sábado, 30 de agosto de 2008

Nasa reúne astronautas históricos

Agência espacial americana está comemorando 50 anos.Nasa juntou em evento Neil Armstrong, John Glenn Jr e James Lovell.


Neil Armstrong, à esquerda, o primeiro homem a caminhar na Lua; John Glenn Jr (centro); o primeiro americano a orbitar a Terra; e James Lovell, comandante da Apollo 13, durante encontro histórico, de 19 de astronautas, nesta sexta-feira (29), como parte dos 50 anos da Nasa, completados em julho. (Foto: Jason Miller/AP Photo)
Globo on line


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Fenômeno solar é visto nos céus de SP

Círculo colorido apareceu em várias regiões do estado. Foi possível ver um arco-íris redondo em volta do sol.


Halo solar foi visto no céu de Campinas, a 95 km de São Paulo (Foto: Marcos Ribolli/G1)


Muita gente parou nas ruas de várias cidades de São Paulo por volta das 12h desta sexta-feira (29) para ver um bonito fenômeno natural no céu. Um círculo colorido chamado de halo solar pelos astrônomos. O fenômeno se forma quando os raios do sol são refletidos pelos cristais de gelo que estão suspensos no ar. Dependendo do tipo de nuvem, é possível ver um arco-íris redondo em volta do sol.
Globo on line

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ravinas de Marte foram criadas por água corrente, afirma novo estudo

Estruturas similares às da Antártida teriam sido geradas por derretimento de geleira.Clima de Marte teria sido mais ameno, a ponto de permitir o líquido na superfície.

Do G1, em São Paulo
Para uma equipe de pesquisadores americanos, as imagens abaixo são a prova de que, há alguns milhões de anos (um passado não muito distante em termos geológicos), a água corria pela superfície de Marte. Em artigo na edição desta semana da revista científica "PNAS", James Head e seus colegas da Universidade Brown examinaram imagens de uma subdivisão da cratera Newton, perto do pólo Sul marciano. De acordo com eles, as ravinas na rocha são quase idênticas a estruturas na Antártida, causadas pelo derretimento de geleiras e pelo escoamento de água sobre a pedra. A idéia é que a atmosfera de Marte no passado recente teria permitido a existência ao menos temporária de água no estado líquido.


Uma ravina marciana (à esq.) e a estrutura correspondente na Antártida: gêmeas planetárias? (Foto: PNAS)

Para cientistas, qualquer semelhança com água corrente na Terra não é mera coincidência (Foto: PNAS)


Astrônomos descobrem 'peso' mínimo de galáxias: 10 milhões de vezes o do Sol

Cálculo foi feito com base em luminosidade dos objetos celestes'.Massa parece variar pouco, talvez por causa de matéria misteriosa.

Da EFE
A massa mínima de uma galáxia é 10 milhões de vezes a massa do Sol, segundo um estudo da Universidade da Califórnia publicado na edição desta semana da revista científica britânica "Nature". Após calcular a velocidade das estrelas de 23 pequenas galáxias que orbitam ao redor da Via Láctea (a partir das medidas de luminosidade), a equipe liderada por Louis Strigari fez estimativas de suas massas. A luminosidade destas galáxias varia entre 1 bilhão e 100 bilhões de vezes a do Sol, por isso os cientistas esperavam que as massas variassem em função da intensidade de luz que emitem. No entanto, eles se surpreenderam ao comprovar que a massa era constante, o que indica que as galáxias menos luminosas têm muita matéria escura, que é um material invisível só detectado por sua força gravitacional.

Mistério
Os cientistas sabem muito pouco sobre as propriedades microscópicas da matéria escura, que compõe mais de 83% do Universo. O que se conhece é que a matéria escura determina o crescimento estrutural do Universo, atrai matéria normal e está na origem de novas galáxias. Em comunicado, os pesquisadores explicam que a massa mínima de uma galáxia corresponderia ao menor bloco de construção nascido da matéria escura. As estrelas que se formam a partir desses blocos se agrupariam, mais tarde, em galáxias.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Astrônomos descobrem novo asteróide de 'origem exótica'


Novo asteróide é formado por gelo e rocha e se parece com cometa


Astrônomos envolvidos na maior pesquisa mundial sobre galáxias descobriram um novo conjunto de objetos cósmicos em regiões remotas do Sistema Solar, incluindo um que teria uma “origem exótica”.

O asteróide, identificado como 2006 SQ372, está sendo considerado anormal por sua órbita rara e composição pouco comum, de gelo e rocha. “O objeto tem até 96 quilômetros de diâmetro e é formado provavelmente por rocha e gelo, como um cometa. Apesar disso, nunca se aproxima do Sol o suficiente para desenvolver uma cauda”, disse o coordenador da equipe de astrônomos, Andrew Becker, da Universidade de Washington. Ainda segundo Becker, o asteróide circunda em uma órbita rara. Simulações feitas por especialistas envolvidos no projeto Sloan Digital Sky Survey mostraram que o objeto não continuará na mesma órbita por muito tempo (pelo menos para padrões astronômicos). “Em mais da metade dos testes, nosso novo objeto se aproximará de Netuno ou Urânio nos próximos 180 milhões de anos”, disse Becker. “Uma interação com um dos dois planetas poderia arremessar o 2006 SQ372 em uma direção desconhecida, impossível de se prever”.

Cinturão cósmico
A equipe de astrônomos investigava uma região conhecida como Faixa 82 quando se deparou com quase 50 novos corpos com tamanhos de asteróides localizados em regiões remotas do Sistema Solar. Como parte da busca pela supernova – estrelas que explodem em galáxias distantes – o telescópio robótico Sloan, baseado no Estado americano do Novo México, lança suas lentes sobre a área a cada três anos. Ao comparar imagens feitas em noites diferentes, os astrônomos puderam identificar os asteróides à medida em que se moviam pelo céu. Muitos dos objetos identificados são “membros normais do cinturão de Kuiper”, mas outros revelaram-se surpresas para os astrônomos. Além do asteróide 2006 SQ372, os especialistas descobriram dois asteróides Trojan, que circundam na mesma órbita de Netuno, o país mais distante no Sistema Solar. “Júpiter tem vários trojans”, disse Becker. “Sabíamos que Netuno deveria ter a mesma população de objetos, mas poucos deles haviam sido revelados antes desta pesquisa”, disse o pesquisador.

BBC

domingo, 24 de agosto de 2008

Buraco negro pode dar origem a estrelas, diz pesquisa


Estrelas existentes perto de buraco negro teriam sido formadas ali

Astrônomos escoceses criaram uma simulação de computador que explica como buracos negros supermaciços, como o existente no centro da Via Láctea, podem promover o nascimento de estrelas próximas.

Do G1, com informações da BBC

Astrônomos escoceses criaram uma simulação de computador que explica como buracos negros supermaciços, como o existente no centro da Via Láctea, podem promover o nascimento de estrelas próximas.A descoberta, publicada na edição mais recente da revista científica Science, representa um novo cenário possível para explicar a formação de estrelas e pode ajudar os astrônomos a determinar como as estrelas surgiram na fase inicial do universo.A concepção dos buracos negros é de que eles destróem tudo em seu caminho, incluindo o tempo, o espaço e a matéria.Estrelas conseguiriam escapar da destruição se suas órbitas as mantivessem longe o suficiente.Porém, algumas estrelas não apenas orbitam extremamente perto de um buraco negro supermaciço, mas também parecem ter se formado na região.

Simulação
Com a ajuda de um modelo de computador desenvolvido pelos astrofísicos Ian Bonnel, da Universidade de St. Andrews, em Fife, e Kenneth Rice, da Universidade de Edimburgo, o processo de formação pôde ser observado.A simulação acompanhou duas nuvens de hidrogênio molecular hipotéticas - o material básico de construção estelar - se movendo a cerca de um ano-luz de um imenso buraco negro supermaciço, parecido com o existente no centro da Via Láctea.Os pesquisadores disseram à Science que quando as nuvens caíram no buraco negro, a gravidade do buraco abalou mas não destruiu sua pesada estrutura.No final, as nuvens se achataram e se fundiram em um disco que seguiu uma órbita elíptica. Durante o achatamento, cerca de 200 estrelas foram iniciadas, em algumas centenas de milhares de anos.Os resultados combinam com as duas propriedades básicas das estrelas jovens do centro de nossa galáxia: sua grande massa e suas órbitas excêntricas ao redor do buraco negro supermaciço."O tempo de vida relativamente curto de (cerca de) 10 milhões de anos das estrelas atualmente presentes ao redor do buraco negro supermaciço da galáxia sugere que este processo deve ser repetitivo", afirmou o professor Bonnell.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Telescópio faz 'foto de família' com diversas gerações de estrelas

Ventos escaldantes das estrelas maiores acabam forçando formação de novos astros.Imagem feita pelo Telescópio Espacial Spitzer é da colorida nuvem W5.

O Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, fez uma imagem de uma colorida nuvem cósmica, chamada apenas de "W5", que reúne estrelas em diversas fases de formação. A foto "apresenta um conto de vida e morte em meio à história de uma rica família", brincou a agência americana em nota.


As maiores estrelas dessa nuvem chegam a ser 60 vezes maiores que nosso Sol. Os ventos extremamente quentes combinados com a radiação local podem servir para formar outras estrelas. (Foto: Nasa/Reuters)


Além de chamar a atenção por sua beleza, a imagem também ajuda os astrônomos. Ela mostra que as estrelas maiores são capazes de servir de "gatilho" para o nascimento de outras estrelas -- graças aos seus ventos e à sua radiação.

As conclusões dos cientistas serão apresentadas em um trabalho feito pelo Harvard Smithsonian Center, nos Estados Unidos, na edição de dezembro da revista científica especializada em astrofísica "Astrophysical Journal".

Globo on line

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Hubble desvenda mistério de 'monstro' magnético cósmico

Tentáculos de energia colorida desafiavam astrônomos há anos.Estudo indica que eles são protedigos por campos magnéticos.


Do G1, em São Paulo


Um “monstro magnético” que assombrava os astrônomos há anos acaba de ter sua existência explicada com imagens do Telescópio Espacial Hubble. O trabalho divulgado nesta semana resolve o mistério que envolvia os imensos tentáculos coloridos vistos em volta da NGC 1275, uma gigantesca galáxia elíptica relativamente próxima (em termos astronômicos) da nossa Via Láctea.



Filamentos de energia fascinam e intrigam os astrônomos (Foto: Nasa)


Esses filamentos coloridos de gás surgem quando a atividade energética perto do buraco negro localizado no centro galáctico “sopra” bolhas de material cósmico para a área ao redor da galáxia. Essa é a única manifestação visual que sai de uma complexa relação entre o buraco negro e o gás do aglomerado de galáxias. E uma peça-chave para entender como um buraco negro afeta tudo que está ao seu redor.




Estruturas parecem frágeis demais para terem sobrevivido por tanto tempo (Foto: Nasa)


As primeiras imagens das faixas de gás que formam esses filamentos foram obtidas pela equipe liderada por Andy Fabian, da Universidade de Cambridge, com a ajuda do Hubble. Apenas uma delas tem um milhão de vezes mais massa que o nosso Sol. Embora tenham apenas cerca de 200 anos-luz de largura, podem se estender por até 20 mil anos-luz de comprimento.



Tentáculos fotografados pelo Hubble (Foto: Nasa)


Antes das imagens, os cientistas tinham dificuldade de entender como estruturas tão delicadas conseguiam sobreviver em um ambiente tão hostil por mais de 100 milhões de anos. Pelo que sabíamos, elas deveriam ter se aquecido e evaporado ou então colapsado e virado estrelas. Agora, a equipe de Fabian afirma, na edição desta semana da revista científica britânica “Nature”, que campos magnéticos mantêm esse gás no lugar e servem como proteção para evitar um colapso.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Eclipse parcial da Lua

Fenômeno foi observado em todo o Brasil desde o pôr-do-Sol.Próximo evento do tipo só ocorre em agosto de 2009.


Eclipse observado em São Bento do Sul (SC) (Foto: Ricardo do Prado/VC no G1)




Do G1, em São Paulo


O eclipse parcial da Lua terminou oficialmente às 20h57 deste sábado (16). Os brasileiros puderam ver o fenômeno em todo o país, a partir do pôr-do-Sol.

VEJA IMAGENS DO ECLIPSE

O auge do evento ocorreu entre 18h10 e 19h45.

Quem perdeu só poderá ver outro eclipse da Lua em agosto de 2009. O fenômeno total só volta a acontecer em 2010.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Hubble celebra 100 mil órbitas com linda foto do espaço

Para comemorar, astrônomos fizeram imagens de uma área de renovação cósmica.O telescópio recebe sua última missão de manutenção em outubro, para funcionar até 2013.


Do G1, em São Paulo

O Telescópio Espacial Hubble completou nesta segunda-feira (11) 100 mil órbitas em torno da Terra, menos de dois meses antes de sua última manutenção programada. Para comemorar, os astrônomos viraram suas poderosas lentes para uma região a 170 mil anos-luz de distância, conhecida por sua beleza e por ser uma área de nascimento de novas estrelas -- um símbolo de renovação

O local escolhido é uma pequena porção da nebulosa da Tarântula, perto do aglomerado estela NGC 2074. le (Foto: Nasa)

Em órbita há 18 anos, o Hubble receberá novos instrumentos, baterias e ferramentas na próxima missão do ônibus espacial americano, prevista para outubro. Os trabalhos dos astronautas vão estender um pouco mais a vida do velho telescópio até 2013, quando ele deve ser desativado e substituído.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Noite será de chuva - de meteoros!



Pois é, teremos mais dias chuvosos e pelo país todo não há outra previsão. Mesmo onde o tempo está bom, a previsão é de chuva… Sim, nos poucos lugares onde há previsão de tempo bom para os próximos dias pode esperar que vai chover. Meteoros!

Neste último final de semana, a Terra entrou no rastro de detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle o que fez com ela interceptasse pedaços deixados para trás. O cometa em si está além da órbita de Urano, mas no decorrer de sua própria órbita, pedaços do núcleo e poeira marcam por onde ele passou. Toda a vez que a Terra atravessa um rastro destes temos um aumento no número de meteoros que entram em nossa atmosfera. Esses meteoros na grande maioria dos casos queimam na alta atmosfera e não chegam a atingir a superfície. Quando eles queimam no céu deixam um rastro colorido e são chamados de “estrelas cadentes”. Neste caso teremos um “chuveiro” na direção da constelação de Perseu, por isso esta chuva é chamada de Perseidas. Está sendo esperada uma taxa de um ou dois meteoros por minuto! Isso, claro, em locais bem escuros, onde fica fácil de se observar os mais fraquinhos. O horário é que não ajuda muito: às 2 h da manhã desta noite olhe para o nordeste para encontrar Perseu nascendo. A partir deste horário o número de meteoros riscando o céu deve aumentar perceptivelmente. A maioria atinge a alta atmosfera a mais de 210 mil quilômetros por hora, mas são esperados vários meteoros brilhantes e “lentos”, as chamadas bolas de fogo, ou bólidos. Ainda que não se consiga observar um ou dois por minuto, ver apenas um destes bólidos faz com que a noite valha a pena.





O melhor momento para se observar esta chuva deve ser às 2 h das manhã da noite desta terça, 12 de agosto, quando a Lua se põe e o céu fica bem escuro. A dica para aproveitar esta chuva é: procure um lugar escuro e aberto. Um instrumento imprescindível para este tipo de observação é uma cadeira de praia, ou mesmo uma esteira para deitar no chão. Você não vai conseguir ficar mais do que 10 minutos olhando para cima. Experiência própria, vai por mim!

