Elas teriam existido há 13,2 bilhões de anos, segundo cientistas da Nasa.
São menores, mais fracas e mais numeras galáxias já encontradas.
Imagens do telescópio Hubble mostram as galáxias mais distantes, nos pequenos pontos de cor azul (Foto: AP/ESA/NASA)
O telescópio espacial Hubble capturou imagens de 58 galáxias distantes
que nunca haviam sido vistas anterioremente. Elas teriam existido no
universo há 13,2 bilhões de anos, segundo os cientistas da Nasa.
Como a luz viaja a quase 10 bilhões de quilômetros por ano, ainda é
possível graças à profundidade de captação de imagens da Hubble
encontrar estes pontos no universo.
Para captar as imagens, o telescópio espacial foi apontado para uma
região do espaço chamada Abell 2744, um aglomerado de galáxias. Segundo a
Nasa, são as menores, mais fracas e mais numerosas galáxias jamais
vistas no universo remoto, capturadas por exposições profundas da Hubble
tiradas em luz ultravioleta.
Os resultados foram apresentados no 223º encontro da Sociedade
Norte-Americana de Astronomia, em Washington, na noite desta terça-feira
(7). "Gosto de chama-las de amanhecer cósmico", afirmou Jennifer Lotz,
astrônoma do Hubble. Os pesquisadores destacaram que naquela época a
formação das estrelas era muito mais agitada do que agora.
"Imaginem voltar 500 milhões de anos, depois do Big Bang, e olhar para o
céu", disse o astrônomo Garth Illingworth, da Universidade da
Califórnia, que participou das pesquisas. Ele destacou que as imagens
mostram que as galáxias estão mais próximas, são menores, de cor azul
brilhante e estão por toda a parte.
“São provavelmente menores e
diferentes que a nossa Via Láctea.".
Nasa mostra em destaque as galáxias do universo mais remoto (Foto: Divulgação/NASA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário