quinta-feira, 29 de maio de 2008

Canais em forma de arco em lua de Júpiter podem significar deriva dos pólos

Análise foi feita com dados de sondas da Nasa que fotografaram Europa.Estudo reforça noção de que satélite natural tem oceano submerso.
Imagem da lua Europa, obtida pela sonda Galileo (Foto: Nasa)

Europa, a lua gelada de Júpiter, é famosa por sua superfície de características estranhas –- linhas longas, covas, domos, manchas e as ocasionais crateras. Apesar de já se ter explicado a origem de algumas dessas características, muitos mistérios ainda continuam. Entre os mistérios estão os canais em forma de arco, que foram notados pela primeira vez em imagens das missões das sondas Voyager.

Foram vistos três deles. Dois aparentemente são partes de um círculo de 2.680km de diâmetro, centralizado perto do equador. Um é parte de um círculo de mesmo diâmetro no lado oposto da lua.

Europa tem muitos canais, mas esses são incomuns por serem tão circulares e concêntricos, diz Paul M. Schenck, do Instituto Lunar e Planetário, em Houston. “Não era para a natureza funcionar assim”, afirmou.

Agora Schenck e seus colegas chegaram a uma explicação sobre a formação desses canais. Em algum momento, eles informam em um artigo na "Nature", a superfície de Europa se deslocou, fazendo com que os pólos se aproximassem do equador, e vice-versa. Levou um tempo para deduzir o que era aquilo”, disse Schenck. “Você tem que ir tentando descobrir uma solução.” Devido à grande força da gravidade de Júpiter, a crosta gelada de Europa é levemente saliente no equador e achatada nos pólos. Acredita-se também que a crosta esteja separada do centro de Europa por um oceano, que poderia causar o deslocamento da crosta em massa –- um fenômeno chamado de deriva verdadeira dos pólos ou TPW (sigla para "true polar wander", em inglês).

Segundo Schenck, a melhor explicação é que, em algum momento, por ser mais fria nos pólos, a crosta em Europa se tornou um pouco mais espessa, alterando o equilíbrio de massa. Com o tempo, toda a superfície se deslocou, para que a massa mais pesada se aproximasse do equador. Mas, devido à força da gravidade, à medida que a superfície se deslocava, teria que mudar sua forma –- o que era uma superfície achatada nos pólos teria que se esticar e se projetar ao aproximar-se do equador. Essa projeção, afirmou Schenck, seria responsável pela criação dos canais.

Do 'New York Times'

'Eco' de supernova resolve debate entre astrônomos

Cientistas debatiam a origem de estrela que explodiu e se tornou Cassiopeia A. Análise da luz emitida pela explosão mostra que a estrela era supergigante.


A foto abaixo não é apenas bonitinha. Ela também é útil. Analisando a luz que emanou dessa supernova, um grupo de cientistas conseguiu encerrar um debate que divide astrônomos há tempos.



Imagem acima foi obtida através da reunião de três fotografias diferentes feitas pelos telescópios da Nasa (Foto: Divulgação)

Supernova é o nome que se dá ao que sobra quando estrelas de muita massa esgotam seu combustível e explodem. A que está acima é a Cassiopeia A, detectada em 1680, que até duas semanas atrás era a mais recente explosão do tipo conhecida (ela foi desbancada quando uma equipe da Universidade de Cambridge encontrou uma supernova de apenas 140 anos). Agora, a equipe liderada por Oliver Krause anunciou os resultados de uma análise da luz emitida pela explosão – uma espécie de “eco” luminoso. Segundo os dados, originalmente, a Cassiopeia A provavelmente era uma estrela vermelha supergigante. Isso encerra uma longa discussão entre os cientistas sobre as origens do evento cósmico. “Finalmente conseguimos descobrir exatamente que tipo de explosão levou à supernova que vimos hoje. Isso é muito importante porque a Cassiopeia A é um dos objetos mais estudados do Universo”, afirmou Krause ao G1. “Concluir esse debate finalmente coloca a supernova e tudo o que sabemos sobre ela em contexto”, disse ele. A fotografia foi feita combinando imagens tiradas pelos três principais telescópios em órbita da Terra: o Hubble, que enxerga em luz visível (a parte amarela da imagem), o Spitzer, que vê em infravermelho (a parte vermelha), e o Chandra, que vê em raios-X (verde e azul). Os resultados foram apresentados na revista “Science” desta semana.

Marília Juste Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Nasa apresenta primeiros resultados científicos de nova sonda marciana

Em entrevista coletiva, cientistas descrevem primeiros resultados.Missão ainda terá muito trabalho pela frente nos próximos 90 dias.
Imagem com cores realçadas mostra pedras de gelo no solo ártico marciano (Foto: Nasa)


Painéis solares abriram com perfeição, e as imagens confirmaram isso (Foto: Nasa)



Depois que -- literalmente -- a poeira assentou, os cientistas e engenheiros envolvidos com a missão Phoenix começaram a apresentar os primeiros resultados, junto com as primeiras imagens coloridas coletadas pela sonda na superfície de Marte.

"Podemos ver nas imagens rachaduras no solo, feitas por gelo, o que significa que o solo está ativo", disse Peter Smith, cientista-chefe da missão da Nasa. "Agora, estamos particularmente interessados no que está na nossa área de escavação."

O braço robótico da Phoenix só pode alcançar as regiões mais próximas do local de pouso do veículo (como ele não é um jipe, ele fica parado o tempo todo no mesmo lugar), mas mesmo aí ainda há incertezas -- até agora, apenas fotos numa direção foram tiradas.

Os dados coletados vêm em conta-gotas para a Terra, em razão do esquema de comunicação da sonda com a Terra. A Phoenix é incapaz de transferir dados diretamente para cá; em vez disso, ela precisa enviar os dados a alguma das sondas americanas em órbita (Mars Odyssey ou Mars Reconnaissance Orbiter), que por sua vez disparam as informações para a Terra.

Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

Phoenix pousa com sucesso em Marte


Equipe na sala de controle comemora pouso da sonda Phoenix neste domingo. (Foto: AFP)

O sinal foi recebido com muitos aplausos na sala de controle do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, em Pasadena, Califórnia: a sonda Phoenix conseguiu fazer um difícil pouso próximo à região do pólo norte de Marte. "Tudo indica que chegamos", disse, aliviado, ao G1 o engenheiro Ramon de Paula, logo que as primeiras transmissões começaram a fluir. O brasileiro é responsável pela missão no quartel-general da agência espacial americana, em Washington, mas foi acompanhar a descida "ao vivo" no JPL. O sinal de pouso foi detectado como o previsto, às 20h53 (horário de Brasília). A descida teria ocorrido cerca de 15 minutos antes, mas esse é o tempo que as ondas de rádio levam para viajar de Marte até a Terra. Pelos dados recebidos até agora, a espaçonave desceu numa região praticamente plana -- um golpe de sorte para facilitar o pouso.

A Phoenix sobreviveu a uma longa jornada de dez meses no espaço interplanetário, até o pouso com sucesso. Espera-se que ela possa conduzir pelo menos 90 dias de observações.

Se o bom desempenho da sonda for confirmado, a Nasa terá três artefatos funcionando na superfície marciana. Além da Phoenix, os jipes Spirit e Opportunity, lançados em 2003, continuam em operação.

Grande desafio
A vitória obtida pelos engenheiros da Nasa não pode ser subestimada. A equipe da agência espacial americana tinha por objetivo realizar uma forma de pouso que foi conduzida com sucesso em Marte pela última vez em 1976 -- 32 anos atrás. Em vez de usar airbags para o contato final com a superfície -- como o fizeram as missões robóticas Mars Pathfinder e Mars Exploration Rovers --, a Phoenix usou retrofoguetes, que desaceleraram a sonda e permitiram que ela pousasse suavemente sobre seus três pés. A última sonda a tentar fazer isso foi a americana Mars Polar Lander -- que se espatifou no chão marciano, em 1999, e nunca mais foi vista. Curiosamente, a Phoenix está lá para fazer o que a Polar Lander não conseguiu -- descer numa das regiões mais geladas de Marte. Só que, enquanto a Polar Lander mirou uma área próxima ao pólo sul, a Phoenix tentará a sorte no pólo norte. Todas essas emoções, a um custo de quase meio bilhão de dólares (US$ 420 milhões dos EUA, mais US$ 37 milhões vindos do Canadá, que bancou a estação meteorológica instalada a bordo da sonda). Claro que, para arriscar tanto, a Nasa espera recompensas.

