quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Telescópio Espacial Hubble flagra alinhamento de galáxias

Evento fortuito ajuda a entender formação de estrelas na periferia galáctica.Dupla fotografada é da classe espiral, mesmo tipo que a Via Láctea.

Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo
Um alinhamento curioso e incomum permitiu que um grupo internacional de astrônomos desvendasse um dos segredos de pelo menos algumas galáxias como a nossa: como nascem as estrelas que residem em sua periferia. Isso sem falar que a foto, obtida pelo sempre atento Telescópio Espacial Hubble, é de tirar o fôlego.

Pequena galáxia espiral passa à frente de outra, maior, em imagem do Hubble (Foto: NASA/ESA/STScI)



O par de galáxias centralizado na foto ganhou o adorável nome 2MASX J00482185-2507365. "Poético, né?", brinca Julianne Dalcanton, da Universidade de Washington, nos EUA, uma das autoras do novo estudo. "Mas pelo menos ele tem um nome", destaca a cientista, lembrando que a imensa maioria das galáxias -- são tantas espalhadas universo afora -- nem chega a receber um nome. Como se pode ver, são duas galáxias espirais, ou seja, com braços que se curvam sobre o centro -- exatamente como a nossa boa e velha Via Láctea, galáxia que abriga a Terra. A menor, pasme, é a mais próxima. Mas ela está bem afastada da maior e mais distante -- e é esse alinhamento fortuito que acabou gerando dados muito interessantes para os cientistas. Pelo fato de que a galáxia mais próxima está à frente da mais distante (que, por sua vez, está a 780 milhões de anos-luz daqui), é possível observar certas nuvens de poeira localizadas na borda de seus braços exteriores. Normalmente, contra o fundo negro do espaço, essas nuvens não seriam visíveis. "A poeira é a parte interessante", diz Dalcanton. "Sabemos que a maioria das galáxias espirais tem discos grandes de hidrogênio, mas não sabemos muito sobre o gás mais frio localizado mais longe do centro da galáxia. Esse gás é importante, já que é o precursor imediato da formação de estrelas. Como a poeira e o gás são fortemente associados, onde você encontra uma grande quantidade de poeira, você sabe que haverá gás também." Isso confirma o que os astrônomos imaginavam, pois a presença do gás, antes "invisível", era exigida para a formação de estrelas naquela região -- fato fartamente confirmado por observações. Mais que isso, as observações também ajudaram a ver que o gás está fortemente confinado nos braços espirais da galáxia.

Dois anos na geladeira
A imagem que propiciou a descoberta não é exatamente nova -- fazia parte de um grande conjunto de observações iniciado em 2006 por Dalcanton e seus colegas. "Essas eram apenas duas galáxias aleatórias que caíram em uma imagem que obtivemos como parte de uma grande pesquisa de galáxias próximas", conta a pesquisadora. "Ben Williams, um aluno de pós-doutorado na Universidade de Washington, foi o primeiro a notá-las. Dissemos, 'ei, essas são legais, alguém deveria fazer algo com elas, provavelmente'. Mas tínhamos o resto da pesquisa com que trabalhar, então elas tiveram de esperar." A espera terminou em janeiro, quando o grupo de Dalcanton fez uma parceria com Benne Holwerda, da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, para estudá-la. "Nós enviamos as imagens para Benne, que liderou a análise. O sistema é perfeito para esse tipo de análise, porque a galáxia de fundo é incomumente regular, de forma que a maior parte da estrutura que observamos pode ser atribuída a variações na distribuição da poeira, e não na luz da galáxia de fundo." Um artigo detalhado sobre a pesquisa foi aceito para publicação no periódico "Astronomical Journal".
Globo on line

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Astrônomos clicam possível planeta em torno de estrela parecida com o Sol

Corpo tem oito vezes a massa de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar.Sistema estelar está a cerca de 500 anos-luz da Terra, afirma estudo.

