sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Eclipse Total da Lua 21 de Dezembro - Horários
Entrada da lua na penumbra: 05h29UT
Inicio da fase parcial: 06h33UT
Inicio da totalidade: 07h41UT
Meio do eclipse: 08h17UT
Final da totalidade: 08h53UT
Final da fase parcial:10h01UT
Saida da lua da penumbra: 11h04UT
Horários acima em Tempo Universal (UT)
Brasil:
Estados com Horário de Verão: diminuir 2 horas
Estados sem Horário de Verão: diminuir 3 horas (consulte seu fuso horário)
Eclipse total da Lua marca o início do verão no hemisfério Sul (Apolo11)
Estados com Horário de Verão: diminuir 2 horas
Estados sem Horário de Verão: diminuir 3 horas (consulte seu fuso horário)
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E mais:
Eclipse total da Lua marca o início do verão no hemisfério Sul (Apolo11)
Eclipse lunar pode ser visto nesta madrugada (Scientific American Brasil)
Troca de Estação (Cássio Leandro Dal Ri Barbosa - G1)
Eclipse Lunar Total na Próxima Madrugada (Física na Veia)
Um Eclipse Total da Lua no Dia do Solstício de Verão (Cienctec)
Único eclipse lunar total de 2010 ocorrerá no solstício (Estadão)
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Projeto observacional do CEAMIG para o eclipse com a descrição das crateras e os instantes previstos de imersão para observação aqui
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Campanha de observação do eclipse (Costeira1/RBA) aqui
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Eclipse Without Borders (em inglês) aqui
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Campanha de observação do eclipse (Hélio Vital/REA) aqui
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ECLIPSE AO VIVO através do site da NASA aqui
FONTE: http://gaea-astronomia.blogspot.com/2010/12/eclipse-total-da-lua-21-de-dezembro_19.html
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Telescópio Hubble registra imagem de 'bolha' de gás rosa no espaço
Uma imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble e divulgada pela agência espacial norte-americana nesta quarta-feira (15) mostra uma "bolha" de gás remanescente da explosão de uma estrela na região. Catalogada como SNR 0509 e distante 160 mil anos-luz, a esfera se encontra dentro da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea, visível a olho nu. O formato mostra a expansão resultante de uma supernova, estágio final da vida das estrelas mais massivas. (Foto: Hubble / NASA / ESA / AP Photo)
Do Globo.com
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Céu em Dezembro
Principais constelações de Dezembro
roteiro de observação
O céu, este mês, apresenta um aspecto de transição entre as estações da primavera e do verão. Pegasus, o cavalo alado (Peg), constelação símbolo da primavera, domina o quadrante noroeste. Junto a Pegasus, próxima ao horizonte nor-noroeste, está Andromeda, a Princesa Andromeda (And). Ao norte, vemos Aries, o Carneiro (Ari), a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri) e Perseus, o herói Perseu (Per), formada por estrelas de fraco brilho. Ao norte de Pegasus e Andromeda, junto ao horizonte, encontra-se Cassiopeia, a rainha Cassiopéia (Cas).
À meia altura, para os lados do leste, notamos Orion, o caçador Órion (Ori), constelação associada ao verão, onde brilham, bem no centro, as Três Marias. Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col). De Orion em direção ao noroeste vemos Taurus, o Touro (Tau), com seus dois aglomerados abertos de estrelas: Híades e Plêiades. Ao norte de Taurus e a leste de Perseus encontra-se Auriga, o Cocheiro (Aur), e junto ao horizonte nordeste, as primeiras estrelas de Gemini, os gêmeos (Gem).
De Orion em direção ao sudeste, avistamos Canis Major (CMa), o Cão Maior, um dos cães de caça de Orion. Junto ao horizonte leste estão Monoceros, o Unicórnio (Mon), e Canis Minor (CMi), o Cão Menor, o outro cão de caça do gigante caçador.
A oeste de Orion, na região mais alta do céu, encontra-se Cetus (Cet), a Baleia, em excelentes condições de observação. Entre Cetus e Pegasus situa-se Pisces, os Peixes (Psc). A oeste de Cetus nota-se a constelação de Aquarius, o Aquário (Aqr), formada por estrelas de fraco brilho aparente. Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se junto ao horizonte do oeste.
A sudeste de Cetus avistamos Eridanus, o rio Eridano (Eri), grande constelação que se estende das proximidades de Orion em direção ao sul. Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), e Tucana, o Tucano (Tuc), estão para os lados do sul junto a Eridanus.
A sudeste de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). A leste de Capricornus avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).
Ao sul, observamos Apus, a Ave do Paraíso (Aps), Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul, e a constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo. A sudoeste notamos Pavo, o Pavão (Pav).
A sudeste, próxima ao horizonte, vemos a constelação de Carina, a Quilha do Navio (Car). Junto à Carina, estão Puppis, a Popa do navio (Pup), e parte da constelação de Vela, as Velas da embarcação (Vel). Volans, o Peixe Voador (Vol), Dorado, o Dourado (Dor) e Reticulum, o Retículo (Ret), estão a oeste de Carina e são formadas por estrelas de fraco brilho aparente. Bem próxima ao horizonte sul encontra-se Musca, a Mosca (Mus).
resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim
OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.
Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.
mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
clique para ampliar
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Scoperto pianeta 'sopravvissuto'
Roma - E' stato scoperto il primo pianeta che ruota intorno a un'anziana stella 'aliena', nata cioe' in un'altra galassia e poi inglobata dalla Via Lattea. Descritto su Science, il pianeta si chiama HIP 13044 b ed e' un'anomalia: non dovrebbe esistere perche' la sua stella e' agonizzante e avrebbe dovuto 'ingoiarlo' nella fase di gigante rossa. La scoperta, che si deve a uno studio coordinato dall'Istituto Max Planck, mette in discussione l'attuale teoria sulla formazione e sopravvivenza dei pianeti.
http://www.ansa.it/
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Telescópio espacial descobre 'bolhas' no centro da Via Láctea
A Nasa anunciou nesta terça-feira (9) a descoberta de duas bolhas de raios gama no centro da Via Láctea. As estruturas foram detectadas pelo telescópio espacial Fermi. "Não compreendemos completamente sua natureza e origem", afirmou o astrônomo Doug Finkbeiner, o primeiro a discernir a estrutura, que pode ser remanescente de uma erupção de um super buraco negro no centro de nossa galáxia. (ilustração: Nasa Goddard)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Principais constelações de novembro
Principais constelações de novembro
roteiro de observação
Neste mês, o céu se mostra característico da estação da primavera, simbolizada pela constelação de Pegasus, o cavalo alado (Peg), que domina a região norte. Junto a Pegasus, próxima ao horizonte nor-nordeste, está Andromeda, a Princesa Andromeda (And). A nordeste, vemos Aries, o Carneiro (Ari) e a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri). Ao norte de Pegasus e Andromeda, junto ao horizonte, encontra-se Cassiopeia, a rainha Cassiopéia (Cas).
A noroeste, em plena faixa da Via Lactea, está Cygnus, o Cisne (Cyg), também conhecido como "o Grande Cruzeiro do Norte". Ao sul de Cygnus, próxima ao horizonte oeste, notamos Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del) e a pequena constelação de Vulpecula, a Raposinha (Vul).
Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se à meia altura para os lados do oeste. A sudeste de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). A leste de Capricornus avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).
Altas no céu destacam-se três constelações: a oeste, Aquarius, o Aquário (Aqr); ao norte, Pisces, os Peixes (Psc), e a leste, Cetus, a Baleia (Cet). Aquarius e Pisces são formadas por estrelas de fraco brilho. De Cetus em direção ao sul avistamos Eridanus, o rio Eridano (Eri), Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), e Tucana, o Tucano (Tuc).
A sudoeste, vemos a cauda de Scorpius, o Escorpião (Sco), símbolo do inverno, e Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Ao sul de Sagittarius vemos Ara, o Altar (Ara), Apus, a Ave do Paraíso (Aps), Octans, o Oitante (Oct), onde se encontra a estrela polar do sul, e a constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), utilizada para processos noturnos de orientação no campo. Ao sul, alta no céu, observamos Pavo, o Pavão (Pav).
A sudeste, próxima ao horizonte, observamos a constelação de Carina, a Quilha do Navio (Car). A leste vemos Orion, o caçador Órion (Ori), associada ao verão, onde brilham as Três Marias. Ao sul de Orion estão Lepus, a Lebre (Lep) e Columba, a Pomba (Col). Junto ao horizonte és-nordeste vemos parte de Taurus, o Touro (Tau), com seus dois aglomerados abertos de estrelas: Híades e Plêiades. A nordeste está Perseus, o herói Perseu (Per), formada por estrelas de fraco brilho.
resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim
OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.
Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.
mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
(clique para ampliar)
Saiba mais
Nasa adia voo da Discovery pela 4ª vez e marca lançamento para sexta
Do G1, em São Paulo - A equipe responsável pela missão STS-133, a última do ônibus espacial Discovery, decidiu adiar mais uma vez a viagem rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), segundo informou a agência espacial norte-americana (Nasa). Condições climáticas impediram o lançamento previsto para a tarde desta quinta-feira (4). Uma nova data já foi fixada mais uma vez: sexta-feira (5), às 15h04 no horário local (17h04 em Brasília).
O lançamento da Discovery aguarda agora condições climáticas ideais. O novo horário previsto para o voo é 15h04 no horário local - 17h04 em Brasília. (Foto: Timothy A. Clary / AFP Photo)
Engenheiros da Nasa discutiram um problema com um dos controladores dos motores principais da nave durante toda a tarde da quarta-feira. O dispositivo havia apresentado uma única falha durante testes finais realizados na segunda-feira (1). Após a reunião, o lançamento havia sido liberado, mas a agência espacial norte-americana decidiu, na manhã desta quinta, prolongar por mais 24 horas a operação, já que o clima no Centro Espacial Kennedy não favorecia o voo.
A equipe da Nasa irá avaliar as condições climáticas nesta sexta-feira novamente, às 5 horas (7 horas da manhã em Brasília), para dar o aval definitivo para a decolagem.
O Discovery será lançado ao espaço para uma missão de 11 dias, levando seis astronautas e um robo humanoide à ISS, posto orbital que completou uma década hospedando tripulantes, todos os dias, na última terça-feira (2).
Será o fim do uso do ônibus espacial, detentor do recorde para a categoria de permanência no espaço - quase 1 ano, somadas todas as viagens. Até o primeiro semestre de 2011, todo o programa de ônibus espaciais da Nasa será aposentado, com as missões finais de outros dois veículos.
Sonda é bem-sucedida em manobra para analisar núcleo de cometa
Deep Impact chegou a 700 km do cometa Hartley 2 nesta quinta-feira (4).Missão EPOXI busca dados sobre núcleo do pequeno e hiperativo astro.
Do G1, em São Paulo
Gravura mostra Deep Impact passando pelo cometa Hartley 2 (ilustração: Nasa)
A Nasa, a agência espacial americana, aproximou com sucesso a sonda Deep Impact do cometa Hartley 2 nesta quinta-feira (4).
Uma das primeiras imagens enviadas pela sonda para a base da missão (reprodução)
O objetivo do projeto, batizado EPOXI, é analisar o núcleo de um cometa pequenino mas hiperativo, caracterizado pela liberação de jatos de gases que podem até alterar sua trajetória.
A Deep Impact chegou a 700 quilômetros do "alvo" a uma velocidade relativa (considerando o movimento da nave e do cometa) de 12 km por segundo.
Oito minutos antes da maior aproximação, às 11h59 (hora de Brasília), a antena da nave foi apontada para a Terra e começou a descarregar memória de seu computador de bordo, liberando pacotes de dados técnicos sobre as condições da sonda.
Primeira imagem do 'encontro' com o cometa Hartley 2 chegou às 13h01 de Brasília (ilustração: Nasa / JPL-Caltech)
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Imagens do Hubble permitem prever 10 mil anos de movimento de estrelas
BBC - Astrônomos americanos usaram imagens feitas pelo telescópio espacial Hubble, da agência norte-americana Nasa, para prever os movimentos de um grupo de estrelas nos próximos dez mil anos.
O telescópio fez imagens do aglomerado globular Omega Centauri, um grupo de estrelas que chama a atenção de observadores desde que foi catalogado há 2 mil anos por Ptolomeu, entre 2002 e 2006.
Ilustração mostra mudança nas posições das estrelas de Omega Centauri no futuro. (Crédito:NASA / ESA / G. Bacon / STScl)
Ao analisar as imagens deste período de quatro anos, os cientistas conseguiram registrar as medidas mais precisas já tomadas dos movimentos das mais de 100 mil estrelas do aglomerado, a maior pesquisa já feita para estudar o movimento dos astros em qualquer desses conjuntos.
Os astrônomos usaram as imagens em sequência para criar um filme mostrando os movimentos acelerados das estrelas do aglomerado. A simulação mostra o movimento projetado das estrelas nos próximos 10 mil anos.
"São necessários programas de computador de alta velocidade, sofisticados, para medir as mudanças minúsculas nas posições das estrelas, que ocorrem apenas em um período de quatro anos", afirmou o astrônomo Jay Anderson, do Instituto de Ciência Espacial Telescópica de Baltimore, nos Estados Unidos, um dos responsáveis pela pesquisa.
Anderson, afirmou que a "visão muito precisa do Hubble foi a chave para nossa habilidade de medir movimentos estelares neste aglomerado".
"Com o Hubble você pode esperar três ou quatro anos e detectar os movimentos das estrelas de forma mais acurada do que se você estivesse esperado 50 anos (usando um) telescópio na Terra", afirmou o astrônomo Roeland van der Marel, que também participou da pesquisa.
Hemisfério sul
Identificado como um aglomerado globular de estrelas em 1867, Omega Centauri é um dos cerca de 150 aglomerados deste tipo na Via Láctea.
O aglomerado de estrelas Omega Centauri. (Foto:Nasa / ESA / G. Bacon / STScl)
O grande grupo de estrelas é o maior e mais brilhante aglomerado da galáxia. Ele é localizado na constelação de Centauro e é um dos poucos que pode ser visto a olho nu no hemisfério sul.
O astrônomo Ptolomeu catalogou Omega Centauri pela primeira vez há 2 mil anos. No entanto, ele pensou que o aglomerado era apenas uma estrela, pois não sabia que era, na verdade, um grupo de cerca de 10 milhões de estrelas orbitando em volta de um centro de gravidade comum.
As estrelas estão tão próximas umas das outras que os astrônomos tiveram que esperar pela criação e lançamento do telescópio Hubble para olhar no centro do grupo e analisar as estrelas individualmente. E a visão precisa do telescópio também permitiu aos cientistas medir o movimento de várias destas estrelas em um período relativamente curto de tempo.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Novas imagens de observatório europeu revelam detalhes de galáxias
Imagens são parte de um estudo conduzido pelo cientista Preben Grosbol e foram feitas a partir do telescópio VLT (Very Large Telescope), do ESO, no observatório de Paranal (Chile) (Foto: ESO)
O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) revelou nesta quarta-feira novas imagens que podem ajudar os cientistas a entender o padrão de formação de galáxias.