Sinais de vida
Caso a missão dê certo, terá uma oportunidade única de estudar o gelo marciano -- que tem, além de dióxido de carbono, também água, como seus componentes. Mais que isso, sensores poderão procurar, em meio a essas pedras congeladas, substâncias orgânicas. Seria o próximo passo na busca por vida no planeta vermelho, depois que os jipes Spirit e Opportunity constataram que Marte já teve grandes quantidades de água corrente em sua superfície -- um dos sinais para identificar a habitabilidade de um mundo, segundo os astrobiólogos. Por ora, entretanto, tudo que a Nasa quer é que a Phoenix envie dados científicos. É um passo crucial para manter o programa de exploração marciana nos trilhos, já que o futuro não parece particularmente animador no planejamento da agência a partir da próxima década.

Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

Nasa divulga primeiras imagens da Phoenix na superfície de Marte


Primeira imagem do horizonte feita pela sonda Phoenix, em Marte (Foto: Nasa)

Cerca de duas horas após o pouso, a Nasa começou a receber -- e divulgar -- as primeiras imagens produzidas pela sonda Phoenix na superfície de Marte. O cenário é um pouco diferente do que os cientistas se acostumaram a ver de outras sondas. Não à toa; é a primeira vez que se pousa tão perto de uma região polar do planeta vermelho.

Com informações do GI

domingo, 25 de maio de 2008

Supernovas - Boletim Brasileiro de Astronomia - Ed. 462

 

SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA -
http://www.boletimsupernovas.com.br/

Quinta-feira, 22 de Maio de 2008 - Edicao No. 462

Indice:

_ "ASTRONOMOS" EM LEILAO
_ CYCLONE SPACE ANUNCIA AUMENTO DE CAPITAL
_ O FUTURO DA ASTRONOMIA
_ PROCURAM-SE ASTRONAUTAS
_ MANDE SEU NOME PARA A LUA
_ OS BURACOS NEGROS NAO SAO TAO NEGROS ASSIM
_ PRIMEIRA MEDICAO DA TEMPERATURA COSMICA EM EPOCAS PRIMITIVAS
_ DESCOBERTO O REMANESCENTE DE SUPERNOVA MAIS JOVEM DA NOSSA GALAXIA
_ DESCOBERTA MOLECULA CHAVE NA ATMOSFERA DE VENUS
_ OS ASTRONOMOS DESCOBRIRAM QUE O UNIVERSO BRILHA O DOBRO
_ ESTRANHO PULSAR DESCONCERTA OS ASTRONOMOS
_ EVENTOS
_ EFEMERIDES PARA A SEMANA

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ASTRONOMIA NO BRASIL
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"ASTRONOMOS" EM LEILAO
19/05/2008. O dominio (endereco de Internet) astronomos.com.br esta'
em leilao. O astronomos.com.br, como qualquer dominio curto, objetivo
e facil de deduzir, possui um tremendo potencial na web, devido 'as
tecnicas de SEO (Search Engine Optimization). Dominios assim sao
privilegiados em sites de busca. Alem da questao do SEO, o dominio
mostrou-se forte e apresentou grande aceitacao na comunidade
astronomica (entusiastas, amadores e profissionais), enquanto o
servico esteve em funcionamento. Da' para ter uma ideia de tudo isso
usando o servico Wayback Machine:
http://web.archive.org/web/20011211143405/www.astronomos.com.br/busca/
. Este registro de como era o Astronomos data de 2001! Interessados
podem acessar
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-74659853-dominio-astronomoscombr-_JM
ou enviar uma mensagem a tlchristofoletti@gmail.com para mais
informacoes. Tenho grande esperanca de ver ressurgir no
astronomos.com.br uma grande novidade para a comunidade astronomica.
Boa sorte aos interessados! ( Fonte: Thiago L. Christofoletti )
Ed: CE

CYCLONE SPACE ANUNCIA AUMENTO DE CAPITAL
20/05/2008. O capital da empresa binacional Alcantara Cyclone Space
(ACS) deve ser ampliado em mais de 200%. Em entrevista coletiva na
sexta-feira, em Brasilia, o diretor geral pela parte brasileira,
Roberto Amaral, anunciou que a proposta de aumento do capital, de US$
105 milhoes para US$ 375, milhoes sera' avaliada em reuniao do
conselho da binacional, dia 2 de junho, em Kiev, na Ucrania. O
investimento inicial de cada pais e' de US$ 4,5 milhoes. O Tratado
estabelece ainda que os dois paises devem integralizar o capital da
empresa ate' um total de US$ 105 milhoes. Amaral disse tambem que a
empresa ja' pensa em construir o foguete Cyclone-5 com a participacao
de tecnicos brasileiros, o que permite ao pais partilhar ainda mais da
tecnologia ucraniana. A missao da binacional e' o lancamento de cargas
uteis (satelites) por meio do foguete Cyclone-4, a partir da base de
Alcantara, no Maranhao. O foguete esta' em construcao em Kiev. Como o
acordo firmado entre as partes preve' a transferencia de tecnologia
para o Brasil, Amaral ja' pensa na construcao do Cyclone-5, indicando
o bom entendimento entre as duas partes, o que e' confirmado pelo
diretor geral da ACS pela Ucrania, Oleksandr Serdyuk, que confirma o
primeiro lancamento do foguete para meados de 2010. Estima-se que o
mercado potencial de lancamentos no mundo, para o periodo 2007/2016,
seja proximo de US$ 14 bilhoes. A ACS calcula absorver cerca de 30%
desse volume, concorrendo diretamente com paises com tradicao neste
setor, como os Estados Unidos, a China e a Comunidade Economica
Europeia. Alem disto, o empreendimento trara' beneficios sociais para
os dois paises, com a geracao de empregos. Mas, principalmente para o
Brasil. Amaral disse que a oferta de trabalho na construcao civil deve
crescer muito quando iniciarem as obras de infra-estrutura em
Alcantara. Um exemplo proximo, de como obter resultados positivos com
um centro espacial, e' a Guiana Francesa, com o Centro de Lancamento
de Kourou, tambem perto da linha do Equador. O Centro levou beneficios
socioeconomicos diretos para a populacao. Quando implantado, ha' 20
anos, a populacao local era de 600 habitantes, hoje sao 25 mil pessoas
com empregos diretos e indiretos; o investimento na regiao foi de US$
3 bilhoes. O Centro de Kourou e' responsavel por 35% do PIB da Guiana;
e a receita anual da regiao e' de US$ 600 milhoes. O Projeto Cyclone-4
foi estabelecido para o desenvolvimento de um Veiculo Lancador
avancado e de um Sistema de Lancamento Espacial com o objetivo de
suprir os programas brasileiro e ucraniano, sendo tambem extensivo a
outros paises. O Brasil e a Ucrania poderao, com este projeto, lancar
seus proprios veiculos e satelites, garantindo acesso independente ao
espaco para fins pacificos. A Ucrania detem tecnologia de construcao
de foguetes e lancamentos desde a epoca em que era parte da Uniao
Sovietica. Com a independencia do pais, tornou-se um dos mais
importantes concorrentes do mercado de lancamentos, registrando mais
de 200 missoes bem sucedidas com a familia de foguetes Cyclone. O
objetivo do projeto conjunto Brasil-Ucrania para o Cyclone-4 preve' a
criacao de um complexo moderno de lancamento que permita colocar em
orbitas baixas (altura de aproximadamente 500 km) equipamentos
espaciais com massa de ate' 5.300 kg, e em orbita intermediaria
geoestacionaria, equipamentos com massa de ate' 1.600 kg. O Brasil se
apresenta no concorrido mercado internacional de lancamento de
satelites como um dos parceiros mais desejados, devido a sua
privilegiada situacao geografica, que permite reduzir
consideravelmente os custos de uma operacao para colocacao de um
satelite em orbita equatorial. Isso se deve 'a regiao de Alcantara,
que tem importante vantagem competitiva em relacao a outros centros de
lancamentos no mundo. Sua localizacao e' estrategica - a apenas 2
graus ao sul do Equador. ( Fonte: Assessoria de Comunicacao do CGEE )
Ed: CE