Este post foi publicado em Observatório, Segunda-feira, (11/08/2008), às 09h34.
Cássio Leandro Dal Ri Barbosa

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Eclipse Parcial da Lua - 16 de Agosto de 2008


Já estão disponíveis as informações sobre o ECLIPSE PARCIAL DA LUA cujas fases finais poderão ser observadas em 16 de agosto de 2008:




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Saudações Astronômicas
Irineu Gomes Varella
Priscila D.C.F. de Oliveira

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Substância tóxica em Marte não diminui chances de vida no planeta, diz Nasa



Imagem com cores aproximadas da região em que pousou a sonda Phoenix (Foto: Nasa)



Em entrevista coletiva, a Nasa tentou colocar em perspectiva a descoberta de perclorato, uma molécula potencialmente tóxica, no solo de Marte, feita pela sonda Phoenix. O achado contrariou dados anteriores sobre as características amigáveis à vida do chão marciano, mas a agência espacial americana diz que seres vivos, em tese, poderiam existir ali mesmo com o perclorato.

"O fato não impede a possibilidade de vida em Marte. De fato, trata-se até de uma possível fonte de energia [para os seres vivos]", declarou Peter Smith, cientista-chefe da Phoenix. "Peço que a mídia seja paciente conosco. Deixemos a equipe científica progredir a um ritmo apropriado."

Contradição
No último mês, o laboratório a bordo da Phoenix analisou duas amostras retiradas do solo de Marte que indicam que um dos componentes da superfície poderia ser perclorato, explicou a Nasa em comunicado.A agência espacial ressaltou que os resultados de um teste experimental realizado no domingo, na qual foram analisadas mostras tomadas ligeiramente acima da camada de gelo, não encontraram "nenhuma evidência deste composto químico"."Isso é surpreendente, dado que análises anteriores da superfície marciana foram consistentes mas não conclusivas sobre a presença de perclorato", afirmou Smith. "Estamos comprometidos com um processo científico rigoroso. Não terminamos nosso processo com estas mostras de superfície, mas temos resultados imediatos muito interessantes", afirmou o cientista."A análise inicial sugere que o solo se parece com o da Terra, mas mais provas revelaram aspectos na química do solo que não se parecem com os da superfície terrestre", disse. A Phoenix tem como objetivo estabelecer se existiram nessa região condições favoráveis ao desenvolvimento de algum tipo de vida microbiana.

Globo on line

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Especialista explica anéis em torno do Sol e outros fenômenos do tipo

Península nos Estados Unidos teve um estranho pôr do Sol.Espetáculo é causado pela interação da luz com a atmosfera.
C. CLAIBORNE RAY
Do New York Times
Pergunta: O que causou o pôr do sol esquisito observado em Cape Cod mês passado? Um anel brilhante, bem definido e de tom vermelho-alaranjado, que rodeava o Sol.
Resposta: O que você viu é uma variação de um fenômeno ótico que pode aparecer quando a luz interage com o ar e as substâncias suspensas nele, disse Todd Miner, meteorologista da Pennsylvania State University. “Isso entra na categoria de ‘auréola’”, disse. Fenômenos mais comuns incluem parélios (sóis ilusórios), dois pontos claros em ambos os lados do Sol, e pilares do sol, que emanam para cima ou mesmo para baixo a partir do disco do Sol. Todos eles são causados pela inclinação de raios de luz antes que eles cheguem aos olhos do observador.







Auréola em torno do Sol (Foto: Marília Juste/G1)

Como uma auréola ao redor da lua, uma estrutura circular ao redor do Sol normalmente é gerada por pequenos cristais de gelo na atmosfera. Dependendo do tamanho, da forma e da orientação das partículas, a luz pode ser refratada em todas as cores do arco-íris ou uma única cor, como o vermelho.

No pôr do Sol, o caminho da luz através das partículas atmosféricas e das próprias moléculas de ar é muito maior do que ao meio-dia, fazendo com que a luz seja filtrada para que os comprimentos de ondas azuis se espalhem, disse Miner. Isso produz o vermelho e o laranja que você observou. Além disso, é provável que as partículas de gelo fossem muito pequenas, causando as bordas bem definidas do sol e o anel vermelho ao redor dele, como você observou.

