sábado, 27 de setembro de 2014

Empresas querem transformar asteroides em 'postos de combustível'


Chris Lewicki está tentando tirar água de pedra. Na verdade, uma grande pedra que está a milhares de quilômetros da Terra.
Ele é o presidente da Planetary Resources, uma empresa de mineração que já participou de missões à Marte realizadas pela Nasa, a agência espacial americana. Agora, Lewicki aposta alto em asteroides.
Esses pedaços de rocha que vagam pelo espaço são ricos em minerais valiosos, diz o executivo, mas encontrar água em algum deles pode ser equivalente a achar ouro.
"A partir de observações feitas com telescópios, vemos que certos tipos de asteroides podem ter água em relativa abundância, além de outros minerais contidos nela", afirma ele.

Alto custo

Mas por que a água, que cobre a maior parte de nosso planeta, é tão valiosa no espaço?
O custo atual de enviar água suficiente para seis astronautas da Estação Espacial Internacional gira em torno de US$ 2 bilhões (R$ 4,4 bilhões), segundo Lewicki.
Além disso, a água pode ser transformada em ar e combustível - hidrogênio líquido e oxigênio formam o tipo mais eficiente de combustível para foguetes conhecido pelo homem.
Atualmente, as naves espaciais precisam carregar todo o combustível necessário para uma missão, o que aumenta seu peso e os custos de cruzar a atmosfera terrestre. Uma vez no espaço, equipamentos caros precisam ser abandonados, porque o custo para trazê-los de volta seria muito alto.
Mas "imagine se fosse possível reabastecer a espaçonave no espaço", questiona Lewicki?

Ideia lucrativa

A Planetary Resources não está sozinha nessa nova missão. Outras empresas também querem extrair combustível de asteroides e transformá-los em estações de reabastecimento no espaço.
Como asteroides têm pouca gravidade, pousar e decolar deles não exige muita energia. Esses corpos rochosos existem em grande número e estão próximos da Terra, o que os tornam uma potencial e valiosa estação de reabastecimento para missões mais longas.
Michael López-Alegría, um ex-astronauta da Nasa e atual presidente da Federação de Voos Espaciais Comerciais, diz que empresas estão interessadas nestas ideia "muito lucrativa" de mineração espacial, que vai além dos asteroides.
"Há uma grande quantidade de água congelada nas regiões polares da Lua", acrescenta ele. "É mais fácil chegar à Lua do que a um asteroide também é mais simples nos comunicarmos com um robô ou pessoa que esteja lá."

Quem é o dono

Um projeto de lei no Congresso americano pode ajudá-las nessa iniciativa, ao conferir a essas companhias direitos de propriedade sobre o que encontrarem nos asteroides. No entanto, se aprovada, pode enfrentar resistência internacional.
Um tratado de 1966 da ONU proíbe a apropriação de recursos espaciais. Assim, explorar a Lua estaria fora dos limites legais.
Mas especialistas dizem que há dúvidas sobre o fazer com asteroides, particularmente em relação a recursos que permaneceriam no espaço, algo que não foi previsto quando a legislação foi criada.
Na medida em que a indústria espacial comercial cresce, com bilhões de dólares já investidos no setor, empreendedores argumentam que deveriam se tornar donos do que encontrarem.

Concorrência

Asteroide (Thinkstock)
Incertezas legais sobre mineração espacial criam dificuldades para as empresas interessadas
Os custos são muito altos, afirmam eles, para correr o risco de que suas descobertas sejam apropriadas por governos ou concorrentes.
Lewicki diz que a incerteza quanto à legalidade da apropriação desses recursos por empresas gera desconfiança nos investidores e já está afetando o crescimento de sua empresa.
Não são apenas outras companhias que fazem parte da concorrência. Lewicki diz que a China lançou missões não-tripuladas para explorar asteroides e a Lua, e a Nasa trabalha em uma missão tripulada para coletar amostras de asteroides próximos à Terra na década de 2020.
Se os Estados Unidos querem que sua indústria espacial privada faça parte dessa movimentação, diz López-Alegría, legisladores precisam criar um "ambiente mais previsível" no qual empresas possam "ter direitos à exploração sem interferência".

Projeto de lei

Em julho, o congressista Bill Posey, do Partido Republicano, apresentou o chamado Ato de Tecnologia Espacial para Exploração de Oportunidades de Recursos no Espaço Profundo (ASTEROIDS, na sigla em inglês)
O documento, de apenas cinco páginas, propõe permitir que empresas detenham a propriedade sobre "qualquer recurso obtido de um asteroide no espaço".

Lewicki foi um dos espe

Aterrissagem da sonda Rosetta em cometa será em novembro

EFE | PARIS
A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) fixou nesta sexta-feira em 12 de novembro como data para a primeira aterrissagem da história em um cometa, que será feita pela sonda Rosetta, segundo informou a ESA em comunicado.
Se for confirmada a primeira chance de aterrissagem, no chamado "ponto J", às 5h35, horário de Brasília, do dia 12 de novembro o módulo Philae se separará da Rosetta, situada nesse momento a 22,5 quilômetros do centro do cometa Churyumov-Gerasimenko, no qual se espera que aterrisse sete horas mais tarde.


A confirmação da chegada do módulo nas estações terrestres chegará por volta das 13h, levando em conta quedo a Rosetta emitir um sinal, levam 28 minutos e 20 segundos até que chegue à Terra.
Em caso de se recorrer a uma solução alternativa, o conhecido como "ponto C", a separação do Philae aconteceria às 13h04 10h04 a uma altitude de 12,5 quilômetros do cometa e a aterrissagem no Churyumov-Gerasimenko teria lugar quatro horas depois, de modo que o sinal na Terra chegaria às 14h30.
A ESA confirmará definitivamente em 14 de outubro próximo qual dessas duas opções prefere, após uma série de avaliações sobre a base das imagens de alta resolução dos dois locais de aterrissagem possíveis.
Uma vez que se tenha separado da Rosetta, o módulo disporá de uma autonomia de energia de dois dias e meio com sua pilha de combustível e, quando esta se esgotar, se alimentará de seus painéis solares.
Graças a seus 11 instrumentos científicos, o módulo estudará o cometa e seu ambiente enquanto cobre sua órbita elíptica em torno de Júpiter, que demora 6,5 anos para percorrer.
A Rosetta, por sua vez, realizará uma observação à distância do cometa com uma série de sobrevoos nas proximidades de seu núcleo.
A sonda está há dez anos viajando pelo espaço para tentar obter respostas sobre a origem do Sistema Solar.
Os pesquisadores centraram sua atenção nos cometas, aos quais consideram "cápsulas do tempo" porque se formaram na origem do Sistema Solar há cerca de 4,5 bilhões de anos, embora desde então se afastaram da estrela. quan

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Cientistas americanos detectam água na atmosfera de exoplaneta

Planeta tem tamanho de Netuno e orbita ao redor da estrela HAT-P-11.
Descoberta foi publicada na revista 'Nature.


Da EFE

Concepção artística do exoplaneta HAT-P-11b que orbita sua estrela 122 anos-luz da Terra (Foto: David A. Aguilar/CfA/Divulgação)