O FUTURO DA ASTRONOMIA
21/05/2008. Em comemoracao aos 180 anos do Observatorio Nacional (ON),
um dos mais antigos institutos de pesquisa do Brasil, sera' realizado,
de 27 a 29 de maio, no Rio de Janeiro, o encontro O Futuro da
Astronomia. O evento sera' dividido em duas partes. A primeira, cujo
tema central sera' "Uma impressao sobre o futuro da astronomia em
traducao livre", tera' palestras de cientistas responsaveis por alguns
dos maiores projetos da astronomia mundial da proxima decada. No
total, serao apresentados 15 projetos de pesquisa. O objetivo e'
identificar oportunidades de colaboracao brasileira e de fornecer
subsidios para o planejamento de medio e longo prazos para o ON e para
o Ministerio da Ciencia e Tecnologia (MCT). A segunda parte do evento
discutira' "A nova astronomia: o desafio dos dados". Na ocasiao sera'
debatida a infra-estrutura necessaria na area da tecnologia de
informacao para lidar com a avalanche de dados gerada pelos projetos
apresentados na primeira parte do evento. Mais informacoes:
www.on.br/glimpse e www.on.br/newastronomy ( Fonte: Agencia FAPESP )
Ed: GMM

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ASTRONOMIA NO MUNDO
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PROCURAM-SE ASTRONAUTAS
20/05/2008. A Agencia Espacial Europeia (ESA) abriu nesta
segunda-feira (19/5) uma campanha para recrutar astronautas. E' a
primeira chamada do tipo desde 1992. Segundo a ESA, trata-se de
"oportunidade rara de estar 'a frente dos programas de voo espacial
tripulados, o que inclui futuras missoes 'a Estacao Espacial
Internacional (ISS), 'a Lua e alem". Os candidatos ideais devem ter
competencia em disciplinas cientificas consideradas relevantes para o
cargo, como ciencias da vida, fisica, quimica e medicina, ou terem
experiencia como piloto de testes. Devem tambem demonstrar habilidades
operacionais e "capacidades excepcionais" em pesquisa, aplicacoes
cientificas ou na area educacional. Boa memoria, raciocinio rapido,
boa concentracao e aptidao para orientacao espacial sao outros
pre-requisitos. Os interessados devem ter ainda flexibilidade,
motivacao, competencia para trabalhar em equipe, empatia e
estabilidade emocional. Fluencia em ingles e' obrigatoria e
conhecimento em russo, desejavel. Podem participar cidadaos de algum
dos 17 estados membros da agencia: Alemanha, Austria, Belgica,
Dinamarca, Espanha, Finlandia, Franca, Grecia, Holanda, Irlanda,
Italia, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido e Suecia. Os
escolhidos passarao por uma serie de procedimentos seletivos, que
incluirao avaliacoes profissionais e psicologicas (como testes
comportamentais e cognitivos), avaliacoes medicas por especialistas do
setor aereo e entrevistas. Serao selecionadas quatro pessoas, que
iniciarao treinamento no Centro de Astronautas Europeu, em Colonia, na
Alemanha. O resultado final sera' anunciado em 2009. "Com a recente
adicao, na ISS, do laboratorio Colombo, da ESA, e com o Veiculo de
Transferencia Automatizada servindo de veiculo para necessidades
logisticas da estacao, o voo espacial humano europeu entrou em uma
nova era com respeito 'a ciencia e operacoes", disse Michel Tognini,
chefe do Centro de Astronautas Europeu. "Com base nos ultimos 30 anos
de experiencia da ESA em astronautica, precisamos de pessoas de alto
calibre para liderar a visao da agencia com relacao ao uso da ISS e a
futura exploracao humana do Sistema Solar", destacou o ex-astronauta.
( Fonte: Agencia FAPESP )
Ed: GMM

MANDE SEU NOME PARA A LUA
07/05/2008. Nao sera' desta vez que o homem retornara' 'a Lua, onde
esteve pela ultima vez em 1972, mas muito mais nomes estarao presentes
na proxima viagem do que apenas os dos tres astronautas da Apolo 12.
Milhares, na realidade. A Nasa, agencia espacial norte-americana,
levara' a bordo da Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) um chip contendo
nomes de qualquer interessado em participar da missao. O satelite
devera' ser lancado no fim do ano. Para participar da campanha "Mande
seu nome para a Lua" e' so' acessar uma pagina na internet e digitar
nome e sobrenome. Em seguida, o sistema emitira' um certificado com
numero de identificacao, para imprimir ou salvar em arquivo pdf. O
chip com os nomes dos participantes permanecera' na espaconave que
orbitara' o satelite terrestre por muitos anos. Podem ser incluidos
nomes de familiares e amigos. A data-limite e' 27 de junho. "Qualquer
um que enviar seu nome 'a Lua fara' parte da proxima onda de
exploradores lunares. A missao LRO representa o proximo passo nos
planos da Nasa de levar o homem de volta 'a Lua por volta de 2020 e os
nomes dos participantes chegara' la' muito antes disso", disse Cathy
Peddie, gerente de projeto da missao no Centro de Voo Espacial
Goddard, da Nasa. A agencia espera que a sonda orbital LRO, que tera'
seis instrumentos especificos, forneca os mais completos dados ja'
obtidos da Lua. Os principais objetivos da missao serao a selecao de
locais mais seguros para pousos e a identificacao de possiveis
recursos naturais para serem usados em futuras bases. A LRO, que esta'
sendo construida no Centro Goddard, tambem devera' ajudar no estudo de
como a radiacao na superficie do satelite pode afetar humanos a medio
ou longo prazo. A campanha "Mande seu nome para a Lua" e' uma
colaboracao entre a Nasa, a Sociedade Planetaria, na California, e o
Laboratorio de Fisica Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em
Maryland. Para participar: http://lro.jhuapl.edu/nametomoon Mais
informacoes sobre a missao LRO: http://lro.gsfc.nasa.gov ( Fonte:
Agencia FAPESP )
Ed: GMM

OS BURACOS NEGROS NAO SAO TAO NEGROS ASSIM
12/05/2008. Uma equipe internacional de cientistas utilizou um fluxo
de agua para simular um buraco negro, comprovando a Teoria de Stephen
Hawking de que os buracos negros nao sao tao negros assim. Os
pesquisadores, liderados pelo Professor Ulf Leonhardt da Universidade
de St. Andrews e o Dr. Germain Rousseaux da Universidade de Niza,
usaram um canal de agua para criar uma analogia dos buracos negros,
simulando horizontes de eventos. ( Fonte:
http://www.st-andrews.ac.uk/news/Title,21283,en.html )
Ed: JG

PRIMEIRA MEDICAO DA TEMPERATURA COSMICA EM EPOCAS PRIMITIVAS
13/05/2008. Uma equipe de astronomos utilizou o telescopio muito
grande VLT da organizacao Observatorio Europeu Austral ESO para
detectar pela primeira vez no ultravioleta a molecula de monoxido de
carbono numa galaxia localizada a quase 11 bilhoes de anos-luz de
distancia. Essa facanha, que tinha resultado esquiva por mais de 25
anos, permitiu realizar a medicao mais acurada que ja' se conhece da
temperatura cosmica numa epoca tao remota. ( Fonte:
http://www.eso.org/public/outreach/press-rel/pr-2008/pr-13-08.html )
Ed: JG

DESCOBERTO O REMANESCENTE DE SUPERNOVA MAIS JOVEM DA NOSSA GALAXIA
14/05/2008. Uma equipe internacional de astronomos encontrou o
remanescente de supernova conhecido mais jovem da nossa galaxia.
Usando observacoes feitas pelo radiotelescopio VLA, nos Estados Unidos
e pelo observatorio orbital de raios X Chandra, os cientistas relatam
que o remanescente G1.9+0.3 tem apenas 150 anos. O cientista Dr. Dave
Green da Universidade de Cambridge e seus colegas discutem a
descoberta num artigo que sera' publicado no Monthly Notices da Royal
Astronomical Society. ( Fonte:
http://www.nasa.gov/mission_pages/chandra/news/08-062.html )
Ed: JG

DESCOBERTA MOLECULA CHAVE NA ATMOSFERA DE VENUS
15/05/2008. Venus Express detectou a molecula hidroxila em outro
planeta pela primeira vez. Esta deteccao oferece aos cientistas uma
importante ferramenta para desvendar o funcionamento da densa
atmosfera de Venus. A hidroxila, uma importante molecula, porem
dificil de detectar, e' feita de um atomo de hidrogenio e outro de
oxigenio. Foi achada nas camadas superiores da atmosfera de Venus,
aproximadamente a 100 km por cima da superficie, pelo Espectrometro de
Imagem Termica no Infravermelho e Visivel da Venus Express, VIRTIS. (
Fonte: http://www.esa.int/esaCP/SEM7YJ0YUFF_index_0.html )
Ed: JG

OS ASTRONOMOS DESCOBRIRAM QUE O UNIVERSO BRILHA O DOBRO
15/05/2008. Astronomos de universidades do Reino Unido junto com
colegas da Alemanha e da Australia calcularam que o Universo, na
realidade, brilha o dobro do que se pensava anteriormente. Na edicao
de 10 de maio de 2008 do Astrophysical Journal Letters, os astronomos
descrevem como o po' obscurece aproximadamente a metade da luz que o
Universo atualmente gera. ( Fonte:
http://www.stfc.ac.uk/PMC/PRel/STFC/Universe.aspx )
Ed: JG

ESTRANHO PULSAR DESCONCERTA OS ASTRONOMOS
15/05/2008. Os astronomos descobriram um pulsar de rapida rotacao em
orbita alongada ao redor de uma estrela aparentemente parecida com o
Sol, uma combinacao nunca antes observada, e que tem desconcertado aos
astronomos sobre como se desenvolveu um sistema tao estranho assim. O
pulsar de giro rapido, um objeto extraordinariamente denso,
provavelmente criado pela explosao em supernova de uma estrela
massiva, e' denominado J1903+0327 e se encontra a 21.000 anos-luz da
Terra. ( Fonte: http://www.nrao.edu/pr/2008/strangepulsar/ )
Ed: JG

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EVENTOS
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01/07/2008 a 11/07/2008 - Primeira Escola Brasileira de Propulsao
Eletrica Espacial: O evento, que acontece de 1 a 11 de julho, e'
realizado pelo Laboratorio Associado de Plasmas do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe), sediado em Sao Jose' dos Campos, SP
Serao abordados temas como: missoes espaciais, dinamica orbital,
propulsores quimicos, propulsores eletricos, e engenharia de sistemas
propulsivos. O evento e' destinado a estudantes e docentes de cursos
de graduacao e pos-graduacao na area de ciencias exatas/tecnologia,
bem como a profissionais e pesquisadores da area de engenharia. Todas
as palestras serao em lingua inglesa, ministradas por pesquisadores
brasileiros e estrangeiros. Mais informacoes e inscricoes no site:
http://www.inpe.br/ebpee/index.php ( Fonte: JC )
Ed: CE

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EFEMERIDES PARA A SEMANA
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22/05/2008 a 31/05/2008
Efemerides dia-a-dia
Ed: RG

22 Maio
Cometa '148P' Anderson-LINEAR em Periélio a 1.703AU do Sol e a
2.601AU da Terra, elongação 21.8° 15:08
Europa (5.8 mag)inicio de transito 00:30
Io (5.2 mag)inicio de eclipse 00:49
Ganymed (4.8 mag) reaparece de ocultação 01:09
Europa, final de sombra 01:11
Callisto, final de eclipse 01:20
Europa, final de transito 03:12
Io, reaparece de ocultação 04:06
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.9mag, mais bem visto
de 18:04 a 23:00, elongação 88° 18:04
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06
Io, início de sombra 22:01
Io, inicio de transito 23:02

23 Maio
Io (5.2 mag)final de sombra 00:17
Io, final de transito 01:18
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.8mag, mais bem visto
de 18:04 a 22:06, elongação 86° 18:04
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06
Europa (5.8 mag) reparece de ocultação 21:46
IO reaparece de ocultação 22:33
Imersão da estrela Psi Sgr, SAO 187882 (dupla próxima) 4.9mag, na
borda iluminada da Lua 21:22
Emersão da estrela Psi Sgr na borda escura da Lua 22:04

24 Maio
Cometa 'C/2007 T5' /Gibbs en periélio a 4.049AU do Sol e a 4.441AU
da Terra, elongação 61.1° 02:01
Lua e Júpiter , -2.6mag, separados a 3.2° 06:02
Cometa 'P/1998 VS24' LINEAR em periélio a 3.423AU do Sol e a 4.384AU
da Terra, elongação 16.1° 15:04
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.7mag, mais bem visto
de 18:03 a 22:05, elongação 84° 18:03
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06

25 Maio
Cassini, sobrevoa a distancia as luas Pallene, Atlas e Janus
Vênus e Plêiades separados a 4.6 graus 00:08
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.6mag, mais bem visto
de 18:03 a 22:05, elongação 82° 18:03
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06

26 Maio
Cometa '180P' NEAT em periélio a 2.469AU do Sol e a 2.271AU da Terra,
elongação 88.9° 12:09
Imersão da Estrela Theta Cap, SAO 164132, 4.1mag, na borda iluminada
da Lua 02:48
Emersão da estrela Theta Cap, na borda escura da Lua 04:18
Mercúrio estacionário inicia movimento retrogrado 17:09
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.5mag, mais bem visto
de 18:03 a 22:01, elongação 80° 18:03
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06
Netuno estacionário inicia movimento retrogrado

27 Maio
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.5mag, mais bem visto
de 18:03 a 21:09, elongação 78° 18:03
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06

28 Maio
Cassini sobrevoa Titan
Cometa '79P' du Toit-Hartley em periélio a 1.231AU do sol e a 0.905AU
da terra, elongação 79.6° 06:09
Io (5.2 mag)inicio de sombra 05:27
Lua em Libração Oeste 10:20
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.4mag, mais bem visto
de 18:03 a 21:07, elongação 76° 18:03
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06
Ganymed (4.8 mag)inicio de eclipse 21:47

29 Maio
Ganymed (4.8 mag) final de eclipse 00:56
Europa (5.8 mag) inicio de sombra 01:02
Lua e Urano, 5.9mag, separados a 3.21° 01:03
Ganymed desaparece em ocultação 01:24
Io (5.2 mag)inicio de eclipse 02:43
Europa , inicio de transito 02:50
Europa, final de sombra 03:45
Ganymed, reaparece de ocultação 04:40
Europa, final de transito 05:33
Luz Cinérea 05:08
Io, reaparece de ocultação 05:53
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.3mag, mais bem visto
de 18:03 a 21:05, elongação 74° 18:03
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06
Io, inicio de sombra 23:55

30 Maio
Io (5.2 mag) inicio de transito 00:49
Io, final de sombra 02:11
Io, final de transito 03:05
Callisto (5.9 mag), inicio de sombra 05:22
Luz Cinérea lunar 05:08
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.2mag, mais bem visto
de 18:03 a 21:03, elongação 72° 18:03
Lua Zodiacal sobre o horizonte ONO 18:06
Io, inicio de eclipse 21:11

31 Maio
Europa, (5.8 mag) reaparece de ocultação 00:08
Io (5.2 mag) reaparece de ocultação 00:19
Luz Cinérea 05:08
Cometa 'C/2007 W1' Boattini, Magnitude estimada 6.2mag, mais bem visto
de 18:03 a 21:01, elongação 69° 18:03
Io, final de sombra 20:40
Io, final de transito 21:32

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GLOSSARIO
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Os verbetes deste Glossario foram extraidos do Astro.dic -
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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Brasileiro da Nasa relata preocupação com missão em Marte


O pesquisador brasileiro concede entrevista à BBC (Foto: Bruno Garcez/BBC)

O brasileiro Ramon de Paula, o chefe da missão da sonda espacial Phoenix, prevista para chegar a Marte neste domingo, relata que a aterrissagem da nave é vista por ele e seus colegas com preocupação, mas que os benefícios de um pouso bem-sucedido superam os riscos. ''Menos da metade das missões a Marte foram bem-sucedidas. É uma missão de bastante risco. Estamos preocupados, mas os benefícios científicos são grandes. Vamos correr o risco e ver o que acontece'', disse, em entrevista à BBC Brasil, em uma das sedes da Nasa, em Washington.

A missão, segundo de Paula, espera, entre outras coisas, se certificar de que Marte conta com água em seu subsolo. Daí a escolha do Pólo Norte do planeta para ser o local do pouso. ''O principal propósito dessa missão é ver se existe água no subsolo dessa região no norte de Marte. É possível que, havendo gelo, este contenha materiais orgânicos e que estes materiais possam provir de alguma espécie de vida que tenha existido anteriormente.'' De Paula procura atenuar os insistentes relatos de que a missão estaria primordialmente buscando traços de alguma forma de vida em Marte. ''É possível que tenha havido alguma forma de vida em Marte, mas não sabemos e ainda não temos como determinar isso. O modo de estimar isso é encontrarmos moléculas orgânicas, o que pode ser um tipo de informação, mas não necessariamente o suficiente.'' ''A água é o primeiro elemento que dá apoio à vida. Primeiro, queremos determinar se existe água. A Phoenix não está procurando vida, isso seria uma outra etapa''.

Os minutos que marcarem a descida da sonda a Marte serão os mais tensos, segundo o relato do chefe da missão. ''O primeiro desafio é a grande variação que existe na atmosfera de Marte. O pára-quedas precisa abrir numa certa hora, e ele precisa contar com uma determinada pressão atmosférica para conseguir reduzir a velocidade da nave.'' ''O outro desafio é que não conhecemos tão bem o solo onde iremos pousar. Estamos usando fotos da (nave) Mars Reconnaissance Orbiter para determinar o número de pedras existenes no solo e se essas pedras podem prejudicar a nave'', relatou. Para realizar um pouso suave, a nave faz uso de retrofoguetes, que, espera-se serão capazes de desacelerar a nave de mais de 20 mil quilômetros por hora para 5 quilômetros por hora.

Os cientistas da Nasa vêm trabalhando no atual projeto da missão marciana desde 2003. Segundo de Paula, os peritos da agência espacial americana aprenderam com os erros do passado. Em 1976, as sondas Viking não conseguiram detectar qualquer possível traço de que Marte já foi capaz de abrigar formas de vida, mas De Paula conta que isso se deu, em parte, pelo local do planeta em que as sondas pousaram. ''O lugar em que a Viking pousou não era muito propício para ter ou ter tido vida. Nós sabemos que para ter vida, é preciso ter água. Nos pólos, existe gelo, e o gelo pode abrigar as moléculas que estamos procurando.''

A Nasa só saberá com certeza se a aterrissagem da Phoenix foi bem-sucedida cerca de 15 minutos depois do pouso, quando todo o material dispersado na atmosfera pelos retrofoguetes da nave assentar no chão. Em seguida, são abertos os painéis solares da nave e é erguida a primeira câmera da Phoenix, que irá tirar fotos dos painéis - para que haja certeza de que eles foram abertos de foram apropriada - e dos três pés da nave, para que os cientistas da agência espacial saibam com precisão onde ela está localizada. A exploração do planeta só se dará, propriamente, após o quinto dia de permanência da sonda espacial no planeta vermelho. Nessa fase, o ''braço'' da Phoenix que atua como uma escavadeira, passará a coletar amostras do solo marciano e, dentro de mais 35 dias, será possível ter uma análise mais pormenorizada do material recolhido.

Em sua ''bagagem'', a sonda espacial conta com um DVD contendo imagens e gravações que vão desde uma saudação do astrônomo Carl Sagan até o lendário programa de rádio apresentado por Orson Welles relatando uma invasão fictícia de marcianos à Terra. De Paula sorri diante da possibilidade de que o ''souvenir'' seria a prova cabal de que cientistas supostamente céticos estariam confiantes de que podem encontrar formas de vida interplanetária. ''É lógico que sempre se quer mandar as nossas informações para outros lugares. A idéia que se alguém, em algum lugar, em algum planeta, encontrasse essa nave, ele receberia uma mensagem daqui da Terra.'' ''Mas é mais uma coisa simbólica. Pode ser que, se alguém encontrar esse DVD, ele tenha uma tecnologia tão superior à nossa, que nem consiga lê-lo. Hoje em dia já está até difícil achar equipamento para ler os nossos discos antigos.''

Da BBC

Hubble mostra nascimento de mancha vermelha em Júpiter


A família aumentou!
Postado por Cássio Barbosa em 22 de Maio de 2008 às 15:34

Para mim, fotos de Júpiter como esta, tiradas pelo Hubble, lembram os quadros de Van Gogh. Mas, na realidade, esta em específico mostra o nascimento de mais uma mancha vermelha. Agora a família já tem três membros!

A Grande Mancha Vermelha foi observada pela primeira vez por Giovanni Cassini em 1665 e representa uma tempestade que deve durar aí uns 350 anos, pelo menos. Mais recentemente, em 2006, uma outra tempestade parecida foi descoberta na mesma latitude da Grande Mancha Vermelha. Ela foi chamada de Oval BA, mas é mais conhecidacomo Mancha Vermelha Júnior. O curioso é que a Mancha Júnior foi formada pela junçãode três manchas ovais esbranquiçadas em 2005. No ano seguinte, ela se tornou vermelha.Essa mancha “passeia” pela atmosfera de Júpiter e, de dois em dois anos, encontra sua irmã maior. Agora uma terceira mancha veio se juntar à família.

A nova mancha foi descoberta a oeste da Grande Mancha na mesma latitude. Ela évermelha como a Júnior, mas não tão escura quanto a Grande. Ninguém sabe ao certo por que elas são vermelhas. Especula-se que seja por que elas arrancam material das camadas de nuvens mais abaixo das camadas que nós vemos no telescópios. E o curioso é que, quando a Júnior nasceu, ou seja, quando se tornou vermelha, a Grande, que já era vermelha, ficou mais escura.

O que está fazendo com que manchas vermelhas apareçam assim e a Grande Mancha Vermelha fique mais vermelha ainda? Ao que parece, Júpiter está passando por uma grande mudança climática. Aparentemente a temperatura está subindo no equador e baixando nos pólos. Uma mudança de temperatura global de 10 graus Celsius está sendo prevista para os próximos anos. Essa mudança tem o efeito e criar novas tempestades e também intensificar as tempestades existentes, e essas mudanças partiriam do sul de Júpiter, justamente onde estão as três manchas. Isso faria com que a Grande Mancha sugasse mais material de baixo, ficando mais escura, e a Júnior ficasse mais intensa, a ponto de conseguir atingir uma camada mais abaixo, o que, no final das contas, deixou-a vermelha.

As atenções agora se voltam para essa família em Júpiter, que acabou de surgir detrás do Sol. É que em agosto, segundo as projeções, a nova mancha (ainda sem nome ou apelido) deve se encontrar com sua irmã mais velha. Duas coisas podem acontecer: um abraçotão fraterno que as duas tempestades acabem se juntando numa só, ou uma incompatibilidade total de gênios, e cada uma vai para um lado diferente. Vamos aguardar!

Observatório
Globo on Line

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Astrônomos fotografam pela primeira vez a explosão inicial de uma supernova


A supernova pega "no flagra": a imagem não é linda, mas os cientistas conseguem extrair muita informação dela (Foto: Divulgação)

Grande emissão de luz e energia aconteceu numa estrela da constelação do Lince.Objeto fica a 90 milhões de anos-luz daqui; cientistas querem achar eventos parecidos.

Cientistas da Universidade de Princeton (Estados Unidos) captaram o momento exato do nascimento de uma supernova, um acontecimento do qual só se tinha imagens de horas ou dias depois do máximo de intensidade, segundo um estudo publicado hoje na revista científica britânica "Nature".

A maioria das estrelas maciças termina sua curta vida em meio a uma espetacular explosão, que dá origem ao nascimento de uma supernova. Essa explosão sintetiza novos elementos químicos, mais pesados do que os existentes em estrelas normais, e contribui para a evolução da galáxia, fabricando os componentes essenciais à vida. As supernovas são muito brilhantes perto da luz emitida por outras estrelas. Sua aparição é pouco freqüente, com apenas algumas por galáxia a cada cem anos, mas podem ser vistas de galáxias distantes devido à sua intensa luminosidade. Até agora, os cientistas não tinham fotografado a emissão óptica do nascimento da supernova, mas sinais posteriores à explosão.

Por acaso
A equipe de investigação de Princeton, liderada por Alicia Soderberg, testemunhou casualmente o nascimento de uma supernova na galáxia da constelação do Lince, situada a 90 milhões de anos-luz da Terra. Enquanto estudavam a emissão de raios X de uma supernova que se apagou um mês antes, conseguiram captar a explosão de raios X "extremamente luminosos" que aconteceu no preciso momento da explosão da estrela-mãe.

Utilizando o satélite Swift, pertencente a uma missão conjunta da Nasa com o Science Technology and Facilities Council (STFC) do Reino Unido e a Agência Espacial Italiana, conseguiram captar as emissões de raios X durante cinco minutos.

Os cientistas atribuem o nascimento da supernova à onda expansiva da estrela que morre. Além disso, prevêem que futuros estudos dos raios X emitidos poderiam mostrar o nascimento de muitas outras supernovas, o que contribuiria para o conhecimento da onda expansiva da estrela, que expulsa uma grande parte de sua massa ao espaço.

Da EFE

Nasa tenta pousar sonda em Marte domingo


Phoenix deve descer com retrofoguetes -- técnica que não tem sucesso desde 1976.Espaçonave custou a americanos e canadenses quase meio bilhão de dólares.