Asteróides podem atingir a Terra ainda neste século

O povoado de Carancas, no Peru, tem dois mil habitantes e 3,8 mil metros de altitude. Fica perto do famoso Lago Titicaca, na fronteira com a Bolívia. “No dia 15 de setembro de 2007, às 11h45, ouvimos um estrondo. Parecia um terremoto”, conta Maximiliano Trujillo, presidente da comunidade de Carancas. Uma nuvem de poeira se ergueu. Destroços foram lançados a 200 metros e quebraram o telhado de uma casa. “Será que é um míssil? Estamos sendo atacados por outro país?”, lembra Trujillo.
O pacífico vilarejo andino foi palco de um evento raro: a queda de um meteorito. Vizinhos destruidores rondam o nosso planeta. Já foram identificados mais de cinco mil deles vagando perigosamente perto da Terra. O último a cair foi esse no Peru. Por sorte, era pequeno e não feriu ninguém. Mas quando virá o próximo? Asteróides são imensos blocos, de rocha ou metal, perdidos no espaço há milhões de anos. Quando caem na Terra, os asteróides passam a ser chamados de meteoritos. “Ele passa com uma velocidade hipersônica, 100 ou 200 vezes maior do que a velocidade do som. Isso dá uma frente de choque brutal quando ele vem”, explica o professor da USP, Enos Picazzio. Foi um meteorito gigantesco que exterminou os dinossauros, há 65 milhões de anos. Colisões brutais aconteceram apenas no passado turbulento do sistema solar. Era o que muitos cientistas pensavam até outro dia. Mas não é bem assim. A geofísica Dallas Abbott, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, encontrou evidências de que muitos desastres ocorreram há pouquíssimo tempo. Dallas Abbott teve uma grande idéia: se a água recobre 70% da superfície terrestre, então a maior parte dos asteróides cai no mar. A tese vem se confirmando. Pode haver mais de 100 crateras debaixo do oceano, um território pouco estudado. “Na verdade, nós sabemos mais sobre a superfície de Vênus do que sobre o fundo do mar”, diz Dallas Abbott.

Catástrofe bíblica
Perto de Madagascar, na África, Abbott acredita ter encontrado indícios de uma catástrofe bíblica. Há 4,8 mil anos (o que, do ponto de vista geológico, é ontem), um objeto de mais de três quilômetros de diâmetro teria gerado uma tsunami com quase 200 metros de altura. Para descrever o dilúvio, a Bíblia fala em 40 dias e 40 noites de inundação. Para a cientista, tudo foi causado pela queda de um asteróide no mar. Mas não é só com esses impactos gigantes que os cientistas se preocupam. Asteróides pequenos trazem risco imediato. “Os pequenos a gente só consegue observar quando eles estão muito próximos”, acrescenta Enos Picazzio, professor do departamento de astronomia da USP. Foi o que aconteceu no Peru. O meteorito de Carancas caiu a uma velocidade de três quilômetros por segundo, explodiu no solo e surpreendeu a todos. A cratera de Carancas hoje está coberta por uma lona por iniciativa dos moradores. É que este é um povoado muito pobre, e as pessoas acham que, protegendo a cratera, podem um dia vir a atrair turistas, por exemplo. Mas se hoje as pessoas de Carancas estão felizes com a cratera, não foi assim no dia em que o objeto caiu. Era um objeto de cerca de um metro de diâmetro que provocou todo esse estrago e apavorou a população. Na época, 164 moradores procuraram o posto de saúde. “Sentiam dor de cabeça, dor de estômago e mal-estar”, lembra a agente de saúde Nélida Chaiña. “Minha preocupação era se o material poderia ser radioativo”, diz o astrônomo José Ishitsuka, do Instituto Geológico do Peru. Ele fez parte da equipe que analisou a cratera. Não encontrou radioatividade ou substâncias tóxicas. Mas então por que as pessoas passaram mal? “Foi psicológico”, avalia a agente de saúde Nélida Chaiña.

Asteróide pode atingir a Terra ainda neste século
“A probabilidade de um asteróide cair na Terra ainda neste século é de 100%. A questão é saber o tamanho”, prevê a geofísica Dallas Abbott, que arrisca: “Pode ser algo em torno de 30 metros”. Trinta metros era o diâmetro aproximado de um objeto que atingiu a Sibéria, em 1908. Ele se desintegrou no ar e nem bateu no chão. Foi o suficiente para devastar uma área de dois mil quilômetros quadrados de floresta. Hoje, os supertelescópios estão voltados para um inimigo do tamanho de um estádio de futebol. “É um asteróide chamado ‘Apophis’”, conta o professor da USP, Enos Picazzio. Existe uma chance pequena, porém nada desprezível, de que Apophis atinja a Terra em menos de 30 anos. “Seria por volta de 2036”, calcula Picazzio. Esse impacto provocaria uma catástrofe climática. Chuvas ácidas, diminuição drástica da temperatura e tempestades de poeira que deixariam o planeta nas trevas por décadas.

Cientistas planejam soluções
Mas como evitar essa tragédia? Fala-se até em enviar uma espaçonave com um sistema de propulsão para desviar o asteróide. Ou ainda: usar a luz do sol, refletida num grande espelho espacial, para empurrar o objeto para longe. “Porque a luz exerce uma pressão. É muito pequena, mas numa escala de tempo muito grande e insistentemente em cima desses objetos, você conseguiria alterar a órbita”, acrescenta o professor da USP. Mas é tudo muito caro e sem a menor garantia de sucesso. A gente simples de Carancas teme que outro meteorito caia no povoado, mas é muito improvável. Assim como é improvável que uma catástrofe extermine a espécie humana a curto prazo. Milhares e milhares de anos podem se passar, mas... “Que um dia vai acontecer, vai”, garante o professor da USP Enos Picazzio.


Globo on line/Fantástico

domingo, 3 de agosto de 2008

Aproximação de Marte em 27 de agosto

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Tem circulado novamente pela Internet a falsa informação sobre uma suposta aproximação do planeta Marte que ocorreria em 27 de agosto deste ano. Todos os anos, em agosto, desde a grande aproximação de Marte, que se deu em 27 de agosto de 2003, alguém coloca na Internet essa informação sem qualquer base científica achando, por conta própria, que o fenômeno se repete anualmente, o que não é correto. Além disso, para piorar ainda mais a já incorreta informação, acrescentam que Marte poderá ser visto com o tamanho aparente da Lua!!!!! Esta é uma besteira "astronômica" (nos dois sentidos) que não se deve dar crédito, mesmo quando escrita em inglês o que, para algumas pessoas, parece ser um indício de veracidade. Ao que tudo indica, em 2009, isto novamente voltará à tona (em 2004, em 2005, em 2006 e em 2007 eu já havia escrito que isto se repetiria ...).

As próximas grandes aproximações de Marte, em relação à Terra, se darão em:
1. 31 de julho de 2018 - Distância Terra-Marte = 57,59 milhões de km
2. 11 de setembro de 2035 - Distância T-M = 56,91 milhões de km
3. 15 de agosto de 2050 - Distância T-M = 55,96 milhões de km
4. 30 de agosto de 2082 - Distância T-M = 55,88 milhões de km
5. 03 de agosto de 2097 - Distância T-M = 57,13 milhões de km
Vale lembrar que em 2003, no dia 27 de agosto, Marte esteve a 55,76 milhões de km da Terra, a maior aproximação dos últimos 60.000 anos. As grandes aproximações ocorrem quando a oposição de Marte ("alinhamento" SOL-TERRA-MARTE) se dá na época da mínima distância de Marte ao Sol (sua passagem pelo periélio), o que ocorre ao redor do dia 27 de agosto. Essa situação se repete aproximadamente a cada 79 anos: deu-se em 1924, depois em 2003 e a próxima em 2082. Para finalizar informo que nem em 2008 e nem em 2009 ocorrerão oposições de Marte. A próxima oposição se dará em 29 de janeiro de 2010 às 16h 36 min ( TDF = Tempo do Distrito Federal ou Hora de Brasília ) e a mínima distância Terra-Marte, em 27 de janeiro de 2010 às 16h estando Marte a 99 milhões e 330 mil quilômetros de nosso planeta - distância muito superior a que esteve em 2003. Para mais informações consulte meu artigo "PERIODICIDADES DAS OPOSIÇÕES DE MARTE", no link: http://www.uranometrianova.pro.br/astronomia/AA006/opos_marte.htm


Irineu Gomes Varella
Astrônomo - URANOMETRIA NOVA
Planetário e Escola de Astrofísica de São PauloIrineu Gomes Varella Priscila D.C.F. de Oliveira URANOMETRIA NOVA - Produtores http://www.uranometrianova.pro.br

Lua - Nossos Cálculos – 2008 Agosto



Fenômeno
Dia
Hora (TU)

Nodo ascendente
Dia 16 10h29

Nodo descendente
Dia 3 18h1

Perigeu
Dia 26 3h45

Apogeu
Dia 10 14h58


Lua Nova
Dia 1 10h22

Quarto Crescente
Dia 8 20h21

Lua Cheia
Dia 16 21h17

Quarto Minguante
Dia 23 23h50


ECLIPSE DA LUA DE 16 DE AGOSTO (PARCIAL)

Primeiro contato com a penumbra
15h27
Primeiro contato com a umbra
16h38
Início da fase total
Máximo do Eclipse
18h12
Final da fase total
Último contato com a umbra
19h45
Último contato com a penumbra
20h56

Lua nasce às 17h53 no dia 16/08/2008

Marco Aurélio Álvares da Silva
São Paulo/Pirassununga - SP - Brasil

Conjuncion del 01/08/2008

El 01/08, de los 5 objetos estelares "cercanos" entre sí (un satélite: la Luna, tres planetas; Venus, Marte, Saturno y una estrella: Régulus), las nubes sólo permitieron ver y fotografiar 2, la Luna y Venus.Pocas veces observé a la Luna con tan delgadísima iluminación, es decir, con tan pocas horas después de Luna Nueva.Fotografía tomada y reducida por el Sec. del CAP, don Eduardo Roberto Poissoneau, y para enviarles me valgo de la Comunidad Orkut
http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid=10558273267384966670&pid=1217792768309&aid=1217767536

Un gran abrazo desde el Club de Astrofísica del Paraguay
Miguel Volpe
Preparándonos para el AÑO INTERNACIONAL de la ASTRONOMÍA IYA2009

Observando o Céu em Agosto de 2008


Para você que gosta de observar o céu com lunetas, telescópios, binóculos ou mesmo a olho nu, visite a relação de fenômenos astronômicos observáveis durante o mês de agosto de 2008, no site URANOMETRIA NOVA, nos links abaixo:




URANOMETRIA NOVA (Página Inicial)http://www.uranometrianova.pro.br/

Irineu Gomes Varella/Priscila Di Cianni Ferraz de Oliveira

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Hemisfério Norte observa eclipse total do Sol


Moradores do Canadá, da Groenlândia, do leste da Rússia e da China puderam se deleitar nesta sexta (1º) com um eclipse total do Sol. O fenômeno, gerado pela passagem da Lua entre a Terra e o Sol, obscurecendo o astro-rei, foi visto como sinal de mau agouro para alguns chineses, às vésperas do começo das Olimpíadas. A crendice tem pouco a ver com os fatos astronômicos: na verdade, o aparente sumiço temporário do Sol deriva apenas de uma coincidência de distâncias, já que a estrela está posicionada a uma distância tal da Terra que gera a impressão de ela ter o mesmo tamanho do nosso satélite natural.Milhares de turistas foram para as cidades da Sibéria e para o extremo leste da China de forma a conseguir uma vista privilegiada do fenômeno.


Globo on line

NASA Brings Total Eclipse of the Sun to the Masses


August 1, 2008, to watch a total eclipse of the sun. NASA Television will share this stunning visual treat with observers around the world in a live streaming webcast, thanks to a partnership with the University of California at Berkeley and the Exploratorium.On August 1, a total solar eclipse will be visible in parts of Canada, northern Greenland, the Arctic, central Russia, Mongolia, and China. The eclipse will sweep across Earth in a narrow path that begins in Canada’s northern province of Nunavut and ends in northern China’s Silk Road region at sunset.

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