Seis galáxias que já eram conhecidas dos estudiosos foram fotografadas em mais detalhes, "sem os efeitos confusos de poeira e gases", segundo um comunicado do ESO.
Um porta-voz da instituição disse à BBC Brasil que a análise das fotos facilitará o estudo do vasto número de estrelas que compõem as espirais dessas galáxias, a partir de modelos de computadores.
As novas imagens foram feitas com uma câmera chamada Hawk-1, sensível à luz infravermelha, "o que significa que muito da poeira que obscurece os braços espirais das galáxias fica transparente aos detectores", disse o ESO.
Melhor definição
Comparada à câmera Isaac, mais antiga e ainda utilizada pelo ESO, a Hawk-1, adquirida em 2007, tem 16 vezes mais pixels (unidades de definição) para cobrir uma área muito maior do céu em uma única tomada.
Entre as galáxias fotografadas está a NGC 5247, localizada na constelação de Virgem no Zodíaco, entre 60 e 70 milhões de anos-luz. A galáxia tem forma de espiral.
Câmara Hawk-1 tem definição 16 vezes melhor que a antiga
Já a galáxia Messier 100 (NGC 4321), descoberta no século 18, fica a 55 milhões de anos-luz da Terra e se destaca por "braços de espirais bem definidos e proeminentes".
As imagens são parte de um estudo conduzido pelo cientista Preben Grosbol e foram feitas a partir do telescópio VLT (Very Large Telescope), do ESO, no observatório de Paranal (Chile).
O ESO é um observatório intergovernamental financiado por 14 países europeus e sediado em Garching, Alemanha.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Organização astronômica europeia oferece tour virtual por observatórios
Site da ESO publicou 'tours virtuais' pelos observatórios Paranal-Cerro Amazones, La Silla e Chajnantor. De 'bônus', um tour pela Via Láctea (Foto: reprodução / ESO)
Do G1, em São Paulo - A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) oferece em seu site tours virtuais por algumas de suas principais instalações, como o Observatório de La Silla, no Chile. A ESO é uma das principais organizações da astronomia do mundo.
Clique aqui para fazer um tour virtual por alguns dos principais obervatórios do mundo
Neste ano, a possibilidade de o Brasil integrar os projetos da ESO – dando ao país acesso a grandes telescópios – dividiu a comunidade científica nacional, suscitando polêmica em torno do custo da iniciativa, que poderia superar R$ 1 bilhão nos próximos 20 anos.
Em fevereiro, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, escreveu para a cúpula da entidade dizendo que o país estava "profundamente interessado" em se juntar ao grupo de 14 países europeus. A proposta revoltou parte da comunidade astronômica brasileira, segundo informações da Agência Estado.
A ESO é responsável pela construção e operação de vários telescópios de grande porte nos Andes chilenos. Entre eles, o Very Large Telescope (VLT), um conjunto de quatro telescópios de 8 metros de diâmetro que podem funcionar como um enorme telescópio de 32 metros. O grupo vai construir também no Chile o European Extremely Large Telescope (ELT), o maior telescópio do mundo.
Ao entrar para a organização, o Brasil ganharia acesso a esses instrumentos. Hoje, o país é sócio de dois grandes telescópios no Chile, chamados Soar (de 4 metros) e Gemini (8 metros), não ligados à ESO.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Cometa Hartley 2 está visível por binóculo no Brasil a partir desta 5ª
Madrugada desta quinta é quando ele estará mais próximo da Terra. Espectadores brasileiros fora de centros urbanos devem conseguir vê-lo.
Luciana Ribeiro - Do G1, em São Paulo - Um pequeno cometa, com aparência semelhante a uma estrela fraca, pode ser observado do Brasil a olho nu até 2 de novembro. Na madrugada desta quinta-feira (21), por volta de 3h30, é quando Hartley 2 (também conhecido como 103P/Hartley 2) estará mais próximo da Terra desde que foi descoberto, em 1986, pelo astrônomo australiano Malcolm Hartley, segundo o site da Nasa.
A agência espacial norte-americana está atenta ao Hartley 2 porque a missão Epoxi vai passar bem perto para fotografá-lo em 4 de novembro. No site da Nasa, o chefe da equipe de observação de objetos próximos à Terra, Don Yeomans, avaliou que é raro um cometa se aproximar tanto do nosso planeta. Segundo ele, “é bom que a Mãe Natureza nos dê uma prévia antes que vejamos o Hartley 2 em toda sua glória com alguns ótimos close-ups menos de duas semanas depois”.
No Brasil, também há expectativa de observação a olho nu do cometa ou com binóculos e telescópios domésticos. De acordo com o professor Roberto Costa, do Departamento de Astronomia da USP, “astrônomos amadores estão se organizando para ver o objeto esta semana. Em condições ideais (em local escuro, sem iluminação artificial), a princípio, é possível vê-lo. Esse cometa seria parecido com uma pequena mancha, comparável a uma estrela fraca”, explica.
O físico Jorge Honel, responsável pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural de São Carlos (SP), alerta que a observação deve ser feita fora dos centros urbanos. “Dependendo do tamanho da cauda, ele poderá ser visto sem telescópio, mas é preciso ter sorte de uma noite muito limpa”, disse Honel. Segundo ele, o Hartley 2 é um cometa de madrugada, com magnitude de 4.4, que orbita ao redor do sol a cada 6,5 anos.
A escala de magnitude mostra o grau de brilho aparente de um astro no espaço. Estrelas muito brilhantes como Sirius, na constelação de Cão Maior, e o planeta Vênus possuem magnitude negativa. Quanto menor o número, maior o brilho aparente. A visão humana consegue captar objetos com brilhos até 5 graus de magnitude positiva, em locais com boas condições de observação.
O Observatório Nacional brasileiro está noticiando a missão da sonda da Nasa que vai registrar imagens próximas do cometa. A Epoxi fez uma manobra para corrigir sua rota e fazer um sobrevôo “rasante” sobre o Hartley 2. O ponto de maior aproximação está previsto para 4 de novembro. Se não houver imprevistos, a sonda vai gerar imagens a cerca de 700 km de distância. O mais perto que o cometa chegará da Terra é a 17,7 milhões de quilômetros.
Epoxi é o que a Nasa chama de missão estendida, pois foi redirecionada a um novo objetivo depois de cumprir sua missão primária. A sonda utilizada é a Deep Impact, que em 2005 liberou uma peça de 360 quilos de cobre para acertar o cometa Tempel 1, enquanto registrava o impacto à distância.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Eclipse parcial solar é registrado por sonda da Nasa que orbita a Terra
Eclipse parcial solar é registrado por sonda da Nasa que orbita a Terra . Cor da imagem é artificial, resultado da radiação ultravioleta da estrela. SDO está a 36 mil quilômetros de distância do centro do planeta.
Do G1, em São Paulo
Um eclipse parcial solar é visto nesta foto a partir de um ponto a 36 mil quilômetros de distância da Terra. É onde está a sonda SDO, da Nasa. Orbitando o planeta, ocasionalmente a nave fica alinhada com a estrela e a Lua, gerando imagens como essa, registrada em 7 de outubro de 2010. (Foto: SDO / Nasa)
A cor do Sol mostrada na foto não é real. A foto é obtida a partir de radiação utraviota, detectada pelo SDO para revelar mais detalhes da superfície e do campo magnético solares, incluindo ejeções de plasma quente como uma representada pela parte mais clara da imagem acima. (Foto: SDO / Nasa)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Sonda da Nasa se prepara para encontrar cometa no espaço
Imagem de telescópio mostra o cometa Hartley 2 (ao centro, em cor branca)
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A sonda Deep Impact (impacto profundo, em inglês), da Nasa (agência espacial dos EUA), se prepara para fotografar de perto o cometa Hartley 2, no dia 4 de novembro. Essa será apenas a quinta vez que um equipamento desse tipo chega tão perto de um cometa a ponto de fazer imagens de seu núcleo.
