Catálogo do Hubble registra 14 novos astros transnetunianos. Estudo do material serve para desvendar origens do Sistema Solar.
Do G1, em São Paulo
Concepção artística de objeto transnetuniano, com o Sol ao fundo. [Crédito:NASA/ESA/G. Bacon(STScI)
]Novas técnicas de detecção permitiram o registro de 14 novos objetos transnetunianos pelo Telescópio Espacial Hubble, conforme divulgado por um grupo de astrônomos nesta segunda-feira (13).
São astros localizados depois da órbita de Netuno, se tomada como referência a posição da Terra em relação ao Sol. Um deles é um sistema binário, composto por dois objetos orbitando um centro de gravidade comum entre eles, apenas.
O brilho dos novos registros é 100 milhões de vezes menor que o das estrelas visíveis a olho nu.
Ao contrário dos planetas, esses objetos tendem a apresentar uma órbita ao redor do Sol muito inclinada, em formato de elipse muito acentuada.
O estudo está disponível no site da revista científica The Astrophysical Journal. Exemplos mais famosos de objetos transnetunianos são o planeta-anão Plutão e seu satélite, Caronte.
Objetos posteriores à órbita de Netuno são importantes para a pesquisa sobre a formação do Sistema Solar.
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