RIO – Astrônomos da Nasa usaram dados do telescópio espacial Hubble
para simular um dos eventos mais extremos que nossa vizinhança cósmica
vai passar, o choque da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda (M31),
prevista para acontecer daqui a 4 bilhões de anos. De acordo com os
modelos, o Sistema Solar, e a Terra, deverão sobreviver à colisão, mas
provavelmente serão lançados a uma nova região do espaço.
- Nossos achados são estatisticamente consistentes com uma colisão de frente entre Andrômeda e nossa Via Láctea – disse Roeland van der Marel, do Space Telescope Science Institute (STScI), que administra o Hubble.
A simulação foi possível após detalhada análise de dados do telescópio espacial sobre o movimento de Andrômeda. A galáxia hoje está a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância, mas avança velozmente em direção da Via Láctea devido à atração gravitacional mútua. O modelo ostra ainda que serão necessários outros 2 bilhões de anos para que as duas galáxias se unam completamente, deixando para trás seus formatos espirais e transformando-se em uma imensa galáxia elíptica.
- Depois de quase um século de especulação sobre o futuro destino de Andrômeda e da Via Láctea, finalmente temos um cenário claro de como os eventos vai se desdobrar nos próximos bilhões de anos – contou Sangmo Tony Sohn, também do STScI.
Embora as galáxias entrem em choque, as estrelas dentro delas estão tão afastadas uma das outras que elas não deverão colidir no encontro. Apesar disso, elas serão lançadas em novas órbitas em torno do novo núcleo galáctico e as simulações indicam que nosso Sistema Solar provavelmente será lançado para mais longe dele do que atualmente está. Para deixar tudo ainda mais complicado, no entanto, a galáxia do Triângulo (M33), anã companheira de Andrômeda, vai se juntar à colisão e provavelmente se fundir ao par Andrômeda-Via Láctea. Há ainda uma pequena chance da M33 se chocar com a Via Láctea antes de Andrômeda.
- Nossos achados são estatisticamente consistentes com uma colisão de frente entre Andrômeda e nossa Via Láctea – disse Roeland van der Marel, do Space Telescope Science Institute (STScI), que administra o Hubble.
A simulação foi possível após detalhada análise de dados do telescópio espacial sobre o movimento de Andrômeda. A galáxia hoje está a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância, mas avança velozmente em direção da Via Láctea devido à atração gravitacional mútua. O modelo ostra ainda que serão necessários outros 2 bilhões de anos para que as duas galáxias se unam completamente, deixando para trás seus formatos espirais e transformando-se em uma imensa galáxia elíptica.
- Depois de quase um século de especulação sobre o futuro destino de Andrômeda e da Via Láctea, finalmente temos um cenário claro de como os eventos vai se desdobrar nos próximos bilhões de anos – contou Sangmo Tony Sohn, também do STScI.
Embora as galáxias entrem em choque, as estrelas dentro delas estão tão afastadas uma das outras que elas não deverão colidir no encontro. Apesar disso, elas serão lançadas em novas órbitas em torno do novo núcleo galáctico e as simulações indicam que nosso Sistema Solar provavelmente será lançado para mais longe dele do que atualmente está. Para deixar tudo ainda mais complicado, no entanto, a galáxia do Triângulo (M33), anã companheira de Andrômeda, vai se juntar à colisão e provavelmente se fundir ao par Andrômeda-Via Láctea. Há ainda uma pequena chance da M33 se chocar com a Via Láctea antes de Andrômeda.
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