Os cometas em geral têm órbitas bastante longas: eles vão até bem longe do Sol e depois chegam bem perto. Quando a Deep Impact encontrar o Hartley 2, o objeto especial vai estar se aquecendo após a parte “gelada” de sua viagem pelo espaço. Por isso, a expectativa é que o gelo no núcleo do cometa esteja virando vapor rapidamente. Também são esperados jatos de poeira e gás.
...O objetivo da sonda, que vai ficar a 700 km do Hartley 2, é obter detalhes sobre o núcleo do cometa e compará-lo com outros. Como esses objetos passam muito tempo longe do Sol, o frio faz com que eles tenham a estrutura bastante preservada – os cometas fornecem informações sobre a formação do Sistema Solar.
domingo, 17 de outubro de 2010
9º Encontro Regional de Ensino de Astronomia
9º Encontro Regional de Ensino de Astronomia
De 21/10/2010 a 23/10/2010
Faltam 4 dias para o início do evento. Duração: 3 dias
Agência FAPESP – A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sediará, entre os dias 21 e 23 de outubro, o 9º Encontro Regional de Ensino de Astronomia.
O evento, aberto ao público em geral, é organizado pelo Instituto de Física de São Carlos e pelo Setor de Astronomia do Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo.
De acordo com os organizadores, o objetivo é promover a melhoria no ensino da astronomia por meio da abordagem de diferentes conteúdos e métodos, além de proporcionar a discussão educacional relacionada ao tema e à sistematização da produção na área.
Serão realizadas palestras, oficinas, mesas-redondas e sessões de observação do céu. “Astronomia como cultura”, “Astronomia na educação formal e não formal”, “Fases da Lua e eclipses” e “Nascimento, vida e morte das estrelas” serão temas do encontro.
Mais informações: www.erea.ufscar.br/xierea/XI_EREA/inicio.html , xierea@gmail.com ou (16) 3351-9795.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Le galassie si «nutrono» di gas freddo
Dal Very Large Telescope di Paranal (Cile): giovani galassie inglobano il materiale circostante
(ESO/L. Calçada)
MILANO - Non solo fenomeni violenti e spettacolari: le giovani galassie possono ingrandirsi anche in modo più «dolce», aspirando gas freddo nello spazio circostante e usando questo gas come carburante per nutrire le stelle neonate. Lo dimostrano tre giovanissime galassie nate quando l'universo era bambino, a due miliardi di anni dal Big Bang, descritte questa settimana su Nature da una ricerca tutta italiana. La scoperta che avrà un grande impatto sulla comprensione dell'evoluzione dell'Universo, dal Big Bang ai giorni nostri, potrebbe portare a riscrivere molte teorie sulla formazione delle galassie e sulla loro evoluzione.
OSSERVAZIONI DAL DESERTO - La prova arriva da nuove osservazioni fatte con il Very Large Telescope dell'Eso, l’osservatorio astronomico nella banda visibile più d’avanguardia al mondo che si trova all'Osservatorio sul Cerro Paranal, una montagna alta 2.635 metri nel deserto cileno di Atacama (lo stesso della miniera di San Josè di Copiapo), luogo dall'estrema secchezza (sul Paranal non è mai piovuto a memoria d'uomo), con abbondanti notti serene e lontano da fonti di inquinamento luminoso.
MODELLO ALTERNATIVO - Il principale meccanismo di accrescimento delle galassie finora dimostrato era la fusione fra due o più galassie. «Le osservazioni ci dimostrano che questo meccanismo non è valido per tutte le galassie» spiega Giovanni Cresci, dell'osservatorio di Arcetri dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) che ha coordinato lo studio in collaborazione con l'università di Firenze. Così i teorici hanno proposto un altro modello, secondo il quale le galassie crescono aspirando il gas freddo che le circonda, principalmente idrogeno ed elio prodotti dopo il Big Bang, che vengono poi utilizzati come carburante per alimentare lo sviluppo di nuove generazioni di stelle. Il meccanismo ipotizzato è simile a quello delle società commerciali che possono espandersi grazie a fusioni con altre società ma anche assumendo più personale. E l'ipotesi degli astronomi coordinati da Cresci era che le galassie giovani potessero crescere in modi diversi oltre a quelli considerati fino a oggi.
INCUBATRICI DI ASTRI - Per testare questa teoria i ricercatori si sono concentrati su tre galassie molto distanti, formatesi a circa due miliardi di anni dal Big Bang e osservate grazie al Very Large Telescope. Mappando la loro composizione chimica, gli astrofisici hanno scoperto che queste galassie, a differenza di quelle attuali dove gli elementi pesanti sono più abbondanti vicino al centro, hanno regioni nei pressi del nucleo povere di elementi pesanti ma ricche di stelle in formazione. Quindi i ricercatori hanno dedotto che ad alimentare queste incubatrici di astri era il gas circostante, «aspirato - ha osservato Cresci - dalla forza di gravità delle galassie» e povero di elementi pesanti. «Alla luce di questi risultati - aggiunge Cresci- andranno ripensati molti dei modelli di formazione ed evoluzione delle galassie»
LO STUDIO - La mappatura delle galassie "campione", partita cercando le prove del flusso del gas primordiale dallo spazio circostante, ha mostrato l'opposto. In tutti e tre i casi c’era una regione delle galassie, vicina al centro, con ridotta concentrazione di elementi pesanti e tuttavia con una vigorosa attività di formazione stellare. Questa è stata la classica “pistola fumante” , spiegano gli astronomi, che ha fornito la migliore evidenza di come le galassie giovani si accrescano acquisendo gas primordiale e usandolo per formare nuove generazioni di stelle.
SINFONI - Per mappare le tre galassie "campione" è stato usato uno strumento particolare, il Sinfoni che fornisce informazioni non solo nelle due dimensioni spaziali, ma anche nella terza dimensione, quella spettrale, che permette di vedere i movimenti interni dentro le galassie e studiare la composizione chimica del gas interstellare. Normalmente, separando con cura la debole luce proveniente da una galassia nei colori dei suoi componenti con potenti telescopi e spettrometri, gli astronomi possono identificare le impronte digitali di diverse sostanze chimiche in galassie remote, e misurare la quantità di elementi pesanti presenti. Con Sinfoni, gli astronomi possono andare oltre e arrivare a definire una mappa che mostra la quantità di elementi pesanti presenti in diverse parti della galassia. E a determinare dove, nelle galassie, la formazione stellare si stia verificando più vigorosamente. Lo studio coordinato da Giovanni Cresci, è stato finanziato in parte dall'Agenzia Spaziale Italiana (Asi), e vi hanno collaborato l'osservatorio dell'Inaf a Monte Porzio Catone e Max Planck Institut.