Cientistas americanos detectaram pela primeira vez vapor de água na atmosfera de um exoplaneta do tamanho de Netuno, um achado publicado nesta quarta-feira (24) na revista 'Nature' que permite avançar rumo à identificação de mundos além de nosso Sistema Solar com condições similares às da Terra.
Até o momento, só era possível analisar a composição atmosférica de grandes exoplanetas gasosos, similares a Júpiter, enquanto agora foi medida a presença de água em um corpo com um raio quatro vezes maior que o da Terra.
O pesquisador da Universidade de Maryland Jonathan Fraine e seus colegas utilizaram uma técnica chamada espectrometria de transmissão para obter a composição atmosférica do planeta HAT-P-11b, a uma distância de cerca de 122 anos luz.
O planeta extrasolar, na constelação de Cisne, orbita ao redor da estrela HAT-P-11.
Trata-se do menor planeta e mais frio no qual foram detectados até agora sinais de presença de água, um dos elementos essenciais para que a vida possa se desenvolver.
A partir de imagens obtidas pelos telescópios Hubble e Spitzer, os cientistas encontraram pela primeira vez um planeta de tamanho médio no qual uma grossa camada de nuvens não impede a medição da composição de sua atmosfera.
Na maioria de ocasiões, densas nuvens compostas por todos os tipos de elementos impedem a análise das camadas mais profundas da atmosfera dessa classe de corpos.
Esse mesmo obstáculo virou um problema há décadas para estudar planetas do sistema solar como Júpiter, coberto de nuvens estratificadas de amoníaco, e Vênus, onde se estendem grossas nuvens de ácido sulfúrico.
Dada a impossibilidade de enviar sondas espaciais para estudar distantes exoplanetas, os cientistas tratam de estabelecer sua composição atmosférica a partir da informação do espectro electromagnético que chega à Terra.
Até agora, os cientistas tinham tratado sem sucesso de analisar a atmosfera de outros quatro planetas extrasolares de um tamanho similar ou menor ao de Netuno.
No caso do HAT-P-11b, por outro lado, foi possível apreciar claras marcas no espectro que delatam a presença de moléculas de vapor de água, assim como de hidrogênio e vestígios de átomos pesados.
O achado é considerado chave para compreender a formação e a evolução dessa classe de exoplanetas, segundo aponta o estudo da 'Nature'. 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Cristoforetti, nello spazio realizzo un sogno


Lo spazio è la sua ''grande passione'', capace di trascinarla fino a Marte, ma per la prima donna astronauta italiana, Samantha Cristoforetti, raggiungere la Stazione Spaziale Internazionale è già realizzare un sogno. ''Se mi offrissero di partecipare a una missione su Marte direi sicuramente di sì'', ha detto l'astronauta dell'Agenzia Spaziale Europea (Esa) nel collegamento da Houston, dove sta completando l'addestramento, organizzato dal centro dell'Esa in Italia, l'Esrin. ''Lo spazio è la mia grande passione'', ha aggiunto. Tutte le altre cose che le piacciono, dallo yoga alla lettura, all'imparare nuove lingue, non sono che interessi, curiosità. ''Andare nello spazio è realizzare il sogno di una vita, il punto di arrivo di una storia personale e professionale di decenni'', ha proseguito Cristoforetti, nata 37 anni fa a Milano e vissuta a Trento, capitano dell'Aeronautica Militare e dal 2009 membro del corpo astronauti dell'Esa.

''Sarà un momento che non dimenticherò mai'', ha proseguito riferendosi all'istante in cui, a fine novembre, entrerà per la prima volta nella Stazione Spaziale Internazionale. Sarà l'inizio della sua missione, Futura, la seconda di lunga durata dell'Agenzia Spaziale Italiana (Asi). Passeggiate spaziali non sono previste per l'astronauta italiana. ''Mi piacerebbe avere l'opportunità di farne una. Ma è anche vero - ha osservato - che nello spazio è tutto molto variabile e potrebbe esserci l'esigenza di una passeggiata spaziale imprevista. In nessuna spedizione è mai successo a bordo quello che era stato previsto al momento della partenza''.

Una volta a bordo, il programma degli impegni sarà molto fitto e lascerà ben pochi spazi al tempo libero. Prevede di portare con sè la sua musica preferita e non le dispiacerebbe se sulla Stazione Spaziale venisse adottata la tradizione inaugurata dallo Shuttle, nella quale la canzone preferita di ciascun membro dell'equipaggio diventata a turno la sveglia di bordo. 
Sono 12 gli esperimenti in programma nella missione Futura e fanno parte del pacchetto degli oltre 200 test a bordo della Stazione Spaziale, molti dei quali condotti in automatico. Il programma dell'astronauta italiana comprende test sulla circolazione sanguigna e sul sonno, la sperimentazione in provetta di nanoparticelle per contrastare l'osteoporosi.

