Equipamento ultrassensível está instalado em topo de montanha no Chile.
Sua missão é medir o histórico de expansão do universo.
Na
imagem de cima, uma galáxia situada a cerca de 60 milhões de anos-luz
da Terra. Abaixo à esquerda, o mosaico de 62 sensores CCD que dão à
câmera a capacidade de fotografar com 570 megapixel de resolução.
Abaixo, à direita, imagem de um grupo de estrelas a cerca de 17 mil
anos-luz, tal qual foi fotografada pelo conjunto de 62 CCDs. (Foto:
Fermilab/Divulgação)
Foram divulgadas nesta segunda-feira (17) as primeiras imagens feitas
pela Dark Energy Camera, uma supercâmera de 570 megapixel montada num
observatório no topo de uma montanha no Chile.
O equipamento consiste em 62 dispositivos CCD ultrassensíveis, que, de
uma só vez, podem enxergar cem mil galáxias a até 8 bilhões de anos-luz.
O objetivo do projeto, liderado pelo Fermilab, um laboratório de física
de partículas do Departamento de Energia dos EUA, é medir a expansão do
universo por meio dessas imagens, para entender melhor por que ele está
se expandindo. Trata-se da mais poderosa máquina já construída com esse
objetivo e, de acordo com o Fermilab, é a câmera digital mais potente
existente no mundo. As imagens foram capturadas na última quarta-feira
(12).
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