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
Astronomia: oggi incontro ravvicinato con asteroide
Roma - Alle 12 e 50 di oggi (11) il piccolo asteroide 2010 TD54 ''sfiorera''' la Terra, passando alla distanza minima di circa 45 mila chilometri ed alla velocita' relativa di 18 chilometri al secondo. Una ''visita'' che non costituisce alcun rischio per la Terra. ''Le probabilita' di impatto sono pari a zero'', afferma il Jet Propulsion Laboratory (Jpl) della Nasa. ''Il passaggio ravvicinato rappresenta anche la fine della visibilita' di questo oggetto perche' si muovera' all'interno dell'orbita terrestre proiettandosi nella direzione del sole'', spiega l'astronomo Andrea Boattini, dell'universita' dell'Arizona, che ha scoperto questo asteroide sabato scorso, utilizzando il telescopio da un metro e mezzo del monte Lemmond, nell'ambito del programma di osservazione Catalina Sky Survey. ''Nel momento in cui l'ho scoperto - prosegue Boattini - l'asteroide 2010 TD54 si trovava ad oltre 4 milioni di chilometri dalla Terra, pari' ad 11 volte la distanza fra la Terra e la Luna. Questa - aggiunge - e' la distanza massima alla quale possiamo rivelare la presenza di un 'sassone' di appena 5-8 metri di diametro, come e' questo asteroide''. Nel giro di pochi giorni l'asteroide si e' avvicinato notevolmente alla Terra e alle 12 e 50 di oggi si trovera' ad un quindicesimo della distanza fra Terra e Luna. Non c'e' comunque alcun pericolo, assicurano gli esperti: si calcola che asteroidi cosi' piccoli possono 'entrare all'interno dell'atmosfera terrestre in media ogni due anni. Quando questo avviene con un asteroide delle dimensioni di 2010 TD54, osserva il Jpl della Nasa, questo ''brucerebbe nell'alta atmosfera senza creare alcun danno sulla superficie terrestre''.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Una luce sui misteri dell'Unicorno
Unicorno, l'immagine dell'Eso
Vista, il più grande telescopio del mondo, invia immagini delle esplosioni di gas di un «vivaio» di stelle
MILANO - Le immagini spettacolari di ciuffi di gas che esplodono in un vivaio di stelle a 2.700 anni luce dalla Terra sono state inviate a Terra dal più grande telescopio del mondo, Vista, dell'Osservatorio europeo meridionale (Eso), che si trova nel Nord del Cile. Il vivaio di stelle giace nascosto nella costellazione dell’Unicorno, in una massiccia nube oscura ricca di molecole. Si trova vicina alla più conosciuta nebulosa di Orione, ma la distanza è quasi il doppio di quella dalla Terra, appunto, circa 2700 anni-luce.
NASCOSTE DALLE STELLE - Massicce stelle calde creano un insieme di nebulose a riflessione dove la luce bluastra delle stelle è dispersa da alcune regioni dell’oscura, nebbiosa superficie della nube molecolare. Le stelle più giovani hanno meno di 10 milioni di anni. Senza gli strumenti all'infrarosso sarebbe stato impossibile osservare la maggior parte delle stelle massicce neonate perché oscurate dalla spessa polvere interstellare che assorbe completamente la loro luce ultravioletta e visibile.
MOLECOLE D'IDROGENO - Il telescopio Vista (Visible and Infrared Survey Telescope of Astronomy) è riuscito ad osservare una porzione di cielo che equivale a circa 80 anni luce. Oltre ad essere una culla di stelle, questa regione di cielo è anche una vera e propria fucina di molecole organiche: è in regioni come queste che si formano idrogeno, monossido di carbonio e ammoniaca, fortemente visibili nel vicino infrarosso. Le strutture che nell'immagine sono rosa e rosse sono prodotte dall'emissione dell'idrogeno molecolare che fuoriesce dalle giovani stelle in formazione.
IL TELESCOPIO A INFRAROSSI DELL'ESO - Nell'immagine a infrarossi ottenuta con il Visible and Infrared Survey Telescope of Astronomy (VISTA) dell’Osservatorio dell’ESO del Paranal, nel nord del Cile, il velo oscuro di polvere cosmica è superato per svelare in dettaglio pieghe, anelli e filamenti nei quali la materia interstellare viene modellata dalla radiazione e dai venti emessi dalle giovani stelle calde. La nuova immagine è ottenuta da diverse esposizioni prese in tre differenti porzioni dello spettro del vicino infrarosso. In nubi molecolari, come R2 Monoceros, le temperature basse e la densità relativamente alta fanno sì che molte molecole come idrogeno, monossido di carbonio e ammoniaca, fortemente visibili nel vicino infrarosso, vengano a formarsi. Le molte strutture di colore rosa e rosso che appaiono nell’immagine presa da VISTA sono prodotte dall’emissione dell’idrogeno molecolare che fuoriesce dalle giovani stelle in formazione.
VIAGGIO NELLA NEBULOSA - R2 Monoceros ha un nucleo denso, che misura per ampiezza non più di due anni-luce, un vero e proprio calderone di giovani stelle molto massicce, così come un insieme di sorgenti intense di raggi infrarossi, che in genere sono stelle massicce appena nate, ancora circondate dai dischi di polvere dalle quali hanno origine. Questa regione si trova al centro dell'immagine, dove è visibile una maggiore concentrazione di stelle e dove le caratteristiche strutture rossastre prominenti indicano emissioni di idrogeno molecolare. La struttura biancastra a forma di fagiolo che si trova sotto il centro dell’immagine è NGC 2170, la nebulosa a riflessione più brillante in questa regione.
ISOLE DI COLORE - Nella luce visibile, le nebulose appaiono come brillanti isole di un colore blu tenue in un oceano scuro mentre, nell’infrarosso, si rivelano al loro interno frenetiche fabbriche, dove centinaia di stelle massicce stanno venendo alla luce. NGC 2170 è appena visibile con un piccolo telescopio e fu scoperta da William Herschel dall'Inghilterra nel 1784. Le stelle si formano durante un processo che dura in genere alcuni milioni di anni e che si svolge all'interno di grandi nuvole di gas e polveri interstellari, con dimensioni di centinaia di anni-luce. Poiché la polvere interstellare è opaca alla luce visibile, le osservazioni nell’infrarosso e nelle onde radio sono determinanti per la comprensione delle prime fasi dell'evoluzione stellare.
300 GIGABITY OGNI NOTTE - Mappando sistematicamente il cielo dell’emisfero meridionale, VISTA raccoglie circa 300 gigabyte di dati per notte, fornendo una grande quantità di informazioni su quelle regioni che saranno studiate più in dettaglio dai telescopi che si trovano in territorio cileno: il Very Large Telescope (VLT), dall'Atacama Large Millimeter / submillimeter Array (ALMA ). E, in futuro, dall’European Extremely Large Telescope (E-ELT).
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Principais constelações de outubro
Mapa com as principais constelações visíveis durante este mês
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Principais constelações de outubro
roteiro de observação
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Principais constelações de outubro
roteiro de observação
O céu, este mês, mostra-se característico da estação da primavera, simbolizada no firmamento pela constelação de Pegasus (o Cavalo Alado). Entretanto, iniciaremos nossa observação com a a constelação de Scorpius, o Escorpião (Sco), símbolo do inverno, que se encontra próxima ao horizonte oés-sudoeste (OSO). Junto à cauda de Scorpius situa-se Sagittarius, o Sagitário (Sgr). Na direção dessa constelação é que está o centro de nossa galáxia. Próxima ao horizonte sudoeste (SO) localiza-se a constelação de Lupus, o Lobo (Lup).