Previsti anche test tecnologici che la vedranno alle prese con una macchina per il caffè espresso per studiare il comportamento dei fluidi in assenza di peso e con una stampante in 3D, per verificare la possibilità di utilizzare questo strumento nelle future missioni nello spazio, ad esempio per fabbricare sul posto pezzi di ricambio.

Anche il cibo di bordo avrà il sapore di un esperimento. Non ci sanno infatti solo cibi pronti, ma ingredienti da combinare per inventare piatti nuovi. ''L'idea - ha spiegato l'astronauta - è portare a bordo non solo ricette complete, ma ingredienti in buste separate per assemblarli a bordo. Non sto lavorando a ricette. Sono attenta a ciò che mangio, ma nella mia vita ho passato troppo poco tempo in cucina''.


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Agência espacial divulga ilustração de buraco negro dentro de galáxia anã


Ilustração mostra o buraco negro supermaciço dentro de galáxia anã (Foto: Nasa/ESA/AFP)

Da France Presse

A agência espacial europeia (ESA) divulgou nesta quinta-feira (18) uma ilustração feita a partir de imagens do telescópio espacial Hubble do buraco negro supermaciço, com uma massa equivalente a 21 milhões de vezes a do nosso Sol, descoberto no centro de uma galáxia anã ultracompacta chamada M60-UCD1. A descoberta foi revelada nesta quarta-feira (17) uma equipe internacional de astrônomos na revista "Nature".
"Este é o menor e mais brilhante objeto conhecido a ter um buraco negro supermaciço", declarou Anil Seth, principal autor do estudo.

Esta descoberta sugere que muitas outras galáxias anãs ultracompactas também podem conter buracos negros supermaciços, o que, portanto, seria mais comum do que se pensava anteriormente. Os buracos negros supermaciços têm mais de um milhão de vezes a massa do nosso Sol.

O buraco negro encontrado no centro da galáxia M60-UCD1 graças ao observatório astronômico Gemini e ao telescópio espacial Hubble, tem uma massa equivalente a 21 milhões de massas solares. Ela representa 15% da massa total da galáxia que abriga.
Em comparação, o buraco negro supermaciço no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, tem uma massa muito menor, o equivalente a 4 milhões de vezes a do Sol.
Buracos negros supermaciços já foram descobertos em outras galáxias anãs. "No entanto, a M60-UCD1 está claramente fora do lugar, ela é muito mais compacta e seu buraco negro mais maciço", ressalta Amy Reines, da Universidade de Michigan, em um editorial também publicado pela Nature.
Os astrônomos propõem um cenário para explicar a sua surpreendente descoberta. Eles acreditam que a galáxia anã M60-UCD1, localizada na constelação de Virgem, a cerca de 54 milhões de anos-luz da Terra, pode ter sido uma galáxia muito mais maciça, "com talvez 10 bilhões de estrelas" e um buraco negro proporcional. Mas teria sido despojada de muitas de suas estrelas por uma galáxia ainda mais maciça, a M60. "Isso pode ter acontecido há 10 bilhões de anos. Nós não sabemos", disse Anil Seth.
Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra a galáxia anã M60-UCD1, ponto claro abaixo e à direita da galáxia maior, M60  (Foto: NASA/Space Telescope Science Institute/European Space Agency )Imagem feita pelo telescópio espacial Hubble mostra a galáxia anã M60-UCD1, ponto claro abaixo e à direita da galáxia maior, M60 (Foto: NASA/Space Telescope Science Institute/European Space Agency )




quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Com entrada gratuita, museu do Rio promove 22ª Semana de Astronomia

Do G1 Rio
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), em São Cristóvão, Zona Norte do Rio,  promove até domingo (21) a 22ª Semana de Astronomia. A edição deste ano celebra os 45 anos da Missão Apollo 11, marco da chegada do homem à luz. Com vasta programação gratuita, o evento permite ao público, entre outras atrações, ver de perto e em detalhes planetas como Marte e Saturno e estrelas, desde as mais novas da nossa galáxia e até mesmo o sol por meio de lunetas e telescópios modernos.