Os engenheiros da Nasa terão apenas mais uma oportunidade de ajustar o curso da espaçonave, no sábado. Depois disso, o destino da Phoenix já estará selado, antes mesmos da difícil tentativa de descida no planeta vermelho, marcada para as 20h53 deste domingo (25). O desafio não pode ser subestimado. A equipe da agência espacial americana tem por objetivo realizar uma forma de pouso que foi conduzida com sucesso em Marte pela última vez em 1976 -- 32 anos atrás.

Em vez de usar airbags para o contato final com a superfície -- como o fizeram as missões robóticas Mars Pathfinder e Mars Exploration Rovers --, a Phoenix usará retrofoguetes, que devem desacelerar a sonda e permitir que ela pouse suavemente sobre seus três pés. A última sonda a tentar fazer isso foi a americana Mars Polar Lander -- que se espatifou no chão marciano, em 1999, e nunca mais foi vista. Curiosamente, a Phoenix está lá para fazer o que a Polar Lander não conseguiu -- descer numa das regiões mais geladas de Marte. Só que, enquanto a Polar Lander mirou uma área próxima ao pólo sul, a Phoenix tentará a sorte no pólo norte. A Nasa sabe que é uma missão de alto risco. Quanto risco? "Tem muitos cálculos, mas o melhor medidor é dizer que menos de 50% das missões para Marte tiveram sucesso. A missão tem muito risco", disse ao G1 Ramon de Paula, engenheiro brasileiro responsável pela missão no Quartel-General da Nasa, em Washington. Pode acontecer de tudo. A descida é feita automaticamente, e todos os sistemas -- ativação dos pára-quedas, desprendimento do escudo térmico, acionamento dos retrofoguetes -- precisam funcionar na hora certa, com todas as incertezas que a entrada atmosférica em um mundo alienígena traz. Além disso, a Phoenix também precisará de sorte. Com 2,6 metros de comprimento, a sonda pode se quebrar ao meio, se der o azar de cair sobre uma rocha suficientemente grande. Não há como controlar com precisão o local de pouso (no máximo, os engenheiros desenham uma elipse imaginária no solo, e a sonda deve cair em algum ponto daquela área), de modo que o pedregulho fatal é uma real possibilidade. Pedras adjacentes ao local de pouso também podem prejudicar a abertura dos painéis solares, colocando em risco o sucesso da missão.
Todas essas emoções, a um custo de quase meio bilhão de dólares (US$ 420 milhões dos EUA, mais US$ 37 milhões vindos do Canadá, que bancou a estação meteorológica instalada a bordo da sonda). Claro que, para arriscar tanto, a Nasa espera recompensas. Caso a missão dê certo, terá uma oportunidade única de estudar o gelo marciano -- que tem, além de dióxido de carbono, também água, como seus componentes. Mais que isso, sensores poderão procurar, em meio a essas pedras congeladas, substâncias orgânicas. Seria o próximo passo na busca por vida no planeta vermelho, depois que os jipes Spirit e Opportunity constataram que Marte já teve grandes quantidades de água corrente em sua superfície -- um dos sinais para identificar a habitabilidade de um mundo, segundo os astrobiólogos. Por ora, entretanto, tudo que a Nasa quer é que a Phoenix pouse com sucesso e envie dados científicos. É um passo crucial para manter o programa de exploração marciana nos trilhos, já que o futuro não parece particularmente animador no planejamento da agência a partir da próxima década.
Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

terça-feira, 20 de maio de 2008

Nasa usa figuras gigantes de cartolina para estudar luz solar


Agência americana faz pesquisa sobre reflexão e absorção dos raios solares.Na Austrália, figura é um canguru de 32 por 18 metros.

Alunos de uma universidade de Melbourne, na Austrália, montaram na terça-feira (20) um canguru gigante de cartolina para ajudar a Nasa numa pesquisa sobre a incidência dos raios solares na Terra. Um satélite da agência espacial americana está percorrendo o mundo e fotografando figuras gigantes para medir o quanto dos raios solares o planeta absorveria se, num quadro de mudança climática, ficasse coberto por uma camana fina de nuvem. Em condições normais e atuais, o índice albedo da Terra é de 0,39, ou seja, o planeta reflete 39% de toda a luz do Sol que a ele chega. (Foto: AFP/William West)

Do Globo on line

Telescópio flagra violenta explosão de estrela vizinha


Todo mundo tem um dia ruim. Tem dias que nada dá certo, as coisas saem erradas e você eventualmente tem vontade de explodir e nessa hora é bom não ter ninguém por perto.

As estrelas também.

No dia 25 de abril, o satélite Swift detectou o que seria a mais violenta expressão de mau humor que uma estrela poderia ter. Uma explosão de alta energia detectada principalmente em raios-X. Confira!

Isso já seria surpreendente por si só, pois o Swift é um satélite projetado para detectar explosões de raios gama do universo distante e detectar uma explosão tão violenta de uma estrela nunca esteve em seus planos. Entretanto, este fato se tornou ainda mais surpreendente quando se descobriu que a estrela que estava em um dia ruim era EV Lacertae.EV Lacertae é uma anã vermelha, o tipo de estrela mais abundante no universo. Ela tem apenas um terço da massa do Sol e brilha com apenas um centésimo da luminosidade dele. Pode ser vista apenas com telescópios com um brilho de magnitude 10 no céu. EV Lac é um dos nossos vizinhos mais próximos, a apenas 16 anos luz de distância. Com isso tudo, não haveria muito a se dizer desta estrela — ela é relativamente jovem, com algumas centenas de milhões de anos e gira uma vez a cada quatro dias. Comparativamente, nosso Sol gira uma vez a cada quatro semanas.

A explosão foi detectada primeiramente pelo instrumento russo Konus a bordo do satélite Wind da NASA. Dois minutos depois o Swift já apontava seu telescópio de luz ultravioleta e óptica para observá-la. Só que a explosão foi tão intensa que o telescópio automaticamente se desligou por motivos de segurança. A explosão permaneceu intensa durante mais de 8 horas! Durante este período, a estrela aumentou tanto de brilho que se tornou visível a olho nu.

Mas o que teria causado tanto mau humor a esta criança? Muito provavelmente esta explosão está ligada ao seu rápido período de rotação e seu campo magnético. O Sol passa por momentos assim de vez em quando, mas nada tão violento, ainda bem. Uma explosão como esta é capaz de esterilizar qualquer ambiente com vida. A rápida rotação da estrela deve gerar campos magnéticos muito fortes em pontos bem localizados. Nestes pontos o valor do campo deve ser 100 vezes mais intenso que o campo magnético do Sol. A energia armazenada no campo magnético é que dá origem a explosões como estas.

A teoria a respeito do surgimento destas explosões ainda tem detalhes controversos e sempre se baseou nas explosões que observamos no Sol. EV Lacertae agora nos dá a oportunidade não só de aprimorar esta teoria, bem como nos abre uma janela para o passado. Como ela é uma estrela 15 vezes mais jovem que o Sol, o estudo do seu dia de mau humor nos dá dados a respeito do comportamento do Sol em seus dias de juventude. Em seus primeiros bilhões de anos de vida ele deve ter passado por momentos assim, explodindo milhões de vezes, cauterizando o material que um dia iria se tornar na Terra e os outros planetas.

Ainda bem que a idade trouxe um pouco de tranqüilidade ao Sol!

Este post foi publicado em Observatório, Terça-feira, (20/05/2008), Globo on line

segunda-feira, 19 de maio de 2008

RedLIADA No. 419: Lea en ¿Sabías qué? "Paso de cometas cercanos a la Tierra"

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"Reporte Solar" de Ángel González Coroas (CU)
(
www.liada.net/universo/solar)

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"Semper Observandum"

RedLIADA - La Red de Observadores
Liga Iberoamericana de Astronomía

Secciones
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Lea al final...¿Sabías que...?

Edición Electrónica No. 419 - Domingo 18 de Mayo de 2008
Coordinada por ALDA - Asociación Larense de Astronomía de Barquisimeto (VE)
y por la LIADA - Liga Iberoamericana de Astronomía (AR)

Editores Responsables:
Jesús Guerrero Ordáz (VE) y Jorge Coghlan (AR)
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RedLIADA es distribuída a más de 9000 lectores de 48 Foros Iberoamericanos
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CURSO BASICO DE COSMOLOGIA
Ya se publicó la Lección No. 5 del "Curso Básico de Cosmología" dictado por el Dr. Raúl Podestá.
Los interesados en participar de este Curso a distancia deben suscribirse al Grupo Cosmología LIADA enviando un mensaje a:
El Programa y las 5 primeras Lecciones se encuentran disponibles en el Archivo de la Página en Grupos Yahoo.
 
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OBSERVE ESTA SEMANA…
 
A SIMPLE VISTA:
 
Toda la semana: Mercurio en el cielo de la tarde.
- El sábado 24, en la madrugada, la conjunción de Júpiter con la Luna.
 
CON BINOCULARES:
Toda la semana: el cometa C/2007 W1 (Boattini) en la constelación de Pyxis (Brújula). Se encuentra en magnitud 7.
 
CON TELESCOPIOS:
- El martes 20, en la madrugada, la ocultación de la estrella SAO 183854 (4m,64) por la Luna.
- El jueves 22, los eventos de las 4 lunas principales de Júpiter.
 
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LA NOTICIA DE LA SEMANA.
 
ASTRÓNOMOS DESCUBREN EXTRAÑO PULSAR.
15 de mayo de 2008.
Los astrónomos se encuentran extrañados luego de encontrar un tipo muy exótico de pulsar, aparentemente encerrado en una órbita elongada alrededor de una estrella muy parecida al Sol - un arreglo que desafía lo que se sabía de estos objetos. El pulsar de giro rápido - un objeto extraordinariamente denso, creado por la explosión en Supernova de una estrella masiva – se denomina J1903+0327 y se encuentra a unos 21.000 años-luz de la Tierra.
Más información en:
 
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ASTRONOTICIAS.
 
ENCONTRADA MOLÉCULA HUIDIZA EN LA ATMÓSFERA DE VENUS. 
15 de mayo de 2008. 
El Hidroxilo, una molécula compuesta de oxígeno e hidrógeno, de difícil detección, ha sido encontrada en la atmósfera superior del planeta Venus por la sonda espacial Venus Express. Esta es la primera vez que la molécula se ha descubierto en otro planeta y aunque se piensa que es un "limpiador atmosférico", en Venus forma parte de la espesa atmósfera que produce el efecto invernadero. El investigador principal del experimento VIRTIS, de la sonda Venus Express, Giuseppe Piccioni, informó que la detección de esta molécula hace que se incrementen las similitudes entre Venus y la Tierra.
Más información en:
 
¿CAMBIA EL POLO DE EUROPA? 
14 de mayo de 2008. 
Los rasgos encorvados en la luna Europa, de Júpiter, pueden indicar que sus polos han derivado por casi 90°, según nuevos estudios. Los investigadores creen que el cambio drástico en el eje de giro de Europa fue el resultado de un incremento en el espesor de la capa de hielo en los polos, según explicó Isamu Matsuyama, del Departamento de Magnetismo Terrestre del Instituto Carnegie. "En Europa, las variaciones en el espesor de su cáscara exterior, causaron un desequilibrio de masa, lo que ocasionó que su eje de rotación se reorientara hacia un nuevo estado estable". Un cambio extremo de esa naturaleza refuerza la idea de la existencia de un océano líquido en el interior de la luna, bajo la corteza helada.
Más información en:
 
INCREMENTO DE TEMPERATURAS PODRÍA HACER DISMINUIR TECTÓNICA DE PLACAS.  
13 de mayo de 2008. 
Aunque Venus tiene un tamaño y una masa similar a la Tierra, tiene una superficie y una  atmósfera dramáticamente diferentes. Y una de las diferencias más grandes es el hecho de que la Tierra tiene tectónica de placas y Venus no. Una investigación ha producido como conclusión que el calor atmosférico podría hacer disminuir, hasta eliminar la tectónica de placas. En nuestro planeta, este proceso se podría producir dentro de unos centenares de millones de años.
Más información en:
 
¿ESTÁ EL SOL INMERSO EN UNA TÍPICA NUBE INTERESTELAR?
23 de abril de 2008.
Observaciones del medio que rodea a nuestro Sistema Solar en la llamada vecindad solar en la galaxia, indican que el medio interestelar está constituido principalmente por nubes tibias y difusas de gas parcialmente ionizado. El movimiento de estas nubes y el campo magnético medido en la heliosfera, que marca los límites de "nuestra casa" en el vecindario solar, indican la presencia de la conocida superburbuja S1, que se extiende más allá de la heliosfera. Dentro de S1, la radiación es mas intensa que la que genera el gas difuso que está por fuera de la misma. Nuestra burbuja solar se encuentra en el brazo espiral de Orión.
Más información en:
 
NO TIENE ORIGEN CÓSMICO LA REDUCCIÓN DE ESPECIES ANFIBIAS.
22 de abril de 2008.
A medida que la diversidad entre las especies de anfibios se reduce, existe entre los investigadores más interés por conocer las causas de tal disminución. Los trabajos en esta área indican que los anfibios son especialmente susceptibles a la combinación de radiación ultravioleta más una alta concentración de nitratos. Por otro lado, se conoce que varios eventos astrofísicos pueden producir radiación ionizante que pudiera representar un peligro para la vida en la Tierra, destruyendo la capa de ozono, lo cual incrementa la cantidad de rayos ultravioletas que llegan a la superficie terrestre, lo que a su vez genera la deposición de nitrato en los cuerpos de agua (lagos, ríos).
Investigadores de la Universidad de Washburn en Kansas, Estados Unidos, se han dedicado a investigar si la deposición de nitrato que sigue a un evento de ionización es suficientemente grande para causar un estrés adicional al que produce únicamente el exceso de radiación ultravioleta. Usando modelos teóricos astrofísicos y datos de una red de monitoreo de lluvia acida, pudieron estimar la deposición de nitrato generada por un evento cósmico y medir sus valores reales.
Esta investigación sugiere que el incremento de nitrato en los lagos y ríos, que surge como consecuencia de los eventos astrofísicos más ionizantes conocidos, no es lo suficientemente alta como para generar algún tipo de estrés entre los anfibios. Por tanto, causas de origen cósmico son descartadas.
Más información en:
 
SOL: UNA CEFEIDA OSCILANTE Y PULSANTE.
23 de abril de 2008.
Tras 4 años y medio observaciones continuas de la estrella Polar, un equipo de astrónomos presenta finalmente el resultado de los análisis de las mismas, en lo que se considera el conjunto de datos más precisos disponible sobre esta estrella. Desde hace más de un siglo se sabía que la estrella Polar es una variable cefeida. Todas estas observaciones acumuladas también indicaban que las oscilaciones estaban disminuyendo de brillo muy lentamente en ese periodo. Se creía entonces que la causa del decremento de brillo se debía a que la estrella estaba entrando a un régimen inestable de su evolución. Pero las mediciones espectroscópicas y de fotometría hechas desde el satélite Coriolis, indican que en apenas 3 años, del 2003 al 2006, las oscilaciones han incrementado su brillo por un 30%, y este incremento es además cíclico, por lo que se cree proviene de algún tipo de pulsación dentro de la estrella. Otros estudios habían sugerido la existencia de periodos adicionales de pulsación, pero esta investigación sugiere que esas variaciones adicionales son simplemente cambios superficiales de la estrella, que no es una superficie lisa sino más bien granular.
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ASTRONÁUTICA.
 
NAVE PHOENIX ARRIBA EL DOMINGO 25 A MARTE.
16 de mayo de 2008.
Para el próximo domingo 25 de mayo se tiene previsto el aterrizaje de la sonda espacial Phoenix en el planeta Marte.
Los controladores de vuelo han denomina el evento como "7 minutos de terror", mientras la sonda ingresa a la atmósfera y despliega su paracaídas.
Más información en:
 
CARGUERO ESPACIAL ARRIBA A ESTACIÓN ESPACIAL.
16 de mayo de 2008.
Después de dos días de volar en las cercanías de l Estación Espacial Internacional, el carguero espacial Progress M-64 atracó en el puerto del módulo Zarya, el pasado viernes 16 de mayo, a las 5:09 p.m. Hora de Venezuela.
El acoplamiento, el 29 de este tipo de carguero que arriba a la estación, ocurrió cuando ambas naves se encontraban a una altitud de 346 kilómetros sobre las costas de Brasil.
La tripulación de la expedición 17, comandante Sergei Volkov, el ingeniero de vuelo Oleg Kononenko y el especialista de misión Garrett Reisman, comenzaron su descarga el sábado 17.
Más información en:
 
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EFEMERIDES
 
LOS PLANETAS DURANTE LA SEMANA.
 
Tiempos en Hora Legal de Venezuela (HLV) y Tiempo Universal (UT).
 
Mercurio:
Se observa en las tardes, hacia el horizonte Oeste. Se encuentra en la constelación de Tauro (Toro). Su Puesta ocurre a las 20:19 HLV (00:49 UT).
 
Marte:
Se observa en las noches y madrugadas, hacia el Cenit del cielo. Se encuentra en la constelación de Cáncer (Cangrejo). Su Puesta ocurre a las 23:33 HLV (4:03 UT).
 
Júpiter:
Se observa en las madrugadas, hacia el cielo del Este. Se encuentra en la constelación de Sagitario. Su Salida ocurre a las 22:33 HLV (3:03 UT).
 
Saturno:
Se observa en las noches y madrugadas, hacia el Cenit del cielo. Se encuentra en la constelación de Leo (León). Su Puesta ocurre a las 1:08 HLV (5:38 UT).
 
EVENTOS DE LA SEMANA
(Del 19 al 25 de mayo de 2008)
Tiempos en Hora Legal de Venezuela (HLV) y Tiempo Universal (UT).
 
Lunes 19
19 – Meridiano Central de Marte, 00 UT; 298,0º
19 – Salida de la Luna. 18:11 HLV.
19 – 203 aniversario (1805) del nacimiento de Francescoe de Vico, clérigo y astrónomo italiano que realizó importantes trabajos de divulgación de la astronomía.
 
Martes 20
20 – Inicio del Día Juliano 2.454.606,5    
20 - 6:39,3 UT; Eclipse de Europa. Desaparece
20 - 9:21,6 UT; Eclipse de Io. Desaparece
20 – Luna en Apogeo. 406.385 Kms. 13 UT.
20 – Luna Llena. 2:12 UT.
20 – Meridiano Central de Júpiter, Sistema II, 00 UT; 238,8º
20 – Ocultación de la estrella SAO 183854 (4m,64) por la Luna. Inicio: 01:31 Final: 03:15 HLV.
20 – Salida de la Luna. 19:03 HLV.
20 – Tránsito de la GMR de Júpiter. 02:09 HLV.
20 – 79 aniversario (1929) del nacimiento de Sydney Van den Bergh, astrónomo holandés, nacionalizado canadiense, autor de más de 500 trabajos de investigación sobre evolución galáctica, cúmulos estelares y supernovas. Vicepresidente de la IAU (1976-1982).
20 – 183 aniversario (1825) del nacimiento de George Bond, quien descubrió a la cuarta luna de Saturno, Hiperión.
 
Miércoles 21
21 - 6:33,9 UT; Tránsito de la sombra de Io. Ingreso
21 - 7:35,4 UT; Tránsito de Io. Ingreso
21 - 8:49,2 UT; Tránsito de la sombra de Io. Egreso
21 - 9:51,2 UT; Tránsito de Io. Egreso
21 – La estrella Antares 3º al Norte de la Luna. 0:15 HLV.
21 – Maniobra de ajuste orbital de la sonda Cassini (OTM-156).
21 – Meridiano Central de Marte, 00 UT; 278,6º
21 – Puesta de Marte. 23:08 HLV.
21 – Puesta de Mercurio. 19:53 HLV.
21 – Puesta de Saturno. 0:46 HLV.
21 – Salida de Júpiter. 22:01 HLV.
21 – Salida de la Luna. 19:54 HLV.
21 – Salida de Venus. 5:28 HLV.
21 – 59 aniversario (1949) del nacimiento de Gustavo Bruzual, astrofísico venezolano que ha realizado importantes estudios sobre la evolución galáctica, ex - director del Centro de Investigaciones de Astronomía, CIDA.
 
Jueves 22
22 - 3:29,9 UT; Tránsito de Europa. Ingreso
22 - 3:49,9 UT; Eclipse de Io. Desaparece
22 - 4:06,7 UT; Ocultación de Ganímedes. Reaparece
22 - 4:11,8 UT; Tránsito de la sombra de Europa. Egreso
22 - 4:22,9 UT; Eclipse de Calixto. Reaparece
22 - 6:12,6 UT; Tránsito de Europa. Egreso
22 - 7:06,3 UT; Ocultación de Io. Reaparece
22 – Lanzamiento de los satélites Orbcomm 2 F1-F6/Agatusat en el cohete Cosmos 3M.
22 – Meridiano Central de Júpiter, Sistema II, 00 UT; 179,5º
22 – Salida de la Luna. 20:45 HLV.
22 – Tránsito de la GMR de Júpiter. 23:38 HLV.
 
Viernes 23
23 - 3:17,7 UT; Tránsito de la sombra de Io. Egreso
23 - 4:18,2 UT; Tránsito de Io. Egreso
23 – Lanzamiento de los satélites Skynet 5-C/ Turksat 3A en el cohete Ariane 5.
23 – Meridiano Central de Marte, 00 UT; 259,4º
23 – Salida de la Luna. 21:34 HLV.
 
Sábado  24
24 – Júpiter 2,5º al Norte de la Luna. 5:30 HLV.
24 – Meridiano Central de Júpiter, Sistema II, 00 UT; 120,3º
24 – Salida de la Luna. 22:20 HLV.
24 – 46 aniversario (1962) del lanzamiento de la cápsula espacial Aurora 7 con el astronauta Scott Carpenter.
24 - 48 aniversario (1960) del lanzamiento del satélite Midas 2 (primer satélite experimental infrarrojo).
 
Domingo 25
25 – Inicio del Día Juliano 2.454.611,5    
25 – Maniobra de ajuste orbital de la sonda Cassini (OTM-157).
25 – Maniobra de corrección de trayectoria de la sonda Phoenix (TCM-6).
25 – Meridiano Central de Marte, 00 UT; 240,0º
25 – Salida de la Luna. 23:04 HLV.
25 – Tránsito de la GMR de Júpiter. 01:16 HLV.
25 – 143 aniversario (1865) de Pieter Zeeman, quien descubrió el efecto de separación de las rayas espectrales bajo acción de campos magnéticos (efecto Zeeman).
 
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¿SABÍAS QUÉ?
 
PASO DE COMETAS CERCANOS A LA TIERRA.
La presencia del cometa C/2007 W1 (Boattini), que el 12 de junio de 2008, alcanzará su distancia mínima a la Tierra, estimada en 0,2101 UA (31,515 millones de kilómetros), nos hace recordar los máximos acercamientos de cometas a la Tierra.
 
En la lista se presenta,
Número; Distancia a la Tierra en Unidades Astronómicas; Fecha del evento; Cometa.
 
1)      0,0151   1770 Jul  1,7      D/1770 L1 (Lexell)
2)      0,0229   1366 Oct 26,4    55P/1366 U1 (Tempel-Tuttle)
3)      0,0312   1983 May  11,5  C/1983 H1 (IRAS-Araki-Alcock)
4)      0,0334    837 Abr 10,5     1P/837 F1 (Halley)
5)      0,0366   1805 Dic  9,9     3D/1805 V1 (Biela)
6)      0,0390   1743 Feb  8,9     C/1743 C1
7)      0,0394   1927 Jun 26,8     7P/Pons-Winnecke
8)      0,0437   1702 Abr 20,2    C/1702 H1
9)      0,0617   1930 May  31,7   73P/1930 J1 (Schwassmann-Wachmann)
10)  0,0628   1983 Jun 12,8    C/1983 J1 (Sugano-Saigusa-Fujikawa)
11)  0,0682   1760 Ene  8,2    C/1760 A1 (Gran Cometa)
12)  0,0787   2006 May  12,4  73P/Schwassmann-Wachmann
13)  0,0839   1853 Abr 29,1   C/1853 G1 (Schweizer)
14)  0,0879   1797 Ago 16,5  C/1797 P1 (Bouvard-Herschel)
15)  0,0884    374 Abr  1,9    1P/374 E1 (Halley)
16)  0,0898    607 Abr 19,2   1P/607 H1 (Halley)
17)  0,0934   1763 Sep 23,7   C/1763 S1 (Messier)
18)  0,0964   1864 Ago  8,4   C/1864 N1 (Tempel)
19)  0,0982   1862 Jul  4,6     C/1862 N1 (Schmidt)
20)  0,1018   1996 Mar 25,3   C/1996 B2 (Hyakutake)
21)  0,1019   1961 Nov 15,2   C/1961 T1 (Seki)
 
Fuente:
 
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Fin de la RedLIADA No. 419

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