Ao sul de Scorpius vemos Ara, o Altar (Ara), Apus, a Ave do Paraíso (Aps), Norma, o Esquadro (Nor) e Octans, o Oitante (Oct), onde encontra-se a estrela polar do sul. A constelação de Triangulum Australe, o Triângulo Austral (TrA), muito utilizada para processos noturnos de orientação no campo, encontra-se para os lados do sul-sudoeste(SSO). Nessa direção vemos, também, as últimas estrelas de Centaurus, o Centauro (Cen). Ao sul, altas no céu, observamos Pavo, o Pavão (Pav) e Tucana, o Tucano (Tuc).
Junto ao horizonte oeste estão Ophiuchus, o Serpentário (Oph) e parte de Serpens, a Serpente (Ser). Dominando o quadrante noroeste, próxima ao horizonte, está a constelação de Lyra, a Lira (Lyr). A nor-noroeste (NNO) encontra-se Cygnus, o Cisne (Cyg), que situa-se em plena faixa da Via Lactea. Ao sul de Lyra e Cygnus estão Aquila, a Águia (Aql), Sagitta, a Flecha (Sge) e Delphinus, o Golfinho (Del). Entre Aquila e Cygnus situa-se a pequena constelação de Vulpecula, a Raposinha (Vul).
Capricornus, o Capricórnio (Cap), encontra-se na região mais alta do céu, para os lados do oeste. A sudeste de Capricornus vemos o característico desenho de um número 1: é a parte principal da constelação de Grus, a Grou (Gru). A leste de Capricornus avistamos a constelação de Piscis Austrinus, o Peixe Austral (PsA).
À meia altura, para os lados do sudeste (SE), notamos as constelações de Phœnix, a Fênix (Phe), Hydrus, a Hidra Macho (Hyi), além das estrelas de Eridanus, o rio Eridano (Eri). Do alto do firmamento em direção ao leste avistamos as constelações de Aquarius, o Aquário (Aqr) e Pisces, os Peixes (Psc), formadas por estrelas de fraco brilho além de Cetus, a Baleia (Cet).
Para os lados do nordeste, próxima ao horizonte, eleva-se Aries, o Carneiro (Ari). Junto a Aries está a pequenina constelação de Triangulum, o Triângulo (Tri). A nordeste (NE), alta no céu, notamos Pegasus, o cavalo alado (Peg), constelação associada às noites amenas da primavera. Andromeda, a Princesa Andromeda (And), eleva-se, também, a nordeste.
resumo extraído de "Estrelas e Constelações - Guia Prático de Observação" de autoria de Paulo G. Varella e Regina A. Atulim
OBSERVAÇÕES:
O mapa assinala o aspecto do céu visto ao longo deste mês, nos seguintes horários: início do mês às 21h 20min; meio do mês às 20h 40min; final do mês às 20h 00min. Junto ao círculo que delimita o mapa (e que representa o horizonte do observador) estão as direções dos quatro pontos cardeais e dos quatro colaterais, que devem estar orientados para os seus correspondentes na natureza; o centro do círculo é o Zênite, ponto do céu diretamente acima da cabeça do observador.
Os instantes fornecidos são para o fuso horário de Brasília.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Buracos negros já não são tão negros
Roma - Os buracos negros já não são tão negros, como dizia o astrofísico britânico Stephen Hawking há 30 anos, de acordo com o trabalho de um grupo de cientistas italianos publicado na Physical Review Letters. A luz pode escapar dos corpos celestes, que com frequência se escondem no coração das galáxias - incluindo nossa Via Láctea - ou estão dispersos no espaço infinito. Em 1974 Hawking teorizou sobre a escuridão dos buracos negros, desencadeando então várias polêmicas a favor e contra. Faltava uma prova para estabelecer a causa, que agora, pela primeira vez, é fornecida pelo grupo de cientistas liderados por Daniele Faccio, do Departamento de Física e Matemática da Universidade de Insubria (Como, norte da Itália). Colaborou com a pesquisa Francesco Belgiorno, da Universidade de estudos de Milão e primeiro signatário do trabalho publicado pela Physical Review Letters.
www.ansa.it/www.italianos.it
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Planeta com tamanho e atmosfera similares à Terra é descoberto
A ilustração mostra um formato possível para o exoplaneta que orbita a estrela Gliese 581, a apenas 20 anos-luz de distância da Terra. (Crédito: AP / Zina Deretsky / National Foundation of Science)
Detecção foi feita por equipe de astrônomos norte-americanos. Astro está localizado a 20 anos-luz de distância do Sistema Solar.
Detecção foi feita por equipe de astrônomos norte-americanos. Astro está localizado a 20 anos-luz de distância do Sistema Solar.
Do G1, com agências internacionais - Um astro com apenas três vezes o tamanho da Terra foi detectado a 20 anos-luz, orbitando uma estrela da constelação de Libra conhecida como Gliese 581. Astrônomos da Universidade da Califórnia e da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é o primeiro a apresentar potencial real para conter vida. A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (29) pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos.
O astro fica em uma região na qual os astrônomos julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente.
A órbita do planeta ao redor da estrela Gliese 581 dura pouco mais de um mês terrestre, com as possíveis estações de ano durando apenas dias.
Cientistas também estimarm que a temperatura média na superfície varia de 31 a 12 graus Celsius negativos. A equipe também afirma que o planeta orbita com uma face sempre voltada à estrela, de forma similar a como a Lua sempre mostra uma face à Terra.
Para os astrônomos, o planeta pode "sustentar vida", o que significa que ele tem potencial para reunir condições de vida. Os seres vivos podem não ser necessariamente parecidos com humanos.
Segundo Steven Vogt, coordenador da pesquisa que contou com 11 anos de trabalho no Observatório W. M. Keck, localizado no Havaí, a descoberta é um indício de que podem existir muitos outros corpos similares no Universo. O exoplaneta ao redor de Gliese 581 é encarado como o primeiro com potencial para apresentar vida.
Os resultados serão publicados na revista científica Astrophysical Journal, mas estão disponíveis online no site arXiv.org .
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Sonda Voyager 1 está há mais de 33 anos no espaço
Bogotá (Colômbia), 27 set (TVEFE).=. A sonda espacial americana Voyager 1, lançada em 1977 desde Cabo Canaveral, completa 12 mil dias no espaço, ou seja, mais de 33 anos. Em 14 de fevereiro de 1990, a Voyager abandonou a missão no sistema solar, mas antes apontou suas câmaras para gravar o que deixava para trás: o Sol e os planetas que giram a seu ao redor. A sonda transmitiu espetaculares fotos do gigantesco e gasoso Júpiter, de Saturno, de Urano e de Netuno. Mas nenhuma das imagens foi tão espetacular como a da Terra, segundo Candy Hansen, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Blu, rosso e rosa: le aurore di Saturno
ROMA - Blu elettrico, rosa intenso, rosso: le autore di Saturno si trasformano continuamente nell'arco di un'intera giornata, che sul pianeta degli anelli dura 10 ore e 47 minuti. I ricercatori che le stanno studiando, coordinati da Tom Stallard dell'università britannica di Leicester, le hanno presentate a Roma, nel congresso europeo di Scienze planetarie organizzato dall'organizzazione scientifica europea Europlanet con il supporto e il patrocinio dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf).
Le immagini delle aurore si devono alla missione Cassini, organizzata dalle agenzie spaziali americana (Nasa), europea (Esa) e Italia (Asi). Sono 1.000, selezionate tra le 7.000 rilevate nelle regioni polari dallo spettrometro Vims (Visual and infrared mapping spectrometer), realizzato in collaborazione fra Asi e Jet Propulsion Laboratory (Jpl) della Nasa. I ricercatori hanno anche elaborato un video nel quale luci e colori dell'aurora di Saturni variano in modo significativo nell'arco di una giornata, quindi per oltre 10 ore consecutive: una durata eccezionale se confrontata con quella dell'aurora sugli altri pianeti del Sistema Solare. La differenza, secondo i ricercatori, dipende dall'angolazione con cui i raggi solari colpiscono il pianeta e dall'orientamento del suo campo magnetico.
"Le aurore di Saturno sono molto complesse e stiamo appena cominciando a capire tutti i fattori che entrano in gioco in questi fenomeni", ha detto Stallard. I dati raccolti finora hanno permesso di capire che le aurore su saturno avvengono in modo simile a quanto accade sulla Terra, dove le aurore sono comuni ai due poli. Anche su Saturno le particelle che compongono il vento solare vengono incanalate dal campo magnetico del pianeta verso le regioni polari, dove interagiscono con le particelle di gas elettricamente cariche negli strati superiori dell'atmosfera, emettendo luce. Su Saturno le luci delle aurore possono essere generate anche dalle onde elettromagnetiche generate quando le lune del pianeta interagiscono con il campo magnetico.
Le immagini delle aurore si devono alla missione Cassini, organizzata dalle agenzie spaziali americana (Nasa), europea (Esa) e Italia (Asi). Sono 1.000, selezionate tra le 7.000 rilevate nelle regioni polari dallo spettrometro Vims (Visual and infrared mapping spectrometer), realizzato in collaborazione fra Asi e Jet Propulsion Laboratory (Jpl) della Nasa. I ricercatori hanno anche elaborato un video nel quale luci e colori dell'aurora di Saturni variano in modo significativo nell'arco di una giornata, quindi per oltre 10 ore consecutive: una durata eccezionale se confrontata con quella dell'aurora sugli altri pianeti del Sistema Solare. La differenza, secondo i ricercatori, dipende dall'angolazione con cui i raggi solari colpiscono il pianeta e dall'orientamento del suo campo magnetico.
"Le aurore di Saturno sono molto complesse e stiamo appena cominciando a capire tutti i fattori che entrano in gioco in questi fenomeni", ha detto Stallard. I dati raccolti finora hanno permesso di capire che le aurore su saturno avvengono in modo simile a quanto accade sulla Terra, dove le aurore sono comuni ai due poli. Anche su Saturno le particelle che compongono il vento solare vengono incanalate dal campo magnetico del pianeta verso le regioni polari, dove interagiscono con le particelle di gas elettricamente cariche negli strati superiori dell'atmosfera, emettendo luce. Su Saturno le luci delle aurore possono essere generate anche dalle onde elettromagnetiche generate quando le lune del pianeta interagiscono con il campo magnetico.
Accelera la fusione nucleare: fra 15 anni energia dalle stelle
ROMA - Gli scienziati della fusione nucleare stanno per imprimere un colpo di acceleratore ai loro esperimenti e si pongono un ambizioso traguardo: dimostrare entro il 2026 che i processi energetici del Sole e delle stelle potranno essere utilizzati sulla Terra per alimentare i crescenti bisogni di energia delle nostre società.
Il nuovo impegno, e le tappe per raggiungerlo, ci vengono illustrati dal professor Francesco Romanelli, da quest’anno direttore dell’European Fusion Development Agreement (EFDA), il programma comunitario che coordina i laboratori europei impegnati in studi teorici e sperimentali sulla fusione nucleare. Romanelli, che dirige anche il Joint European Tokamak (JET), attualmente la maggiore macchina per esperimenti sulla fusione, collocata a Culham, in Inghilterra, in questi giorni è fra i protagonisti di Frascati Scienza, un vero e proprio festival che vede sfilare per una settimana, dal 18 al 26 settembre, i grandi protagonisti della scienza nazionale e internazionale, con un fitto programma di conferenze, mostre e visite guidate ai laboratori sparsi nella vasta area scientifica a sud di Roma.
«Ce la stiamo mettendo tutta per accelerare i nostri programmi e consegnare al mondo entro una decina di anni ITER, il reattore che dovrà dimostrare la fattibilità scientifica della fusione nucleare, aprendo la strada ad altri impianti che sfrutteranno la stessa tecnologia per produrre energia elettrica da immettere nella rete», annuncia Romanelli.
ITER, la cui costruzione è già iniziata a Cadarache, in Francia, è un progetto internazionale sottoscritto da Europa, Stati Uniti, Cina, Russia, India, Giappone e Corea del Sud. Quest’anno, dopo una pausa di riflessione dovuta al fatto che i suoi costi di realizzazione sono lievitati, passando da 5 a 10 miliardi di euro, di cui circa la metà a carico dell’Europa (e circa 600 milioni in capo all’Italia), i promotori si sono impegnati a superare gli indugi e ad andare avanti con maggior lena, nella speranza di fornire entro questo secolo un valida soluzione dei problemi energetici planetari, con una fonte di energia praticamente illimitata e relativamente pulita.
La fusione, infatti, sfrutta l’enorme energia che si libera quando nuclei di atomi leggerissimi come il deuterio e il trizio (parenti stretti dell’idrogeno), sottoposti ad elevate temperature, fondono. Il processo, pur essendo accompagnato da una consistente attivazione neutronica dei materiali del reattore, tuttavia non produce rifiuti radioattivi di lunghissima vita (decine di migliaia di anni) tipici degli attuali reattori a fissione nucleare. ITER, spiega il professor Romanelli, si basa sul cosiddetto, «confinamento magnetico» già sperimentato da diverse macchine di piccole e medie dimensioni in vari Paesi, fra cui l’Italia. Una miscela di deuterio e trizio, destinata a essere riscaldata fino a diventare un «plasma» a 100 milioni di gradi, è ingabbiata in una camera di acciaio a forma di ciambella, del diametro di circa sei metri . Poiché nessun contenitore metallico potrebbe resistere, il plasma è tenuto sospeso e stretto in un intenso campo magnetico, generato da potenti bobine, in modo da minimizzare il contatto con le pareti della ciambella.
Romanelli riassume così la cronologia dei prevedibili risultati, ormai a portata di mano: «Il reattore ITER dovrebbe essere completato entro il 2019, quindi iniziare a funzionare, per alcuni anni, con il solo idrogeno, però senza produrre energia di fusione. Nel 2026 sarà introdotta la più efficiente miscela di deuterio-trizio e, l’anno dopo, dovrebbe essere raggiunto il fondamentale traguardo di ottenere 500 megawatt di potenza, cioè dieci volte più energia di quella impiegata per sostenere il processo di fusione che si auto sostiene. Ma non è finita. Il passaggio da ITER a reattori dimostrativi in grado di fornire elettricità, che saranno realizzati parallelamente in diversi Paesi, potrà avvenire rapidamente se la ricerca su ITER avrà, come crediamo, successo e si investiranno sufficienti risorse nello sviluppo dei materiali per il reattore».
Questi risultati, aggiunge lo scienziato, saranno anche il frutto di numerosi esperimenti «di accompagnamento» da attuare in diversi laboratori. La macchina JET, per esempio, che si è già avvicinata alle condizioni di pareggio di potenza, dovrà ripetere nel 2014 questa performance, utilizzando nella camera di contenimento del plasma dei materiali di berillio-tungsteno che poi verranno utilizzati in ITER. Anche in Italia, nei laboratori ENEA di Frascati, è prevista la costruzione di un tokamak che dovrà esplorare il comportamento del plasma in condizioni estreme.
