terça-feira, 3 de agosto de 2010

Unesco endossa 1º estudo sobre patrimônio astronômico no mundo

Encontro do órgão da ONU em Brasília termina nesta terça-feira.  Herança astronômica foi estudada pela União Astronômica Internacional.

Do G1, em São Paulo



Tumba megalítica conhecida como 'Antas', encontrada em Portugal. São 177 monumentos na península ibérica, com orientações para todas as posições aparentes do Sol durante o amanhecer. As estruturas teriam sido erguidas 4.000 anos antes de Cristo. (Foto: I. Gomes / Flickr)

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), órgão ligado à ONU, endossa pela primeira vez um estudo sobre o patrimônio astronômico presente na Terra, conforme divulgado nesta terça-feira (3).

O anúncio foi feito durante o último dia da 34ª reunião do comitê sobre patrimônio mundial, realizado em Brasília desde o dia 25 de julho. O trabalho é de autoria da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) e do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, instituição da Unesco para análise de sítios culturais.

O estudo conta com uma série de artigos que narram exemplos de sítios históricos ligados à astronomia, alguns já presentes na lista de patrimônios mundiais ou no rol de tentativas nacionais já apresentadas à Unesco.

Desenvolvido como consequência do Ano Internacional da Astronomia, que contou eventos em 148 países durante o ano passado, o estudo tem como objetivo esclarecer a composição e a relevância da herança astronômica localizada em todo o planeta.

O documento lista as principais características que devem ser encontradas em um local para que ele seja considerado um sítio com patrimônios astronômicos. Servirá para a elaboração de dossiês de cada país interessado em eleger um sítio com patrimônio astronômico durante convenções futuras da Unesco sobre o tema.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nasa e ESA selecionam instrumentos para missão conjunta em Marte

Agências espaciais vão estudar atmosfera do planeta em 2016.   Metano descoberto em 2003 será pesquisado por sonda.

Do G1, em São Paulo


Reprodução de parte do ESA/Nasa ExoMars Trace Gas Orbiter. (Imagem: ESA)

As agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA) anunciaram nesta segunda-feira (2), a seleção de instrumentos para uma missão de exploração da atmosfera de Marte em 2016.

Chamada The ExoMars Trace Gas Orbiter, o projeto é a primeira aliança entre as duas instituições para pesquisas no planeta vermelho.
Cientistas de todo o mundo foram convidados a propor instrumentos para a missão em janeiro de 2010. Dos 19 trabalhos analisados, cinco foram escolhidos para integrar a exploração em 2016.

Os critérios para a escolha foram o valor científico e baixo risco e o desenvolvimento das estruturas ficará a cargo de engenheiros das duas agências.

Um dos objetivos da missão é caracterizar a atmosfera de Marte e procurar pro traços de metano no local. Indícios do gás existem desde 2003, quando a sonda Mars Express, da ESA, detectou a substância, com confirmações posteriores da agência espacial norte-americana.

O Trace Gas Orbiter contará com instrumentos europeus para entrada, saída e aterrissagem no planeta. Já o lançamento será efetuado por um foguete da Nasa.

As próximas missões da parceria entre as agências terá como objetivo extrair amostras da superfície de Marte. A retirada de material do planeta vermelho deve acontecer em projeto na década de 2020.

domingo, 1 de agosto de 2010

Descoberta de meteorito atrai caçadores ao interior do Rio

Os moradores de Varre-Sai, uma cidade do Noroeste Fluminense, estão em busca de um tesouro que veio do espaço. Em junho, eles foram surpreendidos por uma chuva de meteoritos. A princípio, os moradores ficaram intrigados, mas depois descobriram que as pedras poderiam ser valiosas.

O meteorito caiu no quintal do agricultor Germano da Silva Olievira. Ele conta que ficou assustado com a explosão que viu do céu. O agricultor pode se considerar um homem de sorte, já que ele presenciou um fato que não ocorria no Brasil há 19 anos.