Do G1, em São Paulo

É um pálido ponto avermelhado, mas a imagem é indiscutivelmente importante: trata-se da primeira "fotografia" direta de um planeta fora do nosso Sistema Solar, que circunda uma estrela parecida com o nosso Sol. Pesquisadores da Universidade de Toronto usaram o telescópio Gemini Norte, em Mauna Kea, no Havaí, para flagrar um planeta gigante que aparentemente circunda a estrela 1RXS J160929, a 500 anos-luz da Terra. O astro tem oito vezes o tamanho de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, e fica a uma enorme distância de sua estrela: 330 vezes a que separa a Terra do Sol.

A estrela com seu provável planeta (pequeno e vermelho, no alto, à esquerda) (Foto: Observatório Gemini)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

LHC já está ligado, mas resultados só devem vir para valer em 2009

Superacelerador passa agora por fase de validação de todos os sistemas.Expectativa é ter 150 dias para colher dados de física no ano que vem.


Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo


O LHC começa a manipular e acelerar prótons hoje, mas os resultados científicos relevantes que o mundo espera não virão do dia para a noite. É certo que grandes descobertas terão de esperar, pelo menos, até 2009. "Você ligar um acelerador desse porte não é como ligar um aparelho na tomada", explica Sérgio Novaes, físico da Unesp (Universidade Estadual Paulista) envolvido com o projeto internacional coordenado pelo Cern (Organização Européia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça.









Trabalhador solda peças no interior do túnel do LHC (Foto: Cern)
"Tudo é um processo, que começou 20 anos atrás, no momento em que o LHC começou a ser projetado", diz o cientista. "Para que se tenha uma idéia, só para resfriar o túnel [por onde passam as partículas] levou dois meses." O resfriamento é necessário porque o LHC (Grande Colisor de Hádrons, na sigla inglesa) manipula os prótons por meio de imensos magnetos supercondutores, que exigem temperaturas baixíssimas para operar corretamente. Grosso modo, o LHC é uma espécie de "rodoanel" para prótons. Um túnel circular de 27 km, localizado sob a fronteira entre a Suíça e a França, ele servirá para acelerar feixes de partículas até 99,99% da velocidade da luz. Produzindo um feixe de prótons em cada direção, a idéia é colidi-los quando estiverem em máxima velocidade. O impacto é capaz de simular condições próximas às que existiram logo após o Big Bang, gerando um sem-número de partículas elementares.
Nesta quarta-feira, pela primeira vez os cientistas do LHC viram feixes de prótons completando voltas inteiras pelo anel. Mas as primeiras colisões só devem acontecer em no mínimo 60 dias. "Já devemos conseguir alguma física ao redor de novembro", diz Harvey Newman, físico do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) envolvido com o LHC. Mas, por alguma física, ele quer dizer a observação de certas partículas -- já conhecidas -- geradas pelas colisões do novo acelerador.
"Esse processo é muito importante", conta Novaes, "porque é a partir dele que começamos a usar elementos bem conhecidos da física para entender o desempenho dos novos detectores." Como tudo no LHC é novo, os cientistas precisam de tempo para aperfeiçoar suas operações e obter resultados significativos. Espera-se que essa curva de aprendizado comece a se acentuar, em benefício da ciência, a partir de 2009. "Será quando haverá a validação do LHC para altas energias. O planejamento do Cern espera que 2009 tenha 150 dias de tomada de dados de física", afirma Novaes. A partir daí que poderão começar as grandes buscas inéditas do novo acelerador, como por exemplo a caça ao famoso bóson de Higgs.
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Satélite detecta explosão colossal apontada na direção da Terra

Evento deve ter sido provocado pelo colapso de uma estrela de alta massa.Se tivesse ocorrido mais perto, fenômeno teria acabado com vida na Terra.

Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

No último dia 19 de março, o satélite Swift, da Nasa, detectou uma explosão violenta no espaço sideral. Mas não qualquer explosão; um fenômeno conhecido como rajada de raios gama (ou "gamma-ray burst", em inglês). E não qualquer rajada de raios gama, mas uma que estava apontada diretamente na direção da Terra. Por conta disso, o fenômeno deve ter sido visível a olho nu.



Concepção artística da rajada de raios gama mais brilhante já vista (Foto: ESO)


Se o objeto que a emitiu estivesse suficientemente próximo, poderia ter cozinhado toda a vida existente em nosso planeta. "Se isso acontecesse em nossa galáxia, estaríamos numa grande encrenca", afirma David Burrows, líder da equipe do Swift. Felizmente, ele estava a uma distância segura: nada menos que 7,5 bilhões de anos-luz. Para que se tenha uma idéia da distância, ela fica na metade do caminho entre nós e os objetos mais distantes que podem ser enxergados daqui. O resultado, portanto, foi apenas um grande espetáculo astronômico. E, pelo fato de estar direcionada na direção da Terra, a rajada de raios gama batizada de GRB080319B foi a mais brilhante já observada. Tanto que as emissões em luz visível que acompanharam os raios gama for visíveis a olho nu. Ou seja, se você estivesse olhando para o céu na direção certa, na hora certa, poderia tê-lo enxergado. "Ele foi visível por 40 segundos", relata, em entrevista coletiva, Judith Racusin, pós-graduanda da Universidade Estadual da Pensilvânia e primeira autora do estudo que relatou os resultados, na edição desta semana do periódico britânico "Nature".


Rede de observação
Sempre que o Swift detecta uma rajada de raios gama, a equipe responsável pelo satélite comunica a uma grande rede mundial de astrônomos, que então procede com a observação. Foi o que aconteceu no dia 19 de março. Mas graças às peculiaridades desse evento -- com a orientação da rajada voltada para a Terra --, os resultados foram espetaculares. "Foi o melhor conjunto de dados já obtido sobre a mais brilhante rajada de raios gama já observada", comemorou David Burrows. "Essas circunstâncias improváveis", completou Racusin, referindo-se ao alinhamento da rajada com a Terra, "nos permitiram ver esse objeto de um modo diferente." Com as observações, os cientistas esperam entender melhor como acontecem essas rajadas de raios gama. Conhecidas como os eventos energeticamente mais potentes do universo, essas rajadas são produzidas quando uma estrela de alta massa entra em colapso e produz um buraco negro ou uma estrela de nêutrons.

A galáxia dos mil rubis



Uma jóia dos céus austrais, M83 é uma das galáxias que mais atraem a atenção de observadores, amadores ou não.

M83 é, ao que parece, uma versão da Via Láctea em pequena escala com um tamanho2,5 vezes menor. Trata-se também de uma galáxia do tipo espiral barrada que está a 15 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hidra. Esta galáxia foi descoberta no século 18, mas até hoje guarda alguns mistérios, justamente o que a faz ser tão observada.Essa nova imagem, obtida pelo Observatório Europeu Austral (ou ESO, em inglês) mostra uma miríade de regiões de formação de estrelas, em especial aquelas com muita massa. Essas regiões são os tais rubis da foto, regiões onde o hidrogênio é excitado e brilha intensamente nessa coloração rosada. Não é difícil notar que essas regiões traçam muito bem a posição dos braços espirais da galáxia. Mas, até aí, nada de muito misterioso.

As surpresas vêm de outros comprimentos de onda, além da luz visível que nossos olhos normalmente enxergam. Por exemplo: em raios ultravioleta e em rádio, essa galáxia mostra que existe formação de estrelas em regiões externas, muito afastadas de onde se esperaria que isso estivesse acontecendo. Em raios-X, é possível notar que o núcleo de M83 está imerso em uma nuvem de gás aquecido a uma temperatura de 7 milhões de graus! Não satisfeito com as proezas de M83? Ela é uma das fábricas mais produtivas desupernovas, estrelas de muita massa explodindo ao final de suas vidas. Ela é uma das duas galáxias conhecidas que teve seis explosões dessas em 100 anos. Só para comparar, a taxa de explosões de supernovas na nossa galáxia é de uma a cada cem anos! Uma delas, conhecida como SN 1957D, ficou observável por 30 anos!

É por essas e outras que astrônomos ainda continuam investido na M83. A imagem acima, por exemplo, levou em torno de 100 minutos para ser obtida, em quatro filtrosdiferentes, com o uso de uma câmera especial que consegue obter imagens de campos de visada bem grandes de uma só vez. As estrelas brilhantes que vemos em primeiro plano são estrelas da nossa galáxia. Além da M83 é possível ver, ainda nessa foto, algumas outras galáxias mais distantes.
Postado por Cássio Barbosa em 04 de Setembro de 2008 às 12:17

Eta Carina, a bomba-relógio


Eta Carina, durante muito tempo considerada a estrela mais massuda de nossa galáxia, tem mostrado sinais da idade. Apesar de não ser mais “a” estrela com mais massa na Via Láctea, ela deve ser um sistema composto por duas das mais massudas, e estrelas com muita massa vivem pouco. Isso as leva a ter uma alta temperatura, um forte brilho, mas um curto intervalo de vida. E parece que a hora de Eta Carina chegou, ou está para chegar. Bom, se você é daqueles que acredita que o LHC vai produzir um miniburaco negro que vai tragar a Terra, não precisa se preocupar. Mas a história é a seguinte. Em 1843, Eta Carina sofreu uma explosão tão intensa que ela pôde ser observada de dia! Eta Car (para os íntimos) é visível no hemisfério Sul e está a 7.500 anos-luz de distância. Naquela época, astrônomos no observatório da África do Sul relataram o súbito aumento de brilho. Hoje em dia ainda é possível ver os restos dessa explosão na forma de uma nebulosa chamada de Homúnculo. A foto do Homúnculo é um dos ícones produzidos pelo Telescópio Espacial Hubble. Restos de uma explosão anterior, por volta de uns 1.000 anos atrás, também podem ser vistos nessas imagens. Um colega nosso, Nathan Smith, mostra na edição de hoje da revista científica “Nature” que novas observações que ele fez nos observatórios Gemini Sul e CTIO, ambos no Chile, revelam filamentos de gás se afastando muito rapidamente, quase cinco vezes maisrápido do que o material do Homúnculo. Esse material teria sido ejetado de Eta Car no mesmo evento de 1843. Por essa hipótese, toda estrela muito massuda daria sinais de esgotamento de seu combustível alguns anos antes de explodir como uma supernova. Esse tipo de evento tem sido observado em outras galáxias, mas até agora não há nenhuma explicação para ele. Como uma estrela pode se tornar tão brilhante assim sem ter se tornado uma supernova?Nessa ejeção de massa, Smith calcula que Eta Car se livrou de algo em torno do equivalente a 10 estrelas como nosso Sol de uma só tacada. Ainda sim, logo em seguida, ainda teve fôlego para ejetar todo o material que compõe o Homúnculo. De tanto perder massa assim, é possível que hoje ela tenha por volta de um terço de sua massa original.O fato é que aparentemente uma estrela com tanta massa passa por golfadas violentas como essa até sua explosão final como supernova. De fato, uma hipernova observada em 2006 passou por um evento desses dez anos antes. Eta Carina, pelo que vemos nas imagens, passou por duas já, uma há 1.000 anos e outra em 1843. Resta saber quando será a terceira que provavelmente pode ser a última. Pode ser uma questão de décadas, ou séculos, mas no máximo em 1.000 anos Eta Carina vai explodir espetacularmente, tornando-se o objeto mais brilhante de nossa galáxia.É esperar para ver!


