sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Telescópio espacial mostra colisão das galáxias Antennae

Segundo a Nasa, é a imagem mais nítida desta colisão de galáxias.
Regiões de nascimentos de estrelas têm dezenas de milhares delas,

Do G1, em São Paulo

O par de galáxias Antennae está em coalisão há centenas de milhões de anos (Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY / ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/NASA/ESA/F. COMBES) 
O par de galáxias Antennae está em coalisão há centenas de milhões de anos
(Foto: AFP PHOTO / EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY / F. COMBES)
 

Foi divulgada nesta quinta-feira (14) imagem das galáxias Antennae feita pelo telescópio espacial Hubble. Segundo a Agência Espacial Americana (Nasa), trata-se da imagem mais nítida desta colisão de galáxias.

As duas galáxias espirais começaram a interagir há centenas de milhões de anos e durante a colisão serão formadas bilhões de estrelas. As regiões de nascimentos de estrelas, com dezenas de milhares delas, são os pontos mais brilhantes da imagem. Elas são chamadas de aglomerados de superestrelas.

De acordo com a Nasa, os dois núcleo das galáxias originais consistem em estrelas antigas atravessadas por filamentos de poeira, que aparecem em marrom na imagem. As regiões azuis são regiões de formação de estrela, rodeadas por gás hidrogênio que aparece em rosa pink.

A nova imagem permite que astronautas distingam melhor entre as estrelas e aglomerados de superestrelas criadas em coalisões de duas galáxias em espiral.

Astrônomos acreditam que apenas 10% dos aglomerados recém-formados da Antennae vá sobreviver pelos próximos 10 milhões de anos. A grande maioria deverá de dispersar e as estrelas individuais devem se tornar parte do fundo suave da galáxia.

Os aglomerados mais massivos que sobreviverem devem formar aglomerados globulares regulares, similares aos que estão em nossa galáxia.

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