«Sono fiducioso che, poco dopo la metà del nostro secolo, la prospettiva dell’energia da fusione diventerà percorribile, naturalmente se i governi continueranno a sostenerci con convinzione –conclude Romanelli–. Basti pensare che il mercato europeo dell’energia assorbe oggi 700 miliardi di euro all’anno. Mentre alla ricerca energetica, di qualunque tipo, vengono destinati solo 2 miliardi di euro all’anno. Una cifra ben modesta se si considera l’importanza strategica del settore».
Franco Foresta Martin
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Sole in tumulto, c'è eruzione globale
Roma - Il Sole e' in pieno tumulto: dopo essersi risvegliato all'inizio di agosto le eruzioni si susseguono sempre piu' violente e riguardano l'intera superficie. A fornire le immagini, decisamente spettacolari, e' l'osservatorio solare della Nasa, Soho. L'eruzione appena avvenuta e' molto simile a quella dell'inizio di agosto, che indirizzo' verso la Terra uno sciame di particelle (vento solare) provocando aurore coloratissime attorno al Polo Nord.
Nonostante l'intensa attivita' solare in corso, secondo gli esperti questa volta il vento solare non dovrebbe investire la Terra in modo particolarmente violento. Non si dovrebbero quindi temere tempeste magnetiche, cosi' come non ci si dovrebbero aspettare nemmeno aurore suggestive.
Il condizionale e' d'obbligo, considerando che una ricerca americana pubblicata recentemente su Nature Communications ha scoperto che non sempre le tempeste solari viaggiano mantenendo la stessa direzione: qualche volta possono accelerare rapidamente e cambiare rotta, come dimostrano i dati raccolti dalle sonde gemelle della Nasa Stereo A e Stereo B, che osservano il Sole.
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sábado, 18 de setembro de 2010
Noite Internacional de Observação Lunar - 18/09/2010
International Observe the Moon Night
On Sat., Sept. 18, NASA helps celebrate 'Observe the Moon Night.' NASA centers, observatories, planetariums, and schools around the world are hosting events to observe and learn about the moon. Find one near you, or start your own!
http://www.nasa.gov/
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Ecco la prima mappa dei grandi crateri lunari
© Copyright ANSA - Tutti i diritti riservati
ROMA - E' stata realizzata la prima mappa dei grandi crateri che tempestano la faccia della Luna. Il lavoro, pubblicato su Science, si è rivelato un 'racconto parlante' della storia dei massicci bombardamenti da parte di 'proiettili cosmici' che hanno colpito la Luna e gli altri corpi del giovanissimo Sistema Solare quattro miliardi di anni fa. Messa a punto da un gruppo di ricerca americano coordinato dalla Brown University, la mappa, secondo gli autori, potrebbe anche svelare i segreti della storia della giovane Terra.
Grazie alle informazioni fornite dalla sonda della Nasa Lunar Reconnaissance Orbiter (Lro), sono stati catalogati e datati 5.185 crateri con un diametro uguale o superiore a 20 chilometri, che hanno dimostrato come le regioni più antiche della Luna siano due: una posta nell'emisfero meridionale del satellite, l'altra nella parte centro settentrionale. E sono proprio i crateri che punteggiano la superficie di queste aree che stanno raccontando la storia del bombardamento cosmico avvenuto agli inizi della storia del sistema solare, a poche centinaia di milioni di anni dalla sua nascita, risalente a circa 4,6 miliardi di anni fa.
Contrariamente a quanto ritenuto finora (che la Luna inizialmente fu colpita da una raffica di materia spaziale che ebbe una proporzione regolare fra oggetti più grandi e più piccoli) è stato scoperto che la Luna nella sua infanzia fu colpita da 'proiettili cosmici' di grandi dimensioni e che 3,8 miliardi di anni fa vi fu la transizione da proiettili più grandi a più piccoli.
Si ritiene che questi oggetti siano partiti soprattutto dalla fascia di asteroidi compresa fra Marte e Giove, ma una sproporzione di dimensioni dei frammenti di asteroidi che si sono abbattuti sul nostro satellite fa pensare che a un certo punto o vi è stata una temporanea abbondanza di comete o vi siano state delle forze gravitazionali che hanno influenzato la fascia di asteroidi, come cambiamenti causati dalla pressione gravitazionale di un grande pianeta come Giove.
Lo studio ha anche confermato che il bacino lunare da impatto più antico è il bacino di Aitken, posto nel Polo Sud del satellite, e secondo gli scienziati è l'obiettivo ideale di future missioni perché campioni di materiale da questa zona potrebbero aiutare a comprendere l'origine della Luna ma anche degli altri corpi delle regioni più interne del Sistema Solare.
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Concurso britânico premia melhores fotos de astronomia do ano
Da BBC - O Observatório Real de Greenwich, em Londres, anunciou nesta semana os vencedores do concurso Astronomy Photographer of the Year 2010, que premiou as melhores imagens ligadas à astronomia.
O grande vencedor do concurso foi o americano Tom Lowe, que recebeu o prêmio de mil libras (cerca de R$ 2.635) pela foto "Blazing Bristlecone", que mostra a Via Láctea atrás de um pinheiro de mais de 4 mil anos em Sierra Nevada, na Califórnia.
A foto vencedora, Blazing Bristlecone. (Foto: Tom Lowe)
"Essa linda imagem combina perfeitamente a impressionante vista do céu noturno com a vida aqui na Terra. Os pinheiros podem ser antigos, mas são bebês se comparados com as luzes das estrelas que brilham atrás deles, algumas das quais começaram sua viagem até nós há quase 30 mil anos", comenta um dos juizes do prêmio, o astrônomo Marek Kukula.
Outras duas dezenas de imagens receberam prêmios ou menções honrosas em seis categorias diferentes.
Entre os premiados estão um círculo perfeito formado por um eclipse solar, captado pelo indiano Dhruv Arvind Paranjpye, de apenas 14 anos, uma imagem da nebulosa de Órion feita pelo americanor Rogelio Bernal Andreo e a passagem de raios solares em uma fenda numa rocha na praia californiana de Pfeiffer, retratada pelo americano Steve Christenson.
O círculo causado por eclipse, fotografado pelo garoto indiano Dhruv Arvind Paranjpye, de 14 anos.
(Foto: Dhruv Arvind Paranjpye)
Este é o segundo ano que a competição, organizada pelo Observatório Real de Greenwich e pela revista Sky at Night, é realizada, Mais de 400 imagens, de fotógrafos de 25 países diferentes, foram enviadas.
As melhores imagens estão em exposição no Observatório Real de Greenwich, no sudeste de Londres, até fevereiro de 2011.
Mais informações sobre o concurso e a exposição podem ser conseguidas no site www.nmm.ac.uk/astrophoto.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Imagem registra Júpiter mais brilhante ao passar perto da Terra
Em setembro, planeta supera em brilho qualquer estrela do céu. Foto foi tirada pelo fotógrafo iraniano Babak Tafreshi.
Do G1, em São Paulo
O fotógrafo iraniano de 32 anos Babak Tafreshi registrou esta imagem especial de Júpiter. No mês de setembro, o planeta, em um ponto da órbita mais próximo da Terra, supera em brilho qualquer estrela.
Em setembro Júpiter passa mais perto da Terra e supera em brilho qualquer estrela visível (Foto: Babak A. Tafreshi www.twanight.org/tafreshi)
“Júpiter está fazendo sua passagem mais próxima do ano. E este ano a passagem é a mais próxima do período entre 1963 e 2022”, explica o editor da revista especializada Sky & Telescope, Robert Naeye.
Coincidentemente, Júpiter está também "passando quase em frente" a Urano, cinco vezes mais distante. Com telescópio ou binóculo, é possível ver Urano a apenas 1 grau de distância de Júpiter.
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