O trabalho foi conduzido com o auxílio de instrumentos ópticos no Chile, como no caso do Telescópio Muito Grande (VLT) e do Atacama Cosmology Telescope, e no espaço -- como no caso do Observatório de Raios X Chandra, da Nasa.
Os dados foram divulgados em um encontro da Sociedade Astronômica Americana, realizado nesta semana em Austin, no estado do Texas. Segundo Felipe Menanteau, cientista da Universidade Rutgers e coordenador do estudo, o grupo de galáxias foi encontrado após uma distorção na "radiação cósmica de fundo" -- o registro pela primeira radiação do Universo, deixada pelo Big Bang, a explosão que teria iniciado o cosmo há 13,7 bilhões de anos.
Elétrons de gás quente desta região interagem com esse resquício dos primeiros dias do Universo e alteram o brilho da radiação cósmica de fundo que chega até a Terra em micro-ondas.
Mesmo com a distância e tamanho exagerados, astrônomos acreditam que "El Gordo" é um conjunto de galáxias que está de acordo com as ideais atuais sobre o como o cosmo foi criado e do que ele é feito.
Os aglomerados de galáxias são as maiores estruturas unidas pela gravidade que existem no Universo. Costumam ser formados pela colisão de grupos de galáxias menores, que se fundem.
Imagem mostra o aglomerado de galáxias "El Gordo".
(Foto: ESO / SOAR / Nasa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário