segunda-feira, 5 de maio de 2008

Desenvolvido catalizador que transforma CO2 em composto químico de uso comercial

Publicada em 30/04/2008 às 14h44m

O Globo Online RIO - Uma equipe da Universidade de Newcastle trouxe esperanças ao combate ao efeito-estufa. O professor Michael North, junto a outros pesquisadores desenvolveram um método eficiente de converter dióxido de carbono (CO2) em compostos químicos conhecidos como carbonatos cíclicos, que têm demanda comercial significativa.
- Um dos grandes desafios científicos do século 21 é controlar o aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera. E uma das soluções é capturá-lo e armazená-lo - comentou o professor North.
O carbonato cíclico é usado na indústria química e petroquímica, além de ser matéria-prima para alguns produtos manufaturados, como solventes. Na indústria dos combustíveis, aliás, estuda-se o uso de carbonatos cíclicos para a melhoria da eficiência e diminuição da emissão de CO2 de motores.
" Um dos grandes desafios científicos do século 21 é controlar o aumento dos níveis de CO2; uma das soluções é capturá-lo e armazená-lo "

A princípio, pode-se retirar por ano 48 milhões de toneladas de CO2, o que equivale a 4% das emissões da Inglaterra, país em que o mecanismo foi elaborado.
- Para satisfazer a demanda atual da indústria química, estimamos que nossa tecnologia possa usar 18 milhões das emissões de CO2 por ano - explica North.
Os outros 30 milhões seriam para os agentes de melhoria de eficiência dos combustíveis.
Ele lembra que esses 4% são a contribuição de apenas uma tecnologia, e incentiva cientistas se empenhar em novas descobertas.
A técnica de conversão usa catalisadores para forçar uma reação química entre moléculas de CO2 e o grupamento químico epóxido (grupo composto de três átomos e que forma a conhecida resina epóxi). A reação entre os dois é conhecida, mas até então se precisava de muita energia, temperatura ou pressão para acontecer, e se usava um tipo ultrapuro de dióxido de carbono.
Com o novo catalisador, derivado de alumínio, pode-se fazer a reação no CO2 atmosférico nas chamadas condições normais de temperatura e pressão.
Agora a equipe de Newcastle planeja uma planta-piloto para colocar em prática em maior escala a tecnologia desevolvida.


Lucimary Vargas
Presidente
Observatório Monoceros
Além Paraíba-MG-Brasil
http://www.monoceros.xpg.com.br
http://astronomicando.blogspot.com
http://arqueoastronomy.blogspot.com
 
 

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