettacolare ammasso stellare

L'ammasso stellare Ngc 3590 (fonte: ESO)L'ammasso stellare Ngc 3590 (fonte: ESO)
Non è solo un magnifico e affascinante paesaggio spaziale, fatto di macchie scure di polvere e nubi rilucenti di gas dai mille colori: è anche un ammasso di stelle che fornirà agli astronomi indizi su come le stelle si sono formate ed evolute. Si tratta di NGC 3590, la cui immagine è stata ottenuta dal telescopio Mpg/Eso, da 2,2 metri, dello European Southern Observatory (Eso) di La Silla in Cile. 

NGC 3590 è un piccolo ammasso stellare aperto, che si trova a circa 7.500 anni luce dalla Terra, nella costellazione della Carena. È un raggruppamento di qualche decina di stelle, debolmente tenute insieme dalla gravità, e nato circa 35 milioni di anni fa. Grazie al suo studio, e a quello di altri ammassi stellari vicini, gli astronomi sono adesso in grado di analizzare le proprietà di uno dei bracci della nostra galassia, la Via Lattea. 

La Via Lattea ha numerosi bracci a spirale, fasci di stelle e gas che si dipartono dal centro galattico e che prendono il nome dalle costellazioni in cui sono più evidenti. NGC 3590 si trova nel più grande segmento singolo di braccio a spirale visibile dalla nostra posizione nella galassia, quello della Carena, che dalla Terra è visibile come un piccolo lembo di cielo densamente popolato di stelle, nel braccio minore della Carena-Sagittario. 

Osservando giovani stelle, come quelle che si trovano in NGC 3590, è possibile determinare la distanza delle diverse zone del braccio, comprendendone meglio la struttura. Le stelle in un ammasso come NGC 3590 nascono più o meno nello stesso momento dalla stessa nube di gas, rendendo questi ammassi un perfetto laboratorio di prova per le teorie di formazione ed evoluzione stellare. L'immagine ottenuta con il Wfi (Wide Field Imager) sul telescopio dell'MPG/ESO mostra l'ammasso e le nubi di gas che lo circondando, risplendenti di tinte aranciate e rossastre a causa della radiazione emessa dalle stelle calde nelle vicinanze.



www.ansa.it/scienza

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Telescópio Hubble flagra efeitos da interação entre duas galáxias

Galáxias tiveram seu formato alterado por interação.
NGC 4485 e NGC 4490 já estão se distanciando uma da outra.

Do G1, em São Paulo
Galáxias Nasa (Foto: Nasa/AFP)Imagem mostra a galáxia NGC 4485, deformada pela interação com a galáxia NGC 4490; esta última não aparece no enquadramento, mas fica no canto direito inferior à imagem (Foto: Nasa/AFP)
O telescópio espacial Hubble flagrou os efeitos da interação entre duas galáxias da constelação Canes Venatici (ou Cães de Caça). A imagem, divulgada pela Nasa, ressalta o formato irregular da galáxia NGC 4485, que no passado já apresentou formato espiral.
De acordo com a Nasa, a interação entre o par de galáxias, que recebeu o nome de Arp 269, é um fenômeno interessante de ser observado para a melhor compreensão das colisões galácticas.A deformação se deu porque parte da galáxia tem sido arrastada em direção a uma segunda galáxia, chamada NGC 4490.
Segundo a agência espacial americana, as duas galáxias já chegaram à menor distância possível uma da outra e agora estão se separando. As estrelas brilhantes no canto inferior direito da imagem e os aglomerados de cor laranja são tudo o que conecta o par de galáxias atualmente.
Muitas dessas estrelas só existem graças ao "romance passageiro" entre as duas galáxias, de acordo com a agência espacial. Isso porque, quando galáxias interagem, hidrogênio é compartilhado entre elas, levando a intensas explosões de formação de estrelas.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...