Segundo a Nasa, é a imagem mais nítida desta colisão de galáxias.
Regiões de nascimentos de estrelas têm dezenas de milhares delas,
O
par de galáxias Antennae está em coalisão há centenas de milhões de
anos
(Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY / F. COMBES)
Foi divulgada nesta quinta-feira (14) imagem das galáxias Antennae
feita pelo telescópio espacial Hubble. Segundo a Agência Espacial
Americana (Nasa), trata-se da imagem mais nítida desta colisão de galáxias.
As duas galáxias espirais começaram a interagir há centenas de milhões
de anos e durante a colisão serão formadas bilhões de estrelas. As
regiões de nascimentos de estrelas, com dezenas de milhares delas, são
os pontos mais brilhantes da imagem. Elas são chamadas de aglomerados de
superestrelas.
De acordo com a Nasa, os dois núcleo das galáxias originais consistem
em estrelas antigas atravessadas por filamentos de poeira, que aparecem
em marrom na imagem. As regiões azuis são regiões de formação de
estrela, rodeadas por gás hidrogênio que aparece em rosa pink.
A nova imagem permite que astronautas distingam melhor entre as
estrelas e aglomerados de superestrelas criadas em coalisões de duas
galáxias em espiral.
Astrônomos acreditam que apenas 10% dos aglomerados recém-formados da
Antennae vá sobreviver pelos próximos 10 milhões de anos. A grande
maioria deverá de dispersar e as estrelas individuais devem se tornar
parte do fundo suave da galáxia.
Os aglomerados mais massivos que sobreviverem devem formar aglomerados
globulares regulares, similares aos que estão em nossa galáxia.
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