Aglomerado de astros fica na constelação de Escorpião, na Via Láctea.
Região foi avistada pela primeira vez em 1837, a partir da África do Sul.
O
Telescópio Extremamente Grande do Observatório Europeu do Sul (ESO, na
sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira (20) a imagem mais
detalhada obtida até hoje do berçário estelar NGC 6357, conhecido como
Nebulosa Guerra e Paz, que fica na constelação de Escorpião, nas
profundezas da Via Láctea. A foto mostra inúmeras estrelas quentes e
jovens (com "apenas" milhões de anos), nuvens brilhantes de gás e
formações de poeira circulando em meio a ventos estelares e radiação
ultravioleta (Foto: ESO/Divulgação)
Os
traços escuros que recobrem esta imagem e a de cima são poeira cósmica,
formada por pequeníssimas partículas de silicatos, grafite e gelo,
produzidas e expelidas para o espaço por gerações anteriores de
estrelas. Essa poeira é muito mais fina que a doméstica e se parece com
fumaça. O nome da nebulosa, Guerra e Paz, foi dado pelos astrônomos
porque esta foto pareceria uma pomba e a de cima, uma caveira. As duas
compõem uma imagem única, sendo esta a da esquerda e a de cima, da
direita (Foto: ESO/Divulgação)
A
região mais central e brilhante da nebulosa NGC 6357 contém um
aglomerado de estrelas de grande massa, que estão entre os astros mais
brilhantes da Via Láctea. O interior dele, que não pode ser visto na
imagem, já foi intensamente estudado pelo Telescópio Hubble, da agência
espacial americana (Nasa). Esta foto foi produzida pelo programa Joias
Cósmicas, do ESO, que é financiado por 15 países europeus, além do
Brasil. A NGC 6357 foi vista pela primeira vez em 1837, a partir da
África do Sul (Foto: ESO/Divulgação)
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