O MAST possui equipamentos que permitem visualizar o sol com a máxima segurança para a visão humana. Conforme mostrou o Bom Dia Rio, o visitante poderá poderá aprender mais sobre as famosas manchas solares enquanto as observa através dos telescópios e filtros.

Entre as novidades as novidades desta edição da Semana de Astronomia um quadrante astronômico, em tamanho real, similar ao que era utilizado para fazer as medições do céu no primeiro observatório das Américas, que pouca gente sabe, foi fundado em Recife, em 1639, na época em que a Holanda ocupou a região. O público também poderá fazer as medições do céu nesse instrumento.

No sábado (20), o destaque da programação é a oficina Astromania, que acontecerá às 16h. Nela, o visitante terá a oportunidade de aprender por que a lua apresenta fases e como ela influencia nossas vidas e os fenômenos da natureza. Os mediadores irão ensinar ao público como construir seu próprio planisfério lunar, dispositivo que serve para a identificação das fases da lua e a determinação aproximada das horas de seu nascimento e ocaso.

Com realização anual, a Semana de Astronomia do MAST tem o objetivo de discutir temas básicos de astronomia e apresentar as mais recentes descobertas na área. Desde 2002, o evento passou a ser temático, direcionando a maioria de suas oficinas e palestras a um tópico escolhido pelos membros da coordenação de educação em ciências do museu. Neste ano o tema escolhido foi "um grande salto para a humanidade".

Confira abaixo a programação completa do evento.
Serviço
O quê: 22ª Semana de Astronomia do MAST
Quando: de 16 (terça-feira) a 21 (domingo) de setembro
Onde: Rua General Bruce, 586, São Cristóvão
Quanto: entrada gratuita
Terça-feira, 16 de setembro
9h às 12h30 - Observação do Sol
9h30 - Visita orientada
14h às 17h30 - Observação do Sol
14h - Visita orientada
Quarta-feira, 17 de setembro
9h às 12h30 - Observação do Sol
9h30 - Visita orientada
14h às 17h30 - Observação do Sol
14h Visita orientada
15h - Encontro com a História (mesa-redonda)
17h30 - Coral e inauguração da Exposição "Observações do Recife holandês"
17h30 - Oficina com o Quadrante
18:30h às 20h - Observação do céu 
Quinta-feira, 18 de setembro
9h às 12h30 - Observação do Sol
9h30 - Visita orientada
14h às 17h30 - Observação do Sol
14h - Visita orientada 
Sexta-feira, 19 de setembro
9h às 12h30 - Observação do Sol
9h30 - Visita orientada
14h às 17h30 - Observação do Sol
14h - Visita orientada

Sábado, 20 de setembro
14h às 17h30 - Observação do Sol
16h - Astromania - Tema: Planisfério Lunar
15h | 17h - Visita orientada
17h30 - Palestra: Grandes Missões Espaciais
Ministrada por Patrícia Spinelli, pesquisadora e astrônoma do MAST/MCTI
18:30h às 20h - Observação do céu
Domingo, 21 de setembro
14h às 17h  - Observação do Sol
15h | 17h - Visita orientada

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Un impatto cosmico all'inizio del 'Grande freddo'

E' accaduto 13.000 anni fa



Rappresentazione artistica dell'impatto di unasteroide sulla Terra (fonte: NASA/Don Davis)


E' stato l'impatto di una cometa o asteroide avvenuto 12.800 anni fa ad aver scatenato il brusco abbassamento delle temperature, dando origine al periodo di freddo e siccita' noto come Dryas recente. Quello stesso periodo ha coinciso con l'estinzione dei grandi aninali e il declino della cultura Clovis. A testimoniarlo sono i ritrovamenti di tracce di nano-diamanti nei sedimenti studiati da un gruppo di ricerca internazionale coordinato dell'Universita' di Chicago e descritti su Journal of Geology.

