Telescópio espacial registrou aglomerado de mais de 800 mil estrelas.
Elas nascem na Nebulosa da Tarântula, a 170 mil anos-luz da Terra.
Imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a Nebulosa da Tarântula
(Foto: AFP Photo/HO/Nasa/ESA)
Uma imagem divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta
quinta-feira (9) propicia uma visão privilegiada das entranhas da
Nebulosa da Tarântula, que abriga mais de 800 mil estrelas jovens e é
conhecida como uma "fábrica de estrelas".
A imagem foi possível graças à visão infravermelha do Telescópio
Espacial Hubble. Para realizar o feito, de acordo com a agência AFP,
foram utilizadas a Câmera de Campo Aberto 3 (WFC3) e a Câmera Avançada
para Pesquisas (ACS) do telescópio. As observações fazem parte do
"Projeto do Tesouro da Tarântula", que busca mapear e estudar os
milhares de habitantes estelares da nebulosa.
Segundo a Nasa,
por conter o aglomerado de estrelas observáveis mais próximo a nós, a
Nebulosa da Tarântula tornou-se um laboratório para analisar de perto o
nascimento das estrelas.
O Hubble é capaz de focalizar estrelas individuais e muitas
protoestrelas vermelhas, assim como gigantes vermelhas e supergigantes,
possibilitando aos atrônomos um panorama do nascimento e evolução dos
astros.
A Nebulosa da Tarântula fica a 170 mil anos-luz da Terra, na Grande
Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia satélite da Via Láctea.
"Por causa dos detalhes requintados do mosaico de imagens do Hubble, e
de sua grande amplitude, podemos seguir como os episódios de nascimento
de estrelas migram pela região através do espaço e tempo", diz a
astrônoma Elena Sabbi, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial,
em Baltimore.
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