Supernova é o nome que se dá ao que sobra quando estrelas de muita massa esgotam seu combustível e explodem. A que está acima é a Cassiopeia A, detectada em 1680, que até duas semanas atrás era a mais recente explosão do tipo conhecida (ela foi desbancada quando uma equipe da Universidade de Cambridge encontrou uma supernova de apenas 140 anos). Agora, a equipe liderada por Oliver Krause anunciou os resultados de uma análise da luz emitida pela explosão – uma espécie de “eco” luminoso. Segundo os dados, originalmente, a Cassiopeia A provavelmente era uma estrela vermelha supergigante. Isso encerra uma longa discussão entre os cientistas sobre as origens do evento cósmico. “Finalmente conseguimos descobrir exatamente que tipo de explosão levou à supernova que vimos hoje. Isso é muito importante porque a Cassiopeia A é um dos objetos mais estudados do Universo”, afirmou Krause ao G1. “Concluir esse debate finalmente coloca a supernova e tudo o que sabemos sobre ela em contexto”, disse ele. A fotografia foi feita combinando imagens tiradas pelos três principais telescópios em órbita da Terra: o Hubble, que enxerga em luz visível (a parte amarela da imagem), o Spitzer, que vê em infravermelho (a parte vermelha), e o Chandra, que vê em raios-X (verde e azul). Os resultados foram apresentados na revista “Science” desta semana.
Marília Juste Do G1, em São Paulo
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