“Os aglomerados ajudam a entender a evolução da Via Láctea. Essa descoberta vai complementar, e muito, as varreduras que já existem, porque vai muito mais fundo”, afirma Bruno Dias, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, brasileiro que faz parte do subgrupo de pesquisa desses aglomerados.
Segundo Dias, são estrelas jovens, entre 5 milhões e e 100 milhões de anos, que estão em regiões de formação de estrelas. “É a maior amostra já feita de uma só vez e mais homogênea. Isso é muito útil para tirar as conclusões e ter uma estatística.”
A descoberta ocorre um ano após o início do programa de observação da Via Láctea pelo Vista(VVV). O resultado da pesquisa, de astrônomos de diversos países, incluindo o Brasil, será publicado na revista Astronomy & Astrophysics. Esta é a primeira vez que tantos aglomerados pequenos e pouco brilhantes foram encontrados de uma só vez.
“Ela mostra o potencial do Vista para achar aglomerados de estrelas, especialmente esses escondidos em poeira de regiões de formação de estrelas na Via Láctea. O Vista vai mais profundamente do que outras buscas”, afirma Jura Borissova, autora principal do estudo.
A maioria das estrelas com mais da metade da massa de nosso Sol se forma em grupos, chamados aglomerados. Esses aglomerados são os blocos que formam as galáxias e vitais para sua evolução. Em regiões de poeira, eles são invisíveis, mas não para o infravermelho do Vista.
O maior telescópio dedicado ao mapeamento do céu foi montado no Observatório Paranal, no deserto do Atacama, norte do Chile. “Para rastrear os aglomerados de estrelas jovens, nos concentramos nas áreas de formações de estrelas. Em regiões que pareciam vazias em uma visualização prévia o Vista conseguiu detectar muitos novos objetos”, complementa o cientista Dante Minniti, do VVV.
Por meio de um software específico, a equipe conseguiu remover o primeiro plano de estrelas para poder contar as realmente pertencentes aos aglomerados. “Descobrimos que a maioria dos aglomerados é muito pequeno e têm apenas entre 10 e 20 estrelas”, explica o cientista Radostin Kurtev, também membro do grupo de pesquisadores.
Cerca de 2.500 aglomerados foram encontrados até hoje na Via Láctea, mas astrônomos estimam que outros 30 mil permaneçam escondidos entre poeira e gás.
Segundo Dias, são estrelas jovens, entre 5 milhões e e 100 milhões de anos, que estão em regiões de formação de estrelas. “É a maior amostra já feita de uma só vez e mais homogênea. Isso é muito útil para tirar as conclusões e ter uma estatística.”
Imagens do telescópio Vista mostram aglomerados de estrelas que devem ajudar a entender formação da Via Láctea (Foto: J. Borissova/ESO)
A descoberta ocorre um ano após o início do programa de observação da Via Láctea pelo Vista(VVV). O resultado da pesquisa, de astrônomos de diversos países, incluindo o Brasil, será publicado na revista Astronomy & Astrophysics. Esta é a primeira vez que tantos aglomerados pequenos e pouco brilhantes foram encontrados de uma só vez.
“Ela mostra o potencial do Vista para achar aglomerados de estrelas, especialmente esses escondidos em poeira de regiões de formação de estrelas na Via Láctea. O Vista vai mais profundamente do que outras buscas”, afirma Jura Borissova, autora principal do estudo.
A maioria das estrelas com mais da metade da massa de nosso Sol se forma em grupos, chamados aglomerados. Esses aglomerados são os blocos que formam as galáxias e vitais para sua evolução. Em regiões de poeira, eles são invisíveis, mas não para o infravermelho do Vista.
O maior telescópio dedicado ao mapeamento do céu foi montado no Observatório Paranal, no deserto do Atacama, norte do Chile. “Para rastrear os aglomerados de estrelas jovens, nos concentramos nas áreas de formações de estrelas. Em regiões que pareciam vazias em uma visualização prévia o Vista conseguiu detectar muitos novos objetos”, complementa o cientista Dante Minniti, do VVV.
Por meio de um software específico, a equipe conseguiu remover o primeiro plano de estrelas para poder contar as realmente pertencentes aos aglomerados. “Descobrimos que a maioria dos aglomerados é muito pequeno e têm apenas entre 10 e 20 estrelas”, explica o cientista Radostin Kurtev, também membro do grupo de pesquisadores.
Cerca de 2.500 aglomerados foram encontrados até hoje na Via Láctea, mas astrônomos estimam que outros 30 mil permaneçam escondidos entre poeira e gás.
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