"Quando cheguei aqui por coincidência olhei pro céu, e vi um troço estranho rodando no céu. Vi tudo rodando em círculo e depois percebi uma explosão muito grande. Aí eu ouvi muito barulho e depois achei essa pedra”, conta o agricultor.

Cinco pedaços encontrados na cidade
Desde que o meteorito caiu em Varre-Sai, cinco pedaços foram encontrados pela região. Os pesquisadores acreditam que existam outros vestígios da pedra espalhados em um raio de dois quilômetros. A informação foi suficiente para abrir a temporada de caça.

As pesquisas indicam que o grama pode valer mais de 70 euros. A boa recompensa atraiu a vizinhança que agora só olha para o chão em busca da preciosidade.

“Ouvi dizer que isso está valendo muito dinheiro. E se achar e ganhar um dinheirinho não é nada mal”, contou o frentista Paulo Roberto Teixeira.

O lavrador Deocleciano Gomes da Silva achou um dos pedaços do meteorito e vendeu a estrangeiros por uma bagatela: "Ele me deu um pouco mais de US$ 100 e uma jaqueta de couro, mas não me arrependo", disse.

Por conta da movimentação que o meteorito criou na cidade, a prefeitura de Varre-Sai anunciou que pretende construir um museu para receber os pedaços da raridade.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Carbonato em rochas pode indicar vida há 4 bilhões de anos em Marte

Pesquisa comparou fossa marciana com região de formação semelhante na Austrália para fazer a conclusão.

BBC

Carbonato contido em rochas na Nili Fossae, em Marte, pode ser evidência de vida. (Foto: Nasa)

Pesquisadores americanos identificaram rochas que, acreditam, poderiam conter restos fossilizados de vida em Marte.

A equipe de pesquisadores identificou rochas antigas da Nili Fossae, uma das fossas existentes na superfície do planeta.
O trabalho dos pesquisadores revelou que essa vala em Marte é equivalente a uma região na Austrália onde algumas das mais antigas evidências de vida na Terra haviam sido enterradas e preservadas em forma mineral.

A equipe, coordenada por um cientista do Instituto para Busca de Inteligência Extraterrestre (Seti, na sigla em inglês), da Califórnia, acredita que os mesmos processos hidrotermais que preservaram as evidências de vida na Terra podem ter ocorrido em Marte na Nili Fossae.

As rochas têm até 4 bilhões de anos, o que significa que elas já existiam nos últimos três quartos da história de Marte.

Carbonatos
Quando, em 2008, cientistas descobriram carbonatos nessas rochas de Marte, provocaram grande alvoroço na comunidade científica, já que os carbonatos eram procurados havia tempos como prova definitiva de que o planeta vermelho era habitável e que poderia ter existido vida por lá.
Os carbonatos são produzidos pela decomposição de material orgânico enterrado, se esse material não é transformado em hidrocarbonetos.

O mineral é produzido pelos restos fossilizados de carapaças e ossos, e permite uma maneira de investigar a vida que existia nos primórdios da Terra.

Na nova pesquisa, publicada na última edição da revista especializada Earth and Planetary Science Letters, os cientistas avançaram a partir da identificação dos carbonatos em Marte.

Missão da Nasa
O coordenador do estudo, Adrian Brown, usou um instrumento a bordo de uma missão da Nasa estudar as rochas da Nili Fossae com raios infravermelhos.

Eles depois usaram a mesma técnica para estudar rochas na área do noroeste da Austrália chamada Pilbara.

"Pilbara é uma parte da Terra que conseguiu se manter na superfície por uns 3,5 bilhões de anos, ou três quartos da história do planeta", disse Brown à BBC.

"Isso permite a nós termos uma pequena janela para observar o que estava acontecendo na Terra em seus estágios iniciais", explicou.

Os cientistas acreditam que micróbios formaram há bilhões de anos algumas das características distintivas das rochas de Pilbara.

O novo estudo revelou que as rochas da Nili Fossae são muito semelhantes às rochas de Pilbara em sua composição mineral.

Brown e seus colegas acreditam que isso mostra que os vestígios de vida que possa ter existido no início da história de Marte podem estar enterrados nesse local.

"Se havia vida suficiente para formar camadas, para produzir corais ou algum tipo de bolsões de micróbios, enterrados em Marte, a mesma dinâmica que ocorreu na Terra pode ter ocorrido ali", disse. Por isso, segundo ele, que os dois locais são tão parecidos.

Pouso
Brown e muitos outros cientistas esperavam que poderiam logo ter a oportunidade de estudar mais de perto as rochas de Nili Fossae.

O local havia sido marcado como um potencial local de pouso de uma nova missão para Marte, a ser lançada em 2011 pela Nasa.

Mas o local foi posteriormente considerado muito perigoso para um pouso e acabou removido da lista da Nasa em junho deste ano.

"O robô da Nasa acabará visitando outro local interessante quando pousar, mas esse local é o que deveríamos checar para descobrir se havia vida nos primórdios de Marte", lamenta Brown.

Telescópio acha 140 planetas que podem ter vida

Nova Iorque (EUA) - Cientistas anunciaram a descoberta de 140 novos planetas parecidos com a Terra encontrados nas últimas semanas. Com os novos dados, os cientistas acreditam que existam cerca de 100 milhões de planetas parecidos com o nosso e que possam abrigar vida apenas na Via Láctea. As informações são do Daily Mail.

Kepler descobre planetas quando eles passam em frente a sua estrela, assim como registra Vênus ou Mercúrio ao passarem em frente ao Sol . Foto: Divulgação

Os achados foram feitos pelo telescópio espacial Kepler, que procura novos planetas desde que foi lançado, em janeiro de 2009. Segundo o astrônomo Dimitar Sasselov, os planetas têm tamanho parecido com o da Terra. O cientista descreveu a descoberta como a "realização do sonho de Copérnico", em referência ao pai da astronomia moderna.

Novos planetas fora do sistema solar são descobertos quando eles passam em frente a sua estrela. O telescópio não capta uma imagem direta, mas registra a minúscula diminuição do brilho do astro quando o planeta passa em frente. Essa passagem causa "piscadas" na luz. Pelo cálculo da diminuição de brilho, do tempo entre as "piscadas" e da massa da estrela, os astrônomos conseguem descobrir o tamanho do planeta.

O Kepler continuará pesquisando o céu dia e noite, sem interrupção, pelos próximos quatro anos, segundo o cientista. Sasselov afirma que nos últimos 15 anos cerca de 500 exoplanetas foram descobertos, mas nenhum foi considerado parecido com a Terra, ou seja, com a possibilidade de abrigar vida.

"Vida é um sistema químico que realmente necessita de um planeta pequeno, água e pedras e uma grande quantidade de complexos químicos para surgir e sobreviver. (...) Tem um monte de trabalho para fazermos com isso, mas os resultados estatísticos são claros e planetas como a nossa Terra estão lá fora. (...) Nossa própria Via Láctea é rica nesse tipo de planetas", disse o astrônomo durante a apresentação dos resultados do Kepler na conferência TEDGlobal, em Oxford, no Reino Unido.

http://odia.terra.com.br/

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Estrela de Wolf-Rayet é fotografada por astrônomos europeus

Observatório no Chile registrou imagens de astro na constelação da Carina.   Com 70 massas solares e a 5 mil anos-luz, WR 22 seria visível a olho nu.

Do G1, em São Paulo



O European South Observatory (ESO), grupo europeu com atividades em telescópios no hemisfério sul da Terra, divulgou nesta quarta-feira (28) imagem de astro incomum conhecido como estrela de Wolf-Rayet, próxima a Eta Carinae, na constelação da Quilha. WR 22, vista no meio da foto, teria até 70 massas solares e pode ser vista a olho nu em locais com boas condições, mesmo distante 5 mil anos-luz da Terra. (Foto: ESO)

Marcomede Rangel Nunes

Faleceu hoje, Marcomede Rangel Nunes, membro da diretoria do Observatório Astronômico Monoceros na área de consultoria científica entre outras participações em diversas instituições afins.

Escreveu Marcomede  em  seu perfil na página do Café História:

'Físico do Observatório Nacional - MCT, com 30 obras publicadas, entre livros e mapas, em divulgação científica. Tem sete viagens a Antártica, com dois livros sobre o assunto. Atuou nos departamentos de Astronomia, Geofísica e Serviço da Hora. Escreve para revistas e jornais.'


Do Grupo Urânia, transcrevemos o email emocionado do Sérgio Lomônaco (ECV) , que define bem quem ele era.

'Há uma semana soubemos que o professor Marcomede havia sofrido um forte AVC.  Depois de exatamente uma semana de luta e  sofrimento, nosso amigo faleceu nesta manhã de quarta-feira.  

Físico do Observatório Nacional, onde começou a trabalhar, ainda adolescente fazendo observações de manchas solares, deixa viúva, filho de oito anos e muitos amigos.

Para quem não o conheceu, começo chamando-o de "Marcometa", pois aproveitando a movimentação da passagem do cometa Halley nos anos 80, catalizou o interesse pela astronomia, promovendo sessões de observação do céu, publicando folhetos e abrindo espaço para que muitos astrônomos amadores fossem levados, com seus telescópios, a cidades pequenas onde mostravam o céu para centenas de pessoas.

Tambem mantinha estreito contato com políticos na busca de reconhecimento público pelo trabalho de diivulgação científica realizado por amadores e voluntários.

Depois da passagem do cometa, passamos a chama-lo de '"Marcomídia", pois estabeleceu ligações com jornalistas e repórteres, colocando em jornais, revistas e tv o entusiasmo dos astrônomos amadores de todo o Brasil. Viajou por todo o país apoiando e incentivando as associações amadoras e sempre esteve de braços abertos no Observatório Nacional para receber e mostrar o campus a todos os visitantes.

Todas as vezes em que o nosso grupo foi citado em notícias de jornal, revistas e programas de tv o contato inicial foi feito pelo Marcomede.

Extrovertido, agitado e de modos simples, estava sempre à vontade para falar de astronomia, valorizar o empenho dos amadores e incentivar a criação de associações e grupos de estudos.Físico, astrônomo amador, pintor, escritor, divulgador...

Nos deixa o desafio de continuar divulgando e mostrando o firmamento para as pessoas.'

Ainda no mesmo grupo, foi postada uma entrevista com ele no youtube que poderão acessar pelo liink http://www.youtube.com/watch?v=a1vyRb-1_vg

Na página do Observatório Monoceros http://www.monoceros.xpg.com.br/  os leitores poderão ler mais e ver fotos antigas dele nos eventos programados pelo Monoceros.

Vejam também http://www.clubedeastronomia.com.br/   entre outros.

A Astronomia perde um grande homem para ver brilhar nas constelações do infinito uma nova luz! Que o Alto o tenha na palma de suas mãos!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Chão de cratera de impacto em Marte é mostrado com detalhes

Chão de cratera de impacto em Marte é mostrado com detalhes.   Imagem foi registrada pela Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa.Rochas deformadas dão dicas sobre a geologia do local.

Do G1, em São Paulo



Nasa divulga imagem feita pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter mostra ação do vento e rochas deformadas em cratera de impacto ao norte da bacia de Hellas, localizada no hemisfério sul de Marte. Anáise cuidadosa permite revelar histórico geológico do local. (Foto: NASA / JPL-Caltech / University of Arizona)

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Alinhamento planetário

Há cerca de uma semana, precisamente desde 18 pp, está sendo possível visualizar um fenômeno celeste denominado alinhamento planetário. Na atual configuração do céu noturno, acham-se alinhados Mercúrio, Vênus, Marte e Saturno, sendo todos visíveis a olho nú. Trata-se de fenômento que permite acompanhar as trajetórias dos astros, com previsão estimada para durar até do dia 23 de agosto.

Assim sendo, o início da observação deverá ocorrer neste próximo 24, a partir de 18h12, com o surgimento do crepúsculo civil, até 19h30, horário do ocaso de Mercúrio. Não estão sendo consideradas a poluição atmosférica e luminosa, mas a observação vem sendo acompanhada em pleno Centro da cidade.

Os seguintes parâmetros são referências:

- Vênus, inconfundível com a sua magnitude aparente, em pleno brilho.

- cerca de uma palmo abaixo, podem ser visto de baixo para cima, Mércúrio e Regulus (estrela principal da constelação do Leão); uma palmo acima Marte e Saturno.

- Horário do ocaso de Mercúrio: 19h32

- Horário do ocaso de Vênus:21h02

- posição de contemplação: voltar-se ao poente e observar a 15º para o Noroeste.

Percebe-se que não estão totalmente bem alinhados, mas é que num fenômeno desse, pode-se imaginar a melhor linha entre eles, que corresponde ao caminho aparente do Sol ou Eclíptica, posições em que estaremos daqui uns 6 meses.

Seguem-se as distâncias angulares para o alinhamento planetário em 2010 JULHO 24 0h UT:
Sol - Mercúrio 24º2'
Mercúrio - Vênus 20º20'
Vênus - Marte 10º54'
Marte - Saturno 5º56'

Hoje vim acompanhando o fenômeno quando viajava de São Paulo à Pirassununga.

Atenciosamente

Marco Aurélio Álvares da Silva
Universo Grupo

imagem meramente ilustrativa
arquivo virtual

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Egitto, cratere meteoritico scoperto con Google Earth da una spedizione italiana


L'immagine aerea del cratere Kamil (per cortesia dell'Istituto nazionale di geofisica e vulcanologia)

Era l’età della pietra, circa 5 mila anni fa, e nell’Egitto meridionale già avanzava il processo di desertificazione, quando un blocco metallico di una decina di tonnellate, poco più di un metro di diametro, piombò dallo spazio sulla Terra e colpì una località che oggi si chiama Kamil, al confine con Libia e Sudan, non lontana da un villaggio neolitico. Gli uomini assistettero atterriti a un’esplosione, al tremore della terra e alla frantumazione del corpo impattante in milioni di pezzi. Sul terreno fumante rimase una buca grande una cinquantina di metri e profonda poco meno di venti: uno dei crateri da impatto che costellano la superficie del nostro pianeta.

CONFERMA - Tutta questa ricostruzione è rimasta ignota fino a pochi mesi fa quando, nel corso di un’esplorazione virtuale al computer con Google Earth, il dottor Vincenzo De Michele, già curatore del Museo civico di storia naturale di Milano, si è imbattuto in una depressione circolare sospetta. Una consultazione con l’astronomo professor Mario Di Martino, dell’Istituto nazionale di astrofisica (Inaf), poi la decisione di organizzare un’esplorazione sui luoghi del presunto impatto, coinvolgendo ricercatori dell’Istituto nazionale di geofisica e vulcanologia (Ingv), dell’Università di Bologna, del Museo antartico di Siena e di altri enti scientifici egiziani. Infine l’attesa conferma con il rinvenimento della «pistola fumante»: i frammenti del meteorite ricco di nickel e dei minerali che si formano al tremendo impatto. E giovedì 22 luglio la rivista internazionale Science ha consacrato la scoperta del meteorite di Kamil con un articolo a firma dei numerosi ricercatori italo-egiziani coinvolti (The Kamil Crater in Egypt).

CONSERVATO - Il cratere ha una sua rilevanza scientifica proprio perché è piccolo e ben conservato. Di solito sul nostro pianeta crateri di queste dimensioni sono destinati a essere cancellati dall’erosione e coperti dalla vegetazione in pochi secoli, tant’è che oggi sulla Terra se ne contano solo 15 di diametro inferiore ai 300 metri, contro 176 di diametro maggiore ai 300 km. Invece, nel caso del piccolo cratere Kamil, il contesto desertico ne ha preservato l’integrità, tranne un modesto riempimento con materiale sabbioso. «Ha l’apparenza di un catino circondato dal bordo rilevato, tipico dei crateri da impatto», spiega il dottor Stefano Urbini dell’Ingv, che assieme al collega Iacopo Nicolosi, ha curato i rilevamenti geofisici con apparati Gps, radar a penetrazione, e magnetometri. «Le rocce incassanti, formate da arenarie del Cretaceo, hanno conservato perfettamente le strutture d’impatto, assieme agli abbondanti resti del meteorite metallico e ai minerali dovuti al metamorfismo da shock. Il corpo impattante è stato classificato come un meteorite della famiglia delle Ataxiti, ricco in nickel».



«IL FERRO CADUTO DAL CIELO» - Sarebbe anche interessante, propone Urbini, mettere in relazione la leggenda del «ferro caduto dal cielo», di cui parlano alcuni antichi geroglifici egiziani, con il meteorite di Kamil, ma questo è un compito che spetterà agli archeologi. I rilievi geologici e geofisici hanno permesso pure di risalire alla velocità del meteorite all’ingresso con l’atmosfera, pari a circa 18 km al secondo, e a quella residua al momento dell’impatto, dopo il frenamento esercitato dall’atmosfera: circa 3,5 km al secondo. Tanto bastò perché il«ferro caduto dal cielo» liberasse, un’energia equivalente a circa 20 tonnellate di tritolo. Ma, l’aspetto peggiore dell’impatto fu legato alla frammentazione del meteorite che si comportò come una gigantesca granata militare, generando una pioggia di proiettili incandescenti e taglienti capaci di arrivare anche a un chilometro di distanza. Se c’erano esseri viventi entro quel raggio, nessuno poté sopravvivere.

Franco Foresta Martin
22 luglio 2010
http://www.corriete.it/

Buraco negro no centro da Via Láctea pode ter 'expulsado' estrela da galáxia

Observações com Telescópio Hubble confirmam origem do corpo celeste.   Astro se afasta com velocidade de 2,5 milhões de km/h.

Do G1, em São Paulo


Imagem mostra caminho da estrela, com velocidade de 2,5 milhões de km/h (Ilustração: G. Bacon/Nasa/ESA)

Astrônomos da Nasa afirmaram nesta quinta-feira (22) que a estrela HE 0437-5439, astro com velocidade de 2,5 milhões de quilômetros por hora, foi expulso da Via Láctea após interação com buraco negro gigante localizado no centro da galáxia.

Utilizando o Telescópio Espacial Hubble, os especialistas acreditam que o corpo celeste, um dos mais rápidos já detectados, era integrante de um sistema com outras duas estrelas, desfeito após aproximação com a singularidade no meio da Via Láctea.

A rapidez do astro é três vezes maior que a velocidade do Sol no decorrer da órbita em torno do centro da galáxia.

Buracos negros
Buracos negros são corpos gerados após a morte de grandes estrelas, alguns com milhares de vezes a massa do Sol. Após a explosão das estrelas gigantes, conhecida como supernova, o peso das camadas externas leva à formação de um objeto chamado singularidade, de dimensões ínfimas e com densidade que tende ao infinito.

A gravidade em torno de uma singularidade é tão intensa que nem a luz consegue escapar. Toda informação desta região não consegue ser detectada, uma vez que a velocidade da luz é o limite conhecido para a taxa de deslocamento de qualquer fenômeno.

O buraco negro representa a região em torno da singularidade e a proximidade de estrelas da região pode acarretar destruições ou, como os astrônomos acreditam ser o caso de HE 0437-5439, deslocamentos violentos dos astros.

300 volte il Sole Ecco la stella più grande mai vista

Il potente occhio del supertelescopio Very Large Telescope dell'Eso, ha fotografato R136a1, già ribattezzata la "stella mostro". E' il singolo oggetto astrale più grande mai visto con una la massa pari a circa 265 volte quella del Sole. "E' una incredibile scoperta, perchè la stella misura più del doppio di quello che finora era ritenuto il limite massimo per le stelle super-massive" spiega Richard Parker dell'equipe di astronomi che ha scoperto un intero gruppo di stelle a 22mila anni luce da noi. Questo aglomerato è una specie di "incubatrice cosmica" che cova stelle neonate traendo il materiale dalle nubi di gas e dalle polveri cosmiche.




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