Postado por Cássio Barbosa em 10 de Setembro de 2008 às 16:36

Solar Observations/August 2008 (OAMonoceros)

Observer 1)

Name: Lucimary Vargas
E-mail: observatorio.monoceros@gmail.com
Memno: CV-130
Place: Além Paraíba-MG-Brazil
Telescope: 200mm/1600mm
Method: D
Day01: 13:35
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Day15: 14:07
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Day31: 15:00
CV31: 00
cond31: 3
Comments: Tel. Refl. Newtoniano 200 mm Ø , 100 X , Solar Skreen Filter

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Observer 2)
 
Name: Leoncio Guardamino
E-mail: leoncioguardamino@yahoo.com.br
Memno: CV-170
Place: Além Paraíba-MG-Brazil
Telescope: 150mm/1140mm
Method: D
Day01: 13:00
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CV02: 00
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CV30: 00
cond30: 3
Day31: 15:24
CV31: 00
cond31: 3
Comments: -
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Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil
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Presidente:
Observatório Astronômico Monoceros
Estacão Meteorológica Nº083/5ºDISME-INMET
CEPESLE -Centro de Estudos e Pesquisas Sertões do Leste
AHAP-Arquivo Histórico de Além Paraíba
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Monoceros Educacional-Cursos-EaD
http://www.observatoriomonoceros.com.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 6 de setembro de 2008

Agência Espacial Européia mostra primeiras imagens do asteróide Steins


O satélite Rosetta, da Agência Espacial Européia (ESA), fez seu primeiro mapeamento do asteróide Steins (também chamado de Asteróide 2867) nesta sexta-feira (5), entre as órbitas de Marte e Júpiter. Logo depois, a câmera de alta resolução do satélite deixou de funcionar. O estudo de asteróides ajuda no entendimento da formação do Sistema Solar. (Foto: AP)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Espetáculo no céu hoje - 18:37 TL (TL=TU-3H)


Horizonte Oeste às 18h37min TL : Lua, Mercúrio, Vênus, Marte e Spica
Fuso de - 3h
LAT: 22° 53' S
LON: 43° 17' W




Efemérides do mês de setembro

FENÔMENOS 2008
HORA LEGAL DO FUSO DE -3HORAS
MÊS DE SETEMBRO
DIA HORA FENÔMENOS
1 14 Vênus 5°N da Lua
1 18 Mercúrio 3°N da Lua
2 2 Marte 5°N da Lua
3 8 Spica 3,0°N da Lua
3 24 Saturno em conjunção com o Sol
7 0 Antares 0,3°N da Lua
7 11 QUARTO CRESCENTE
7 15 Lua no apogeu
8 1 Júpiter estacionário
8 15 Mercúrio 3°S de Marte
9 18 Júpiter 3°N da Lua
10 20 Mercúrio em máxima elongação (26°E)
11 24 Vênus 0,3°N de Marte
12 20 Urano em oposição
12 23 Netuno 1°S da Lua
14 23 Mercúrio 4°S de Vênus
15 2 Urano 4°S da Lua
15 6 LUA CHEIA
19 2 Vênus 2°N de Spica
20 5 Lua no perigeu
22 2 QUARTO MINGUANTE
22 13 Equinócio de Primavera
23 8 Mercúrio 4°S de Marte
23 20 Pollux 4,7°N da Lua
24 5 Mercúrio estacionário
25 2 Marte 2°N de Spica
26 12 Regulus 1,7°N da Lua
27 14 Saturno 2°N da Lua
29 5 LUA NOVA
30 8 Mercúrio 1°N da Lua
30 16 Spica 2,9°N da Lua
30 22 Marte 5°N da Lua

FONTE: Observatório Nacional


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Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG-Brasil

Monoceros Educacional-Cursos-EaD
http://www.observatoriomonoceros.com.br

AHAP/CEPESLE/OAM
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Estacão Meteorológica Nº083/5ºDISME-INMET
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Fermate il test sul Big Bang