Poco prima della comparsa delle prime popolazioni agricole stanziali da cui nacquero le civilta' piu' evolute, la Terra attraverso' una rapida trasformazione climatica, caratterizzata da freddo e siccita' soprattutto nell'emisfero settentrionale.

Per anni i ricercatori hanno discusso sulle cause di questo drammatico evento, coinciso con la scomparsa della Magafauna del Pleistocene, che comprendeva le tigri dai denti a sciabola e i mastodonti, e il declino della popolazione preistorica chiamata cultura Clovis.

Al termine del cambiamento climatico durato un migliaio di anni si assistette alla cosiddetta rivoluzione neolitica, che porto' al 'fiorire' delle prime civilta' umane. Per capirne le cause, un gruppo di ricercatori di ben 21 Paesi ha analizzato una grande serie di campioni di terreni risalenti a quel periodo, individuando l'abbondante presenza di minuscole strutture di diamante, particelle di vetro fuse e sferule di carbonio. Si tratta di materiali la cui formazione puo' avvenire solamente a temperature superiori ai 2200 gradi centigradi e che secondo i ricercatori possono essere state causate molto probabilmente da un grande impatto con una cometa o un asteroide. Lo studio respinge inoltre la possibilita' che il cambiamento climatico possa essere stato causato da vasti incendi o una forte attivita' vulcanica.

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'Intraviste' nuvole di ghiaccio d'acqua fuori dal Sistema Solare

A 7 anni luce dalla Terra, ma servono ulteriori conferme


'Intraviste' nubi di chiaccio d'acqua al di fuori del Sistema Solare (fonte: Brian Patrick Abbott., Jacqueline K. Faherty)


Nuvole d'acqua ghiacciata 'intraviste' per la prima volta al di fuori del nostro Sistema Solare, si troverebbero nell'atmosfera di una nana bruna, un 'ibrido' tra una stella e un pianeta gigante. Sono descritte sulla rivista Astrophysical Journal Letters dal gruppo dell'Istituto Carnegie di Washington coordinato da Jacqueline Faherty, che le ha osservate grazie al telescopio Magellano Baade.

Quello che hanno visto gli astronomi non sarebbero semplici tracce di vapore d'acqua, ma vere e proprie formazioni nuvolose simili ma la scoperta, accolta con una certa perplessita' dalla comunita' scientifica, ha bisogno ancora di essere confermata da strumenti piu' potenti.

Le nuvole individuate si troverebbero nell'atmosfera di Wise J0855-0714, una nana bruna individuata per la prima volta dal telescopio spaziale Wise nel 2010 a una distanza di appena 7,3 anni luce dalla Terra. Wise J0855-0714 ha una massa circa 3 volte piu' grande del nostro Giove quindi non e' abbastanza grande per riuscire ad 'innescare' le reazioni nucleari che la trasformerebbero in una vera stella ma e' anche troppo grande per poter essere definita come un pianeta. Si tratta dunque di uno strano 'ibrido' definito come nana bruna (non e' luminosa) ma il cui studio permette di comprendere molti dettagli sull'evoluzione delle stelle. Le osservazioni avrebbero mostrato la presenza di acqua ghiacciata nell'atmosfera 'raggruppata' a formare nuvole.

Per Patrizia Caraveo, direttrice dell'Istituto di Astrofisica Spaziale e Fisica Cosmica di Milano dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf) "sarebbe la prima volta che si osserva una copertura nuvolosa fatta di cristalli di ghiaccio su un corpo al di fuori del Sistema Solare, ma e' molto difficile confermarne la scoperta: le tracce osservate sono quasi nulle, con i dati attuali". Per averne certezza, ammettono anche gli stessi ricercatori, bisognera' attendere nuove osservazioni che verranno effettuate dal prossimo telescopio spaziale James Webb, il successore di Hubble, che verra' lanciato nei prossimi anni.