L'esperimento fra 10 giorni. Guerra tra scienziati: "Un buco nero ci inghiottirà"Il Cern di Ginevra: nessun rischio. Ricorso alla Corte Europea dei Diritti Umani
"Fermate il test sul Big Bango la Terra sparirà"

dal nostro corrispondente ENRICO FRANCESCHINI
L'acceleratore di particelle a Ginevra
LONDRA - Per gli studiosi che si apprestano a spingere il pulsante d'accensione, si tratta di ricreare le condizioni che esistevano una frazione di secondo dopo il Big Bang: ovvero di riportarci indietro nel tempo sino al momento della creazione del nostro universo, all'inizio del mondo. Ma per un gruppo di preoccupati ricercatori l'esperimento che dovrebbe cominciare tra dieci giorni in un immenso laboratorio sotterraneo, sepolto a un centinaio di metri sotto il confine tra Francia e Svizzera, comporta il rischio della fine del mondo, la distruzione e anzi la letterale scomparsa del nostro pianeta. Così, all'ultimo momento, gli oppositori del progetto hanno presentato un ricorso davanti alla Corte Europea dei Diritti Umani, che in teoria potrebbe bloccare il più grande, ambizioso e costoso test scientifico di tutti i tempi. Oggetto della contesa è il Large hadron collider, un acceleratore da 6 miliardi di euro che, facendo scontrare particelle atomiche ad alta velocità e generando temperature di più di un trilione di gradi centigradi, dovrebbe rivelare il segreto di come è cominciato l'universo. Venti paesi europei, più gli Stati Uniti, hanno finanziato il progetto, che dopo anni di preparativi dovrebbe prendere il via il 10 settembre al Centro di Ricerche Nucleari di Ginevra. Qualcuno, tuttavia, teme che l'esperimento andrà ben oltre le aspettative, creando effettivamente un mini buco nero, che crescerà di dimensioni e potenza fino a risucchiare dentro di sé la terra, divorandola completamente nel giro di quattro anni. Gli scienziati di Ginevra ribattono che non c'è assolutamente nulla da temere: ci sono scarse possibilità che l'acceleratore formi un buco nero capace di porre una minaccia concreta al pianeta, dicono, perché la natura produce continuamente delle collisioni di energia più alte di quelle che saranno create artificialmente dall'acceleratore, per esempio quando i raggi cosmici colpiscono la terra. Esperimenti di questo tipo, inoltre, sono stati condotti per trent'anni, senza avere risucchiato nemmeno un pezzettino della terra né causato danni di qualsiasi genere.


Vero è che il nuovo acceleratore ha suscitato attenzioni e polemiche perché è il più grande mai costruito, con una circonferenza di 26 chilometri e la possibilità di lanciare particelle atomiche 11.245 volte al secondo prima di farle scontrare una contro l'altra a una temperatura 100mila volte più alta di quella che esiste al centro del sole. La speranza è individuare, così facendo, le teoriche particelle chiamate bosoni di Higgs, giudicate responsabili di avere dato massa, ovvero peso, a ogni altra particella esistente. Ma gli scienziati ammettono che ci vorranno anni prima di arrivare eventualmente a un risultato del genere, per le difficoltà nel trovare particelle così infinitesimamente piccole nel caos primordiale post-Big Bang creato dentro l'acceleratore. Abbiamo ancora dieci giorni per salvare la terra?, si chiede, con leggera ironia, il Sunday Telegraph. "I miei calcoli indicano che il rischio che un buco nero mangi il pianeta a causa dell'esperimento è serio", afferma il professor Otto Rossler, un chimico tedesco della Eberhard Karls University che ha presentato il ricorso alla Corte Europea dei Diritti Umani insieme ad alcuni colleghi. Replica James Gillies, portavoce del Centro Ricerche Nucleari di Ginevra: "Il ricorso non introduce nessun argomento che non sia già stato esaminato e respinto in passato, se questi esperimenti fossero rischiosi lo sapremmo già". In ogni caso lo sapremo con certezza dopo il 10 settembre, se la Corte Europea, come sembra di capire, darà luce verde all'iniziativa: che non sarà la "fine del mondo", ma un po' di curiosità al di fuori dei confini della scienza, in questo modo, l'ha ottenuta.
La Repubblica, 1 settembre 2008

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