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Parlano italiano i test del radiotelescopio più grande del mondo

Parlano italiano i test del radiotelescopio più grande del mondo


Modelle di antenne del radiotelescopio Ska

Parlano italiano i test in corso a Cambridge sugli strumenti destinati al radiotelescopio più grande del mondo, chiamato Ska (Square Kilometer Array) e che entro il 2020 sarà costruito in parte in Sudafrica e in parte in Australia.

Ricercatori dell'Istituto Nazionale di Astrofisica (Inaf), del dipartimento di Ingegneria dell'ambiente, del territorio e delle infrastrutture del Politecnico di Torino e dell'Istituto di Elettronica ed Ingegneria delle Telecomunicazioni del Consiglio Nazionale delle Ricerche (Cnr) stanno sperimentando il prototipo del set di antenne chiamato Lfaa (Low Frequency Aperture Array). Grazie alla sua rete di antenne, Ska funzionerà come un gigantesco occhio puntato sulle prime galassie che si sono 'accese' nell'universo.

L'Italia è fra i Paesi che stanno lavorando per portare a termine le fasi preliminari del progetto, che ha un'enorme valenza scientifica. La costruzione della rete di antenne di Ska è prevista nel 2018, con una prima serie di telescopi operativi per le osservazioni in frequenze basse e medie. Seguirà il posizionamento delle antenne ad alta frequenza, che potranno quindi raggiungere 20 gigahertz.

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Imagem mostra ponto em um cometa onde robô espacial deverá pousar

Robô Philae será enviado pela sonda espacial Rosetta em novembro.
Sonda chegou a rota do cometa 67P/Churyumov Guerasimenko em agosto.


Do G1 em São Paulo



Ponto em cruz mostra onde robô deverá pousar no cometa 67P (Foto: ESA/AFP)

Uma imagem divulgada nesta segunda-feira (15) pela Agência Espacial Europeia (ESA) mostra o ponto onde o robô Philae, que será enviado pela sonda Rosetta deverá pousar na superfície do cometa 67P/Churyumov Guerasimenko, em novembro.

A sonda europeia Rosetta chegou no dia 6 de agosto ao histórico "encontro" com o cometa Churyumov Guerasimenko a 400 milhões de quilômetros da Terra, após uma viagem espacial de 10 anos.
Rosetta se posicionou a 100 quilômetros do cometa e desde então o acompanha na trajetória ao redor do Sol. O encontro no espaço aconteceu após uma viagem de mais de uma década e de 6 bilhões de quilômetros.
No dia 11 de novembro, Rosetta se aproximará a poucos quilômetros do cometa, antes de liberar a descida para a superfície do robô Philae, que tem o tamanho de uma geladeira e está repleto de instrumentos científicos.
Na superfície, o Philae realizará durante seis meses experimentos sobre a química e a textura do astro. Após a conclusão do trabalho do robô, Rosetta acompanhará o cometa 'C-G' na viagem ao redor do Sol, enquanto se afasta em direção da órbita de Júpiter, antes de concluir a missão.
Odisseia
Imagem foi divulgada nesta segunda-feira pela agência espacial europeia (Foto: ESA/AFP)Imagem foi divulgada nesta segunda-feira pela agência espacial europeia (Foto: ESA/AFP)
A odisseia começou em março de 2004, com a sonda sobrevoando diversas vezes Marte e a Terra para tomar impulso utilizando a força gravitacional dos planetas para ganhar velocidade. Depois passou por um período de hibernação que permitiu economizar energia.
Os cometas são compostos de poeira e gelo, material primordial restante do processo de formação do Sistema Solar ocorrido há 4,6 bilhões de anos.
A sonda Rosetta tentará decifrar nesta "bola de neve suja" as chaves para compreender como os planetas se formaram ao redor do Sol.
Uma das teorias, conhecida como a hipótese de panspermia, é que os cometas, ao interagir com a Terra, ajudaram a espalhar a vida no planeta, ao transportar água e moléculas orgânicas.
Até agora, as missões de exploração dos cometas foram muito reduzidas e se limitaram a sobrevoá-los. Este foi o caso da sonda americana Stardust, que transportou em seu retorno poeira deixada por um comenta, enquanto a sonda europeia Giotto se aproximou a 200 km da superfície de outro.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

'Scomparso' uno degli elementi nati dal Big Bang


Primo piano dell'ammasso globulare Messier 54 (fonte: ESO)



Uno degli elementi prodotti all'epoca del Big Bang è misteriosamente scomparso nell'universo: il litio, uno degli 'ingredienti' dell'universo insieme con l'idrogeno e l'elio, ma in quantità molto più piccole, si pensava fosse rarissimo soltanto nella Via Lattea. Invece le osservazioni di un ammasso globulare di un'altra galassia dimostrano per la prima volta che il litio è assente anche lì.

La scoperta, in via di pubblicazione sulla rivista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, si deve al gruppo di astronomi guidato dall'italiano Alessio Mucciarelli dell'università di Bologna, usando il Vlt (Very Large Telescope) nel Nord del Cile, all'osservatorio Paranal dell'Eso (European Southern Observatory).

L'ammasso osservato si chiama Messier 54 e si trova in una piccola galassia satellite della nostra, la Galassia Nana del Sagittario.

Messier 54 è uno degli oltre 150 ammassi globulari che orbitano intorno alla Via Lattea e che risalgono al periodo di formazione della galassia. Scoperto alla fine del '700, per oltre 200 anni si è pensato che Messier 54 fosse simile a tutti gli altri ammassi globulari della Via Lattea. Ma nel 1994 si è visto che è associato alla Galassia Nana del Sagittario, distante 90.000 anni luce, ossia il triplo della la distanza che separa la Terra dal centro della Via Lattea.

La 'scomparsa' del litio è da decenni un rompicapo per gli astronomi. Teoricamente è possibile calcolare la quantità di questo elementi presente nell'universo primordiale e quella che dovrebbe trovarsi nelle stelle più vecchie. Ma i conti non tornano: il litio nelle stelle è infatti tre volte meno di quanto ci si aspetti.

Finora si era riusciti a misurare il litio solo nelle stelle della Via Lattea. Ma ora con queste nuove misurazioni si è visto che i livelli di litio di Messier 54 sono vicini a quelli della Via Lattea. Quindi, qualsiasi sia il motivo per cui c'è poco litio, hanno concluso gli astronomi, il problema non riguarda più soltanto la Via Lattea.


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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Veja fotos da última 'superlua' do ano



Casal observa a Superlua no Rio Misssouri, nos Estados Unidos (Foto: Charlie Riedel/AP)
A última 'superlua' de 2014 pode ser observada na noite desta segunda-feira (8) em várias partes do mundo. O fenômeno ocorre quando a Lua alcança o ponto mais próximo de sua órbita na Terra (distância mínima de 358.387 km).O satélite natural do nosso planeta surgiu 14% maior e 30% mais brilhante do que o normal. O seu auge pode ser observado às 22h38 desta segunda-feira no horário de Brasília. Esta foi a terceira e última 'Superlua' do ano. As outras foram nos dias 12 de julho. e 10 de agosto. Em 2015, o fenômeno será nos dias 20 de janeiro, 18 de fevereiro, 20 de março, 29 de agosto, 28 de setembro e 27 de outubro.veja mais fotos
www.g1.globo.com

L'ultima super Luna


Redazione ANSA ROMA 





























Arriva l'ultima super Luna dell'anno: la notte fra l'8 e il 9 settebre c'è stata l'ultima occasione per ammirare la Luna nel suo massimo splendore prima del 2016, quando si ripeterà la stessa coincidenza astronomica della Luna piena in contemporanea al suo massimo avvicinamento alla Terra.

www.ansa.it

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